Um enorme festival de hipocrisia. Esta a melhor definição para a briga teatral entre CBF, Federação Carioca, Liga Sul-Minas-Rio e Flamengo e Fluminense. Era óbvio que o confronto viria. E ele chegou, poderoso, sem direito a empate. Resta saber se os personagens terão coragem de ir às últimas consequências ou não passam de bufões barulhentos. Se forem, acabarão desmoralizados.
Vale a pena recordar como tudo chegou a esta patética situação. Os dirigentes dos clubes grandes brasileiros estão cansados de serem obrigados a disputar os deficitários e ultrapassados Estaduais. Isso há anos. Mas as cotas da tevê e os empréstimos das Federações os calavam.
Só que a rebeldia começou de quem menos se esperava. O presidente do Atlético Parananense, Mario Celso Petraglia, nunca foi um progressista. Pelo contrário até. Mas ele se irritou com as baixas cotas da Globo e decidiu. A partir de 2013, o Campeonato Paranaense seria disputado pelo Atlético com jogadores sub-23. Seus jogos não seriam mostrados pela emissora. E assim a vida seguiu, sem tragédia.
Há dois anos, a Copa do Nordeste renasceu. Um sucesso de público e audiência. É um torneio regionalizado, disputado por equipes que raramente chegam à Libertadores. Ou seja, não são tão afetadas pela principal disputa na America do Sul. Por isso podem disputar seus obrigatórios e fraquíssimos estaduais sem precisar poupar atletas.
O profundo relacionamento entre o presidente da Federação Carioca, Rubens Lopes, e o presidente do Vasco, Eurico Miranda, incomodou profundamente as diretorias do Flamengo e do Fluminense. Aproximou os rivais. A revolta maior veio no Carioca de 2015. Ambos se sentiram prejudicados e juraram que não disputariam o próximo estadual do Rio. Não com os times principais. Queriam o troco em Lopes e em Eurico.
Foi quando souberam que os principais clubes gaúchos, mineiros, catarinenses e paranaenses decidiram se livrar dos deficitários e inúteis estaduais. Estavam revivendo o torneio Sul-Minas. A CBF não colocaria maiores obstáculos. Mas quando Flamengo e Fluminense acertaram suas participações, tudo mudou.
Marco Polo del Nero, fragilizado na presidência da CBF, a princípio aceitou. Houve uma celebração. Não haveria confronto. Rubinho e Eurico tentaram fazer flamenguistas e tricolores mudarem de opinião. Lançaram no ar a história que voltaria o Rio-São Paulo. Mas não comoveram os rivais.
A CBF anunciou o calendário para 2016 sem a Copa Sul-Minas-Rio. Isso intrigou os dirigentes. Porque Del Nero havia sido tão solícito. Só que na sexta-feira, Rubens Lopes divulgou uma nota avisando. Havia a necessidade de aprovação de uma assembléia geral na CBF para a aprovação do torneio e da Liga unindo os clubes. Sem ela, o campeonato seria ilegal. Estava no próprio estatuto da entidade.
Além disso, ontem, Rinaldo Martorelli, presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais, fez uma providencial visita à CBF. Deixou claro que, com mais um torneio, os jogadores não descansariam 60 horas, obrigatórias por lei. O engraçado é que ele não quis nem levar em consideração a possibilidade de os clubes revezarem seus atletas, evitando a falta de descanso. O discurso de Martorelli foi francamente favorável à Federação Carioca e à CBF, já que Marco Polo del Nero havia mudado de lado. Acabou convencido que estava correndo o risco de perder o controle, o poder absoluto no futebol brasileiro.
Os clubes nordestinos seguiam submissos à CBF, mesmo com a Copa do Nordeste. O mesmo poderia não acontecer, com os revoltosos Flamengo e Fluminense, à frente do processo.
Rubens Lopes convenceu Marco Polo a dar um 'golpe' que mataria a Sul-Minas-Rio. Não haveria a menor chance de ser aprovada na Assembléia Geral da CBF. Por um simples motivo. Quem votaria seriam as 27 Federações e 20 clubes da Série A. Ou seja, tudo aconteceria de acordo com a vontade das Federações. E seus presidentes merecem todos adjetivos criados nesta Terra. Menos o de ingênuos.
Já está cada vez mais claro que a própria CBF não tem motivo para existir. A não ser organizar campeonatos, inscrever jogadores, explorar a Seleção Brasileira e intermediar a venda de transmissão da televisão. Todas essas funções, os clubes poderiam exercer, se seus presidentes não fossem omissos, covardes, comprometidos por empréstimos, adiantamentos. E tivessem o mínimo de visão de o quanto são sugados.
Os dirigentes estão acordando para a CBF. Mas já despertaram em relação às Federações. Sanguessugas dos Estaduais. Baseiam sua vida no ano em torneios cada vez mais deficitários, inúteis. Finalmente os clubes resolveram se rebelar. Se cansaram de jogar contra times de aluguel de empresários. E partiram para os torneios regionais. Rubens Lopes percebeu o óbvio. Seria o início do fim dos Estaduais se a Liga Sul-Minas-Rio fosse aprovada. O torneio tem tudo para ser muito mais interessante que o Carioca, torneio morto, exaurido, que não leva a nada.
Nesta briga de personagens, ninguém melhor e menos escandaloso do que Alexandre Kalil para lutar pela Liga. Ele estava certo que já havia vencido. Até que foi à sede da CBF ontem. Foi avisado que Rubens Lopes estava no prédio. E quando ouviu que Marco Polo havia recuado e que faria uma Assembleia Geral, para ver se as Federações aprovavam o novo torneio, ficou possesso. Fez muito bem a leitura. Rubinho havia dobrado Marco Polo.
Kalil havia levado a divisão dos grupos. Apesar de 15 participantes, apenas 12 clubes jogariam a competição de 2016. Grupo 1: Cruzeiro, Fluminense, Avaí, América-MG. Grupo 2: Grêmio, Internacional, Atlético-PR, Chapecoense. Grupo 3: Atlético-MG, Flamengo, Figueirense e Coritiba. As partidas aconteceriam dentro dos grupos. Os primeiros colocados e o melhor segundo disputariam semifinal. Os vencedores, a final. Cinco datas. O ex-presidente do Atlético Mineiro tinha até a tabela. Só esperava confirmar com Marco Polo.
Diante da insistência pela Assembléia, Kalil passou a telefonar aos seus parceiros. Em consenso ficou definido que ele sairia da CBF, atacaria a entidade. E uma reunião entre os clubes estava marcada na sede do Cruzeiro. A ordem era fazer o torneio de qualquer maneira. Advogados das equipes alegam que não precisam da bênção da CBF, já que o torneio tem uma conotação amistosa. Não classifica para outra competição da entidade.
Só que a CBF vai reagir. Marcou a Assembleia Geral para analisar o torneio na próxima terça-feira, dia 27. Está mais do que claro que a competição não será aprovada.
Só que a postura radical de Marco Polo, incentivada por Rubens Lopes, está provocando um efeito colateral. Flamengo, Fluminense, os grandes mineiros, gaúchos, catarinenses e paranaenses ficaram até mais próximos. E vão levar a sério não só o torneio. Mas a Primeira Liga, nome que criaram para designar sua união.
A primeira providência que estão dispostos nesta guerra é disputar os Estaduais com equipes sub-23. O que será um desastre para as federações e também para a Globo, dona dos torneios.
A situação nos bastidores é de puro confronto.
A CBF finalmente está enfrentando uma insurreição.
Se os clubes não fraquejarem, pode mudar a relação de poder no Brasil.
É tudo o que Marco Polo e Rubens Lopes não querem.
"Não precisamos de assembléia alguma.
Temos o direito de organizar um torneio e vamos fazer.
Não temos de dar satisfação à Casa dos 7 a 1."
O resumo é de Alexandre Kalil.
Mais direto impossível.
"Esse torneio pirata não sai."
A garantia é de Rubens Lopes.
Ele aposta na covardia dos presidentes dos clubes...
(E como os inteligentes leitores lembraram. Os grandes times paulistas estão calados, comportados. Há motivo. Acaram de renovar com a Globo a transmissão dos Estaduais até 2021. Por isso a insurreição passa longe de São Paulo...
Cosme Rimolí
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Palmeiras e Peixe, superfavoritos na Copa do Brasil - soberano Tricolor, freguês santista
Palmeiras e Peixe devem decidir a Copa do Brasil deste ano. Pelo menos é o que indica a matemática do ‘Chance de Gol'.
Palmeirenses e santistas são superfavoritos no mata-mata das semifinais contra Fluminense e soberano São Paulo, respectivamente. O primeiro desafio será nesta quarta. Os são-paulinos receberão a equipe da Baixada no Morumbi, enquanto o Fluminense abrirá as portas do ‘new Maraca' para o Palmeiras.
O põe, tira, deixa ficar da aritmética aponta o Palmeiras com 73,5% de possibilidades de classificação para a final, contra apenas 26,5% do Tricolor das Laranjeiras. Pelo Brasileirão/15, os periquitos em revista deram duas coças nos cariocas - 2 a 1, na mansão Allianz Parque, e 4 a 1, no Maraca, com três gols de Lucas Barrios. A ESPN Brasil transmitirá o jogo, às 22 horas.
Já o placar do San-São crava: Peixe 60,1% x 39,9% São Paulo. Os bons atributos do Tricolor para figurar como mamão com açúcar no clássico: desde o Paulistinha de 2000, não consegue 'matar' o Peixe num tira-teima.
Virou freguês dos santistas. Tombou seis vezes em mata-matas contra o Santos: quatro pelo estadual (2010/11/12/15), uma pelo Brasileirão (2002) e uma pela Copa Sul-americana (2004).
Depois de sobreviver há 15 anos, com um triunfo e um empate na final do Paulistinha, o São Paulo colecionou oito derrotas e um empate diante do Peixe. E mais: o Tricolor, único dos semifinalistas que não foi campeão, nunca conseguiu superar o Santos do ‘professor' Dorival Júnior. O time do Morumbi perdeu os cinco embates contra o treinador, somando sua passagem pelo aquário da Vila Belmiro em 2010 e a atual.
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Secador. O 'professor' Dunga torce para o Corinthians levar uma bicada do Galo na luta pelo título brasileiro. O chefe dos anões acredita que somente um fracasso corintiano poderá diminuir o tamanho do fantasma de Tite que se infiltrou nos bastidores do Circo Brasileiro de Futebol para comandar a amarelinha desbotada. Se a equipe levar uma chinelada dos hermanos no próximo jogo das eliminatórias da Copa, Dunga ficará no bico da cegonha sem asas.
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Secador. O 'professor' Dunga torce para o Corinthians levar uma bicada do Galo na luta pelo título brasileiro. O chefe dos anões acredita que somente um fracasso corintiano poderá diminuir o tamanho do fantasma de Tite que se infiltrou nos bastidores do Circo Brasileiro de Futebol para comandar a amarelinha desbotada. Se a equipe levar uma chinelada dos hermanos no próximo jogo das eliminatórias da Copa, Dunga ficará no bico da cegonha sem asas.
Sugismundo Freud. Quem brinca com o fogo não é bombeiro.
Porta da esperança. Os 23 jogadores indicados ao ‘Bola de Ouro' valem 1,51 bilhão de euros (R$ 6,7 bilhões), de acordo com levantamento da revista ‘France Football', parceira da mamãe Fifa na escolha do melhor do mundo. A lista é encabeçada pelo hermano Messi, avaliado em 250 milhões de euros. Cristiano Ronaldo (150 milhões) e Pogba (100 milhões) completam o pódio. Neymar aparece na quarta posição, com 80 milhões, cinco milhões a mais que James Rodriguez. O sueco Ibrahimovic ocupa a ‘lanterna', com 15 milhões de euros.
Zé Corneta. É mais fácil nevar em Copacabana do que a Fórmula 1 ser decidida apenas no GP de Interlagos em 15 de novembro.
Bem, amiguinhos. A vida é bela, e o futebol feminino ainda mais. Uma mina de ouro: Regildenia de Holanda Moura recebeu R$ 885 para apitar São José 7 x 1 Botafogo pelo Brasileiro. A bandeirinha Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo ganhou R$ 510, enquanto Marcela de Almeida Silva, a outra auxiliar, faturou R$ 630. As três foram pagas com cheques.
Caiu na rede. Andrés Sanchez, um rei sem trono no Corinthians.
Bem, diabinhos. Fim da linha para Marcos Assunção no Criciúma. Contratado no início de agosto, o meio-campista de 39 anos disputou apenas três jogos, marcou um gol e ficou várias rodadas no estaleiro, recuperando-se de lesão. Agora, foi convidado a visitar o RH do Tigre catarinense. Antes de Marcos Assunção, o Criciúma havia dispensado sete atletas, entre eles o experiente atacante Neto Baiano.
Dona Fifi. 'Vovô' Zé Roberto, 41 anos, 42 jogos, seis gols e cinco assistências. Prêmio: mais uma temporada no ninho dos periquitos em revista. Um exemplo de profissional, com direito a xepa em torno de R$ 450 mil.
Sinal vermelho. A plim-plim não pretende transmitir as duas próximas etapas do Mundial de Fórmula 1. A bola do Brasileirão colocará para fora da grade da emissora os GPs dos Estados Unidos, neste fim de semana, e do México, em 1º de novembro.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha': "Após a vitória sobre a Venezuela, voltaram a turma do oba-oba, os pachecões e os discursos de que o time jogou muito bem e que corrigiu as deficiências que teve contra o Chile. Dunga deu nota 8,5 para a equipe. É o me engana que eu gosto. A Venezuela teve os mesmos espaços que teve o Chile, na primeira rodada. Apenas não aproveitou." No alvo.
De chaleira. O meio-campista Ramires deve prorrogar o contrato com o Chelsea até 2019. Café no bule: R$ 450 mil por semana. O brasileiro defende o clube desde 2010.
Tititi d'Aline. O moleque Neymar é o único brasileiro entre os 23 finalistas indicados ao prêmio de melhor jogador do planeta. Os três candidatos ao trono serão conhecidos em 30 de novembro. Dois 'professores' argentinos, Jorge Sampaoli (seleção chilena) e Diego Simeone (Atlético de Madrid), estão na lista dos ‘top ten'. Mais uma vez nenhum brasileiro entrou na dança. O ‘pofexô' Luxemburgo considera perseguição.
Você sabia que... o Flamengo tem o melhor ataque da história da Copa do Brasil, com 300 gols em 159 jogos, seis a mais que o Vasco?
Bola de ouro. River/PI, Botafogo/SP, Remo e Ypiranga/RS. Com o apoio dos torcedores, conseguiram superar os obstáculos da quarta divisão e subiram para a Série C. Menção honrosa: Tupi, Londrina, Brasil de Pelotas e Vila Nova, que pularam da C para a B.
Bola de latão. Leandro Damião. Happy birthday: dois meses sem marcar um gol pela Raposa.
Bola de lixo. CBF. O Circo Brasileiro de Futebol está mais perdido que azeitona em pão doce no quiproquó Liga Sul-Minas-Rio x Federação Carioca/Eu-rico Miranda.
Bola sete. "Não consigo mais dormir. Estou morrendo de medo. O Flamengo vai jogar com um time alternativo porque foi uma decisão soberana do Flamengo. O Fluminense também" (do poderoso chefão da Gávea, Eduardo Bandeira de Mello, sobre as ameaças da Ferj se o clube escalar os reservas no Carioquinha - #umavezflamengosempreflamengo).
Dúvida pertinente. Galo, 44 anos na fila?
jose roberto malia
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Liga define tabela de jogos; Federação Gaúcha entra em acordo com Kalil
Na próxima segunda-feira, a Liga Sul-Minas-Rio vai divulgar a tabela dos jogos para a primeira edição em 2016. “A tabela está pronta. Está tudo certo. A Liga não deve sair. Ela vai sair'', disse Alexandre Kalil ao Blog do Boleiro na manhã desta terça-feira.
Na próxima sexta-feira, na sede do Cruzeiro em Belo Horizonte, os clubes participantes da Liga vão se reunir para fechar os detalhes da competição. Serão mesmo cinco datas com os clubes distribuídos em três grupos com quatro participantes cada. Para a semifinal, passam os primeiros colocados de cada chave e, num jogo seletivo, dois melhores segundos disputam a quarta vaga. “Está tudo resolvido. Por enquanto, fica do jeito que estava'', disse o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, ao Blog do Boleiro.
O dirigente carioca espera apenas que a poeira com a CBF assente para que a entidade reconheça e ajude a Liga com arbitragem e outros detalhes. “A CBF vai aprovar no final. Esta necessidade da assembleia de clubes e federações é um detalhes formal'', afirmou o dirigente.
Segundo Romildo Bolzan Junior, presidente do Grêmio, o encontro de sexta-feira servirá para “os clubes baterem o martelo''. Assim como Bandeira de Mello, ele acha que a CBF vai acabar se aproximando da Liga. “Este é um momento de paciência com tudo. Vamos fazer os ajustes com bastante conversa'', disse.
Não é bem, o que Kail fala. “Vamos tocar em frente e não precisamos da CBF. Ela é que nos chamou'', falou antes de embarcar para Porto Alegre.
Na capital gaúcho, o CEO da Liga almoçou com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto. Fiel ao estilo agressivo, Kalil – ex-dirigente atleticano – abriu o encontro com a seguinte pergunta: “Por que você é contra a Liga Sul-Minas?''. Kalil ouviu então que Novelletto não é exatamente um adversário da Liga. “Eu disse que sou contra em 2016, com 19 datas. Mas como serão apenas quatro rodadas, não tem problema. Não posso apoiar mais porque tenho compromisso assumidos já para o ano que vem. Mas vamos ajustando'', afirmou.
Na conversa, Kalil revelou que está negociando os direitos de transmissão em trâs pontas: Globo, Esporte Interativo e Record. No entanto, ele afirmou que ainda não entrou em acordo com nenhum dos interessados. Noveletto sugeriu que, a partir de 2017, os dois times que vão completar o torneio com os 10 grandes (Internacional, Grêmio, Coritiba, Atlético Paranaense, Flamengo, Fluminense, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Avaí e Figueirense) sejam definidos num torneio seletivo reunindo pequenos dos cinco estados. Em 2016, Chapecoense e América Mineiro entram na disputa.
Além disso, Novelletto fala em diminuir a cota de Grêmio e Internacional no Estadual. Hoje, os dois clubes recebem 55% do pacote de direitos de transmissão da FGF. Essa fatia deverá cair para 40%. O jogo entre Internacional e Grêmio da Liga de 2016 valerá também pelo Campeonato Gaúcho.
Luciano Borges
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É hora de respeitar Guerrero. E cantar “Olhos nos Olhos”
No domingo, a Fiel se encontrará com um recente amor. Paolo Guerrero estará no Itaquerão, vestindo a camisa do Flamengo e enfrentando o time que defendeu por quase três anos. O peruano marcou 54 vezes em 130 jogos e se a média não impressiona, o gol da final contra o Chelsea o deixa na história. Perto de Basílio, como o mais importante de todos os tempos.
A separação não foi agradável. Guerrero jogou muito duro, não aceitou negociar e fincou pé em uma pedida que beirava R$ 1 milhão por mês. Dizia que merecia porque Pato, que fez muito menos, faturava R$ 800 mil.
Após um jogo contra o Fluminense, quando foi confrontado pela torcida, recusou-se a enfrentar o Palmeiras. E foi para o Flamengo, mesmo tendo jurado não defender outro clube brasileiro. Promessa esquecida, pois não conseguiu ofertas na Europa. (estas informações são do amigo Marco Bello)
Parte da torcida aceitou bem a saída. Sabe que o clube estava em más condições financeiras e que mesmo assim, fez a bobagem de contratar Christian Dedinhos por R$ 400 mil/mês. Outra parcela da Fiel preferiu embarcar no surrado discurso do “mercenário''.
A separação ocorreu. E o Corinthians seguiu em frente. É o virtual campeão. Guerrero e Sheik estão sendo questionados pela torcida do Flamengo.
No domingo, então, é hora daquela encarada de desprezo. Do tipo, eu soube seguir em frente, siga o seu caminho também. Desapega, Gerrero.
Tem até uma música preparada para domingo. Que fique nisso, que não haja vaia, que não haja violência. Que a Fiel não faça nenhuma bobagem que coloque uma nódoa – ainda que pequena – na grande conquista que vira, com certeza, antes de 6 de dezembro.
Há uma outra música que cairia bem para Guerrero.
É de Chico Buarque de Hollanda.
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
menon
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Prêmio de melhor do mundo deveria ter apenas critérios esportivos
De Vitor Birner
Carlitos Tévez, autor de duas dezenas de gols no campeonato italiano, um dos maiores destaques da Juventus campeã Italiana e vice da Europa, não foi colocado na lista dos 23 finalistas.
A agremiação deu um vareio no torneio nacional e, apesar de contar com elenco pior que o das maiores potências do continente, eliminou o Real Madrid na semifinal do promovido pela UEFA com um gol dele no jogo de ida, em Turim, quando a 'veccia signora' ganhou por 2×1 do favorito.
Não havia como ficar fora do grupo de atletas no qual foram incluídos James, De Bruyne, Kroos, Robben, Rakitic e Benzema, além de outros grandes jogadores que merecem elogios mas não tiveram desempenho superior ao do atacante.
Messi será eleito o melhor do planeta, com muito mérito, pois foi, de longe, o principal jogador nas conquistas do Barcelona.
Atuar em clubes gigantes aos olhos da elite econômica futebolística parece que conta para quem formula o grupo dos indicados.
Creio que se o 'hermano' preterido fosse, hoje, jogador de Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique, Manchester United ou de alguma grande marca européia, lembrariam dele.
Não foi a primeira vez que as questões políticas ou mercadológicas sobrepujaram as esportivas.
Luis Suárez, uma temporada antes, ficou fora das 5 primeiras rodadas da Premier League [o campeonato nacional mais difícil do planeta] porque foi suspenso.
Depois, atuou em todos os 33 jogos do Liverpool e marcou 31 gols, além de mostrar futebol espetacular.
Mas não foi colocado na lista dos 23 concorrentes ao prêmio porque a 'empresa' de Joseph Blatter foi rigorosa com ele no lance da mordida em Chiellini, considerada quase inofensiva pelo zagueiro, e o proibiu de permanecer com o elenco uruguaio ao suspendê-lo de maneira, tratada pelo cartola, como exemplar.
Por causa das investigações na entidade, o demissionário fornecedor de exemplos foi suspenso por 90 dias de suas funções por “pagamento desleal'', além de ter assinado um “contrato desfavorável'' quando negociou os direitos de transmissões de jogos para a federação caribenha por valor muito inferior ao de mercado.
Não tenho como valorizar algo que pretensamente é de mérito apenas esportivo e que na prática parece ter a interferência de interesses do futebol como negócio.
Vitor Birner
Se o São Paulo for realmente rebaixado pelo STJD da CBF devido ao “Caso Maidana”, não será a primeira vez que o Tricolor frenquentará a “segundona”! Porque em 1990 ele caiu, palavra de Telê! Vejam as provas!
É, amigo são-paulino, as coisas andam feias pelos lados do Morumbi.
Mas, como vocês já devem ter ouvido por aí, elas ainda podem piorar.
Afinal, o imbróglio envolvendo a contratação do zagueiro Iago Maidana (clique aqui e saiba mais sobre o caso) pode levar o Tricolor para a… SÉRIE B!!!
Claro, esta seria a punição mais dura.
As mais brandas renderiam ao clube uma advertência, uma multa ou o impedimento de contratar jogadores na janela de transferências.
Mas, caso o STJD resolva rebaixar o São Paulo, saibam vocês que não será a primeira vez que o clube do Morumbi frequentará a “segundona”.
Afinal, por mais que o são-paulino negue o fato, o Tricolor caiu, sim, no Paulistão de 1990.
Confira abaixo algumas provas:
1º – Telê Santana, o insuspeito, assume que chegou ao São Paulo com o time na segunda divisão do Paulista.
2º – Mais recentemente, Zetti, outra unanimidade entre os são-paulinos, também confirmou o descenso do Tricolor em 1990.
3º – Ingresso da partida entre São Paulo e Marília, pela Série B do Paulistão de 1991.
4º – Manchete do caderno de esportes da Folha de S.Paulo do dia seguinte ao rebaixamento são-paulino.
E agora, torcedor são-paulino, chegou a hora de assumir a vergonha de ter caído no estadual?
O que os rivais acham da declaração de Telê e de Zetti?
Milton Neves
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Após anos atrás, Palmeiras supera renda do Corinthians em R$ 42 mi em 2015
O Palmeiras supera o Corinthians em arrecadação no ano de 2015 após vários anos atrás. Até agosto desta temporada, o clube alviverde soma R$ 42 milhões a mais em receita do que o rival, e certamente fechará o ano à frente. A bilheteria é a principal responsável pela diferença já que os corintianos não têm acesso à renda de seus jogos pelo modelo de exploração do estádio.
Em oito meses, o Palmeiras obteve R$ 243 milhões. No mesmo período, o Corinthians ficou com R$ 201,6 milhões – sua venda de ingressos gerou cerca de R$ 60 milhões destinados ao pagamento do fundo da sua arena.
A reação palmeirense deve-se a alguns fatores, sendo o principal deles o Allianz Parque. A renda de bilheteria foi similar a corintiana, ficando em cerca de R$ 60 milhões até agora. O sócio-torcedor, vinculado à arena, também explodiu. Mais, o clube fechou patrocínios em toda a sua camisa que já geraram R$ 50 milhões.
Pela média de arrecadação, o Palmeiras completaria o ano na casa dos R$ 360 milhões. Mas, na diretoria do clube, há a certeza só de ultrapassar R$ 300 milhões já que a bilheteria cai em dezembro. O número final depende de alguns fatores como a final da Copa do Brasil, que pode representar R$ 10 milhões.
De qualquer maneira, o valor é bem superior aos R$ 267 milhões do ano passado, considerado o montante corrigido pela inflação. E o clube tem operado em superávit de R$ 5,7 milhões até agosto já que as despesas com o futebol subiram, mas não acima do que se podia pagar.
No Corinthians, houve uma melhora nas contas, embora a situação ainda seja complicada. Considerada a correção pela inflação do valor do ano passado, a arrecadação cresceu R$ 16 milhões para atingir os R$ 201 milhões. O dinheiro da bilheteria certamente faz falta.
“Teríamos um impacto de R$ 30 milhões a mais líquido com a bilheteria porque 50% do que se arrecada fica para as despesas de jogo ou da manutenção do estádio'', explicou o vice de Finanças do Corinthians, Emerson Piovezan. “Nosso objetivo é fechar perto da casa dos R$ 300 milhões.''
Sem o estádio, a televisão teve o maior impacto na receita corintiana com R$ 97 milhões. Já o patrocínio ficou em R$ 47 milhões, patamar que deve superar o Palmeiras considerado o ano inteiro. Ainda assim, o clube ainda tem um déficit de R$ 30,5 milhões até agosto de 2015. Um buraco menor do que o do ano passado, que atingiu mais de R$ 100 milhões, mas ainda significativo.
“Temos que trabalhar para reduzir mais despesas para o próximo ano, e aumentar a receita com novos patrocínio. O objetivo é o equilíbrio das contas'', contou Piovezan.
Rodrigo Mattos
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Dívida do Corinthians cresceu R$ 32,5 mi até agosto. É pouco perto de 2014
Nos oito primeiros meses de 2015, a dívida do Corinthians aumentou R$ 32,5 milhões de acordo com balancete publicado no site do clube. Por mais incrível que pareça, não é muito se comparado com o crescimento do débito no ano anterior inteiro. Em 2014, o aumento em relação a 2013 foi de R$ 119,8 milhões.
Na média, a dívida cresce cerca de R$ 4 milhões por mês neste ano. Em 2014, eram, em média, R$ 9,9 milhões.
“Nós ainda gastamos mais do que arrecadamos, temos déficit (de R$ 30,5 milhões até agosto), e achamos que só vamos conseguir equilibrar a situação no ano que vem. Mas já conseguimos reduzir muito a velocidade do crescimento da dívida graças a uma série de ações”, explicou ao blog Emerson Piovezan, diretor financeiro do alvinegro.
Até agosto, o Corinthians devia R$ 346,1 milhões. Em dezembro do ano passado, o débito era de R$ 313,5 milhões.
A diferença entre o aumento do rombo nos dois últimos anos deve diminuir no final de 2015 por causa das despesas com 13ª salário. A expectativa de Piovezan é de que o crescimento do endividamento fique perto dos R$ 60 milhões em dezembro. Ainda assim, seria uma brusca freada na velocidade da dívida.
“O futebol é um dos principais responsáveis por essa queda no aumento do endividamento. Se você pensar que são cerca de R$ 2 milhões a menos na folha de pagamento por mês, o departamento vai deixar de gastar R$ 26 milhões no ano”, disse Piovezan.
As despesas do futebol corintiano até cresceram em relação a agosto do ano passado. Elas foram de R$ 157,2 milhões para R$ 159,6 milhões. Até agosto de 2015, o departamento de futebol anotava déficit de R$ 17,2 milhões.
“Mas tivemos um incremento em algumas receitas que ajudaram a compensar esses gastos”, disse Piovezan. Em agosto de 2014, o balancete do futebol alvinegro registrava R$ 138,3 milhões no item receita operacional liquida (já descontados impostos). Nos oito primeiros meses de 2015 esse número saltou para R$ 172,5 milhões. Os principais responsáveis pelo incremento das receitas foram o dinheiro recebido pela transmissão de jogos na TV (pulou de R$ 77,3 milhões para R$ 92,2 milhões) e a arrecadação com o programa de sócio-torcedor (foi de R$ 4,2 milhões a R$ 13 milhões).
perrone
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Campeão antecipado perdeu a taça. Três histórias incríveis
O Corinthians vai ser campeão brasileiro e só falta marcar a data. Mas…
Só por curiosidade, é divertido lembrar histórias de times que tinham o título ganho e,,, perderam!
Abaixo, estão citadas as histórias do Botafogo de 1971, do Flamengo de 1968 e do Manchester United em 2012.
Se você lembrar, comente outras:
1. BOTAFOGO 1971
O Botafogo venceu o Olaria por 3 x 2 e abriu quatro pontos de vantagem sobre o Fluminense a três rodadas do fim do Campeonato Carioca, com a vitória valendo dois pontos. Parecia campeão de tal jeito, pela qualidade do futebol e pela distância do vice-líder, que Paulo Cézar, monstro sagrado da história do futebol do Brasil, posou para foto com a faixa de campeão para a revista Placar:
O Botafogo perdeu para o Flamengo por 2 x 0, empatou com o América por 1 x 1 e foi derrotado pelo Fluminense por 1 x 0. Quem vestiu de verdade a faixa de campeão carioca de 1971 foi o Flu, graças ao gol de Lula, irregular, com falta de Marco Antônio não marcada pelo árbitro José Marçal Filho. O Fluminense foi campeão. Nas três últimas partidas, o Fluminense venceu o Flamengo, o Vasco e o Botafogo.
2. FLAMENGO 1968
A Taça Guuanabara era um torneio separado do Campeonato Carioca. O Botafogo havia sido bi em 1967, ganhando a Taça e o campeonato. Sonhava repetir o feito em 1968. Mas a situação ficou delicada depois do empate por 0 x 0 contra o Flamengo em sua última partida na Taça Guanabara. O Flamengo saiu de campo, após o empate, tão feliz, mas tão feliz, que deu volta olímpica. O Botafogo viajou para excursão no Norte e Nordeste. Recebeu o recado para retornar depois de o Flamengo perder para o Bonsucesso por 0x2. O desastre rubro-negro depois de dar volta olímpica antecipada forçou o jogo-extra contra o Botafogo, que venceu por 4 x 1. Com o título da Taça Guanabara, somado ao estadual no fim do ano, mais os dois trofeus do ano anterior, o Botafogo proclamou-se Bi-Bi.
3. MANCHESTER UNITED 2012
Na 31a rodada de 2012, o Manchester United era líder do Campeonato Inglês, oito pontos acima do Manchester City. Haveria confronto direto e essa era a única esperança do City, que não vencia o Campeonato Inglês havia 44 anos — qualquer semelhança com o Atlético é mera coincidência. na rodada seguinte, o United perdeu para o Wigan por 1 x 0. No confronto direto, 36a rodada, o City venceu o United em casa por 1 x 0, gol de Kompany. Na rodada decisiva, bastava a vitória para o City acabar com sua fila. Perdia por 2 x 1 para o Queen's Park Rangers até o último minuto. Um gol de Dzeko e outro de Aguero viraram o marcador e a fila de 44 anos terminou.
Aguero comemora o gol do título
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É noite de Copa do Brasil
Dois jogos, os primeiros das semifinais da Copa do Brasil, movimentam o futebol brasileiro nesta noite de quarta-feira.
Os dois às 22h, os dois imperdíveis, lembrando que Fluminense e Palmeiras, São Paulo e Santos, estão a apenas quatro jogos de uma vaga na Libertadores, este torneio tão avacalhado, tão contestado, mas tão ambicionado.
O time que chegar ao título ganhará o mesmo direito do campeão do Campeonato Brasileiro.
Se fosse no atletismo, seria como comparar o vencedor da maratona ao dos 400 metros rasos.
No Maracanã, o Fluminense recebe o Palmeiras.
No Morumbi, o São Paulo recebe o Santos.
Dos quatro, sem dúvida, o Santos atravessa o melhor momento.
Mas é mata-mata.
E em mata-mata nem sempre vence o melhor.
Ao contrário, frequentemente vence o pior.
O que torna os jogos desta noite duas incógnitas.
Juca Kfouri
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