Cássio ganha trabalho em dobro para voltar ao Corinthians em clássico
Cássio ganhou uma programação especial para voltar à equipe do Corinthians no clássico com o São Paulo, marcado para domingo.
A comissão técnica admite que errou no diagnóstico recente sobre Cássio, mas agora espera tê-lo com 100% de condições novamente. Por isso, o goleiro realiza trabalhos extras com o preparador Mauri Lima nesta semana. Na terça-feira e na quinta-feira, ele trabalha em dois períodos para melhorar a forma.
Na avaliação da comissão corintiana, Cássio precisa de treinamentos extras para aprimorar sua parte técnica, atrasada por conta do período inativo.
Ele sentiu um problema muscular contra o Flamengo, no dia 12 de julho. Ficou de fora da partida seguinte contra o Atlético-MG, mas regressou para enfrentar o Coritiba. É referente a esse retorno que o Corinthians acredita ter se equivocado. Dois dias após o jogo no Paraná, Cássio foi cortado da lista de relacionados para enfrentar o Vasco no último dia 29. A informação fornecida pelo clube é que o jogador ainda sentia dores musculares e assim não poderia enfrentar os vascaínos.
No próximo sábado, Cássio deverá ter sua condição reavaliada, mas é provável que participe do clássico no Morumbi. Existe a possibilidade de que o goleiro seja vetado de executar tiros de meta para preservar os músculos da perna esquerda.
Uol
Meia do Grêmio ignora queda do Inter antes de Gre-Nal: "Não estou olhando"
Giuliano já viveu os dois lados no clássico Gre-Nal. Defendeu Inter e Grêmio com a mesma qualidade. E talvez por essa experiência evita que o momento do adversário sirva e motivação. A 'turbulência' no Inter em nada importa nos dias que antecedem a edição 407 do jogo.
"Não estou olhando o que o Inter faz na competição, mas apenas para nós. Vocês (jornalistas) é que avaliam quem é favorito e está em melhor momento. Nós estamos jogando bem, temos rendimento bom e mesmo que os últimos resultados não fossem os que esperávamos, o nível está alto. Foi difícil conquistar esta confiança, mas agora, mesmo quando perdemos temos consciência que fizemos nosso melhor", disse o armador.
O Internacional está cambaleando desde a queda na Libertadores. Empatou em casa com a Chapecoense na última rodada e o técnico Diego Aguirre está com cargo ameaçado. Depende diretamente de um bom resultado diante do Grêmio.
Mas o momento Tricolor não é tão diferente. Sofreu para avançar na Copa do Brasil contra o Criciúma (ganhou nos pênaltis) e também deixou as primeiras posições do Brasileiro. No último compromisso, por exemplo, perdeu para o Fluminense no Rio de Janeiro. Ou seja, o Gre-Nal recuperará um deles.
"Sabemos que é um jogo que vale muito. Vale até o próximo Gre-Nal. O povo é muito apaixonado pelo jogo e vive isso intensamente. Quando tem jogos assim, mexe muito com a cidade. É muito bom participar deste momento. Eu vivi os dois lados e o clássico mexe com coração, emoção, estádio cheio, vencer e jogar a pressão para o outro lado, perder e ter a pressão conosco... Procuramos nos concentrar ao máximo para vencer", disse.
Grêmio e Internacional jogam no domingo às 16h (horário de Brasília), na Arena.
uol
D'Ale sente o quadril e vira dúvida do Inter para Gre-Nal 407
O Internacional pode ter uma baixa significativa para o Gre-Nal 407, no próximo domingo na Arena do Grêmio. D'Alessandro sentiu dores no quadril e desfalcou o treinamento desta quarta-feira (05), no CT do Parque Gigante. De acordo com o departamento médico, o meia é dúvida para o jogo da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Capitão do time, D'Alessandro teve a situação revelada por não ter ido ao gramado com o restante do grupo. O informe do Inter não detalhou motivo das dores e nem intensidade. O argentino ainda será reavaliado pelos médicos, mas precisa mostrar evolução rápida para ser liberado.
No final de semana, minutos antes do apito inicial para o jogo com a Chapecoense, D'Ale recebeu homenagem por ter completado sete anos no Beira-Rio. Na partida, o Colorado não saiu do zero com o time catarinense e o gringo foi discreto.
Além de D'Alessandro, Aránguiz não apareceu no gramado. O chileno negocia sua ida para a Europa – Bayer Leverkusen e Leicester City tentam a contratação. Geferson, na mira da Sampdoria, voltou a trabalhar com bola e pode reaparecer no time titular.
uol
Maior ladrão de bolas do Sport, Rithely ganha apelido curioso dos jogadores
Volante costuma aparecer "do nada" para roubar bolas dos adversários. Por conta disso, segundo Samuel Xavier, é chamado de "fantasma" pelo elenco rubro-negro
Vivendo um de seus melhores momentos na carreira, o volante Rithely tem se notabilizado por ser o maior ladrão de bolas do Sport - e um dos melhores da Série A do Campeonato Brasileiro. E esta característica rendeu ao jogador um apelido curioso do elenco: fantasma. A revelação veio por conta do lateral-direito Samuel Xavier, que dedurou o amigo aos jornalistas nesta quarta-feira.
Os jogadores foram convocados pela assessoria de imprensa do clube para a entrevista coletiva e decidiram ir juntos. Como de costume, enquanto um fala, o outro aproveita para brincar. Enquanto Rithely respondia as perguntas, Samuel Xavier pediu para que os repórteres o questionassem quem era o "fantasma".
- Esse Samuel é uma resenha. Me chama assim porque fala que eu sempre apareço do nada para roubar a bola dos caras. Diz que eu pareço um fantasma - explicou Rithely.
O volante é um dos maiores roubadores de bola da Série A. Ele lidera as estatísticas dentro do elenco do Sport com 33 roubos. No ranking geral da competição, é o oitavo.
Globo.com
De palpiteiro a peça-chave: entenda o papel de Abílio Diniz no São Paulo
Empresário deixa posto de consultor, pressiona por mudanças, e vice garante nova gestão já em agosto, com plano que mescla ideias do empresário, CEO e instituto
Abílio Diniz, 78 anos, é um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. Responsável por transformar o Grupo Pão de Açúcar no maior do ramo varejista do país, ele agora ocupa a cadeira de presidente do Conselho de Administração da BRF – empresa dona das marcas Sadia e Perdigão –, além de ter adquirido 10% das operações da unidade brasileira do Carrefour, onde também tem vaga no Conselho.
É esse homem que tem atuado de maneira direta na tentativa de transformação política do São Paulo Futebol Clube.
Torcedor fanático da equipe, Abílio sempre teve trânsito com dirigentes. Telefonava para Juvenal Juvêncio, falava com Milton Cruz, Muricy Ramalho, sugeria nomes para treinar a equipe em momentos de dificuldade.
Ele faz parte do Conselho Consultivo, um grupo de são-paulinos ilustres que, na prática, nunca havia feito muito além de dar palpites.
A preocupação com a alarmante situação financeira do São Paulo, entretanto, tornou Abílio um homem mais ativo na diretoria. Convidado pelo presidente Carlos Miguel Aidar e pelo homem que comanda o Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ele participou da última reunião de conselheiros, na qual apresentou um plano de gestão e foi aplaudido de pé tanto pela situação quanto pela oposição.
A sensação de poder ajudar a tirar o time do coração do buraco mexeu com Abílio. Em meio a todos os seus negócios, tem arrumado tempo para se informar do que acontece no Tricolor. O empresário deve retornar na sexta-feira da China. De lá, tenta monitorar as transformações que espera ver no clube. Em sua visão, um tanto quanto radical, será impossível chegar a setembro se as mudanças de gestão não forem implementadas.
Desde que foi eleito, Carlos Miguel Aidar afirma publicamente sua intenção de profissionalizar a gestão do São Paulo. Contratou o Instituto Áquila para fazer um diagnóstico e sugerir mudanças na administração do clube. Mais recentemente, há pouco mais de um mês, levou para o Morumbi o CEO Alexandre Bourgeois, indicado por Abílio. Juntos, o Áquila e o CEO estão na fase final da elaboração desse plano de gestão.
Aidar está disposto a mudar. É o que jura, por exemplo, o vice-presidente do São Paulo, Júlio Casares, eleito porta-voz do momento. A versão atual é de que, ainda neste mês, passará a valer esse modelo elaborado em conjunto, mas também com inserções sugeridas por Abílio.
– Nesse processo não existe situação e oposição. Existe a "são-paulinidade", o São Paulo tem que estar acima de tudo. O modelo será para o bem do clube, então nenhum diretor pode ficar com vaidade de achar que será rebaixado. Todos que trabalham para o clube são importantes – afirmou Casares.
Se dependesse do empresário, o Tricolor adotaria uma espécie de parlamentarismo, com um comitê de nove pessoas (seis conselheiros, o presidente do Conselho e outros dois torcedores ilustres – Abílio seria um deles) acima de Aidar. Isso não deve vingar.
Os mais ávidos por mudanças temem que nada seja feito e, com isso, o São Paulo continue em dificuldade financeira, sem crédito no mercado e sem atrair o interesse de investidores.
A dívida atual está estimada pelo próprio presidente em R$ 273 milhões.
Abílio sugere uma reunião extraordinária do Conselho (a próxima está marcada para o fim de setembro) a fim de discutir e pressionar por mudanças.
Aidar busca a melhor maneira de realizar seu desejo de profissionalizar o clube e equilibrar a distribuição de poder de decisão entre os profissionais remunerados (um do setor financeiro já trabalha no clube próximo ao CEO) e os vice-presidentes e diretores, que, certamente, terão menos importância do que atualmente.
Nesse processo não existe
situação e oposição. Existe a
"são-paulinidade", o São Paulo tem que estar acima de tudo. O modelo será para o bem do clube, então nenhum diretor pode ficar com vaidade de achar que será rebaixado. Todos que trabalham para o clube são importantes
situação e oposição. Existe a
"são-paulinidade", o São Paulo tem que estar acima de tudo. O modelo será para o bem do clube, então nenhum diretor pode ficar com vaidade de achar que será rebaixado. Todos que trabalham para o clube são importantes
Julio Casares, vice-presidente do São Paulo
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