quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Após "subir" com Tupi, Daniel Morais busca um novo acesso com Náutico

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Atacante já não atua mais pelo clube, mas se sente parte do acesso dos mineiros para Série B; ele ainda é o principal goleador de lá no campeonato, com oito gols


O atacante Daniel Morais vive a expectativa de ser a principal peça ofensiva do Náutico, diante do Botafogo, no próximo sábado, na Arena Pernambuco, pela Série B. E, entre todos em campo, é o único com estímulo para comemorar um "segundo acesso" numa única temporada do futebol brasileiro. Antes de chegar ao Náutico, Daniel foi a referência ofensiva do Tupi, de Minas Gerais, que confirmou classificação para a Série B, após 26 anos longe da Segundona nacional.
Feliz com a classificação do Tupi, Daniel afirmou, em tom de brincadeira, que vai cobrar a parte que lhe deve do sucesso mineiro. Ele já não atua mais pelo clube, mas se sente parte da conquista. Inclusive, ainda é o principal goleador do time mineiro no campeonato, com oito gols. Para o atacante, o êxito em Minas Gerais serve de espelho para o Náutico, a apenas dois pontos da zona de classificação para a Série A.

- Estou com tudo anotado, os jogos que atuei por lá, mais de 80%... Estou de olho! Estou feliz com o acesso deles. Brinquei com o pessoal aqui, dizendo que o primeiro acesso já consegui. Agora, é "só" mais este acesso com o Náutico para fechar o ano com chave de ouro.
Daniel sabe que a dificuldade será maior do que aparenta na entrevista coletiva. Com dois gols marcados, em 10 aparições com a camisa do Náutico, o centroavante convocou a torcida para o confronto, sabendo que o embate diante do líder será difícil.
 Existem muitas equipes brigando pelas vagas restantes, mas a gente está muito confiante. Sabemos que o jogo é decisivo contra o Botafogo. Temos certeza que o torcedor vai lotar a Arena para conseguirmos essa vitória e, de quebra, entrarmos no G-4. Vamos quebrar o nosso recorde de público na Série B.

Atuar como um "pivô", como se vê no futsal, não incomoda Daniel. Pelo contrário. O jogador se apresentou assim em diversos confrontos no Tupi. Se na partida diante do Santa Cruz o jogador teve a companhia de Bergson, desta vez vai servir de "parede" para as entradas na área de Guilherme Biteco e Hiltinho.

- Gosto de atuar assim, dentro da área, fazendo o papel de pivô e sendo a referência. Creio que fiz um bom jogo contra o Santa Cruz, consegui ajudar muito nas jogadas. Sábado quero ajudar não só assim, mas marcando gols também.
globo.com

Rafael Pereira não se preocupa em atuar na lateral direita do Náutico

Zagueiro de origem, atleta ressaltou que função não será novidade e que novo posicionamento não o fará deixar de ajudar nas bolas paradas ofensivas


O zagueiro Rafael Pereira está tendo que se reabituar dentro do time titular do Náutico. Voltando após cumprir suspensão por conta do terceiro cartão amarelo, o jogador revelou que deverá atuar como lateral-direito diante do Botafogo, no próximo sábado. Função que nem de longe é nova para o atleta de 30 anos, que já jogou assim em alguns oportunidades quando passou por Criciúma e Juventude. 

- Eu já fiz essa posição em alguns times. Ultimamente venho atuando na minha posição de origem, que é na zaga, mas já atuei como lateral e volante em outros times. Acredito que não há problema algum. Se Dal Pozzo optar por mim na lateral, darei meu melhor em prol do Náutico. Tenho tido muita atenção nos treinos para atender o que ele me pede.

Mesmo que a posição não seja uma total novidade para Rafael, é claro que não há a mesma desenvoltura de sua parte em relação a um lateral-direito de origem. Por isso, o jogador vem conversando com o técnico Gilmar Dal Pozzo em termos de eficiência. Se defensivamente a coisa é mais tranquila, quando o jogador subir, terá que se esforçar.

- Eu falei disso com Gilmar que, defensivamente, para mim é mais fácil, até por conta da minha posição de origem ser zagueiro, mas nada me impede que eu me doe um pouco mais para que, quando o time precise, eu possa fazer cruzamentos. Gilmar me disse que, se eu chegar duas ou três vezes no fundo e for efetivo, já está bom demais. 

Experiente, o jogador entende que sua versatilidade dentro do sistema defensivo é um trunfo para que seu jogo se perpetue no time titular. Por isso, Rafael frisa que não escolhe posição: o que ele quer é ficar no time principal até o final da Série B. E sem perder uma de duas principais características: o jogo aéreo. Os três gols que Rafael marcou na competição surgiram de bolas paradas - dois deles de cabeça. 

- Eu prefiro ajudar o Náutico seja onde for. Prefiro que, nestes sete jogos que restam, eu esteja entre os onze (titulares), para que no dia 28 de novembro (última rodada da Série B) a gente comemore o acesso. Acredito que nas bolas paradas eu vá para o ataque junto com os zagueiros. O que vejo de diferente é que, quando Gaston atacar, eu preciso me defender e fechar a linha defensiva - encerrou. 

globo.com

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