terça-feira, 3 de novembro de 2015

João Ananias lembra virada no Náutico, mas ressalta: "Ainda não conquistamos nada"

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Volante é o melhor desarmador da Série B e já tinha ido bem em 2014


Quando o Náutico desembarca no Aeroporto Internacional dos Guararapes, dificilmente há festa ou muitos torcedores. No último domingo, por exemplo, quando o elenco desembarcou após a vitória em Salvador, nem dez torcedores aguardavam o time. Por outro lado, os poucos alvirrubros que foram prestigiar a equipe queriam parabenizar um jogador em especial. João Ananias foi festejado por todos e atendeu os pedidos de fotos com a timidez natural. Algo impensável há dois anos atrás. 

Em 2013, João Ananias foi emprestado ao W Connection de Trinidad e Tobago. Uma experiência que segundo o volante lhe ajudou a se acostumar com um futebol mais físico. No ano seguinte, voltou ao clube para um período de testes e ficou. Contudo, só teve reais chances quando Dado Cavalcanti assumiu o comando técnico. 

“A oportunidade com o Dado e o Levi foi o melhor momento. Passei quase um ano e meio sem jogar. Em Trinidad e Tobago o campeonato não é tão expressivo, mas deu para pegar experiência. Voltei depois para fazer teste e mudou muita coisa”, lembrou o atleta. 

Com Dado, João Ananias se tornou titular absoluto e terminou a Série B em alta. Em 2015, deu seguimento ao trabalho e lidera as estatísticas de desarmes da competição e protagonizou uma cena que ele jamais vai esquecer. Quando o Timbu foi eliminado do Campeonato Pernambucano de 2015, João desabafou na frente das câmeras e não segurou as lagrimas. “A tristeza a gente vê como obstáculo. Aquele choro pela eliminação eu vejo como motivação. Ali foi um obstáculo que eu pude ultrapassar.”

A fase do volante mudou. Melhorou e está tão boa, que o atleta formado na base do clube conseguiu marcar seu primeiro gol com a camisa alvirrubra e é uma das referências da equipe. O papel de protagonista ele não assume. Prefere seguir como o carregador de piano da equipe e segue afirmando que o importante é trabalhar. “Espero desfrutar esse momento, mas ainda não conquistamos nada ainda. Sei que muita gente estava esperando esse gol. Mas tenho que ter os pés no chão e seguir em frente”, lembrou.

O implacável Ananias da Série B

Em 2014 
24 
Jogos
83 
Desarmes
3,45
Desarmes por jogo

Em 2015
29
Jogos
107
Desarmes
3,68

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NÁUTICO

Fillipe Soutto pede concentração ao Náutico e avisa: "Se não for agora, não vai ser mais"

Volante quer time focado na excelência e não em regularidade nas próximas rodadas


Mais uma vez o Náutico surpreendeu. Venceu fora de casa quando ninguém esperava e agora volta a jogar no Recife com mais uma oportunidade de entrar de vez na briga. Uma chance dessa não aparece duas vezes e Fillipe Soutto sabe que o time precisa entrar em campo atento e com a mesma pegada que tem apresentado fora de casa. Algo que na Arena Pernambuco não vem ocorrendo com frequência.

“A gente veio de uma situação que não nos dar o luxo de pensar ou escolher onde quer jogar ou onde é melhor. Estamos vindo de mais uma vitória fora, algo que não vinha acontecendo. Na penúltima rodada infelizmente perdemos a invencibilidade em casa. Estamos em uma situação que temos que vencer independente de onde for o local”, pregou o volante.

Restando cinco jogos, Soutto lembrou mais uma vez que não se pode pensar em sequência. O time tem que pensar em vitórias. A qualquer custo. “São os últimos jogos. Se não for agora, não vai ser mais. Vacilamos (durante a competição) e tivemos uma oscilação que nos custou a vaga no G4 em boa parte do campeonato. A equipe que tem poder de fogo na reta final é a equipe que vai conseguir ratificar sua presença no grupo de acesso. Não há tempo para pensar em regularidade nesse momento. Temos que pensar em excelência.”

Titular quase que absoluto

Nos dez jogos que Gilmar Dal Pozzo comandou o Náutico, Souto foi titular em oito partidas. Na última, jogou improvisado na lateral esquerda e já deve ter criado uma boa dor de cabeça no técnico para a próxima partida. Com o retorno de Gaston, Soutto deve brigar por uma vaga no meio de campo e o atleta credencia o bom momento apenas às oportunidades concedidas pelo técnico. “Eu acho que á a questão da oportunidade. Não deixei de treinar. De mim não faltou empenho ou interesse. E fazer meu trabalho cada vez melhor. Vai ser assim até o final da minha carreira. Se eu não provar a cada dia que mereço essa credibilidade ao treinador, a chance não vai vir. Vejo que nesse momento que a equipe está em um crescimento e coincidentemente estou neste momento”, comentou.

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