Carimbo fora de horas para os 16 avos-de-final
Bastava o empate ao Sp. Braga para garantir a passagem aos 16 avos-de-final da Liga Europa, a noite até nem foi de gala na pedreira, mas com golos de Ricardo Ferreira e Crislan nos períodos de desconto de cada uma das partes os pupilos de Paulo Fonseca carimbaram a passagem à próxima fase da prova, mantendo o registo 100 por cento vitorioso na pedreira.
Não foi, seguramente, o melhor jogo dos bracarenses esta época, mas mesmo um Sp. Braga de serviços mínimos foi suficiente para se superiorizar ao Liberec, mostrando que até numa noite sem fantasia os bracarenses conseguem ser uma equipa prática e capaz de criar oportunidades de golo perante um Liberec que somava por vitórias os jogos realizados fora de portas na Europa.
Começou melhor a equipa portuguesa, assumindo as rédeas do jogo e definindo desde logo em que metade do campo se ia jogar com mais insistência. Contudo, ao primeiro sinal de vida o Slovan Liberec obrigou Matheus a fazer uma defesa apertada para canto. Kerbr apareceu solto na esquerda, mostrando que os checos estavam na pedreira para dificultar a tarefa aos bracarenses.
O remate perigoso de Kerbr foi uma espécie de assinatura de um acordo camuflado por parte do Slovan. A equipa orientada por Tripisovsky aceitou as condições do Sp. Braga, deixou os arsenalistas jogar com mais bola, mas com recuperações cirúrgicas colocava-se rapidamente na cara de Matheus.
Matheus que ainda parou um primeiro remate, o tal de Kerbr, e viu o compatriota Goiano limpar a área num lance que os checos voltaram a colocar vários homens em carreira de tiro, mas que nada pôde fazer à passagem do minuto 35 quando Efremov teve tempo para tudo no coração da área. O extremo russo driblou Djavan e gelou ainda mais do que já estava a pedreira.
Foi o toque necessário para a equipa de Paulo Fonseca reagir e, finalmente, mostrar um pouco do se futebol envolvente. Hassan, que já tinha estado perto de abrir o ativo quando o marcador ainda assinalava o empate a zero, atirou ao ferro da baliza de Koubek.
Também depois de ter ameaçado de cabeça, Ricardo Ferreira igualou o encontro já no período de descontos. Estreia a marcar do central, encostando em cima da linha de golo na sequência de um cruzamento remate de Alan. Reação fortíssima da equipa minhota, a igualar os pesos da balança no que aos lances de perigo diz respeito.
Avisado com a primeira meia hora do Slovan, o Sp. Braga entrou com a corda toda e esteve perto do segundo golo em duas ocasiões. Primeiro Rafa atirou do meio da rua para defesa apertada do guardião checo, depois Hassan atirou a segunda bola da noite ao ferro.
Com mais Braga esmoreceu a reação checa, uma vez que os lances de ataque continuado do conjunto de Fonseca não davam espaço para os contragolpes rápidos do Liberec. Faltava apenas o golo, que ia esbarrando na ineficácia ofensiva arsenalista.
Já no período de descontos, dois minutos para lá dos noventa, Crislan, que saltou do banco de suplentes, aproveitou bem uma desmarcação de Rafa para atirar de forma subtil para o poste mais distante, carimbando assim o triunfo por duas bolas a zero naquela que também foi a sua estreia a marcar nas provas europeias.
O Sp. Braga segue em frente na Liga Europa, carimbado com os serviços mínimos e já fora de horas a presença nos 16 avos-de-final da prova. Triunfo justo dos pupilos de Fonseca, que já apontam baterias ao Benfica. No que Às contas de grupo F diz respeito, o Sp. Braga precisa agora de fazer mais do que o Marselha na última jornada.
Não foi, seguramente, o melhor jogo dos bracarenses esta época, mas mesmo um Sp. Braga de serviços mínimos foi suficiente para se superiorizar ao Liberec, mostrando que até numa noite sem fantasia os bracarenses conseguem ser uma equipa prática e capaz de criar oportunidades de golo perante um Liberec que somava por vitórias os jogos realizados fora de portas na Europa.
Começou melhor a equipa portuguesa, assumindo as rédeas do jogo e definindo desde logo em que metade do campo se ia jogar com mais insistência. Contudo, ao primeiro sinal de vida o Slovan Liberec obrigou Matheus a fazer uma defesa apertada para canto. Kerbr apareceu solto na esquerda, mostrando que os checos estavam na pedreira para dificultar a tarefa aos bracarenses.
O remate perigoso de Kerbr foi uma espécie de assinatura de um acordo camuflado por parte do Slovan. A equipa orientada por Tripisovsky aceitou as condições do Sp. Braga, deixou os arsenalistas jogar com mais bola, mas com recuperações cirúrgicas colocava-se rapidamente na cara de Matheus.
Matheus que ainda parou um primeiro remate, o tal de Kerbr, e viu o compatriota Goiano limpar a área num lance que os checos voltaram a colocar vários homens em carreira de tiro, mas que nada pôde fazer à passagem do minuto 35 quando Efremov teve tempo para tudo no coração da área. O extremo russo driblou Djavan e gelou ainda mais do que já estava a pedreira.
Foi o toque necessário para a equipa de Paulo Fonseca reagir e, finalmente, mostrar um pouco do se futebol envolvente. Hassan, que já tinha estado perto de abrir o ativo quando o marcador ainda assinalava o empate a zero, atirou ao ferro da baliza de Koubek.
Também depois de ter ameaçado de cabeça, Ricardo Ferreira igualou o encontro já no período de descontos. Estreia a marcar do central, encostando em cima da linha de golo na sequência de um cruzamento remate de Alan. Reação fortíssima da equipa minhota, a igualar os pesos da balança no que aos lances de perigo diz respeito.
Avisado com a primeira meia hora do Slovan, o Sp. Braga entrou com a corda toda e esteve perto do segundo golo em duas ocasiões. Primeiro Rafa atirou do meio da rua para defesa apertada do guardião checo, depois Hassan atirou a segunda bola da noite ao ferro.
Com mais Braga esmoreceu a reação checa, uma vez que os lances de ataque continuado do conjunto de Fonseca não davam espaço para os contragolpes rápidos do Liberec. Faltava apenas o golo, que ia esbarrando na ineficácia ofensiva arsenalista.
Já no período de descontos, dois minutos para lá dos noventa, Crislan, que saltou do banco de suplentes, aproveitou bem uma desmarcação de Rafa para atirar de forma subtil para o poste mais distante, carimbando assim o triunfo por duas bolas a zero naquela que também foi a sua estreia a marcar nas provas europeias.
O Sp. Braga segue em frente na Liga Europa, carimbado com os serviços mínimos e já fora de horas a presença nos 16 avos-de-final da prova. Triunfo justo dos pupilos de Fonseca, que já apontam baterias ao Benfica. No que Às contas de grupo F diz respeito, o Sp. Braga precisa agora de fazer mais do que o Marselha na última jornada.
LE, Grupo I: Belenenses-Lech Poznan, 0-0 (crónica)
O Belenenses voltou a somar um nulo diante do Lech Poznan, tal como já tinha acontecido na Polónia, mas a verdade é que pode continuar a sonhar com os 16 avos de final da Liga Europa, apesar de agora precisar de um verdadeiro milagre em Florença, como aquele que já conseguiu em Basileia, diante da equipa de Paulo Sousa. Ricardo Sá Pinto deve ainda estar a lamentar as duas oportunidades flagrantes que a equipa do Restelo desperdiçou no final da primeira parte, contando com a grande penalidade que Tiago Silva atirou para a bancada.
Confira a FICHA DO JOGO
Um jogo muito equilibrado, com escassas oportunidades de golo, em que o mais impressionante chegou das bancadas, com um apoio impressionante de algumas centenas de polacos que, ao estilo das claques dos países do leste europeu, animaram as bancadas do Restelo.
O jogo começou com as duas equipas a encaixarem-se no meio-campo, apesar de praticarem um futebol bem distinto, com um Belenenses claramente mais tecnicista e um Lech que sustenta o seu jogo com base na força e maior estatura dos seus jogadores. A verdade é que os dois conjuntos amarraram-se um ao outro na disputa central do terreno e os primeiros minutos do jogo arrastaram-se na luta pelo território, sempre longe das balizas.
Lovrenscsis arrancou o primeiro remate do jogo, aos dez minutos, numa altura em que os polacos ganhavam algum ascendente, depois de abdicarem da luta central para começarem a abrir o jogo para os flancos, com Lovrencsics e Formella a provocarem desequilíbrios a uma defesa azul que arriscava em marcações homem a homem, com uma grave lacuna na zona central que o Lech também não conseguiu explorar.
O Belenenses reorganizou-se, voltou a conseguir estancar a sua defesa e assumiu finalmente as rédeas do jogo para uns bons quinze minutos no final da primeira parte. André Geraldes mostrou o caminho, com uma iniciativa individual pela direita a culminar com um cruzamento para o primeiro poste, a solicitar a entrada de Tiago Caeiro. O Belenenses conseguia agora circular a bola e, com isso, provocar desequilíbrios na militarizada e disciplinada defesa polaca que começava a mostrar que também era falível.
Que desperdício...
De Basileia chegavam notícias que davam conta da vantagem da Fiorentina o que obrigava o Belenenses a vencer os polacos para poder sonhar até à última ronda e, pouco depois, a equipa do Restelo teve duas oportunidades flagrantes para responder em conformidade. Uma primeira depois de uma falta clara de Dudka sobre Caeiro em plena área, mas Tiago Silva, desde a marca dos onze metros, inclinou o corpo em demasia e atirou muito mal, com a bola a passar por cima da trave, para gáudio dos adeptos polacos que festejaram como se tivesse sido um golo do Lech.
Logo a seguir, uma oportunidade ainda mais flagrante, depois de um péssimo atraso de Barry Douglas que destacou Tiago Caeiro diante de Buric mas, no momento do remate, mesmo à entrada da pequena área, o avançado do Belenenses não acertou na bola, para desespero de Sá Pinto que, tal como no lance da grande penalidade, voltou a levar as mãos à cabeça. O intervalo chegava com um nulo que o Belenenses bem podia ter desfeito.
Salvação chega de Basileia
A segunda parte começou nos mesmos moldes da primeira, com muito equilíbrio na disputa da bola, sem que nenhuma das equipas conseguisse progredir no terreno. As oportunidades foram ainda mais escassas do que na primeira metade, contando-se pelos dedos as vezes que cada uma das equipas conseguiu entrar na área com a bola controlada. Remates só de fora da área, quase sempre mal direcionados.
A única boa notícia para o Belenenses chegou de Basileia, ainda a quinze minutos do final, com o empate diante da Fiorentina (2-2) que permitia à equipa do Restelo, tal como aos polacos, continuar a sonhar. Foi também nessa altura que Ricardo Sá Pinto tentou abanar o jogo com as entradas sucessivas de Carlos Martins, Luís Leal e Dálcio, mas a verdade que o jogo prosseguiu equilibrado, apenas com o registo de um susto para a equipa do Restelo quando Pavlowski atirou ao ferro.
O jogo acabou mesmo com um nulo que mantém as duas equipas na luta pelo segundo lugar, já com o Basileia apurado para a próxima fase. Mas para acompanhar os suíços, o Belenenses está agora obrigado a vencer em Florença e esperar que o Lech Poznan não consiga fazer o mesmo diante do campeão suíço. Acreditam em milagres?
Confira a FICHA DO JOGO
Um jogo muito equilibrado, com escassas oportunidades de golo, em que o mais impressionante chegou das bancadas, com um apoio impressionante de algumas centenas de polacos que, ao estilo das claques dos países do leste europeu, animaram as bancadas do Restelo.
O jogo começou com as duas equipas a encaixarem-se no meio-campo, apesar de praticarem um futebol bem distinto, com um Belenenses claramente mais tecnicista e um Lech que sustenta o seu jogo com base na força e maior estatura dos seus jogadores. A verdade é que os dois conjuntos amarraram-se um ao outro na disputa central do terreno e os primeiros minutos do jogo arrastaram-se na luta pelo território, sempre longe das balizas.
Lovrenscsis arrancou o primeiro remate do jogo, aos dez minutos, numa altura em que os polacos ganhavam algum ascendente, depois de abdicarem da luta central para começarem a abrir o jogo para os flancos, com Lovrencsics e Formella a provocarem desequilíbrios a uma defesa azul que arriscava em marcações homem a homem, com uma grave lacuna na zona central que o Lech também não conseguiu explorar.
O Belenenses reorganizou-se, voltou a conseguir estancar a sua defesa e assumiu finalmente as rédeas do jogo para uns bons quinze minutos no final da primeira parte. André Geraldes mostrou o caminho, com uma iniciativa individual pela direita a culminar com um cruzamento para o primeiro poste, a solicitar a entrada de Tiago Caeiro. O Belenenses conseguia agora circular a bola e, com isso, provocar desequilíbrios na militarizada e disciplinada defesa polaca que começava a mostrar que também era falível.
Que desperdício...
De Basileia chegavam notícias que davam conta da vantagem da Fiorentina o que obrigava o Belenenses a vencer os polacos para poder sonhar até à última ronda e, pouco depois, a equipa do Restelo teve duas oportunidades flagrantes para responder em conformidade. Uma primeira depois de uma falta clara de Dudka sobre Caeiro em plena área, mas Tiago Silva, desde a marca dos onze metros, inclinou o corpo em demasia e atirou muito mal, com a bola a passar por cima da trave, para gáudio dos adeptos polacos que festejaram como se tivesse sido um golo do Lech.
Logo a seguir, uma oportunidade ainda mais flagrante, depois de um péssimo atraso de Barry Douglas que destacou Tiago Caeiro diante de Buric mas, no momento do remate, mesmo à entrada da pequena área, o avançado do Belenenses não acertou na bola, para desespero de Sá Pinto que, tal como no lance da grande penalidade, voltou a levar as mãos à cabeça. O intervalo chegava com um nulo que o Belenenses bem podia ter desfeito.
Salvação chega de Basileia
A segunda parte começou nos mesmos moldes da primeira, com muito equilíbrio na disputa da bola, sem que nenhuma das equipas conseguisse progredir no terreno. As oportunidades foram ainda mais escassas do que na primeira metade, contando-se pelos dedos as vezes que cada uma das equipas conseguiu entrar na área com a bola controlada. Remates só de fora da área, quase sempre mal direcionados.
A única boa notícia para o Belenenses chegou de Basileia, ainda a quinze minutos do final, com o empate diante da Fiorentina (2-2) que permitia à equipa do Restelo, tal como aos polacos, continuar a sonhar. Foi também nessa altura que Ricardo Sá Pinto tentou abanar o jogo com as entradas sucessivas de Carlos Martins, Luís Leal e Dálcio, mas a verdade que o jogo prosseguiu equilibrado, apenas com o registo de um susto para a equipa do Restelo quando Pavlowski atirou ao ferro.
O jogo acabou mesmo com um nulo que mantém as duas equipas na luta pelo segundo lugar, já com o Basileia apurado para a próxima fase. Mas para acompanhar os suíços, o Belenenses está agora obrigado a vencer em Florença e esperar que o Lech Poznan não consiga fazer o mesmo diante do campeão suíço. Acreditam em milagres?
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