Equipa de Jorge Jesus não deu hipóteses ao Benfica no dérbi da oitava jornada.
O Sporting venceu este domingo o Benfica por 3-0, em jogo a contar para a oitava jornada do campeonato nacional, e mostrou em casa do atual campeão nacional que tem estatuto para liderar o campeonato nacional. As 'águias' de Rui Vitória não conseguiram reagir ao golo madrugador de Teo Gutiérrez, e daí para a frente foi um passeio tranquilo da equipa comandada por Jorge Jesus no Estádio da Luz.
No regresso de Jorge Jesus ao Estádio da Luz, o técnico leonino apostou no seu melhor 'onze' para defrontar a sua antiga equipa com William Carvalho, Adrien e João Mário no meio-campo, e com Bryan Ruiz na frente de ataque. Rui Vitória apostou em Samaris e André Almeida para o meio-campo encarnado, com Raul Jiménez e Jonas na frente de ataque encarnado.
Num jogo que se previa muito disputado a meio-campo, surpreendeu na Luz ao abrir o marcador logo aos 9 minutos por intermédio de Teo Gutiérrez que aproveitou um mau alívio de Júlio César para fazer o 1-0.
O golo leonino acabou por abalar a equipa do Benfica. A defesa encarnada mostrava bastante insegurança a defender, e 12 minutos depois do golo do internacional colombiano era Slimani que gelava a plateia da Luz com um grande golo de cabeça após cruzamento na esquerda de Jefferson.
A vencer na casa do rival por 2-0 aos 21 minutos, a equipa de Jorge Jesus passou a gerir as operações com uma dinâmica mais tranquila. Com Adrien no meio campo a defenir as linhas de passe, e os avançados do Sporting sempre na vertigem da pressão, a equipa do Benfica não consegiu sacudir a pressão e acabou por sofrer o terceiro golo antes do intervalo por intermédio de Bryan Ruiz.
No segundo tempo, Rui Vitória tirou Eliseu e apostou na entrada de Fejsa, mas quem continuou a mandar na Luz foi o Sporting de Jorge Jesus. Nico Gaitán encostado à linha não conseguia imprimir a arte e o engenho necessário para ultrapassar a barreira leonina, que quando falhava tinha em Rui Patrício uma segurança complementar.
A jogar em contra-ataque, o Sporting conseguia dominar silenciosamente a formação de Rui Vitória, que não apresentou as ideias necessárias para 'furar' as linhas adversários.
Apesar de não ter havido golos no segundo tempo, Raul Jimenez ainda desperdiçou uma grande oportunidade de golo para relançar o jogo e o Sporting esteve também perto de fazer o quarto.
Já com pessoas a abandonar as bancadas do Estádio da Luz, Júlio César ainda impediu o quarto golo do Sporting aos 89 minutos depois de um mau atraso de Luisão.
Com esta vitória, o Sporting mantém-se na liderança do campeonato, deixando o Benfica a oito pontos dos lugares cimeiros. Os encarnados voltam a perder 55 jogos depois em casa para o campeonato, depois da derrota com o FC Porto em 2012, e comprometeram seriamente a revalidação do título.
Leão ganha na casa do rival, 9 anos depois. Benfica não perdia na Luz desde 2012
O colombiano Teo Gutiérrez (09 minutos), o argelino Islam Slimani (21) e o costarriquenho Bryan Ruiz (36) marcaram pelos ‘leões’ ao Benfica.
Com este triunfo, o Sporting isolou-se no primeiro lugar da I Liga, com 20 pontos, mais dois do que o FC Porto, que empatou a zeros com o Sporting de Braga, enquanto o Benfica é oitavo, com 12 pontos, embora tenha um jogo em atraso.
Esta foi também a terceira derrota do Benfica no campeonato, em sete jogos - uma vez que tem o encontro com o União da Madeira em atraso. Os "encarnados" não perdiam na Luz desde o dia 02 de março de 2012, quando o FC Porto venceu por 3-2 em Lisboa.
Esta é também a melhor série do Sporting esta época. A equipa de Jorge Jesus vai no quarto triunfo consecutivo depois de bater o Vitória de Guimarães por 5-1, o Vilafranquense por 4-0, o Skenderbeu por 511 e agora o Benfica por 3-0. Há 25 anos que os leões não venciam quatro jogos consecutivos por uma diferença três ou mais golos. Em 1990, o Sporting bateu o Vitória de Guimarães, Penafiel, Salgueiros e Boavista por três ou mais golos de diferença.
45 minutos de leão bastaram, Sporting ganha 3-0 na Luz
Marcaram, para os "leões" Téo, Slimani e Bryan Ruiz. Estádio da Luz com lotação esgotada.
Benfica 0-3 Sporting
O Sporting venceu este domingo o Benfica, por 3-0, em jogo da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, voltando a vencer na Luz nove anos depois e impondo a primeira derrota caseira aos 'encarnados' desde março de 2012. O colombiano Teo Gutiérrez (09 minutos), o argelino Islam Slimani (21) e o costarriquenho Bryan Ruiz (36) marcaram pelos 'leões' ao Benfica. Com este triunfo, o Sporting isolou-se provisoriamente no primeiro lugar da I Liga, com 20 pontos, mais três do que o FC Porto, que defronta hoje o Sporting de Braga, enquanto o Benfica é oitavo, com 12 pontos, embora tenha um jogo em atraso.
Leão caçou pela
certa e quando o
fez
não perdoou
Análise ao dérbi com os números da Universidade Lusófona
O Benfica tem uma águia no seu símbolo. O Sporting tem um leão. São ambos predadores, animais que caçam para comer. O 3-0 com que os verde e brancos saíram da Luz neste domingo tem boa tradução numa efabulação. As águias bem voaram acima das eventuais presas, mas estas fugiram sempre por entre as suas garras. Os leões só foram à caça pela certa, mas não perdoaram nos ataques e encheram a barriga.
A eficácia com que o Sporting se apresentou no Estádio da Luz é o fator que mais ressalta deste jogo e que foi determinante para que, na primeira parte, a equipa de Jorge Jesus tivesse feito em 26 minutos os três golos que vingaram até ao fim: do minuto 9 ao 36. Isto, com cinco remates também nesse período sendo que um deles é no mesmo lance, é o de Slimani que dá a recarga vitoriosa a Bryan Ruiz.
A eficácia com que o Sporting se apresentou no Estádio da Luz é o fator que mais ressalta deste jogo e que foi determinante para que, na primeira parte, a equipa de Jorge Jesus tivesse feito em 26 minutos os três golos que vingaram até ao fim: do minuto 9 ao 36. Isto, com cinco remates também nesse período sendo que um deles é no mesmo lance, é o de Slimani que dá a recarga vitoriosa a Bryan Ruiz.
À luz dos números traduzidos pelo Centro de Estudos da Universidade Lusófona para o Maisfutebol, as diferenças entre perdas e recuperações de uma para a outra equipa não são assim tão díspares como foi o resultado final para uma e para outra. A eficácia sim. O aproveitamento dos leões nos lances que criaram foi de 80% no primeiro tempo: quatro lances criado, três golos marcados. E não se esquece o rigor tático e/ou defensivo que também define jogos.
A eficácia do Sporting está também patente na forma como aproveitou duas bolas ganhas a este Benfica, que muito quis sair a jogar de pé para pé desde muito perto da sua área, mas que perdeu bolas de mais e ainda mais com isso. No lance do primeiro golo do Sporting é uma perda de bola do Benfica ainda perto da área que os leões aproveitam para desequilibrar de forma decisiva. No segundo, outro aspeto tático ganha relevância: a profundidade ofensiva dada pelos laterais do Sporting, em particular de Jefferson, autor de um cruzamento perfeito para a cabeça de Slimani. No terceiro dos verde e brancos é uma bola ganha num corte feito ali logo no círculo central.
O Benfica, contrariamente ao arqui-rival leonino, teve um aproveitamento nulo, sobretudo acentuado pela produção ofensiva mais rematadora numa segunda parte em que os encarnados tentavam encontrar soluções ainda para o seu primeiro golo e o Sporting continuava a gerir bem (e ainda mais) a caçada e o repasto de golos numa diferença de três.
O défice de aproveitamento entre as duas equipas no que respeita à construção de situações e à concretização das mesmas tem também reflexo nos lances de bola parada numa partida que não foi demasiado faltosa. Ao longo de todo o jogo, o Benfica teve várias oportunidades para colocar a bola no coração da área do Sporting, nomeadamente em lances de bola parada em que os leões abusaram em dar ao adversário cometendo muitas faltas propensas a cruzamentos.
Em quatro ocasiões construídas para finalização na sequência de lances de bola parada, o Benfica só conseguiu uma finalização. E isto atesta também que este Sporting não foi (ou é) apenas eficácia. O trabalho defensivo dos leões também se fez notar no dérbi deste domingo. A melhor oportunidade do Benfica acabou por ser na sequência de uma facilidade concedida por um defesa leonino, mas Jiménez deixou fugir a presa – lá está, o contrário do que os leões de Jorge Jesus fizeram: não perdoaram.
A eficácia do Sporting está também patente na forma como aproveitou duas bolas ganhas a este Benfica, que muito quis sair a jogar de pé para pé desde muito perto da sua área, mas que perdeu bolas de mais e ainda mais com isso. No lance do primeiro golo do Sporting é uma perda de bola do Benfica ainda perto da área que os leões aproveitam para desequilibrar de forma decisiva. No segundo, outro aspeto tático ganha relevância: a profundidade ofensiva dada pelos laterais do Sporting, em particular de Jefferson, autor de um cruzamento perfeito para a cabeça de Slimani. No terceiro dos verde e brancos é uma bola ganha num corte feito ali logo no círculo central.
O Benfica, contrariamente ao arqui-rival leonino, teve um aproveitamento nulo, sobretudo acentuado pela produção ofensiva mais rematadora numa segunda parte em que os encarnados tentavam encontrar soluções ainda para o seu primeiro golo e o Sporting continuava a gerir bem (e ainda mais) a caçada e o repasto de golos numa diferença de três.
O défice de aproveitamento entre as duas equipas no que respeita à construção de situações e à concretização das mesmas tem também reflexo nos lances de bola parada numa partida que não foi demasiado faltosa. Ao longo de todo o jogo, o Benfica teve várias oportunidades para colocar a bola no coração da área do Sporting, nomeadamente em lances de bola parada em que os leões abusaram em dar ao adversário cometendo muitas faltas propensas a cruzamentos.
Em quatro ocasiões construídas para finalização na sequência de lances de bola parada, o Benfica só conseguiu uma finalização. E isto atesta também que este Sporting não foi (ou é) apenas eficácia. O trabalho defensivo dos leões também se fez notar no dérbi deste domingo. A melhor oportunidade do Benfica acabou por ser na sequência de uma facilidade concedida por um defesa leonino, mas Jiménez deixou fugir a presa – lá está, o contrário do que os leões de Jorge Jesus fizeram: não perdoaram.
Benfica-Sporting
destaques do Leão
Segurança, eficácia e Slimani
FIGURA: SLIMANI
O Sporting ganhou ao Benfica por 3-0 e Slimani até só marcou um dos golos. Foi de cabeça aos 21 minutos. Estava no lugar certo na hora certa e cabeceou em jeito no coração da área, após passe de Jefferson vindo pela esquerda. Mas o argelino fez muito mais do que isso. Não se fixou na área e ficou à espera da bola - nem nunca o faz. Pelo contrário. Correu atrás dela, fez várias investidas nas imediações da baliza de Júlio César e foi também ele quem rematou para defesa de Júlio César que Bryan Ruiz aproveitou para o terceiro do Sporting. Saiu aos 85 minutos.
POSITIVO: a segurança do Sporting na Luz. A equipa de Jorge Jesus mostrou-se sem medos, após o Benfica entrar melhor no encontro, e conseguiu superar o adversário em todas as zonas do terreno. Trocou bem a bola, defendeu com segurança - sem grandes perigos para Rui Patrício - e mostrou-se tremendamente eficaz na primeira parte: cinco remates deram três golos. Já na segunda, e com o resultado praticamente garantido, as oportunidades não foram flagrantes e o jogo esteve mais repartido.
NEGATIVO: o Sporting esteve bem na sua totalidade e não teve grandes dificuldades na Luz. Ainda assim, quem teve mais trabalho foi João Pereira. Foi pelo lado direito do Sporting que o Benfica tentou chegar mais à área. Nem sempre o defesa resolveu e, por vezes, para resolver teve de o fazer através de faltas, permitindo ao Benfica ir tentando chegar ao golo.
OUTROS DESTAQUES:
Rui Patrício: lesionou-se na seleção, mas jogou frente ao Skenderbeu na quinta-feira e apareceu na Luz em forma. O guardião leonino não teve assim tanto trabalho, mas quando o Benfica se chegou à área do Sporting, em livres e cantos, respondeu bem.
William Carvalho: se joga é destaque. A ausência de várias semanas no início da época até que nem se sentiu no Sporting, mas a equipa sente e o jogo dos leões mexe e ganha qualidade sempre que o jovem médio está em campo. Segurança e precisão a defender, além da qualidade no passe.
João Mário: não esteve propriamente ligado aos lances de golo do Sporting, mas foi quem mais distribuiu jogo e desarmou o Benfica. Fez tudo o que quis na ala esquerda, aproveitando a desatenção encarnada, sobretudo a de Eliseu que devido a uma exibição tão fraca saiu ao intervalo. Entrou Fejsa, que também não se soube opor a João Mário.
Naldo: muito bem o central, que este domingo voltou a ter ao seu lado Paulo Oliveira. Sempre atento às movimentações do Benfica desarmou as investidas encarnadas, até a meio-campo. Na primeira parte esteve irrepreensível, na segunda cometeu um erro grave que poderia ter dado golo à equipa de Rui Vitória. Perdeu a bola junto à linha final e deixou Raúl Jiménez entrar na área para ainda rematar à baliza de Rui Patrício.
Téo Gutierrez: fugiu bem à defesa encarnada e entrou bem na área, após Adrien Silva aproveitar uma perda de bola de André Almeida, e fez o primeiro golo do Sporting ainda antes dos dez minutos de jogo. Júlio César ainda tentou agarrar a bola, mas o colombiano foi mais feliz. Fez o primeiro golo dos leões e com isso fez com que o Sporting crescesse no encontro.
Bryan Ruiz: muito bem o costarriquenho que até esteve em dúvida para este encontro, depois da lesão contraída na sétima jornada diante do V. Guimarães. Incansável e seguro quer no processo defensivo, quer no ofensivo. Aos 36 minutos também marcou e coroou a exibição.
O Sporting ganhou ao Benfica por 3-0 e Slimani até só marcou um dos golos. Foi de cabeça aos 21 minutos. Estava no lugar certo na hora certa e cabeceou em jeito no coração da área, após passe de Jefferson vindo pela esquerda. Mas o argelino fez muito mais do que isso. Não se fixou na área e ficou à espera da bola - nem nunca o faz. Pelo contrário. Correu atrás dela, fez várias investidas nas imediações da baliza de Júlio César e foi também ele quem rematou para defesa de Júlio César que Bryan Ruiz aproveitou para o terceiro do Sporting. Saiu aos 85 minutos.
POSITIVO: a segurança do Sporting na Luz. A equipa de Jorge Jesus mostrou-se sem medos, após o Benfica entrar melhor no encontro, e conseguiu superar o adversário em todas as zonas do terreno. Trocou bem a bola, defendeu com segurança - sem grandes perigos para Rui Patrício - e mostrou-se tremendamente eficaz na primeira parte: cinco remates deram três golos. Já na segunda, e com o resultado praticamente garantido, as oportunidades não foram flagrantes e o jogo esteve mais repartido.
NEGATIVO: o Sporting esteve bem na sua totalidade e não teve grandes dificuldades na Luz. Ainda assim, quem teve mais trabalho foi João Pereira. Foi pelo lado direito do Sporting que o Benfica tentou chegar mais à área. Nem sempre o defesa resolveu e, por vezes, para resolver teve de o fazer através de faltas, permitindo ao Benfica ir tentando chegar ao golo.
OUTROS DESTAQUES:
Rui Patrício: lesionou-se na seleção, mas jogou frente ao Skenderbeu na quinta-feira e apareceu na Luz em forma. O guardião leonino não teve assim tanto trabalho, mas quando o Benfica se chegou à área do Sporting, em livres e cantos, respondeu bem.
William Carvalho: se joga é destaque. A ausência de várias semanas no início da época até que nem se sentiu no Sporting, mas a equipa sente e o jogo dos leões mexe e ganha qualidade sempre que o jovem médio está em campo. Segurança e precisão a defender, além da qualidade no passe.
João Mário: não esteve propriamente ligado aos lances de golo do Sporting, mas foi quem mais distribuiu jogo e desarmou o Benfica. Fez tudo o que quis na ala esquerda, aproveitando a desatenção encarnada, sobretudo a de Eliseu que devido a uma exibição tão fraca saiu ao intervalo. Entrou Fejsa, que também não se soube opor a João Mário.
Naldo: muito bem o central, que este domingo voltou a ter ao seu lado Paulo Oliveira. Sempre atento às movimentações do Benfica desarmou as investidas encarnadas, até a meio-campo. Na primeira parte esteve irrepreensível, na segunda cometeu um erro grave que poderia ter dado golo à equipa de Rui Vitória. Perdeu a bola junto à linha final e deixou Raúl Jiménez entrar na área para ainda rematar à baliza de Rui Patrício.
Téo Gutierrez: fugiu bem à defesa encarnada e entrou bem na área, após Adrien Silva aproveitar uma perda de bola de André Almeida, e fez o primeiro golo do Sporting ainda antes dos dez minutos de jogo. Júlio César ainda tentou agarrar a bola, mas o colombiano foi mais feliz. Fez o primeiro golo dos leões e com isso fez com que o Sporting crescesse no encontro.
Bryan Ruiz: muito bem o costarriquenho que até esteve em dúvida para este encontro, depois da lesão contraída na sétima jornada diante do V. Guimarães. Incansável e seguro quer no processo defensivo, quer no ofensivo. Aos 36 minutos também marcou e coroou a exibição.
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