Técnico disse que faltou empenho parecido ao da reta final da campanha do acesso para a equipe tricolor ter saído vitoriosa no clássico contra o Náutico
Um time entrosado, com peças que renderam na campanha do acesso à Série A, no ano passado, e um treinador que conhece o grupo na palma da mão. Mesmo com todos esse atributos, o Santa Cruz pouco conseguiu produzir no clássico desta segunda-feira, na Arena Pernambuco. Para o técnico Marcelo Martelotte, sem deixar de elogiar a atuação do Náutico, faltou na sua equipe o espírito parecido ao da reta final da Segundona de 2015.
“O fato de agente estar mais entrosado não nos daria a vitória por antecipação. Por esse lado, (perder) foi bom. Traz o Santa Cruz para a realidade. As vitórias de 2015 foram construídas com muito sacrifício. A gente aprendeu, da forma mais dura, que entrosamento, favoritismo, não ganham jogo”, disse Martelotte. “Simplesmente entrar em campo com um time que foi vitorioso e achar que a vitória iria cair no colo… hoje ficou provado que isso não existe”, emendou. Pede melhora. "Os atletas vão ter que se entregar 100%. Foi assim que conquistamos os nossos objetivos no ano passado."
De acordo com o técnico, a equipe tricolor, além de erros de marcação, acabou fugindo das suas características ofensivas nesta noite, com ligação direta e cruzamentos pouco efetivos. “Tivemos muito erros de passes, de escolhas de jogadas. Foram muitos ‘chuveirinhos` na área e o nosso time nunca foi de fazer isso. Várias vezes cruzamos bola de qualquer maneira. Esses defeitos que cometemos têm de ser corrigidos.”
O treinador compreende que este foi só o primeiro jogo da temporada. Contudo, ressalta que o rival também iniciou o ano agora e, portanto, não deixou de elogiá-lo. “A gente dá um desconto. Falta ritmo e ainda se tem certas dificuldades, mas o adversário também teve as mesmas dificuldades nossas”, afirmou. “O Náutico foi superior. Mereceu ganhar. Soube jogar uma partida com características diferentes, de início de temporada. Não tivemos essa força”, acrescentou Martelotte.
“O fato de agente estar mais entrosado não nos daria a vitória por antecipação. Por esse lado, (perder) foi bom. Traz o Santa Cruz para a realidade. As vitórias de 2015 foram construídas com muito sacrifício. A gente aprendeu, da forma mais dura, que entrosamento, favoritismo, não ganham jogo”, disse Martelotte. “Simplesmente entrar em campo com um time que foi vitorioso e achar que a vitória iria cair no colo… hoje ficou provado que isso não existe”, emendou. Pede melhora. "Os atletas vão ter que se entregar 100%. Foi assim que conquistamos os nossos objetivos no ano passado."
De acordo com o técnico, a equipe tricolor, além de erros de marcação, acabou fugindo das suas características ofensivas nesta noite, com ligação direta e cruzamentos pouco efetivos. “Tivemos muito erros de passes, de escolhas de jogadas. Foram muitos ‘chuveirinhos` na área e o nosso time nunca foi de fazer isso. Várias vezes cruzamos bola de qualquer maneira. Esses defeitos que cometemos têm de ser corrigidos.”
O treinador compreende que este foi só o primeiro jogo da temporada. Contudo, ressalta que o rival também iniciou o ano agora e, portanto, não deixou de elogiá-lo. “A gente dá um desconto. Falta ritmo e ainda se tem certas dificuldades, mas o adversário também teve as mesmas dificuldades nossas”, afirmou. “O Náutico foi superior. Mereceu ganhar. Soube jogar uma partida com características diferentes, de início de temporada. Não tivemos essa força”, acrescentou Martelotte.
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Atletas do Santa Cruz reconhecem eficiência da estratégia do Náutico: "Cozinharam o jogo"
Daniel Costa e Grafite criticaram atuação coletiva do Santa Cruz na Arena PE
O roteiro dos dois Clássicos das Emoções da Série B de 2015 se repetiu no primeiro encontro entre Náutico e Santa Cruz em 2016. Na Arena Pernambuco, o Tricolor cometeu os mesmos erros e viu o Timbu se aproveitar deles para construir uma vitória confortável por 2 a 0, com gols construídos em jogadas de contra-ataque.
Foi essa a leitura feita pelo meia Daniel Costa sobre a partida. Ele evitou criticar os companheiros individualmente e ressaltou a inteligência dos timbus. "Não quero falar de um setor ou outro. Toda a equipe não esteve bem. Tomamos o primeiro gol, depois eles jogaram no nosso erro e fizeram o segundo", avaliou.
O atacante Grafite, principal referência ofensiva coral, foi outro que teve atuação abaixo da crítica contra o Náutico. Ele reconheceu: o Santa Cruz foi "cozinhado", exatamente como planejado pelo Timbu.
"Marcelo falou a semana toda, 'o Náutico vai jogar no nosso erro como jogou as duas partidas ano passado'. E a gente se deixou levar pelo jogo deles. Eles cozinharam o jogo, acharam, conseguiram o gol, e nossa equipe não conseguiu se encontrar, não encontrou nosso sistema de jogo", queixou-se o ídolo tricolor.
Foi essa a leitura feita pelo meia Daniel Costa sobre a partida. Ele evitou criticar os companheiros individualmente e ressaltou a inteligência dos timbus. "Não quero falar de um setor ou outro. Toda a equipe não esteve bem. Tomamos o primeiro gol, depois eles jogaram no nosso erro e fizeram o segundo", avaliou.
"Marcelo falou a semana toda, 'o Náutico vai jogar no nosso erro como jogou as duas partidas ano passado'. E a gente se deixou levar pelo jogo deles. Eles cozinharam o jogo, acharam, conseguiram o gol, e nossa equipe não conseguiu se encontrar, não encontrou nosso sistema de jogo", queixou-se o ídolo tricolor.
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