Numa descontraída entrevista no CT do Sport nesta quarta-feira, o volante Rithely invocou o atacante Marinho – hoje no Cruzeiro – e o zagueiro Gil do Corinthians diante dos microfones. O camisa 21 foi instigado a lembrar o desempenho do Sport diante do Atlético-PR na Arena da Baixada em 2014, quando o meia Diego Souza marcou o gol da vitória.
Ainda em meio às gargalhadas o jogador teve que explicar o apelido de ‘Fantasma’ dado pelo lateral-direito Samuel Xavier. “Os caras ficam brincando dizendo que eu apareço do nada e tomo a bola dos outros. É coisa desse cabeçudo”, disse, rindo.
Agora, falando mais sério. O apelido referente à facilidade com que o volante leonino toma a bola dos rivais deve render um belo duelo com o adversário Otávio, do Furacão. O atleta do time paranaense é o segundo melhor ‘ladrão’ do Brasileiro, com 62 desarmes certos. Rithely empata com palmeirense Egídio no quarto lugar com 55. O melhor nesse fundamento é Leandro Silva, do Figueirense, com 63.
“É um bom jogador, vi no jogo do Atlético com o Palmeiras. Ele faz lá mais ou menos a mesma coisa que faço aqui, jogando como primeiro volante. Mas temos jogadores de qualidade e vamos procurar fazer um bom jogo”, disse.
Ele observou que o time paranaense tem outras semelhanças com o Sport. A começar pelo sistema tático. “Eles também jogam com dois volantes e dois jogadores pelas pontas e um pelo meio.” O outro foi o conceito que o próximo adversário adquiriu pela boa campanha que vem fazendo – é o quinto colocado, com um ponto a menos que os pernambucanos. “No início estavam desacreditados e ninguém colocaria os dois times onde estão hoje”, lembrou.
DISCIPLINA
Ainda sem expulsões, sem cometer pênaltis e com a segunda menor quantidade de cartões amarelos, o Sport ocupa posição de destaque no aspecto disciplinar. Para Rithely, o segredo disso é a compactação da equipe que permite desarmar sem cometer faltas. “O Eduardo quer as linhas bem próximas. E quando isso acontece não precisamos fazer faltas”.
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Sport vai ter um jogo a cada três dias a partir de domingo
Essa semana que antecede o jogo com o Atlético-PR vai ser a última em que o técnico Eduardo Baptista terá muito tempo para trabalhar o time do Sport. A partir da semana que vem, os rubro-negros entarãp numa maratona de 13 jogos em 41 dias, o que rende uma média de um compromisso a cada 72 horas. Os jogos serão pelo Brasileirão e Copa Sul-Americana, competição regional em que o time estreia na primeira fase enfrentando o Bahia. Existem quatro datas – duas para ida e duas para volta, todas no mês de agosto.
Depois do Paraná, o time da Ilha vai a São Paulo enfrentar o Corinthians. Retorna ao Recife – e à Ilha do Retiro – para fechar a conta do primeiro turno do Brasileiro diante da Ponte Preta. Depois entra no ritmo de um jogo em casa e outro fora, o que aumenta ainda mais a dificuldade por conta dos deslocamentos.
No meio do caminho terá novamente o Bahia, algoz na Copa do Nordeste, em outro mata-mata. Os dois times disputam uma vaga na segunda fase da Copa Sulamericana com o primeiro jogo em Salvador, no dia 19 ou 20 de agosto e a volta no dia 26 ou 27 no Recife.
Para tanto será necessário contar com o máximo possível do elenco. Atualmente, os leoninos têm apenas o atacante Maikon Leite fora de combate. Ele está clinicamente recuperado de um estiramento na coxa, mas está na fase de transição e reforço muscular. O retorno dele está previsto para o jogo com a Ponte.
“Essa semana vai ser importante para fazer as jogadas ensaidas, treinar finalização e bola parada porque depois vai ser jogo quarta e domingo. Vamos fazer agora o que não vamos ter nas próximas”, destacou o atacante Élber,
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