Polêmica por conta do lado da torcida tira o clássico do Maracanã pela segunda vez no ano. Mandante, Vasco havia solicitado a troca na última semana
O clássico entre Vasco e Fluminense, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro será disputado no estádio do Engenhão. O jogo, marcado para o dia 1º novembro, aconteceria no Maracanã originalmente, mas a CBF mudou o local do jogo atendendo a um pedido do time Cruz-Maltino, mandante do jogo. A informação apareceu no site da entidade nesta quarta-feira.
O pedido do Vasco foi feito no último dia 13 e a CBF tinha até o dia 22 (10 dias antes do confronto) para dar uma resposta.
Esse será o segundo jogo no ano entre as duas equipes no Engenhão. No Campeonato Carioca, com obras e a capacidade reduzida, o local recebeu a vitória do Vasco por 1 a 0. Do lado de fora houve brigas entre as torcidas. Na partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no primeiro turno, com mando de campo Tricolor, o jogo foi no Maracanã, também com vitória vascaína por 2 a 1.
Vasco e Fluminense brigam pelo direito de seus torcedores ocuparem o lado direito das tribunas do Maracanã. Historicamente, os cruz-maltinos ocuparam o setor, mas, desde 2013, quando assinou com o Consórcio que administra o estádio, o Flu assegurou o direito. A diretoria vascaína não aceita o fato e chegou a recomendar que seus torcedores não comparecessem ao duelo do primeiro turno.
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Zagueiros rubro-negros se mostram atentos para não cair nas velhas armadilhas;
Quarta melhor defesa, Sport só não tomou gols em dois jogos fora de casa
Zagueiros rubro-negros se mostram atentos para não cair nas velhas armadilhas;
em compensação, ataque tem bom aproveitamento, longe do Recife, na Série A
O Sport tem a quarta defesa menos vazada de toda a Série A, com 32 gols tomados em 31 partidas disputadas. Mas quase toda vez que o Leão joga fora de casa, o sossego some: só em duas oportunidades saiu de campo sem ser vazado. Foi nos empates sem gols contra Fluminense (sexta rodada) e Coritiba (22ª). De resto, nos 13 confrontos restantes, em reduto rival - ao todo, foram 15, com 23 sofridos -, os rubro-negros tiveram as redes balançadas. Sina que o elenco quer por um ponto final, no sábado, contra o Palmeiras, em São Paulo.
- É difícil dizer um fator principal para isso. Em muitos jogos, perdemos por falta de concentração até o final, como contra Atlético Paranaense e a Chapecoense. Se entramos desligados e tomamos um gol no começo, é difícil buscar - disse o zagueiro Matheus Ferraz.
O defensor, que marcou quatro gols pelo Sport - o último deles na vitória por 4 a 1, para o Atlético-MG -, aposta no momento de crescimento na Série A para o Leão ter outra sorte, diante do Palmeiras. Em casa, o Leão venceu os dois últimos encontros, contra o Avaí e o Galo.
- Acho que cada jogo, desde o começo do campeonato, falamos que é uma história diferente. Agora, contra o Palmeiras, vivemos um momento em que estamos bem na competição e crescemos.
O ataque funciona
Se a defesa deixa a desejar fora de casa, é bom salientar o aproveitamento longe do Recife. Nas 15 partidas na casa dos adversários, os rubro-negros marcaram 17 vezes e saíram de campo sem balançar as redes em três oportunidades: além dos empates sem gols citados, a outra foi na derrota, por 1 a 0, para o Goiás.
- Temos de ser ofensivos e ir para cima de Palmeiras, claro que respeitando eles. Temos de marcar pressão e o Sport sabe jogar assim. Nosso intuito é esse - disse o meia Élber.
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Lisandro acusa lesão muscular na panturrilha direita e desfalca o Inter
Argentino sentiu problema na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, no domingo, no Beira-Rio, e está fora do jogo contra o Joinville
Argel se vê forçado a alterar a formação do ataque do Inter para encarar o Joinville, às 18h30 deste sábado, no Beira-Rio, pela 32ª rodada do Brasileirão. Lisandro López acusou uma lesão muscular de grau um na panturrilha direita na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, no domingo, no Maracanã, e é desfalque para a partida. A previsão de parada é de ao menos 10 dias para a recuperação.
A informação foi confirmada pelo médico Matheus Falcão antes durante o treino desta quarta-feira, no Beira-Rio, sem a presença do argentino. O atacante permanecerá aos cuidados do departamento médico do clube ao menos até o final da próxima semana. É dúvida, portanto, para o confronto com o Goiás, pela 33ª rodada.
Sem Lisandro, o provável parceiro de Valdívia no ataque será Vitinho, que recebeu o colete de titular nesta quarta-feira. Além do argentino, Paulão, suspenso, será baixa do Inter para encarar os catarinenses, assim como o próprio técnico. Argel foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após discutir com a arbitragem na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, pela Copa do Brasil.
Na briga pelo G-4, o Inter é sétimo colocado no Brasileirão, com 47 pontos - a dois do Santos, quarto. O Colorado recebe o Joinville às 18h30 deste sábado, no Beira-Rio, pela 32ª rodada do Brasileirão.
Na briga pelo G-4, o Inter é sétimo colocado no Brasileirão, com 47 pontos - a dois do Santos, quarto. O Colorado recebe o Joinville às 18h30 deste sábado, no Beira-Rio, pela 32ª rodada do Brasileirão.
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Paulinho, com dores no glúteo, deixa CT mais cedo; Wallace chega atrasado
Imprensa tem acesso a apenas 10 minutos de treino de finalização nesta quarta-feira, no Ninho do Urubu
As principais notícias do Ninho do Urubu nesta quarta-feira não vieram do campo, até porque a imprensa só pôde acompanhar 10 minutos do treino. O zagueiro Wallace chegou ao CT do clube 17 minutos depois do horário do treino que havia sido passado à imprensa (9h). Mas, de acordo com o Flamengo, isso não configurou um atraso. A explicação oficial é de que jogadores que não precisavam ir à academia ou para fisioterapia deveriam estar no campo às 9h45. Paulinho deixou o Ninho antes que os demais companheiros por conta de dores no glúteo direito, consequência de pancada sofrida durante a derrota por 1 a 0 sobre o Internacional.
O meia Everton, substituído no intervalo da partida contra o Colorado em função de uma entrada sofrida na panturrilha direita, já está liberado pelo departamento médico.
Aberto à imprensa somente um rápido trabalho de finalizações.
O Flamengo, 10º colocado com 44 pontos, volta a campo neste domingo, às 17h, na Arena Corinthians, onde enfrenta o anfitrião.
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Roger aposta em Bobô, mas precisa refinar marcação de Luan; veja análise
Técnico usou parada no Brasileirão para definir esquema com centroavante fixo, mas sobrecarregou movimentação do jovem de 22 anos, que foi deslocado para a esquerda
Os últimos dois jogos do Grêmio no Brasileirão trouxeram uma novidade de Roger pós-parada: a presença de Bobô e Luan juntos, definitivamente, como titulares. A situação alterou a característica do ataque e o posicionamento do jovem, que passou a ter, também, atribuições defensivas. A derrota para a Chapecoense deixou claro que o Tricolor ainda passa por ajustes, principalmente na transição do ataque para a defesa.
A partida com a Chapecoense demonstrou duas facetas do Grêmio. No primeiro tempo, conseguiu, com bom futebol, dominar o adversário, embora tenha sofrido riscos que já deixavam claros o caminho que os catarinenses tinham para surpreender. A pressão no setor ofensivo foi determinante para que o Tricolor fizesse ambos os gols sobre o Verdão. Primeiro, quando Douglas acertou um chutaço de longe, havia 10 jogadores no campo ofensivo. No segundo, uma triangulação entre Maicon, Galhardo e Luan após o lateral recuperar bola no ataque.
Até agora, os maiores problemas ocorreram com jogadas que começaram pelos lados do campo e acabaram pelo centro. Como Luan não tem a característica de voltar pelo flanco para fazer a marcação como o meia Giuliano, um volante, geralmente Maicon, fazia a cobertura. O que abria espaços na frente da área, por conta de falhas no balanço da equipe (movimento lateral dos jogadores). Foi assim que Camilo acertou a trave de Grassi ainda no primeiro tempo .
O mesmo ocorreu em jogada contra o Santos, na quinta-feira. Leandro recebeu dentro da área, após avanço de Zeca pela direita sem ser acompanhado por Luan. Ali, Maicon apareceu para fazer a cobertura. O que abriu espaços na entrada da área e também entre o lateral Marcelo Oliveira e o zagueiro Bressan, onde o atacante rival entrou e finalizou para defesa de Grassi.
Contra o Santos, não baixamos o ritmo, é uma equipe de qualidade e cresceu no jogo, nos encurralou. Tivemos dificuldades, mas estávamos com a equipe muito bem posicionada. Contra a Chapecoense, nos desorganizamos no segundo tempo, eles vieram para cima e conseguiram o pênalti, que gerou a intranquilidade. Não conseguimos ficar com a posse de bola, que é uma característica que temos. Não marcamos bem, mesmo estando atrás, recuados. São detalhes pequenos e que fazem a diferença. São detalhes que corrigimos e esperamos não repetir mais durante o ano - explicou o meia Giuliano.
Até porque Luan, segundo o próprio Roger, não precisa ficar preso à ponta esquerda. Tem a liberdade de se movimentar, o que foi visto nas duas partidas. Giuliano, por exemplo, passou a atuar pela esquerda contra a Chape, justamente pelo avanço de Apodi, apoiador nato. No primeiro tempo, funcionou. Depois, com a entrada de Gil, que passou a se desprender da linha de marcação e também dar liberdade ao lateral, os catarinenses cresceram.
A escolha de Roger na escalação era arquitetada há algum tempo, desde antes da parada, quando Luan e Bobô chegaram a atuar juntos. Mas o treinador afirmou que precisava de tempo para ajustar movimentações do sistema defensivo, já que a situação implicaria em uma alteração na maneira de atuar.
Antes da entrada do centroavante, Luan e Douglas permaneciam à frente de uma linha de quatro, com Giuliano e Pedro Rocha ou Fernandinho pelas pontas. Ou seja, dois atletas precisavam tirar espaço dos rivais, mas tinham poucas atribuições defensivas. Com Bobô, são três jogadores nestas condições, já que Luan não tem a característica de retornar para fechar o espaço, embora o faça.
- Muda um pouco a característica, mas é um jogador alto, de porte. Consegue reter a bola. Não podemos dizer que não seguramos a bola porque o Bobô estava em campo. Não conseguimos porque o conjunto não estava bem. Não conseguimos triangular na nossa característica. Não acho que interferiu. É importante e fez gol, está se movimentando muito bem, é importante ter ele em campo - completou o camisa 8.
O segundo e o terceiro gols da Chapecoense saíram quando Bobô e Luan já haviam sido sacados por Roger. O primeiro, em pênalti cometido por Erazo, ocorreu em jogada pelo lado direito, com Apodi ganhando de Marcelo Oliveira pelo alto e fazendo tabela com William Barbio.
O tempo, Roger teve. Mas Luan não esteve com o elenco na maior parte da parada para a disputa de jogos das Eliminatórias - estava com a seleção olímpica, que realizou dois amistosos. Assim, esteve ausente nos trabalhos nos quais o técnico tentou ajustar o time à presença de Bobô. Além disso, está jogando com as dores crônicas no pé direito, por conta de fascite plantar.
A semana será de trabalho para o comandante ajustar os detalhes passados. Na terça-feira, o elenco já assistiu aos vídeos da derrota e ouviu as explanações de Roger. A partir da manhã desta quarta, serão quatro treinamentos até o jogo com o Vasco, às 17h de domingo, no Maracanã. Até lá, a torcida gremista espera que o treinador já tenha acabado com o problema.
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