terça-feira, 4 de agosto de 2015

Tira-teima Gre-Nal: muitas vezes há favoritos e eles não perdoam o rival

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GloboEsporte.com relembra as sete vitórias dos clubes na era dos pontos corridos. Em 2004, Inter "rebaixou" o Grêmio. Em 2007, Tricolor superou perda da América


header gre-nal (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
O encontro de número 407 da história de Grêmio e Inter, marcado para o próximo domingo, na Arena, leva uma carga de tira-teima para o duelo entre os gaúchos. Se há equilíbrio no geral nos pontos corridos, com sete vitórias de cada lado, também existem exemplos de clássicos nos quais os favoritos confirmam a impressão. Assim, o Colorado praticamente selou o rebaixamento dos gremistas com uma vitória por 3 a 1 no Olímpico em 2004. Por outro lado, o Tricolor, desta vez com melhor time, superou os vermelhos, em 2007, curando parcialmente a ressaca da perda da Libertadores quatro dias antes. 
No próximo domingo, o Gre-Nal valerá como um tira-teima para os duelos entre Grêmio e Inter no Brasileirão na era dos pontos corridos. Até o momento, são sete vitórias para cada lado. O GloboEsporte.com irá relembrar,  até domingo, cada um dos jogos que levaram a esta igualdade. Desde 2003, quando a fórmula do Brasileirão por pontos corridos entrou em vigor, são 22 clássicos gaúchos disputados - além das sete vitórias para cada lado, são oito empates. São 23 gols marcados pelo Inter e 21 anotados pelo Grêmio. 
> Confira os compactos de mais uma vitória de cada:
LANTERNA SEM PERDÃO

A segunda vitória do Inter no período veio no dia 23 de outubro de 2004. Pode significar a virada da gangorra na história, já que praticamente decretou o rebaixamento do Grêmio, que passou a ser o lanterna do Brasileiro após a derrota por 3 a 1, dentro do Olímpico. O Colorado era tão superior que não perdoou o rival mesmo já sem o que almejar no Brasileirão.  
Os gols foram marcados por Diego, Fernandão e Rodrigo Paulista, todos no segundo tempo. Curiosamente, o meia Anderson, hoje vestindo a camisa colorada, fez o gol tricolor, aos 16 anos. O único na história do jogador, emblemático para o Grêmio por seu gol no acesso em 2005, nos clássicos. Nos anos seguintes, os títulos que alavancaram a grandeza colorado tomaram forma. 
CURA DA RESSACA
Em situação semelhante esteve o Grêmio em 2007, ano de ressaca profunda colorada, após os títulos da Libertadores e do Mundial. O Tricolor chegou até a final da competição continental, superado pelo Boca Juniors. O Gre-Nal foi o jogo seguinte à derrota por 2 a 0 para os argentinos, no Olímpico, dia 24 de junho. Nas arquibancadas, colorados povoavam o cimento do antigo Beira-Rio com cornetas e alusões às cores dos gringos. Com a alma ferida, o lado azul mostrou que tinha melhor time e também não perdoou o rival. 
O lateral Lúcio, então na meia, aproveitou erro de Clemer, entrou à dribles na área e abriu caminho para a vitória. Diego Souza fechou a conta com um chutaço da ponta direita. O tiro saiu com força e entrou em um espaço que praticamente inexistia, entre o goleiro colorado e a trave esquerda. 
Globo.com


Investidores viajam para Porto Alegre por conversa definitiva com Aránguiz


Membros do Grupo Sonda desejam entender razão de o chileno não aceitar oferta do Leicester e preferir o Bayer Leverkusen, que garante ainda poder pagar pelo volante


O imbróglio entre Aránguiz e Inter poderá ter um desfecho nos próximos dias. Um encontro entre o volante, o presidente Vitorio Piffero e o DIS - braço esportivo do Grupo Sonda, que o comprou do Granada, da Espanha, um dos três clubes pertencentes ao empresário Giampaolo Pozzo - está previsto para ocorrer entre quarta e quinta-feira para definir a sequência no Beira-Rio ou sua saída para o futebol europeu.
O empresário Delcir Sonda, dono do Grupo, e o executivo do DIS, Roberto Moreno, desembarcarão em Porto Alegre para tentar entender o que se passa com o chileno. Até por isso, conversarão com Aránguiz, que deu entrevista exclusiva a GloboEsporte.com e RBS TV, na qual pediu a Piffero para ir embora.
Há um entendimento que o jogador de 26 anos está mal assessorado. O DIS não se opõe a negociá-lo com qualquer clube, mas desde que chegue aos 15 milhões de euros (R$ 57,8 milhões), número estipulado pela empresa e Inter para vendê-lo. Até o momento, apenas o Leicester, da Inglaterra, alcançou tal patamar. Aránguiz, todavia, só deseja sair se for para o Bayer Leverkusen, que ofereceu 10,2 milhões de euros.
- Estou confirmando com o Vitorio (Piffero) para ir até Porto Alegre. Falta definir se irá o Delcir, eu ou nós dois e se vamos amanhã (quarta) ou quinta. Queremos falar com o Aránguiz e ouvir dele o que está ocorrendo. Nossa única questão é que existe um valor. Ela pode vir de qualquer clube, mas não venderemos por menos. Se ele não a quiser, tudo bem. Descartaremos de vez e seguirá no Inter. Há mais 30 meses de contrato - afirmou o executivo Roberto Moreno.
A conversa deverá fazer o Leverkusen se mexer. Nesta terça, o diretor Jonas Boldt afirmou que o clube alemão tem como pagar o valor desejado por Inter e DIS.
- O clube quer Aránguiz e podemos pagar por ele. O próprio jogador assegurou que quer vir e o  único entrave é o clube. Negociaremos durante esta semana e esperamos que tudo chegue a um final feliz. Nos interessa - afirmou o dirigente em entrevista ao jornal El Mercurio, do Chile.
Após a eliminação do Inter na Libertadores, com a derrota por 3 a 1 para o Tigres no México, Aránguiz não mais treinou junto com os colegas no campo, nem mesmo na última segunda, quando era aguardado para estar com os companheiros. O clube diz que tem permanecido no vestiário realizando "trabalhos específicos". O volante diz que se recupera das dores no púbis, que já o incomodam há alguns meses.
O Inter tem dívida de cerca de R$ 6 milhões pela aquisição do meio-campista, realizada pelo investidor Delcir Sonda em 2014. Para tentar convencer o clube gaúcho, o Leverkusen poderá ainda tentar ceder parte do percentual de uma futura venda do atleta. No Inter deste janeiro do ano passado, soma 57 partidas e 11 gols pelo clube gaúcho. O vínculo vai até 2017. 
globo.com

Bressan agradece Fla e diz que "não poderia negar chamado" do Grêmio

Cariocas tinham opção de compra até dia 31 de julho, que não foi exercida. Jogador diz que, desde primeiro contato do Grêmio, tinha intenção de retornar ao Tricolor


O novo reforço gremista é, na verdade, um velho conhecido da torcida. O zagueiro Bressan chegará em Porto Alegre na tarde desta quarta-feira e voltará a vestir a camisa tricolor após passagem de seis meses pelo Flamengo. Agradece à oportunidade recebida no clube carioca, mas valoriza o chamado do Grêmio e disse que, desde que soube do interesse, gostaria de retornar para o Rio Grande do Sul. 
Bressan quer desembarcar na capital gaúcha, no meio da tarde, e ir direto para o CT Luiz Carvalho, onde estará acontecendo o treino. Já se coloca inclusive à disposição do Gre-Nal do próximo domingo, na Arena, embora elogie os seus concorrentes diretos por posição - hoje, os titulares são Pedro Geromel e Erazo. 
- É difícil falar, quem joga vem jogando bem. Chego para buscar meu espaço, mas com respeito pelos meus colegas. Geromel, o Thyere, com que já joguei, o Erazo. Vai ser uma disputa sadia, fico muito feliz por chegar nesta semana de Gre-Nal, sei o quanto é especial, para torcida, para jogador e para diretoria. Me coloco à disposição porque venho treinando e jogando - explicou Bressan ao GloboEsporte.com. 
Sou grato ao Flamengo por ter me trazido, mas não poderia negar o chamado de um clube que me acolheu em um momento-chave

O retorno do zagueiro foi delineado ainda quando Bressan estava com a seleção brasileira no Pan-Americano, no Canadá. A definição ocorreu apenas agora por conta de uma opção de compra que o Flamengo tinha para exercer, até o dia 31 de julho. Disse que, desde que recebeu o contato, teve a vontade de voltar ao Tricolor. Sobre a entrevista exclusiva concedida ao GloboEsporte.com no Rio de Janeiro, afirmou que ainda não tinha certeza da liberação. 
- Foi em um contexto diferente, na verdade, falei que gostaria de fazer carreira no Brasil. Estava em um momento que não sabia se o Flamengo iria ou não me liberar. Não posso ser hipócrita. Mas sou grato ao Flamengo por ter me trazido, mas ao Grêmio também por ter me dado oportunidade. Não poderia negar o chamado de um clube que me acolheu em um momento-chave de minha vida -  disse, antes de avaliar: 
- Foi muito positivo, sai do Rio Grande do Sul, conheci uma cultura e um estado diferente, me agregou muito jogar no eixo Rio-São Paulo. Consegui convocações para a seleção olímpica, mas volto muito feliz para o Grêmio.
O defensor vai reencontrar Roger, que era auxiliar quando chegou ao clube, agora como técnico principal. Em 2013, segundo Bressan, o atual comandante focava na relação com zagueiros e ensinou muito a um jovem zagueiro, que chegara do Juventude para tentar seu início no clube. Seu contrato vai até o fim de 2017 com o Grêmio. 
globo.com

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