Trio de reforços do Timão equipara números de Jadson, Renato e Love
Marlone, Giovanni Augusto e André chegam para substituir trinca que brilhou no Brasileirão passado. Novo ataque faz menos gols, mas dá mais assistências
Jadson, Renato Augusto e Vagner Love vão fazer falta ao ataque do Corinthians, mas os reforços contratados para o setor ofensivo mostram que há meios de o time continuar competitivo em 2016. Marlone, Giovanni Augusto e André, os três principais reforços, apresentam números interessantes acumulados no Campeonato Brasileiro de 2015.
Em assistências, por exemplo, o trio atual foi mais produtivo que o campeão brasileiro. Juntos, Giovanni, Marlone e André deram 23 passes para gols, contra 20 de Jadson, Renato e Love. Neste caso, pesa muito o instinto de garçom de André. Pelo Sport, o centroavante teve seis assistências, contra apenas duas de Vagner Love, da mesma posição.
Nos gols, porém, os corintianos do ano passado foram beneficiados pela fase artilheira de Jadson, que foi às redes 13 vezes. No total, foram 32 gols do trio Jadson/Renato/Love, contra 21 dos reforços contratados para esta temporada.
Nas finalizações, o trio do ano passado tem leve vantagem, mas não tão significativa. Somados, Jadson, Renato e Love davam 5,7 arremates a gol por partida. A nova trinca teve média de 4,3.
Tite considera que os três jogadores contratados podem fazer funções semelhantes às de quem saiu, ainda que o time passe a ter características um pouco diferentes. O técnico indicou que pode colocar dois jogadores de maior infiltração por dentro, e dois de velocidade pelos lados. Em 2015, Jadson, de armação, atuava aberto pela direita.
A nova ideia indica que Marlone é mesmo concorrente a uma vaga no lado esquerdo do ataque – Lucca foi o titular na vitória por 1 a 0 sobre o XV de Piracicaba, neste domingo, e também é opção. Giovanni pode jogar em faixa do campo semelhante à de Renato, enquanto André seria o homem mais avançado, mas também com liberdade para se movimentar.
O meio-campo também ganhou o reforço de Guilherme, que não jogou boa parte do Brasileirão passado porque se transferiu do Atlético-MG para o Antalyaspor, da Turquia. Quem já está no time sente a necessidade de reforços e comemora a chegada dos novos companheiros.
– Perdemos jogadores importantes, foram embora seis titulares. A diretoria trouxe também jogadores com qualidade. O Giovanni e o André, o Guilherme, o Marlone... Todo mundo vem para somar, para que o Corinthians possa fazer um ano muito bom – afirmou o atacante Romero.
A intenção de Tite é achar a melhor formação até a estreia na Taça Libertadores, dia 17 de fevereiro, contra o Cobresal, no Chile. Até lá, o Corinthians tem mais três jogos pelo Campeonato Paulista para testar opções, promover as estreias dos reforços e mostrar que pode, ao menos, lembrar um pouco do padrão que a equipe tinha no ano passado.
globo.com
Titulares têm treino leve, e escalação de Lizio segue como dúvida no Bota
Regularizado, boliviano está à disposição de Ricardo, mas participação desde o início, contra a Portuguesa, ainda é incerta. Carli e Bruno Silva continuam fora
Ricardo Gomes deixou no ar, após a vitória sobre o Bangu, a possibilidade de mudanças no time do Botafogo. No entanto, pelo jeito, ele vai levar o mistério até momentos antes do jogo. Pelo treino desta segunda-feira, em General Severiano, pouco foi possível desvendar. Como os jogadores que iniciaram a partida de sábado não participaram do treino técnico, não houve pistas sobre a equipe.
A única dúvida, no entanto, é quanto ao aproveitamento de Damian Lizio. Regularizado nesta segunda-feira, o boliviano treinou normalmente e está à disposição de Ricardo Gomes. A dúvida é quem deixaria o time para a entrada de Lizio. Gegê, Luis Ricardo e Gervasio Nuñez foram elogiados por Ricardo após o jogo contra o Bangu.
A única dúvida, no entanto, é quanto ao aproveitamento de Damian Lizio. Regularizado nesta segunda-feira, o boliviano treinou normalmente e está à disposição de Ricardo Gomes. A dúvida é quem deixaria o time para a entrada de Lizio. Gegê, Luis Ricardo e Gervasio Nuñez foram elogiados por Ricardo após o jogo contra o Bangu.
Por outro lado, o Botafogo ainda não poderá contar com Joel Carli e Bruno Silva. A dupla ainda não foi regularizada e só vai estrear no Campeonato Carioca após o Carnaval. Os dois treinaram normalmente nesta segunda-feira.
Neilton foi a campo, mas não treinou com bola. Ao lado de Octávio e Sassá, o atacante correu entorno do gramado. Ele está sendo preparado para retornar à equipe na terceira rodada, contra o Macaé. Recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda, Neilton já está liberado pelo departamento médico.
Neilton foi a campo, mas não treinou com bola. Ao lado de Octávio e Sassá, o atacante correu entorno do gramado. Ele está sendo preparado para retornar à equipe na terceira rodada, contra o Macaé. Recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda, Neilton já está liberado pelo departamento médico.
O Botafogo deve ir a campo nesta terça-feira, às 20h30, contra a Portuguesa, em São Januário com Jefferson; Diego, Renan Fonseca, Emerson, Diogo Barbosa; Airton, Rodrigo Lindoso, Luis Ricardo, Gegê (Lizio), Gervasio Nuñez; Luís Henrique.
globo.com
Adiamento aperta calendário, e Inter fará oito jogos em 26 dias em fevereiro
Maratona, porém, não obrigará Inter a fazer grandes deslocamentos: seis partidas serão em Porto Alegre e viagem mais distante é até Caxias do Sul, na Serra
Fevereiro será agitado para o Inter. Logo no segundo mês do ano, uma maratona se avizinha para o time de Argel. Em razão do adiamento do jogo com o Ypiranga, transferido do último domingo para o sábado de carnaval por causa dos estragos no entorno do Beira-Rio, o clube não terá uma única semana "cheia" de treinos, sem jogos no meio de semana.
A mudança do confronto com o Ypiranga para este sábado fará o Colorado entrar em campo em oito oportunidades no período de 26 dias – sete pelo Gauchão e uma pela Primeira Liga –, o que dá uma média de um jogo a cada três dias.
O que poderia ser visto como um problema acabou saudado por Paulão. O zagueiro disse que é algo corriqueiro a intensa rotina de partidas. E, por ter esta sequência logo no início do ano, Argel poderá entrosar a equipe mais rapidamente:
– Pegamos o calendário inchado o ano todo. Acabamos o ano jogando quarta e domingo e já iniciamos o ano assim. Ajuda a pegar um pouco mais de ritmo. Com a Primeira Liga e o Gauchão, será mais cansativo, mas chegaremos a um nível técnico mais rapidamente – aposta o defensor.
O discurso de Paulão, no entanto, destoa de outros jogadores do elenco. Tanto que houve jogadores que entraram em conato com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, pedindo a mudança de data do jogo para março. O mesmo foi feito por dirigentes colorados, em comum acordo com o Ypiranga. No entanto, não há possibilidade de mudança, conforme o mandatário da FGF.
Ainda nos Estados Unidos, no período de pré-temporada, e sem imaginar o que poderia ocorrer antes da estreia pelo estadual, D'Alessandro mostrou preocupação com o excesso de jogos. O capitão colorado comentou que a entrada do clube da Primeira Liga apertaria o período de preparação e admitiu que não era um entusiasta da competição.
O descontentamento de D’Ale não caiu bem nos gabinetes. O vice de futebol Carlos Pellegrini o repreendeu publicamente ao afirmar que o camisa 10 “era funcionário do clube e pago para jogar”. Pouco depois, D’Alessandro se retratou e o dirigente pôs panos quentes e encerrou a polêmica. Tanto que o capitão esteve em campo no empate em 0 a 0 com o Coritiba.
Na maratona colorada, o confronto com o Ypiranga será o segundo. Ele ocorrerá no sábado, a partir das 17h, no Beira-Rio. O adiamento ocorreu porque os órgãos de segurança entenderam que a partida no estádio apresentava riscos para o torcedor, dadas as condições das ruas no entorno da casa colorada, devastadas pelo temporal que atingiu a capital na última sexta-feira.
Quando a mudança de data foi confirmada, ambas as equipes estavam concentradas, sendo que a de Leocir Dall’Astra tinha encarado 372 km de estrada para vencer a distância entre Erechim e Porto Alegre. Paulão diz que entende os motivos do adiamento, mas acredita que a decisão poderia ter sido tomada antes:
Quando a mudança de data foi confirmada, ambas as equipes estavam concentradas, sendo que a de Leocir Dall’Astra tinha encarado 372 km de estrada para vencer a distância entre Erechim e Porto Alegre. Paulão diz que entende os motivos do adiamento, mas acredita que a decisão poderia ter sido tomada antes:
– Quando você fala de natureza, não há muito que fazer. Foi em prol da segurança de todos, que é a melhor coisa a ser feita. Ficamos tristes pelo Ypiranga, que viajou tantas horas e não pôde jogar. Poderia ter sido programado, avisado antes. O Ypiranga não perderia tempo, ter feito essa viagem, que é cansativa. Em cima da hora é ruim. Teve concentração no hotel. Estávamos em cima do jogo.
O deslocamento, aliás, não pode ser alvo de reclamações dos colorados. Nestes oito confrontos, em apenas duas oportunidades atuará fora de Porto Alegre. Detalhe: contra o Aimoré, o jogo será em São Leopoldo, na Região Metropolitana, a 30 km da capital gaúcha. A outra partida será justamente a última da sequência, com o Juventude, em Caxias do Sul, distante 127 km.
Antes do confronto com os comandados de Leocir Dall’Astra, o Colorado começa a caminhada contra o São José. O duelo será disputado a partir das 21h45 de quarta-feira, no Passo D’Areia.
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Rota do sucesso: Cruzeiro investe em jovens valores e busca duplo retorno
Com mercado restrito para contratações, diretoria adota estratégia para captar jogadores considerados promissores, que podem trazer retorno técnico e financeiro
Reinventar-se. A diretoria de futebol do Cruzeiro está tendo que encontrar alternativas para contratar bons jogadores, sem comprometer a saúde financeira do clube. Em vez de anunciar atletas renomados, experientes, que já brilharam num passado recente, mas que custam caro e não são garantia de sucesso, a estratégia adotada tem sido outra, uma espécie de caça-talentos. Assim, o clube tem monitorado jogadores considerados promissores, de preferência que já participaram de competições internacionais ou com passagens pelas seleções de base de seus países, que tenham custo e condições de transferência mais viáveis, e que podem significar retorno técnico relativamente rápido, além de prováveis valores para negociações futuras.
Na segunda-feira, o Cruzeiro apresentou dois dos contratados para a temporada 2016, o volante Marciel e o meia Bruno Nazário. As negociações para a contratação do argentino Lucas Romero estão adiantadas e o volante pode ser anunciado ainda nesta semana. Outra cara nova no clube é a do atacante Caio Rangel, que estava no futebol português e chega para integrar o elenco do time sub-20. Além deles, o Cruzeiro buscou o atacante Douglas Coutinho, que já estreou. Em comum, os cinco jogadores têm a idade: todos eles têm menos de 21 anos.
O perfil das novas contratações do Cruzeiro não é um acaso. A fórmula foi usada pelo clube nos últimos anos e deu certo. Em 2013, as promessas Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro, então com 21 e 23 anos, respectivamente, viraram realidade e foram peças fundamentais na conquista do bicampeonato brasileiro. Ano passado, a principal contratação, o uruguaio Arrascaeta, tinha 20 anos quando chegou.
O vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin, brincou, na apresentação de Marciel e Nazário, que o Cruzeiro está contratando apenas jogadores sub-23 ou Sub-20, fazendo referência à dificuldade em buscar nomes já consagrados, atraídos pelos mercados europeu e asiático, já que atletas mais jovens ou veteranos têm os direitos econômicos mais acessíveis.
Marciel e Bruno Nazário são exemplos da nova estratégia adotada pela diretoria cruzeirense (Foto: Marco Astoni)
Além disso, é possível recuperar o investimento em negociações futuras, como aconteceu com Goulart e Ribeiro, negociados com o futebol asiático e que renderam um bom dinheiro para o Cruzeiro. Mesmo atletas como Ramires, Gil e Guilherme, que já deixaram o clube há mais tempo, ajudaram a encher os cofres, por causa do mecanismo de solidariedade da Fifa.
É claro que não há garantia de que todos os jovens reforços vão render o que o clube espera. O próprio Arrascaeta ainda não explodiu como a diretoria e o clube esperavam. Mas os exemplos de Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Ramires falam mais alto e fazem com que a esperança do clube em lucrar técnica e financeiramente com atletas com menos de 23 anos permaneça viva. Até porque muitos deles têm personalidade de veterano. A declaração do recém-chegado Bruno Nazário é prova disso.
- Pressão sempre tem. Mas a gente tem é que mostrar dentro de campo. O Cruzeiro sempre briga por títulos. Não posso ter medo. Tem que ser feliz onde você está. Eu estou num dos maiores clubes do Brasil e no maior de Minas.
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