quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Após derrota na Argentina, Falcão detona arbitragem e lamenta dois gols relâmpago: "Desestabilizou"

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Além do treinador rubro-negro, árbitro ainda expulsou Ferrugem e Wendel no segundo tempo


O técnico Paulo Roberto Falcão admitiu o jogo desastroso do Sport contra o Huracán, especialmente no segundo tempo. E sabe que precisa parar para analisar a derrota junto aos jogadores, assim como melhorar o lado emocional do grupo. No entanto, na entrevista após a partida, o comandante rubro-negro direcionou sua fala para criticar a arbitragem do paraguaio Julio Quintana. Responsável pelas expulsões de Ferrugem e Wendel, além do próprio treinador (este ainda no primeiro tempo), o árbitro teve sua atuação bastante reprovada pelo técnico leonino, que ainda fez uma rápida análise da partida.

Apesar de condenar o critério do juiz, Falcão admitiu sua parcela de erro na expulsão. "A minha expulsão foi muito rígida. Mesmo assim, no vestiário, pedi desculpa para os atletas. Como comandante, não poderia ser expulso, embora tenha dito claramente que não teve motivo para expulsão", lamentou.

O treinador continuou a fazer duras críticas à arbitragem: "Joguei futebol por 15 anos em vários países e eu nunca vi na minha vida uma situação como a que estamos vivendo hoje. Por ter jogado, tenho capacidade de entender como funciona, dentro de campo, a arbitragem. Então eu não estou falando como leigo. Estou falando como quem viveu e jogou. E a gente sabe quando um juiz é localista ou não. Foi o caso de hoje", acrescentou.

A atitude passiva do árbitro quanto ao jogo de catimba dos argentinos também foi criticada. "O juiz do primeiro jogo, por exemplo, teve momentos em que o goleiro do Huracán não jogava. Aí eu entendo o time deles, que foi lá para conseguir o empate, e não tenho absolutamente nada a falar por isso. Tenho que reclamar que não teve jogo", disse, bastante chateado.

Análise
Apesar da dura repreensão à atuação da arbitragem, o técnico também comentou a partida, na qual o Sport apresentou um péssimo futebol e acabou eliminado da Sul-Americana. Para Falcão, os primeiros minutos do segundo tempo foram determinantes para o andamento da partida. "O segundo tempo começou com um gol muito rápido, e isso desestabilizou. O primeiro e o segundo, principalmente. Foram dois minutos, o segundo foi com cinco, ai deu uma desestabilizada e foi difícil buscar dois gols", disse.

"Tivemos uma expulsão, do Wendel, em que, na minha capacidade de entender, ele abriu os braços para se proteger. E a entrada do Ferrugem, que já tinha amarelo, não sei se cabia expulsão", comentou, para emendar com novas críticas ao juiz. "Conversei com os atletas e disse exatamente isso. Estamos jogando uma competição difícil, importante, e acho que a atitude dele não foi de um árbitro de primeira grandeza. E também o quarto árbitro. Ele foi de um abuso de autoridade absurdo. Existe uma diferença entre autoridade e autoritarismo. Foi o que aconteceu hoje", finalizou.

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Sport dá vexame e é eliminado da Copa Sul-Americana pelo Huracán

Leão precisava vencer ou empatar com gols para avançar no torneio internacional, mas tem atuação abaixo da média é dominado pelos argentinos e volta para casa


Foi de uma forma humilhante que o Sport deu adeus a Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira. Jogando em Buenos Aires, contra o Huracán, depois de empatar em 1 a 1 na Ilha do Retiro, o Leão pouco produziu e viu o time argentino dar espetáculo e matar o jogo em apenas 27 minutos da segunda etapa. Abila, duas vezes, e Bogado fizeram o placar de 3 a 0 para o El Globo, enquanto o Sport assustou muito pouco o goleiro Marcos Díaz. O Huracán agora espera o vencedor do confronto entre Defensor-URU e Lanús-ARG para saber o adversário da próxima fase. 
Ao Sport resta a Série A. E neste sábado já tem um jogo importante. Vai até Porto Alegre, onde enfrenta o Inter, às 18h30. O Huracán joga no domingo, pelo Argentino, contra o Newell's Old Boys.
Para quem precisava fazer gols para se classificar, o Sport teve uma postura pouco ofensiva no primeiro tempo. O Leão começou bem, segurando o ímpeto ofensivo do Huracán e assustando esporadicamente, como aconteceu aos 11 minutos, com Marlone e aos 23, com Durval. Os argentinos se mostraram pacientes e aos poucos passaram a mandar no jogo. Comandados por Espinoza, Montenegro e Ábila sufocaram o sistema defensivo rubro-negro. O técnico Paulo Roberto Falcão ainda foi expulso no fim da primeira etapa por ter reclamado com o árbitro. 
O segundo tempo mal começou e o Huracán, enfim, acertou o pé. Num belo contra-ataque aos dois minutos, Espinoza achou Ábila, que não teve trabalho para vencer Danilo Fernandes e abrir o placar. Quando o Sport tentava se organizar para buscar o empate, veio mais um golpe. Aos sete minutos, Bogado chutou de fora da área e fez 2 a 0. O Leão sentiu o golpe e viu Abila brilhar mais uma vez. Ele aproveitou cruzamento de Distéfano, cabeceou para a defesa de Danilo Fernandes, mas seguiu sem marcação e mandou para o fundo das redes no rebote. O terceiro gol foi praticamente o apito final. O Sport não quis mais jogo para não levar uma goleada histórica e o Huracán trocou passes nitidamente se poupando.
globo.com


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