quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Rápidinhas do Futebol Brasileiro

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Pesquisa que mede pay-per-view e serve de parâmetro para divisão de cotas pode ser expandida


Os clubes tiveram na terça-feira mais uma rodada de conversas com a Globo sobre o futuro da verba do pay-per-view. Paralelamente à discussão sobre uma nova forma de divisão por si só, os clubes estão propensos a definir junto ao Ibope/DataFolha a ampliação da abrangência da pesquisa que atualmente define os líderes de vendas (e, por consequência, quem recebe mais) na TV fechada.
Hoje em dia, os resultados se referem apenas às capitais, mas a proposta é que cidades do interior entrem na lista, influenciando as cotas de 2017, já que a pesquisa de 2015 está pronta e apresentada aos dirigentes.
Outra alteração analisada é na contabilidade dos dados. No modelo atual, se uma casa tem uma assinatura, mas com quatro moradores, leva-se em conta quatro consumidores do PPV. No novo modelo, a ideia é somar somente as assinaturas, independentemente de quantos moradores há em cada casa.
Para o próximo encontro entre cartolas e emissora, previsto para ocorrer em duas semanas, o “dever de casa” deixado pelas partes foi fazer simulações levando em conta as propostas de divisão feitas por cada clube. A Globo já avisou que em 2016 vai pagar R$ 500 milhões pelo PPV. A reunião foi conduzida pelo novo chefão do esporte, Pedro Garcia, e contou com o futuro aposentado Marcelo Campos Pinto como mero espectador.
Apesar da discussão sobre o pay-per-view, o Flamengo não considera a possibilidade de receber menos do que está previsto em contrato para o próximo triênio. O clube bate o pé e confia no cumprimento do acordo já assinado até 2018. Ainda que haja mudança na pesquisa, que só ocorrerá mediante decisão unânime dos clubes, o Fla crê que isso pode trazer ainda mais receitas, já que conta com torcida significativa no interior do país.
por Igor Siqueira

Gilson Kleina cai e agora Tite e Levir são os ‘sobreviventes’ do Brasileirão de 2015


O técnico Gilson Kleina não aguentou a sequência negativa do Avaí e acabou demitido nesta terça-feira. Ele era um dos três técnicos sobreviventes desde o começo do Campeonato Brasileiro de 2015. Agora, somente Tite e Levir Culpi seguem no cargo pelos mesmos clubes após 34 rodadas. Já são 30 mudanças até o momento.
Mudanças de comando no Brasileirão 2015:
Depois da segunda rodada:
1 – Grêmio: saiu Felipão / entrou James Freitas (interino) e na quarta rodada Roger assumiu.
2 – Fluminense: saiu Ricardo Drubscky / entrou Enderson Moreira
Depois da terceira rodada:
3 – Flamengo: saiu Luxemburgo / entrou: Jayme de Almeida (interino) e Cristovão Borges assumiu na quarta rodada.
Depois da quarta rodada:
4 – Cruzeiro: saiu Marcelo Oliveira / entrou: Vanderlei Luxemburgo
Depois da quinta rodada:
5 – Joinville: saiu Hemerson Maria / entrou Adilson Baptista
6 – São Paulo: saiu Milton Cruz / entrou: Juan Carlos Osorio
Depois da sexta rodada:

7 – Coritiba: saiu Marquinhos Santos / entrou Ney Franco
8 – Palmeiras: saiu Oswaldo de Oliveira / entrou Alberto Valentim na sétima rodada e Marcelo Oliveira assumiu na oitava.
Depois da oitava rodada:
9 – Vasco: saiu Doriva / entrou Celso Roth
10 – Goiás: saiu Hélio dos Anjos / entrou Augusto César e Julinho Camargo assumiu na décima terceira rodada.
Depois da décima segunda rodada:
11 – Santos: saiu Marcelo Fernandes / entrou Dorival Júnior
Depois da décima quinta rodada:
12 – Joinville: saiu Adilson Batista / entrou PC Gusmão
Depois da décima sexta rodada:
13 – Ponte Preta: saiu Guto Ferreira / entrou Doriva
14 – Internacional: saiu: Diego Aguirre / Odair Hellman assumiu interinamente e Argel foi contratado após a décima nona rodada
Depois da décima oitava roda:
15 – Figueirense: saiu: Argel / Hudson Coutinho assumiu interinamente e René Simões  entrou na vigésima rodada.
Depois da décima nona rodada:
16 – Vasco: saiu: Celso Roth / entrou: Jorginho
17 – Flamengo: saiu: Cristovão Borges / entrou: Oswaldo de Oliveira
Depois da vigésima primeira rodada:
18 – Cruzeiro: saiu: Vanderlei Luxemburgo / Deivid assumiu e Mano Menezes assumiu na vigésima terceira rodada.
Depois da vigésima quinta rodada:
19 – Chapecoense: saiu: Vinícius Eutrópio / Guto Ferreira assumiu na vigésima sexta rodada.
Depois da vigésima sexta rodada:
20 – Fluminense: saiu: Enderson Moreira / entrou: Eduardo Baptista
21 – Figueirense: saiu: René Simões, Hudson Coutinho comandou na vigésima sétima rodada
22 – Goiás: saiu: Julinho Camargo, Wanderley Filho comandou na vigésima sétima rodada e depois Arthur Neto assumiu.
23 – Sport: saiu: Eduardo Baptista, Daniel Paulista comandou na vigésima sétima rodada e depois Falcão assumiu na seguinte.
Depois da vigésima oitava rodada:
24 – Atlético-PR: saiu: Milton Mendes, Sérgio Vieira comandou na vigésima oitava rodada e Cristovão Borges assumiu.
Depois da vigésima nona rodada:
25 – São Paulo: saiu Juan Carlos Osorio / entrou Doriva
26 – Ponte Preta: saiu Doriva / entrou Felipe Moreira
Depois da trigésima primeira rodada:
27 – Goiás: saiu Arthur Neto / entrou Danny Sérgio
Depois da trigésima terceira rodada:
28 – Coritiba: saiu Ney Franco / entrou Pachequinho
Depois da trigésima quarta rodada:
29 – São Paulo: saiu Doriva / entrou Milton Cruz
30 – Avaí: saiu Gilson Kleina
por Rafael Bullara


Crise são-paulina


A queda de Doriva já era previsível, embora muitos esperassem, eu inclusive, que ele ficaria no cargo até o início do mês que vem, mas não em 2016.
O clima no Morumbi é dos piores, ainda mais com o anúncio da segunda queda do CEO Alexandre Bourgeois, que já havia sido demitido por Carlos Miguel Aidar e voltara ao posto com a chegada de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, à presidência.
Abílio Diniz, que indicara Bourgeois, anda muito irritado com a situação do São Paulo, que vive uma crise após a outra. Não vê perspectivas de melhora até 2017 e já entrou em rota de colisão com Leco, como também entrara com Aidar.
O empresário, visto por muitos conselheiros como a salvação para o Tricolor, tem evitado colocar dinheiro no clube, cujos cofres andam vazios, vazios, vazios…
E tem reclamado de amadorismo na gestão são-paulina, algo que não é de hoje. Para um time que já foi referência em administração muito triste o que está acontecendo. Ou muito bom para as torcidas rivais, que vivem se divertindo às custas das trapalhadas no Morumbi.
por janca
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Gullit: “O Barça, o Bayern e a Espanha se parecem com o meu Milan”


O holandês Ruud Gullit, 53 anos, me impressionou desde que o vi jogar, in loco, pela primeira vez contra a Fiorentina, em San Siro, na temporada 1987/88. Eu fazia uma série de matérias especiais para o Jornal dos Sports sobre o Calcio, que começava a ser acompanhado pelos torcedores brasileiros em função das transmissões, ao vivo, de suas partidas dominicais através da Rede Bandeirantes.
O nome Gullit significava pouco no Brasil na época. Era a primeira temporada dele e de Marco Van Basten no clube em que viriam a fazer história, liderados pelo genial e revolucionário técnico Arrigo Sacchi, inclusive com a conquista do bicampeonato da Champions League (1988/89 e 1989/90). Foi uma época de ouro no futebol da Itália, particularmente, do Milan e do Napoli. Gullit e Van Basten reinavam em Milão, enquanto Careca e Maradona empolgavam o fanático torcedor napolitano.
Gullit jogou no pequeno Harleem da Holanda, Feyenoord, PSV, Milan, Sampdoria e Chelsea. Chegou a acumular a função de técnico nos Blues, numa época muito diferente da inaugurada com a aquisição do clube londrino pelo bilionário russo Roman Abramovich. Pela seleção holandesa, sob o comando do mítico Rinus Michels, conquistou a Euro 1988. Como técnico ele trabalhou no Chelsea, Newcastle, Feyenoord, Los Angeles Galaxy e Terek Grozny.
O ex-craque holandês concedeu magnífica entrevista ao jornalista Juan Castro do diário espanholMarca, em Nova York, de onde ele retornava à Amsterdam depois de ter sido homenageado no México pelo Salão da Fama do Futebol, da cidade de Pachuca.
Aqui vão os comentários principais de Gullit ao Marca sobre o futebol contemporâneo durante a entrevista. Ele fala da seleção, do futebol holandês, do Milan de Sacchi, do futebol espanhol e de Pep Guardiola:
Crise atual do futebol holandês:
“É evidente que estamos numa crise muito séria, talvez a maior dos últimos anos. Não nos classificamos para a Euro 2016 e creio que o futebol holandês a nível tático, está caminhando na direção errada”
Faltam bons zagueiros holandeses:
“No último Mundial jogamos com 5 zagueiros, mudando do nosso sistema habitual de 4-3-3. Temos muitos problemas defensivos na Holanda. Não temos grandes zagueiros como antes. Depois de Jaap Stam não tivemos mais nenhum defensor de nível internacional. Na minha época eram vários e, agora, nenhum. Os zagueiros não tem que saber apenas saber passar a bola da esquerda para a direita e da direita para a esquerda ou avançar até o meio campo. Eles tem que, sobretudo, defender como feras. E não temos estes jogadores neste momento. Muitas vezes jogamos com meio campistas como zagueiros. Assim não temos como competir a nível internacional”.
Copa no Brasil e opção de Van Gaal por 5 zagueiros:
“Não havia outra solução. Foi uma necessidade que não nunca tivemos antes. Apoio Van Gaal nesta decisão. Tínhamos problemas atrás e ele se viu obrigado a fazer isto. Contra a Espanha o meio campo e o ataque funcionaram bem. Mas no resto do torneio, defensivamente fomos um desastre. Para competirmos no alto nível precisamos de bons zagueiros. A solução é trabalhar a base de tudo. A posse da bola não é a única coisa no futebol. Se não defender bem você está perdido. Não dá só para atacar. Não dá para se ter a bola só para tê-la. Na verdade não esperávamos um resultado tão bom na Copa. Tínhamos muitos problemas na equipe. Ela se comportou bem, demos sorte e fomos longe na competição”.
Modelo espanhol e a reconstrução da seleção holandesa:
“Não acho que devemos seguir o modelo espanhol por que no meio e no ataque estamos indo bem. Mas, insisto que não podemos competir em alto nível com tantas deficiências atrás. Além disto na Holanda não temos tanto dinheiro para competir com os grandes clubes da Europa”.
Equipes atuais comparáveis ao Milan de Sacchi:
“Algumas equipes lembram aquele Milan, mas não muitas. A Espanha jogou muito bem. O Barcelona de Pep Guardiola atingiu um nível excepcional. Também gosto muito do Bayern de agora”.
Guardiola e o futebol total do Milan:
“Eu acho que nosso time se baseava muito na defesa. As regras também eram diferentes. Nós podíamos atrasar para o goleiro e ele podia agarrar a bola. Isto modificava todo o conceito do pressing. Imagina se aquele Milan tivesse a chance de jogar contra um time que não podia atrasar a bola para o goleiro! Nosso pressing teria sido ainda mais mortal. Tudo mudou muito”.
Real Madrid da ” La Quinta del Buitre” (formado pelo quinteto das divisões de base formado por Pardeza, Sanchis, Michel, Martin Vázques e Emílio Butrageño):
“Era uma equipe fantástica. Butragueño era um fenômeno. Lembro também de Hugo Sánchez. Era preciso estar sempre muito alerta com ele. Mas admito que aquele que eu mais gostava era o Gordillo. Talvez o que tinha menos qualidade, mas que jogava com o coração. E isto é o que admiro no jogador”.
Nível da La Liga atual:
“Claro que eu gosto de ver a La Liga. De longe não vejo ninguém na frente. O Barça por que está sem Messi. O Real por que ainda está se adaptando a Rafa Benítez. O Barcelona é bom mas sem Messi é outra coisa. Sinto que os rivais tem menos respeito por ele sem Messi em campo. São dois estilos diferentes de equipes.
Messi ou Cristiano Ronaldo:
“Não tenho preferências”.
Jogador espanhol que empolga:
“Andrés Iniesta. Ele me encanta”.
por Luiz Augusto Veloso 


São Paulo define Milton Cruz como técnico até o fim do Brasileirão


Milton Cruz será o treinador do São Paulo até o final do Campeonato Brasileiro. A diretoria definiu isso ao resolver que demitiria Doriva depois de apenas sete jogos. É o treinador de trajetória mais curta na história do São Paulo, exceto os que passaram interinamente — Mário Sérgio tinha permanecido por dez partidas, em 1998.
Apressada e com justificativa ruim — “criar um fato novo'' — a demissão aconteceu porque a diretoria julgou mais justo dar chance a Doriva de estar no mercado e colocar-se em busca de um novo emprego, já que a decisão era demiti-lo antes do início de 2016.
Assim, sem o novo treinador, a direção vai ao mercado em busca dos reforços para o ano que vem.
A demissão do CEO, Alexandre Bourgueois, pela segunda vez em dois meses, foi decidida por causa da crise política da semana passada. Bourgueois foi acusado pelo vazamento da notícia de que o contrato do diretor-executivo, Gustavo de Oliveira, teria cláusula incluindo bônus por negociações de jogadores. A cláusula foi retirada do contrato, ainda não assinado.
Bourgueois nega ter sido quem espalhou a notícia sobre o contrato. A acusação provocou a queda, porque de acordo com os dirigentes só havia quatro pessoas com conhecimento da informação: Leco, Ataíde Gil Guerreiro e Gustavo de Oliveira, além de Bourgueois.
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O clima de batalha que está sendo criado para Vasco e Corinthians em São Januário. Vândalos prometem transformar o palco da partida importantíssima em praça de guerra. Indecente…


"Só sei que Vasco e Gambás, é jogo pra diretoria meter ingresso a 2 reais pra quem for de Vasco, é jogo pra cair alambrado, não é jogo de festa, é guerra, mulher e criança estão proibidas de ir.

É dia de dar calote na ida e na volta, fazer churrasco e encher a cara 6 horas antes do jogo, dia de tirar soco inglês da gaveta, de passar pano úmido no oitão, recepcionar jogador e torcida com pedras, morteiro e bomba, se voltarem com menos de 10 janelas quebradas nem comemoro.
Quem cantar olê olê olê vai entrar na porrada, é pra ficar sem voz, pra arrebentar a veia do pescoço, deixar o goleiro deles cego com laser, Gda e seus guardas chuva e cachecóis não são bem vindos nesse jogo.
É jogo pra vaiar gamba com a bola no pé o tempo todo, pular igual louco no estádio, xingar família toda do juiz, entrar com bombas escondida nas calças, mandar o gepe tomar no cu, jogar morteiros nos gambas e vingar aquela criança, tentar pular pro lado deles várias vezes, deixar o gepe tonto no estádio, ameaçar mãe de bandeirinha, pular a roleta, já entrar vomitando de tanto pó nas ventas, ir na tribuna agredir idoso filho da puta que não acredita, dia de distribuir
TÁ LIGADO em quem não cantar, dia de gritar acabou o amor, vai começar o inferno...
É guerra caralho, tudo pelo Vasco, porra!!!!!!!!!!!!!"
É essa 'obra de arte renascentista' que chegou até a direção do Corinthians. Também desembarcou nas redações de portais e jornais. E mobiliza a Polícia Militar do Rio de Janeiro. De revirar o estômago.
Ameaças apócrifa, sem assinatura, identidade. Covarde. Mas atribuída, de maneira irresponsável, às organizadas do Vasco. Mais precisamente à Torcida Jovem. O que só deixou o clima mais tenso.
E as estúpidas ameaças deram certo. A diretoria do Corinthians já acionou o Ministério Público pela imprensa. Alertou sobre o risco de fazer a partida que pode confirmar o hexacampeonato em São Januário. É uma maneira de pressionar a CBF. Alertar sobre a irresponsabilidade de confirmar a partida no acanhado estádio e não no Maracanã.
Eu já trabalhei diversas vezes em São Januário. Estádio histórico, mas que ficou ultrapassado pela incompetência das seguidas diretorias vascaínas. Um clube tão importante mereceria uma reforma profunda, de verdade no seu estádio. Não as várias maquiagens que são feitas quase anualmente.
O acesso é terrível, complicadíssimo. Os ônibus adversários ficam à mercê de vândalos. E eles desabafam suas frustrações com tijolos, pedras, latas de cerveja cheias nas vidraças desses veículos. Isso acontece há décadas. As ruas estreitas dificultam manobras e a proteção dos policiais aos ônibus. E facilitam qualquer tocaia.
Está longe de ser um privilégio carioca. Na Vila Belmiro é bem parecido. As queixas no Independência vão no mesmo sentindo. Na nova arena palmeirense é um parto para os ônibus adversários chegarem. Times de fora de Porto Alegre também reclamam da insegurança do trajeto das novas arenas. E da selvageria dos 'arremessadores' de pedras.
Corintianos em 2011 mostravam receberam só pedras em um ônibus que os levava para São Januário. Mas também tiros. Sim, tiros.
Tudo se agrava fica pior quando o jogo é importantíssimo para os dois rivais. O Vasco é o penúltimo do Brasileiro. Precisa desesperadamente vencer a partida da quinta-feira, dia 19. Os três pontos conquistados em casa e, os rivais perdendo, significa sair da zona do rebaixamento faltando três rodadas para o torneio nacional acabar.
Em compensação, uma derrota seria caótica. Restariam dois jogos com rivais diretos no Z4, Joinvile e Coritiba. Partidas marcadas para Santa Catarina e Paraná. E ainda um último jogo em casa contra o Santos.

Ou seja, vencer o líder do Brasileiro é fundamental.
E, nesta terra da impunidade, há pessoas que acreditam: qualquer recurso é válido. E vândalos costumam se infiltram em torcidas para celebrar sua selvageria.
Além do ônibus, os próprios corintianos que se atreverem a ir para São Januário já sabem. A rivalidade entre as organizada dos dois clubes tem um histórico de violência. Pequenas tocaias são comuns tanto em São Paulo e Rio de Janeiro.
O ódio só ficou público em 2013. O conflito aconteceu no elefante branco de R$ 1,9 bilhão chamado Mané Garrincha. Em Brasília, Vasco e Corinthians jogavam. As organizadas se provocavam. No intervalo, os corintianos invadiram a área reservada para os rivais. A PM entrou no meio, desesperada, e a briga passou a ser entre corintianos e policiais.
No meio desta selvageria ficou célebre o momento que o pai protege o filho vascaíno com o corpo. Algo tão comovente quanto vergonhoso.
Em agosto deste ano, novo confronto. O Corinthians fez amistoso contra o ABC. E o Vasco jogava pela Copa do Brasil com América. No aeroporto de Natal, 17 corintianos espancaram e roubaram dois vascaínos. Houve o juramento de revanche, no jogo entre os dois clubes, no Rio de Janeiro.
O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) só cuida da segurança de jogos no Rio. Já sabe da rivalidade entre vascaínos e corintianos. Ainda recebeu a ameaça, creditada, sem provas às organizadas vascaínas. E já decidiu aumentar o número de policiais envolvidos neste confronto. Em vez de cem, serão, por enquanto, 180. Mas há a possibilidade de aumentar.
O presidente vascaíno, Eurico Miranda, já avisou que ninguém vai tirar o jogo de São Januário. De 'jeito algum.' O dirigente é autoritário, reacionário e tudo mais o que qualquer torcedor pensar. Mas desta vez ele está coberto de razão.

A CBF liberou São Januário para o Brasileiro.
Não colocou qualquer cláusula no torneio que a autorizasse mudar o local do confronto. Isso só acontece de comum acordo entre os dois clubes, quando há proposta financeira interessante. Como usar algum dos elefantes brancos que restaram da Copa do Mundo.
Ponto final.
Ou seja, cabe às autoridades garantir a segurança deste jogo.
A Polícia Militar precisa cumprir a sua obrigação.
E coibir brigas, pedradas e prender os vândalos.
Um grande serviço seria identificar o autor da ameaça.
De maneira irresponsável ele potencializou o clima bélico.
E nada acontece a essa pessoa.
Tudo é muito amador.
Neste clima, disputa importantíssima.
O Corinthians para ser hexacampeão brasileiro.
O Vasco da Gama tentando sobreviver na Série A.
E as pessoas com medo de irem assistir ao jogo.
É indecente...
Cosme Rimolí

Jogando mal, Náutico empata em Macaé e fica no limite na disputa pelo acesso


Aos 48 minutos do segundo tempo, o Macaé cobrou um escanteio pela esquerda e Marino desviou mal. O volante mandou a bola para a própria barra, mas a trave evitou o pior, no susto final dos alvirrubros no Rio de Janeiro, no empate em 1 x 1. O Náutico teve que se contentar com um pontinho, mesmo pressionando ainda mais as últimas três partidas. Tudo por causa do inoperante segundo tempo, onde não conseguiu criar e viu uma blitz do desesperado adversário, com Júlio César irritado com a defesa.
Não faltou raça, mas parecia claro que o time sentiu a ausência de João Ananias, que rompeu os ligamentos do joelho esquerdo. Além disso, o técnico Gilmar Dal Pozzo também não viveu a sua melhor noite nas mexidas. A própria escolha de Marino foi equivocada, com o volante – há muito sem jogar bem – cansando de dar espaço ao time alviazulino. No ataque, Douglas foi acionando no segundo tempo no lugar de Daniel Morais. A mudança não surtiu efeito. Na primeira etapa, Daniel se movimentou bem, mandou uma na trave, aos 8, e ainda teve um gol (bem) anulado aos 46, que seria o da virada (Ronaldo Alves empatara de cabeça). Já Douglas teve dificuldades até para dominar a bola.
No Moacyrzão, com apenas 1.915 espectadores nesta noite, os pernambucanos saíram do campo procurando saber junto à imprensa os resultados das demais partidas da rodada. O Timbu, agora com 56 pontos e com dois jogos na Arena Pernambuco na sequência, segue na disputa. No limite.
cassio zirpoli



E o Botafogo voltou à Primeira Divisão


Uma vez campeão brasileiro em 1995.
Uma vez campeão da Taça Brasil, em 1968.
Vinte vezes campeão carioca, quatro vezes campeão do Torneio Rio-São Paulo, oito da Taça Guanabara, o Botafogo está de volta à Primeira Divisão do futebol nacional.
Camisa gloriosa que vestiu Manga que não foi campeão do mundo, e Mané Garrincha, Didi, Nílton Santos e Gérson, gênios do futebol mundial, além de Jairzinho, Amarildo, Paulo César Caju, Zagallo e Roberto, todos também campeões mundiais pela Seleção Brasileira, pela segunda vez a Estrela Solitária sofreu na Segunda Divisão e pela segunda vez voltou.
Que não haja uma terceira é o desejo de quem já se maravilhou com o futebol botafoguense, hoje vitorioso contra o Luverdense, por 1 a 0, gol de Ronaldo, que não é o Gaúcho, nem muito menos o Fenômeno, mas o Silva, que veio de Itu para dar uma alegria do tamanho do mundo aos botafoguenses.
Juca Kfouri

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