Matheus Pereira bisou, Aquilani, Montero e Tobias Figueiredo também marcaram.
O Sporting goleou esta quinta-feira o Skenderbeu por 5-1, em jogo da terceira jornada do Grupo H da Liga Europa.
Matheus Pereira foi a figura do encontro com dois golos, aos 65 e 78 minutos.
Aquilani abriu o marcador aos 38 de penálti e foi também dos 11 metros que Montero fez o 2-0, aos 41. Na lista de marcadores figura ainda Tobias Figueiredo, com um remate certeiro aos 69.
O Skenderbeu assinou o seu golo de honra aos 88, por Jashanica.
Os leões somam quatro pontos, menos um do que o Besiktas e dois que o Lokomotiv.
Matheus Pereira foi a figura do encontro com dois golos, aos 65 e 78 minutos.
Aquilani abriu o marcador aos 38 de penálti e foi também dos 11 metros que Montero fez o 2-0, aos 41. Na lista de marcadores figura ainda Tobias Figueiredo, com um remate certeiro aos 69.
O Skenderbeu assinou o seu golo de honra aos 88, por Jashanica.
Os leões somam quatro pontos, menos um do que o Besiktas e dois que o Lokomotiv.
LE, Grupo H: Sporting-Skenderbeu, 5-1 (crónica)
A cavalo dado não se olha ao dente
Há vitórias que não são conquistadas: são aceites. Foi o caso deste triunfo do Sporting sobre o Skenderbeu, que chegou em papel de embrulho, com lacinho e toda a cortesia.
Foi literalmente oferecida, e não é boa educação julgar o que é dado de coração aberto. Foi uma vitória, e ponto final. Uma vitória fundamental nas aspirações europeias do Sporting. Só isso.
Ora convém pormenorizar que a vitória foi oferecida em dois ou três momentos de insensatez.
O Sporting até estava a dominar o jogo, a mandar na posse de bola e a atacar, mas fazia-o sem velocidade, sem imaginação e sem engenho. Pouco depois da meia-hora, por exemplo, ouviu-se em Alvalade uma monumental assobiadela: coisa rara neste Sporting de grande comunhão fraterna.
Confira a ficha de jogo e as notas dos jogadores
Nessa altura já Salihi tinha sido expulso: o melhor marcador do Skenderbeu viu o primeiro amarelo por protestos e o segundo por atacar uma bola na área leonina com a mão. Em quinze minutos viu dos cartões desnecessários e deixou o Sporting a jogar mais de uma hora em superioridade.
Ora o Skenderbeu entrou em Alvalade a jogar num 4x5x1 de tração à retaguarda, deixando apenas o tal Salihi na frente, depois da expulsão ficou a jogar sem referência ofensiva: não conseguia sair.
Foi o primeiro momento de insensatez, mas não foi o único. Logo a seguir, Jashanica cometeu uma grande penalidade desnecessária sobre Montero, que acabara de entrar na área, muito longe da baliza, oferecendo a Aquilani a possibilidade de abrir o marcador: o italiano não falhou.
Três minutos depois, outra vez Montero a receber à entrada da área e desta feita foi Vangjeli a cometer um penálti infantil, oferecendo agora a Montero o segundo golo leonino no jogo.
Por aqui já se vê como esta não foi uma vitória conquistada: foi aceite. Mas houve mais.
Já na segunda parte, por exemplo, o guarda-redes Shehi saiu completamente em falso e deixou Matheus Pereira de baliza aberta para o terceiro golo: o brasileiro só teve que empurrar de cabeça.
Ora perante isto, e com a moralização natural de cada golo que ia marcando, o Sporting partiu para uma goleada das antigas. Cada vez mais solto, cada vez mais confiante, criou na segunda parte as ocasiões que tinha deixado por construir na primeira e, mais importante, concretizou-as.
No primeiro tempo, e à exceção de um genial abertura de Matheus que isolou Montero para dois remates salvos em cima da linha de golo por defesas do Skenderbeu, pouco tinha sobrado.
Na segunda parte, aí sim, criou várias ocasiões de perigo, obrigou Shehi a brilhar e chegou à goleada. Pelo caminho destacou o enorme talento de um miúdo de 19 anos: Matheus Pereira já é um bocadinho mais do que uma enorme promessa.
Voltou a bisar, fazendo o quarto golo em dois jogos, mostrou acima de tudo um enorme talento, na forma como, por exemplo, lê o futebol e descobre linhas de passe. Craque.
É necessário ainda guardar um parágrafo para o golo do Skenderbeu: surgiu num canto, já no fim, e é notícia porque é o primeiro golo da equipa nesta Liga Europa, é o primeiro golo de uma equipa albanesa em Portugal e é o primeiro golo de uma equipa albanesa a um adversário português.
Por aqui também ser vê como deu para tudo.
Ora feitas contas, o Sporting aproveitou as ofertas de um adversário imaturo, cumpriu a obrigação com uma equipa formada por segundas linhas e manteve-se na corrida pelo apuramento no Grupo H da Liga Europa. Pelo caminho deliciou-se com uma barrigada de golos antes do dérbi.
Foi literalmente oferecida, e não é boa educação julgar o que é dado de coração aberto. Foi uma vitória, e ponto final. Uma vitória fundamental nas aspirações europeias do Sporting. Só isso.
Ora convém pormenorizar que a vitória foi oferecida em dois ou três momentos de insensatez.
O Sporting até estava a dominar o jogo, a mandar na posse de bola e a atacar, mas fazia-o sem velocidade, sem imaginação e sem engenho. Pouco depois da meia-hora, por exemplo, ouviu-se em Alvalade uma monumental assobiadela: coisa rara neste Sporting de grande comunhão fraterna.
Confira a ficha de jogo e as notas dos jogadores
Nessa altura já Salihi tinha sido expulso: o melhor marcador do Skenderbeu viu o primeiro amarelo por protestos e o segundo por atacar uma bola na área leonina com a mão. Em quinze minutos viu dos cartões desnecessários e deixou o Sporting a jogar mais de uma hora em superioridade.
Ora o Skenderbeu entrou em Alvalade a jogar num 4x5x1 de tração à retaguarda, deixando apenas o tal Salihi na frente, depois da expulsão ficou a jogar sem referência ofensiva: não conseguia sair.
Foi o primeiro momento de insensatez, mas não foi o único. Logo a seguir, Jashanica cometeu uma grande penalidade desnecessária sobre Montero, que acabara de entrar na área, muito longe da baliza, oferecendo a Aquilani a possibilidade de abrir o marcador: o italiano não falhou.
Três minutos depois, outra vez Montero a receber à entrada da área e desta feita foi Vangjeli a cometer um penálti infantil, oferecendo agora a Montero o segundo golo leonino no jogo.
Por aqui já se vê como esta não foi uma vitória conquistada: foi aceite. Mas houve mais.
Já na segunda parte, por exemplo, o guarda-redes Shehi saiu completamente em falso e deixou Matheus Pereira de baliza aberta para o terceiro golo: o brasileiro só teve que empurrar de cabeça.
Ora perante isto, e com a moralização natural de cada golo que ia marcando, o Sporting partiu para uma goleada das antigas. Cada vez mais solto, cada vez mais confiante, criou na segunda parte as ocasiões que tinha deixado por construir na primeira e, mais importante, concretizou-as.
No primeiro tempo, e à exceção de um genial abertura de Matheus que isolou Montero para dois remates salvos em cima da linha de golo por defesas do Skenderbeu, pouco tinha sobrado.
Na segunda parte, aí sim, criou várias ocasiões de perigo, obrigou Shehi a brilhar e chegou à goleada. Pelo caminho destacou o enorme talento de um miúdo de 19 anos: Matheus Pereira já é um bocadinho mais do que uma enorme promessa.
Voltou a bisar, fazendo o quarto golo em dois jogos, mostrou acima de tudo um enorme talento, na forma como, por exemplo, lê o futebol e descobre linhas de passe. Craque.
É necessário ainda guardar um parágrafo para o golo do Skenderbeu: surgiu num canto, já no fim, e é notícia porque é o primeiro golo da equipa nesta Liga Europa, é o primeiro golo de uma equipa albanesa em Portugal e é o primeiro golo de uma equipa albanesa a um adversário português.
Por aqui também ser vê como deu para tudo.
Ora feitas contas, o Sporting aproveitou as ofertas de um adversário imaturo, cumpriu a obrigação com uma equipa formada por segundas linhas e manteve-se na corrida pelo apuramento no Grupo H da Liga Europa. Pelo caminho deliciou-se com uma barrigada de golos antes do dérbi.
LE: Sporting-Skenderbeu, 5-1 (destaques)
Matheus Pereira vezes dois. Qual promessa qual quê...
A FIGURA: Matheus Pereira, a promessa confirmou-se
Grande jogo do avançado brasileiro, que justificou a aposta de Jorge Jesus com um bis frente ao Skenderbeu. O mais novo em campo (19 anos) mostrou durante o jogo que está preparado para ser primeira opção, deixando escapar, aqui e ali, alguns pormenores de craque. Muito bom a conduzir a bola, bastante interessante a definir, joga sempre de cabeça em cima, em busca do companheiro melhor posicionado. Quando foi chamado a intervir nunca vacilou e conseguiu marcar um golo de levantar o estádio. Quatro golos em dois jogos, os números não mentem. Esta promessa já virou confirmação.
O MOMENTO: quinto golo de Matheus levantou Alvalade
Aos 78 minutos, Matheus finaliza de primeira um cruzamento de Esgaio na direita. O golo carimbou a goleada leonina e levantou todo o estádio. Pormenor delicioso do jovem brasileiro que dessa forma bisou na partida.
OUTROS DESTAQUES:
Montero. O «avioncito» deus asas a um Sporting adormecido. Dois penaltis sofridos, um golo, uma assistência, e uma valente dor de cabeça para os defesas albaneses. Méritos que atribuem a Fredy Montero um lugar nos melhores jogadores em campo frente ao Skendebeu.
Mané. O «terrorista» à solta em Alvalade. A bola no pé dele foi sinónimo de perigo para a defesa albanesa. Mané foi mesmo um dos melhores em campo na segunda parte. As suas investidas a partir do flanco esquerdo, fletindo para o centro, quebraram por completo a barreira defensiva montada pelo Skenderbeu.
Esgaio. Foi chamado para o lugar de João Pereira e mostrou-se muito interventivo no lado direito do ataque do Sporting. Aliás, grande parte dos ataques dos leões no primeiro tempo partiram quase sempre daquele flanco. Ele e Matheus Pereira fizeram uma dupla temível.
Salihi. Dois erros infantis do experiente avançado valeram-lhe a expulsão logo no primeiro tempo, deixando a sua equipa em desvantagem numérica e órfã do melhor marcador. O título de pior em campo assenta-lhe na perfeição.
Grande jogo do avançado brasileiro, que justificou a aposta de Jorge Jesus com um bis frente ao Skenderbeu. O mais novo em campo (19 anos) mostrou durante o jogo que está preparado para ser primeira opção, deixando escapar, aqui e ali, alguns pormenores de craque. Muito bom a conduzir a bola, bastante interessante a definir, joga sempre de cabeça em cima, em busca do companheiro melhor posicionado. Quando foi chamado a intervir nunca vacilou e conseguiu marcar um golo de levantar o estádio. Quatro golos em dois jogos, os números não mentem. Esta promessa já virou confirmação.
O MOMENTO: quinto golo de Matheus levantou Alvalade
Aos 78 minutos, Matheus finaliza de primeira um cruzamento de Esgaio na direita. O golo carimbou a goleada leonina e levantou todo o estádio. Pormenor delicioso do jovem brasileiro que dessa forma bisou na partida.
OUTROS DESTAQUES:
Montero. O «avioncito» deus asas a um Sporting adormecido. Dois penaltis sofridos, um golo, uma assistência, e uma valente dor de cabeça para os defesas albaneses. Méritos que atribuem a Fredy Montero um lugar nos melhores jogadores em campo frente ao Skendebeu.
Mané. O «terrorista» à solta em Alvalade. A bola no pé dele foi sinónimo de perigo para a defesa albanesa. Mané foi mesmo um dos melhores em campo na segunda parte. As suas investidas a partir do flanco esquerdo, fletindo para o centro, quebraram por completo a barreira defensiva montada pelo Skenderbeu.
Esgaio. Foi chamado para o lugar de João Pereira e mostrou-se muito interventivo no lado direito do ataque do Sporting. Aliás, grande parte dos ataques dos leões no primeiro tempo partiram quase sempre daquele flanco. Ele e Matheus Pereira fizeram uma dupla temível.
Salihi. Dois erros infantis do experiente avançado valeram-lhe a expulsão logo no primeiro tempo, deixando a sua equipa em desvantagem numérica e órfã do melhor marcador. O título de pior em campo assenta-lhe na perfeição.
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