quarta-feira, 12 de agosto de 2015

RÁPIDINHAS DO FUTEBOL BRASILEIRO !


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Bom Senso se articula para reunião com Dilma e defesa contra a Anaf


Diante da marcação de um encontro com a presidente Dilma sobre a Medida Provisória 671, a pedido dos clubes e cujo convite foi expandido pelo Ministério do Esporte, os integrantes do Bom Senso passaram a noite de segunda-feira discutindo via Whatsapp como o movimento se posicionará nesta terça-feira, a partir das 15h. Além disso, o Bom Senso articula a defesa para os ataques da Anaf. A arbitragem, nos bastidores, credita aos jogadores a conta pelo veto de Dilma ao repasse do percentual de direito de arena.
O Ministério do Esporte trata a reunião como “um gesto de agradecimento e também para propor os próximos passos”. A CBF não foi convidada.

Após veto de Dilma, CBF se esquiva de demandas dos árbitros


A CBF não pretende se mexer sobre as reivindicações da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) em relação ao veto da presidente Dilma na Lei do Profut ao repasse de 0,5% das cotas de TV como direito de arena para os árbitros. A categoria ameaça até paralisar uma rodada do Brasileirão por conta do veto. O presidente da Anaf, Marco Antônio Martins, levou o assunto para a reunião de ontem na sede da CBF com Marco Polo Del Nero e Sérgio Correa, da Comissão de Arbitragem, e ouviu apenas que a entidade está aberta a receber um documento com as demandas da categoria.
Vai parar?
A intenção da Anaf é paralisar a rodada das quatro divisões do Brasileirãode um dos dois próximos finais de semana. A questão será discutida na assembléia geral da entidade, na próxima quinta. A CBF, entretanto não acredita em uma paralisação.
Por trás do veto
Nesta terça-feira, 11, o deputado e ex-árbitro de futebol, Evandro Roman (PSD-PR) promete fazer um discurso no plenário da Câmara, em Brasília, para questionar o veto de Dilma ao direito de arena dos árbitros de futebol. “A presidente foi induzida a esse veto e precisamos saber por quem”, afirmou Roman, que é favorável à paralisação da categoria em uma rodada do Brasileirão para haver uma “maior conscientização” sobre a sua importância para o futebol.
Discussão online
Diante da reunião com Dilma sobre o Profut, a pedido dos clubes, cujo convite foi expandido pelo Ministério do Esporte (ME), os integrantes do Bom Senso passaram a noite de ontem discutindo via Whatsapp sobre qual será a posição do movimento, também articula a defesa para os ataques da Anaf. Nos bastidores, a Anaf credita a conta do veto de Dilma aos atletas. O ME trata a reunião como “um gesto de agradecimento e também para propor os próximos atos”. A CBF não foi convidada.
Bom retorno
Longe de estar entre as modalidades de maior interesse no país, o triathlon tem dado bom retorno para as cidades que recebem suas etapas. Segundo os organizadores do Challenge Family, Maceió (agosto) e Florianópolis (novembro) devem arrecadar pelo menos R$ 10 milhões cada uma com a presença de cerca de sete mil pessoas (sendo dois mil atletas) que visitarão os municípios durante as provas.
Em 2014
Segundo os organizadores das provas de triathlon do Challenge Familly, as três etapas ocorridas no ano passado movimentaram R$ 40 milhões, sendo o maior benefício para os serviços de turismo como hotéis, restaurantes e transportes. O valor considerou o gasto médio de US$ 285 (cerca de R$ 910) por turista em eventos esportivos levantado pelo Ministério do Turismo.
Grande interesse
Na última quinta-feira, 6, os organizadores da Florida Cup anunciaram que a edição de 2016 do torneio amistoso terá um formato diferente de disputa do realizado em janeiro deste ano.
Ao invés de quatro times, serão ao menos oito equipes participantes da competição. Quatro deles já estão definidos: Corinthians, Fluminense (Brasil), Bayer Leverkusen e Schalke 04 (Alemanha).
Por conta das vagas disponíveis e do bom retorno de mídia que o torneio teve na edição deste ano, cujos jogos foram transmitidos ao vivo, a empresa 2SV Sports, que organiza a Florida Cup, tem sido procurada por outros times interessados em participar da competição.
O interesse ocorre tanto de equipes do Brasil como também da Europa e deve permanecer até definição de todos os participantes.
De Letra
“O árbitro será sempre o patinho feio do futebol?”
Evandro Roman, deputado e ex-árbitro de futebol, sobre o veto de Dilma que daria 0,5% da cota de TV à arbitragem como direito de arena na MP do Profut.

Fabio Suzuki

Brasileirão-2015 tem nova rodada com mais de 200 mil pagantes e iguala marca de 2014


Nas últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, em quatro delas o público pagante total superou a marca de 200 mil. Para se ter uma ideia, durante todo o Nacional do ano passado isso aconteceu também quatro vezes. E dos quatro clubes que puxam os números para cima (Palmeiras, Atlético-MG, Corinthians e São Paulo) somente o Tricolor paulista atuou como mandante.
Pagantes da 17a rodada, já atualizados com os borderôs da CBF:
Grêmio 5×0 Internacional – 42.432
Vasco 0x0 Joinville – 35.591
São Paulo 1×1 Corinthians – 31.284
Atlético-PR 1×1 Sport – 24.826
Cruzeiro 2×1 Palmeiras – 20.839
Santos 3×0 Coritiba – 12.657
Ponte Preta 1×0 Flamengo – 11.694
Avaí 1×0 Fluminense – 10.766
Chapecoense 2×2 Figueirense – 8.728
Goiás 0x0 Atlético-MG – 7.026
Rodadas com mais de 200 mil pagantes:
2015
Rodada 13 – 205.305
Rodada 14 – 255.126
Rodada 16 – 282.789
Rodada 17 – 205.843
2014
Rodada 23 – 216.540
Rodada 33 – 212.159
Rodada 36 – 272.350
Rodada 38 – 210.573

por Rafael Bullara



COLUNA DA TERÇA


BOM EMPATE
1 – A intenção do São Paulo de controlar o clássico ficou evidente desde o apito inicial. Juan Carlos Osorio é merecedor de aplauso por não negociar suas convicções e apostar no caráter protagonista que seu time deve ter, mesmo expondo-se às críticas e eventualmente arriscando seu emprego. Não faria sentido contratá-lo para ser mais do mesmo, assim como é um equívoco avaliá-lo antes do final da temporada. No mínimo.
2 – O Corinthians avisou aos 12 minutos, com Malcom. A finalização foi defeituosa, mas a mensagem chegou com sucesso. A única maneira de competir, de fato, com um time que domina as iniciativas é penalizar a oferta de espaço. A jogada mostrou o gatilho rápido do time de Tite para se aproximar da área de Rogério.
3 – O mesmo lado esquerdo do ataque foi a rota escolhida por Uendel, ativado por Malcom. Grande finta em Tolói e passe sob medida para a conclusão de Luciano, desmarcado, inaugurar o marcador. Assim como se deu no jogo contra o Atlético Mineiro, o São Paulo teve a comida roubada quando segurava os talheres. A questão mais importante da tarde era de que forma o time responderia a mais essa punição.
4 – Respondeu com agressividade, mantendo-se no ataque. Luis Fabiano chutou duas bolas na trave de Cássio, a segunda após um desses passes de primeira que nos lembram que Ganso está em campo. Não se notou o baque emocional que costuma afetar quem se sente vítima das injustiças do jogo, ainda que esse conceito esteja aberto à discussão.
5 – A falta de sorte mencionada por Luis Fabiano na saída para o vestiário se redimiu com o atacante são-paulino no reinício. A bola amortecida por Cássio se apresentou com o gol vazio e, desta vez, a trave não apareceu no caminho. O 1 x 1 era condizente com o que o clássico contava, e praticamente um segundo tempo inteiro por disputar prometia um jogo ainda mais interessante no Morumbi.
6 – Campo aberto para os dois times. Sinal de certa falta de organização e oportunidades para o que se pode chamar de “contra-contra-ataque”, quando um passe errado na fase ofensiva de um contragolpe expõe uma equipe à necessidade de se defender com menos jogadores do que o adversário. O desfrute do público é proporcional à angústia dos técnicos.
7 – Na metade do segundo tempo, o jogo recuperou sua dinâmica normal e o Corinthians passou a viver perigosamente. Não por ser mais pressionado, mas por desperdiçar seguidas situações de mano a mano com a defesa são-paulina.
8 – As chances do São Paulo aumentaram consideravelmente após a expulsão de Felipe. Um erro de passe de Elias no campo de ataque obrigou o zagueiro a conter Centurión com falta, e ele já tinha um cartão amarelo. Elias esteve abaixo de sua capacidade no clássico, particularmente no trabalho ofensivo. O Corinthians sofre quando isso acontece.
9 – Nos acréscimos, lance controverso na área corintiana. A bola chutada por Wesley na direção do gol tocou claramente no braço de Uendel. Lance difícil para a arbitragem, que precisa decifrar movimentos e intenções em um milisegundo. No replay, pênalti.
RETORNO
No trecho decisivo de um clássico bem disputado, quando a vitória poderia pender para qualquer lado, Breno retornou ao futebol após quatro anos. Que os minutos vividos neste domingo, talvez mais cedo do que ele imaginava, alimentem seu desejo de olhar para a frente. E que não se ignore a atitude de Osorio, ao recorrer a um jogador inativo por tanto tempo.
por André Kfouri




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