domingo, 18 de outubro de 2015

Pior visitante, Náutico vira sobre o Santa Cruz no Arruda e 'namora' G-4




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O melhor mandante da Série B sucumbiu quando não podia e logo contra um rival local e também na briga pelo acesso. Diante de estádio Arruda lotado, o Santa Cruz, que vinha com aproveitamento de 82,2% em casa, saiu na frente, mas não segurou a vantagem e tomou a virada de 3 a 1 diante do Náutico, neste sábado.


Um resultado catastrófico para as pretensões do tricolor pernambucano.
Com a derrota, o time comandado por Marcelo Martelotte estacionou nos 48 pontos, saiu do G-4 e despencou para a sexta posição, enquanto que a equipe alvirrubra assumiu o quinto lugar, com 49.
O herói do Clássico das Emoções foi Hiltinho.
Mesmo sem o veterano Grafite, que teve a sua escalação 'escondida' durante toda a semana em mistério desvendado apenas minutos antes do pontapé inicial, foi o Santa Cruz que abriu o placar aos 30 minutos do primeiro tempo, com Bruno Moraes deslocando o ex-corintiano Julio Cesar em cobrança de pênalti.
O gáucho Leandro Pedro Vuaden marcou toque na mão de Ronaldo Alves. Os atletas do Náutico nem sequer reclamaram.
O empate do Náutico veio antes do intervalo, aos 38, em pivô de Daniel Morais, que fez o paredão para Gaston Filgueira receber e passar para Bergson deixar tudo igual.
Na volta dos vestiários, teve início, então, o show, de Hiltinho. E não precisou esperar demais - com menos de um minuto, o atacante, que substituiu Jeferson Nem, driblou Alemão em contra-ataque e chutou na saída de Tiago Cardoso, que ainda desviou, para virar o placar.
Pouco tempo depois, aos 10, ele foi acionado em excelente lancamento de Fillipe Soutto, deixou Danny Morais no chão e finalizou para ampliar: 3 a 1.

FICHA TÉCNICA:
SANTA CRUZ 1 X 3 NÁUTICO
Local: Estádio Arruda, no Recife (PE)
Data: 17 de outubro de 2015, sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e Carlos Henrique Selbach (ambos do RS)
Cartões amarelos: Wellington, Luisinho e João Paulo (Santa Cruz); João Ananias, Jefferson Nem e Bergson (Náutico)
Gols:
SANTA CRUZ: Bruno Moraes (de pênalti), aos 30 minutos do primeiro tempo
NÁUTICO: Bergson, aos 38 do primeiro tempo e Hiltinho, aos 45 segundos e aos dez minutos do segundo tempo
SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Vítor, Alemão, Danny Morais e Allan (Marlon); Wellington, Renatinho (Raniel), Lelê, Luisinho (Anderson Aquino) e João Paulo; Bruno Moraes. Técnico: Marcelo Martelotte
NÁUTICO: Julio César; Niel, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gaston Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto, Jackson Caucaia e Hiltinho (Jefferson Nem); Bergson (Gil Mineiro) e Daniel Morais (Marino). Técnico: Gilmar Dal Pozzo
ESPN

Contra-ataques mortais dão vitória de virada ao Náutico sobre o Santa

Bastaram dez minutos do segundo tempo para o Náutico resolver o último clássico pernambucano de 2015. Nessas duas jogadas, o meia Hiltinho marcou os gols que decretaram o triunfo alvirrubro por 3×1 sobre o Santa Cruz na tarde deste sábado (17), no Arruda, pela 31ª rodada da Série B. O resultado tirou o Santa do G4 – caiu para a sexta posição – e deixou os alvirrubros bem perto do grupo dos classificáveis, com 49 em quinto lugar.
Pressão foi a palvra de ordem do Santa Cruz no início do jogo. Danny Morais e Alemão jogavam mais perto do círculo central do que da área de Tiago Cardoso. Esse posicionamento fazia quase todo time tricolor dificultar a saída dos alvirrubros. E quando alguém lá da frente perdia a posse de bola havia sempre alguém de vermelho, preto e branco por perto para dar combate.
De seu lado, o Náutico entrou com três volantes com a clara aposta no contra-ataque. Só que não havia uma estratégia coletiva para isso. Era tomar a bola e procurar Hiltinho na ponta direita. A opção do Santa não levou mais perigo pela grande quantidade de passes errados quando os tricolores chegavam perto da área.
Mas o gol só saiu num lance polêmico. Aos 29, Allan Vieira chegou ao lado da área e tentou o cruzamento. Ronaldo Alves se esticou para fazer o bloqueio e, depois de bater em sua perna, a bola subiu e tocou no braço direito. Normalmente um lance em que os árbitros mandariam o jogo seguir, mas que no Brasil passou a ser pênalti. E foi isso que Vuaden fez. Bruno Moraes foi para a cobrança e mandou no canto direito.
O gol não deu o choque que o Náutico precisava para reagir. Os corais continuaram mais presentes no campo ofensivo para. João Paulo obrigou Júlio César a mandar uma para escanteio e Bruno Moraes acertou a rede, só que pelo lado de fora.
Numa rara jogada bem coordenada pelo lado esquerdo, Gastón Filgueira, até então mais preocupado com Luisinho do que em servir seus companheiros de ataque, foi à linha de fundo e fez aquele cruzamento que derruba qualquer defesa. Bergson vinha de frente para a bola, enquanto os zagueiros tricolores olhavam para a bola. O camisa 10 bateu de chapa, no canto de Tiago Cardoso. Eram 38 minutos. Apesar do empate, a primeira etapa teve mais volume de jogo do Santa, usando bem o avanço de Renatinho pelo meio e o apoio dos laterais, principalmente Vítor.
Começou o segundo tempo gol do Náutico. A frase ficou colada sem a vírgula para dar ideia do torcedor como foi rápida a virada. Hiltinho arrancou pela meia direita, deu um corte seco em Alemão e chutou relativamente fraco. Tiago Cardoso tocou na bola mas não suficiente para evitar que ela entrasse. Depois de 46 minutos a estratégia finalmente dava certo.
Nove minutos. Atrás no placar, Marcelo Martelotte vai arriscar e chama Raniel. A torcida do Santa grita como se fosse um gol. O prata da casa entra no lugar de Renatinho e na primeira vez que pega na bola tenta driblar Filippe Soutto e é desarmado. Soutto repete a mesma dose: encontrar Hiltinho do outro lado. E encontra. É quase um replay do outro gol com a diferença que agora o camisa 11 alvirrubro deixa Danny Morais no chão antes de mandar no canto direito de Tiago Cardoso.
Em dez minutos você não só vira o jogo como põe dois gols de vantagem. Vai fazer o quê? Isso mesmo, todo mundo atrás da linha da bola. O Náutico ficou lá quietinho só esperando alguma brecha. O Santa tentava pela direita, pela esquerda. Lelê procurava espaço por todo lugar e até achava, mas não acertava era na hora de passar.
Some-se a isso uma multidão zumbindo em seus ouvidos. Cada erro, fosse de quem fosse, uma chuva de vaias caía das arquibancadas onde haviam tricolores. A dupla Danny Morais e Alemão não tinha mais o direito de tocar na bola. De futebol a ser destacado houve muito pouco, pois o Náutico encolheu-se ainda mais com a entrada de Marino aos 30 minutos. Eram nada menos que quatro volantes. Um pouco antes Anderson Aquino mandara uma bomba no travessão. No rebote, Daniel Morais não conseguiu dominar e desperdiçou a única chance clara dos tricolores depois a virada timbu.
GOL E BRIGA
Após os dois primeiros gols torcedores do Náutico entraram em confronto com a Polícia Militar. Segundo a PM eram integrantes de uma torcida organizada, que, diga-se de passagem, está proibida de entrar nos estádios desde março do ano passado
Ficha do jogo:
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Vítor, Danny Morais, Alemão e Allan Vieira (Marlon); Wellington Cézar, Renatinho (Raniel) e João Paulo; Luisinho (Anderson Aquino), Bruno Moraes e Lelê. Técnico: Marcelo Martelotte.
Náutico: Júlio César; Niel, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; João Ananias, Jackson Caucaia, Filippe Soutto e Hiltinho (Jefferson Nem); Bergson e Daniel Moraes (Marino). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
Local: Arruda. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS). Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e Carlos Henrique Selbach (ambos do RS). Gols: Bruno Moraes, aos 29; e Bergson, aos 38 do primeiro tempo. Hiltinho, aos 50 segundos e dez minutos do segundo. Cartões amarelos: João Paulo, Bergson, Jefferson Nem e João Ananias.
BLOG DO TORCEDOR

Náutico mantém o discurso mesmo com a vitória no clássico


Desde que o técnico Gilmar Dal Pozzo assumiu o Náutico nas vésperas da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, ele deixou claro que o pensamento do time até o final da competição seria de pensar um jogo de cada vez e cada partida seria uma decisão. Os jogadores incorporaram o discurso e mesmo depois da vitória de virada por 3×1 no clássico diante do Santa Cruz neste sábado (17), a ideia continua a mesma.
“Não vejo porque mudar o pensamento. Nem euforia porque ganhou e nem desespero se tivesse perdido. Agora é comemorar e pensar no próximo grande jogo”, afirmou o treinador. O atacante Bergson – autor do primeiro gol alvirrubro no Clássico das Emoções – seguiu a linha do comandante. “Cada jogo é uma final para a gente. Se não encararmos assim não vamos conseguir o objetivo. Cada jogo tem que ser uma decisão”, declarou o jogador.
Mesmo com o resultado positivo em cima do rival, o Náutico não entrou no G4 e está a 2 pontos do grupo de acesso com 49. A próxima partida do Timbu acontece no próximo sábado (24) diante do Botafogo na Arena Pernambuco. O zagueiro Rafael Pereira e o volante William Magrão devem ficar à disposição do treinador após cumprirem suspensão. O desfalque diante do time carioca vai ser o atacante Bergson devido ao terceiro cartão amarelo.

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