Palmeiras e apito amigo dão bico no Saci colorado; Fluminense 'mata' imortal Grêmio
Mais uma vez a jogada mortal do Palmeiras garantiu a festa da torcida na mansão Allianz Parque (33.991 pagantes). Depois de abrir 2 a 0, a equipe permitiu a reação do Saci colorado e ficou fora da Copa do Brasil por 60 segundos.
Aí entrou em cena o famoso chuveirinho ‘Marcelo Oliveira' e os gaúchos dançaram num gol de Andrei Girotto, de cabeça. Nas semifinais, o Palmeiras enfrentará o Fluminense, que ‘matou' o imortal Grêmio, em Porto Alegre: 1 a 1.
O Palmeiras começou a colocar o Saci colorado para correr logo aos 7 minutos, com sua melhor jogada, o cruzamento para a área. Zé Roberto centrou na medida, Vitor Hugo apareceu e cabeceou para as redes.
O Inter partiu para o ataque, apertou a marcação e, aos 35, Nilton acertou a trave de Fernando Prass. Ernando ficou com a sobra, mas chutou em cima de Amaral. Na sequência, Luca se enrolou com Alex, caiu na área e sua senhoria, o goiano Wilton Pereira Sampaio, apontou pênalti mandrake.
A equipe gaúcha reclamou muito. Não adiantou: Zé Roberto cobrou e fez 2 a 0, no momento em que o time paulista era pior. O Palmeiras fechou o primeiro tempo com mais posse de bola (52% a 48%), mais escanteios (5 a 1) e menos finalizações (4 a 6).
Com a vantagem no placar, o Palmeiras puxou o freio de mão e se complicou. Aos 11 do segundo tempo, Anderson diminuiu. O time palmeirense sentiu o golpe e, aos 28, Lisandro empatou. O Inter estava classificado... até o minuto seguinte. Allione desceu pela direita e centrou. Andrei Girotto, de cabeça, marcou o terceiro gol palmeirense.
Mais uma vez, o chuveirinho garantiu a vitória dos periquitos em revista e uma boquinha nas semifinais da Copa do Brasil. O adversário das semifinais será o Fluminense, em 21 de outubro.
Depois de ficar no ‘oxo' no ‘new Maraca', o Tricolor carioca arrancou outro empate: 1 a 1 na Arena do Grêmio (45.751 torcedores). Fred ‘Slater' colocou o Fluminense em vantagem, aos 39 do primeiro tempo (29º tento do centroavante no torneio). Os gaúchos empataram aos 29 do segundo, com Bobô. Fred ‘Slater' e o goleiro Diego Cavalieri, com ótimas defesas, foram os destaques da equipe carioca.
No ‘new Maraca', diante de 6.237 testemunhas, o soberano São Paulo empatou em 1 a 1 com os reservas do Vasco. Que abriram o placar com Riasco, aos 16 da etapa inicial. Centurión, aos 14 do segundo tempo, evitou o vexame do Tricolor, que poderia perder por até dois gols de diferença, já que havia vencido o primeiro duelo por 3 a 0, no Morumbi. Nas semifinais, o São Paulo enfrentará o vencedor de Peixe x Figueirense. Os santistas precisam apenas de um empate nesta quinta. Depois do jogo, o 'professor' Osorio voltou a admitir que poderá trocar o São Paulo pela seleção mexicana.
##############
‘Matador'. Custou, mas saiu: o gajo Cristiano Ronaldo marcou o 500º gol na carreira. Ele cravou o abraço na partida contra o Malmo, pela Champions. CR10 disputou 753 jogos por clubes e seleção portuguesa. Apenas pelo Real Madrid o atacante assinalou 323 tentos em 308 jogos, com média superior a um gol por confronto. O artilheiro atingiu os 500 gols aos 30 anos, sete meses e 25 dias. Pelé chegou à mesma marca aos 21 anos: em 2 de setembro de 1962, fez dois no empate do Peixe com o São Paulo, por 3 a 3, pelo Paulistão. O ‘rei' fechou a carreira com 1.281 gols em 1.375 partidas. CR10 também assinalou o segundo tento do Real no triunfo por 2 a 0, igualando o recorde de Raúl (323) com a camisa da equipe.
Sugismundo Freud. A infância acaba quando você dorme no sofá e... acorda no sofá.
Bem, amiguinhos. A situação do Botafogo na Série B está complicada. A 10 jogos para o final do campeonato, a equipe carioca acumula apenas 99,99% de chances de voltar à elite do Brasileirão. E joga com somente 79% de possibilidades de soltar o grito de campeão.
Zé Corneta. Fifa, ou federação internacional de falcatruas associadas: se gritar pega ladrão...
Bem, diabinhos. EUA, China, Índia ou Arábia Saudita: o futuro de Ronaldinho Gaúcho está em um dos eldorados da bola pouco exigente. Mais show, menos competitividade. Se tudo correr de acordo com os planos da família Assis, o malabares continuará se exibindo por mais dois anos, sempre recebendo um belo reforço para a xepa: mais de R$ 1 milhão por mês.
Caiu na rede. América de Teófilo Otoni comunica: Ronaldinho Gaúcho está descartado, nosso objetivo é comprar dólar. Rende muito mais.
Fim da linha. Antes tarde do que nunca: o Circo Brasileiro de Futebol resolveu ouvir as reclamações dos artistas e colocou ponto final nos jogos às 11 horas. A despedida do trem das 11 acontecerá com Ponte x Coxa e São Paulo x Vasco, dia 18. Nem beduíno conseguia jogar sob uma temperatura superior a 35º. Bola dentro.
Dona Fifi. Dunga, o mestre dos anões, decretou: a amarelinha desbotada só jogará onde terá apoio da torcida. Ou seja, continuará nos EUA e na Inglaterra.
Gilete press. De Antônio Anderson, de 'O Tempo': "Os jogadores do Tupi registraram Boletim de Ocorrência denunciando que foram ameaçados de morte por torcedores do clube, caso o time não consiga o acesso à Série B do Brasileiro. O Galo Carijó vai decidir contra o Asa, de Alagoas, nos dois próximos finais de semana, uma vaga na semifinal. Quem passar já terá assegurada a classificação para a segunda divisão em 2016." É o fim do mundo.
Twitface. E a Fórmula 1, hein? Um circo mais inchado que a dívida brasileira: 21 GPs na próxima temporada.
Tititi d'Aline. O centroavante Vagner Love é só felicidade: o Corinthians lidera o Brasileirão, ele assumiu a titularidade do time e sua mulher, Lucilene, está grávida de três meses. É a primeira filha do casal, que oficializou a divisão do edredom no final do ano passado. O jogador já tem dois filhos. Sempre que está de folga, o atleta leva Luciene para tomar água de coco na Barra.
Você sabia que... o placar de 1 a 0 já se repetiu 41 vezes no Brasileirão?
Bola de ouro. Peixe. Expulsou Roberto Mohamed Amin Júnior do clube por serviços não prestados. Eleito presidente da Comissão de Inquérito e Sindicância para apurar o escândalo dos 'sócios fantasmas' antes das últimas eleições, Mohamed simplesmente sumiu com a documentação e não deu mais as caras no aquário da Vila Belmiro. Entre os 'fantasmas' com carteirinha para votar figuravam Al Capone, Pinochet e Dom Corleone.
Bola de ouro. Peixe. Expulsou Roberto Mohamed Amin Júnior do clube por serviços não prestados. Eleito presidente da Comissão de Inquérito e Sindicância para apurar o escândalo dos 'sócios fantasmas' antes das últimas eleições, Mohamed simplesmente sumiu com a documentação e não deu mais as caras no aquário da Vila Belmiro. Entre os 'fantasmas' com carteirinha para votar figuravam Al Capone, Pinochet e Dom Corleone.
Bola de latão. Michel Platini. A cada dia que passa o francês afunda ainda mais no redemoinho do Fifagate. Tenta justificar o injustificável, o bolo de dinheiro que ganhou do parceiro Joseph Blatter.
Bola de lixo. Ataíde Gil Guerreiro. O vice-presidente do soberano Tricolor é um gentleman: não gostou de ouvir críticas na reunião do Conselho Deliberativo e partiu para cima de Roberto Natel. A democrática turma do 'deixa disso' entrou em ação.
Bola sete. "Parabéns, Cristiano Ronaldo! Com seus 500 gols, você chegou na metade do caminho. Te espero aqui na marca dos 1000 gols! Um abraço" (do falastrão Túlio Maravilha, nas redes sociais - eterno gozador).
Dúvida pertinente. O Galo deve se preocupar mais com o Corinthians, líder, ou o Grêmio, terceiro colocado?
José Roberto Malia
--------------------------------xxxx------------------------------
Blindagem à crise mostra demanda reprimida no futebol
Será que existe uma espécie de “blindagem'' que o futebol atravessa hoje em relação ao restante da economia do país? Na última segunda-feira, mostramos na Máquina do Esporte que, em 2015, só com os novos sócios-torcedores do Movimento por um Futebol Melhor, as receitas dos clubes aumentaram em 128%, em média, recorde histórico do programa que já vai para o terceiro ano (veja aqui).
Por que, em meio a um cenário de retração econômica, com todo mundo tirando o pé da gastança, cresce tanto assim um programa de adesão de sócios-torcedores?
A situação mostra que há uma demanda reprimida no futebol, que aos poucos começa a ser atendida, ainda de forma esporádica, pelos clubes. O Movimento por um Futebol Melhor talvez seja o melhor termômetro disso. Há três anos no ar, o programa tem mostrado para os clubes a importância de colocar o torcedor no papel de um consumidor ativo do esporte, gerador de receita importante para o clube e responsável por uma parte significativa da receita da entidade.
Antes de olhar para o sócio-torcedor, os clubes flertaram com a exploração do bom momento do varejo. Foi no começo da década, quando vivíamos a febre das lojas oficiais, na esteira do crescimento do mercado de franquias e no bom momento do varejo.
Agora a situação é um pouco diferente. Com dívidas e dúvidas, a população parou de consumir produtos. É só ver a crise que pega no varejo, com redução de metas e queda brusca de vendas. O sofrimento das franquias de lojas oficiais dos clubes nada mais é do que reflexo da crise que assombra o mercado varejista.
E aí é que entra o segredo do sucesso do programa de sócios dos clubes. O sócio-torcedor compra, ao pagar a mensalidade ao clube, um sonho. É a facilidade na compra de ingresso, é a oportunidade de ter uma experiência exclusiva com ídolos do passado e do presente, com o estádio do time, com o centro de treinamento, etc.
O único benefício real que existe é o desconto na troca de produtos das empresas parceiras, mas parece que essa lógica varejista não é fundamental para levar o torcedor a aderir aos programas, apesar de muitos se beneficiarem disso.
O fato é que o sócio-torcedor atinge o fã exatamente naquilo que faz dele um consumidor do esporte. De um ano para cá, os clubes aumentaram significativamente as ações de experiência única para a torcida. Sócios-torcedores podem ser gandulas, perfilar com o time no hino nacional, assistir ao jogo de uma poltrona na beira do campo, etc.
Essa é a demanda que estava reprimida no futebol. Os clubes tinham, até pouco tempo atrás, a visão de que o torcedor era obrigado a ser um consumidor do time de futebol. Ele tinha de comprar produto oficial, ir ao jogo, vibrar sem criticar durante a partida, etc. Não era uma via de mão dupla.
Como sempre digo por aqui, toda paixão precisa ser correspondida. O que essas experiências restritas a sócios mostram é que existe o interesse do torcedor de consumir esse tipo de produto. Mas, para isso, é preciso ofertar o serviço a ele.
Por meio dos sócios-torcedores, os clubes perceberam o óbvio. Existe um mercado consumidor grande para o futebol, que não sente tanto os efeitos da crise e se dispõe a gastar bastante para a paixão dele. Mas é impossível achar que esse consumidor estará lá se não houver o mínimo esforço por parte do clube.
A “bilndagem'' do futebol à crise nada mais é do que a descoberta de que há um bando de gente que é apaixonada por aquilo, mas que precisa de um mínimo de motivação para fazer parte do negócio. Se o esporte brasileiro tivesse levantado os olhos para além da arena de disputa esportiva, conseguiria ter percebido a necessidade de atender esse público muito antes.
O topo da curva de consumo no esporte ainda está longe de ter sido atingido. Não é o futebol que está imune à crise, mas sim o fato de que ele não conseguiu entregar ainda todo o potencial de produtos que os consumidores querem.
Erich Beting
-----------------------------------------------------xxxxx-----------------------------
Palmeiras, no susto. São Paulo, no sono
São Paulo e Palmeiras estão na semifinal da Copa do Brasil. O Santos pode conseguir a vaga hoje, contra o Figueirense. O Fluminense será o rival do Palmeiras.
Foram classificações com doses diferentes de emoção. O São Paulo, que tinha vantagem de 3 a 0, começou o jogo com muitos reservas. O Vasco também guardou seus titulares para continuar lutando pelo milagre no Brasileiro.
Os reservas do Vasco estavam com mais vontade de jogar. Apostou em Riascos na direita e Cristiano, na esquerda, infernizando Reinaldo e Lyanco. Fez o primeiro gol, com Riascos, após belo passe de Lucas. O São Paulo se segurou e conseguiu manter a derrota.
No segundo tempo, com Ganso e Bruno, o São Paulo melhorou muito. Saiu o gol de Centurión e o jogo se arrastou, pois o Vasco precisaria fazer quatro gols para a classificação. Não daria. Não deu. Para continuar, o São Paulo precisa jogar mais.
Em São Paulo, o Palmeiras mais uma vez precisou da jogada aérea para vencer, com muita dificuldade. A vitória por 3×2 sobre o Internacional teve momentos de dramaticidade, graças à péssima noite da defesa e a postura passiva do time em boa parte da partida.
Após abrir 2×0, o time permitiu o empate, mas um gol do Girotto, no minuto seguinte, deu a classificação.
O Palmeiras começou com tudo, sufocando o time e, logo aos 10 minutos, Vitor Hugo abriu o placar, de cabeça. O time ia bem, até a saída de Robinho, com uma lesão na coxa. Com Rafael na direita, Dudu ficou mais preso no meio e Gabriel Jesus, na esquerda. O garoto, aliás, fez outra má partida e deixou o time, na etapa final, entrando Allione.
Sem Robinho, o time perdeu o meio-de-campo. Argel mandou o Inter encurtar a marcação e começou a sufocar, com Alex na esquerda, Anderson na direita e Valdívia e Lisandro López se revezando no meio.
Sem poder contar com Thiago Santos na competição, Amaral mostrou porque é reserva. Lento, sem recursos, tomou um cartão amarelo e sobrecarregou Arouca e Zé Roberto.
Ainda assim, o time fez o segundo gol, num lance polêmico na área. O lateral direito Lucas cai na área, junto com o meia Alex. Pênalti marcado e convertido por Zé Roberto.
Com dois gols de vantagem, o Palmeiras voltou no segundo tempo sendo sufocado pelo time gaúcho. Girotto entrou no lugar de Amaral, mas as falhas defensivas permaneciam. O Inter empurrou o Palmeiras para trás e conseguiu o primeiro gol com Anderson, que não marcava há 3 anos, quando ainda jogava pelo Manchester United, em 2012.
O gol abalou ainda mais o Palmeiras e numa falha de marcação em uma cobrança de falta de Alex, Rodrigo Dourado empatou, aos 28 minutos. Quando a vaga parecia ir para o brejo, novamente a bola parada salvou o Palmeiras, em uma testada de Andrei Girotto, aos 29 minutos.
Com a vantagem, o Palmeiras conseguiu se acalmar e ainda perdeu algumas chances para ampliar. No final, soube segurar a pressão gaúcha, devolveu a eliminação de 1992 e fará a semifinal contra o surpreendente Fluminense, que eliminou o favorito Grêmio, em Porto Alegre.
menon
-------------------------------------------xxxxx--------------------------
Palmeiras sofreu, São Paulo oscilou e Fluminense foi gigante
De Vitor Birner
No Maracanã
O São Paulo, maior favorito da noite na Copa do Brasil, jogou mal antes do intervalo. Os erros de passe e de marcação na saída de jogo foram as maiores dificuldades.
Jorginho, ciente que o placar no Morumbi não serviria para manter o time de Juan Carlos Osorio atrás, investiu no contra-ataque ao escalar os rápidos Emanuel Biancucchi, Herrera e Riascos.
O colombiano, em jogada que fazia parte dos planos do treinador, foi acionado na lacuna deixada por Lyanco, aproveitou a confusão no sistema de marcação para chutar em frente ao Rogério Ceni, o goleiro deu rebote e o cruz-maltino comemorou.
Depois do intervalo, com Bruno e Ganso nos lugares de Lyanco e Wilder, o São Paulo melhorou muito a qualidade de passe no meio de campo, entrou na área vascaína tabelando, empatou com Centurion após a assistência de Pato, e eliminou a possibilidade de a zebra se impor.
Se tomasse o 2×0, talvez a parte psicológica ficasse muito favorável à agremiação de Jorginho.
A ficha do jogo:
Vasco – Jordi; Jean Patrick, Jomar, Anderson Salles e Christiano; Guiñazu, Serginho e Lucas; Emanuel Biancucchi (Romarinho); Herrera (Rafael Silva) e Riascos (Renato Kayser)
Técnico: Jorginho
Técnico: Jorginho
São Paulo – Rogério Ceni; Lyanco (Bruno), Rodrigo Caio, Lucão e Reinaldo; Thiago Mendes, Wesley, Carlinhos (Hudson); Wilder (Ganso), Centurión e Alexandre Pato
Técnico: Juan Carlos Osorio
Técnico: Juan Carlos Osorio
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA) – Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira e Marcos Welb Rocha de Amorim
Na Allianz Arena
O Alviverde confirmou a classificação com muita dificuldade.
Os treinadores sabiam quais seriam as propostas coletivas que teriam de enfrentar, pois ambos os times são dependentes de contra-ataques, jogadas pelos lados e cruzamentos.
Mesmo assim, não conseguiram neutralizar, tal qual pretendiam, essas virtudes.
O Palmeiras fez 1×0 como zagueiro Vitor Hugo, de cabeça, após cobrança de escanteio, e ampliou no pênalti, mal marcado por Wilton Pereira Sampaio, chutado com precisão por Zé Roberto.
O Internacional tinha levado azar, antes do segundo gol, quando Nilton, depois do escanteio, cabeceou na trave.
A impressão de quase todos foi que o resultado tornaria o jogo cômodo para os palmeirenses.
Mas houve algo atípico.
Anderson, normalmente pouco competitivo , tomou a bola no meio de campo (os palmeirense reclamam que cometeu a infração porque levantou muito o pé), tentou dar o passe, ela sobrou para ele finalizar e fazer seu primeiro gol desde quando chegou ao Beira-Rio.
O ambiente, em campo, foi alterado por isso.
O internacional, melhor após o intervalo, ganhou mais moral, e o Palmeiras, mal na troca de passes, ficou apreensivo.
Alex bateu a falta na área, Dourado, impedido por centímetros, em lance muito difícil para o auxiliar, desviou e Lizandro Lópes, na pequena área, aos 28, igualou.
No minuto seguinte, Andrei Girotto, que havia entrado no lugar de Amaral apenas porque o titular tomou o amarelo, de cabeça, novamente em cruzamento, fez o gol que garantiu a classificação no jogo cheio de erros dos times, da arbitragem e lotado de emoções.
Eis as escalações:
Palmeiras – Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral (Andrei Girotto) e Arouca; Dudu, Robinho (Rafael Marques) e Gabriel Jesus (Allione); Barrios
Técnico: Marcelo Oliveira
Técnico: Marcelo Oliveira
Internacional – Alisson; William, Paulão, Réver e Ernando (Rafael Moura); Rodrigo Dourado (Taiberson) e Nilton; Valdívia, Anderson (Alisson Farias) e Alex; Lisandro López
Técnico: Argel Fucks
Técnico: Argel Fucks
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO) – Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Normal a classificação do Fluminense
Tal qual citei antes do jogo de ida, o favoritismo do Grêmio era pequeno.
O empate por 0x0 o tornou ainda menor.
Depois da rescisão de Ronaldinho, o Fluminense foi muito obediente na parte tática.
O maior mérito foi a melhora do sistema de marcação.
O Grêmio ficou dependendo de chutes de média distância e dos cruzamentos.
Além disso, o volume de jogo ofensivo do time de Eduardo Baptista cresceu.
O gol de Fred, no cabeceio preciso, típico de quem é um dos maiores especialistas nas finalizações em clubes nacionais, após o cruzamento de Marcos Junior transformou a agremiação das Laranjeiras, aos 39 minutos, na maior candidata para chegar à semifinal.
O lance começou numa retomada de bola do Fluminense, no meio de campo, o que mostra como o sistema defensivo foi relevante para a classificação.
Após o intervalo, os gremistas, mais na raça que na técnica ou com organização tática capaz de desmontar o sistema defensivo, cresceram, mas continuaram com as mesmas dificuldades na criação de grandes oportunidades.
Igualaram aos 29, após um dos vários lançamentos, por cima, na área, que sobrou para Bobô acertar a bela finalização.
Depois Fernandinho, noutro cruzamento, de cabeça, teve a única oportunidade de conseguir a virada.
Não consigo acompanhar tantos jogos, juntos, com a atenção que aprecio.
A minha impressão foi que os cariocas fizeram a melhor apresentação entre todas as agremiações na quarta-feira de Copa do Brasil.
Eis as formações:
Grêmio – Marcelo Grohe; Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace (Bobô), Edinho, Giuliano e Douglas (Fernandinho); Luan e Pedro Rocha (Maxi Rodríguez)
Técnico: Roger Machado
Técnico: Roger Machado
Fluminense – Diego Cavalieri; Jean (Higor Leite), Gum, Marlon e Léo; Pierre e Cícero; Marcos Júnior (Osvaldo), Gérson (Douglas) e Gustavo Scarpa; Fred
Técnico: Eduardo Baptista
Técnico: Eduardo Baptista
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) – Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Márcio Eustáquio Santiago
---------------------------------xxxx----------------------------------------
Clubes veem apoio da CBF à Sul-Minas, mas entidade pede prazo para resposta
Os clubes da Liga Sul-Minas saíram otimistas da sede da CBF em relação ao aval ao torneio para 2016: disseram que o presidente Marco Polo Del Nero apoiou a ideia. A diretoria da confederação mostrou-se mais cautelosa e pediu um prazo de 48 horas para responder aos times. A ideia é fazer em seis datas, com 12 times.
“O problema era político porque juridicamente estamos amparados por advogados. O presidente da CBF ficou de comunicar para a gente. Ele falou que está de acordo, e que é um avanço, e a CBF quer abraçar isso'', afirmou o executivo da Liga, Alexandre Kalil.
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou essa frase de Del Nero para o Kalil em relação ao apoio à liga. Mas ressaltou que isso ainda não é um aval definitivo ao torneio.
“Presidente recebeu a documentação da liga e do torneio. Ele se comprometeu a estudar com os vários departamentos. A resposta será articulada com todos os membros do sistema do futebol'', disse Feldman. As questões a serem resolvidas são se há impedimentos jurídicos ou de calendário.
“A CBF disse que é um avanço que estejamos unidos'', acrescentou o presidente do Fluminense, Peter Siemsen.
Há a necessidade, no entanto, de esperar a resposta formal da CBF à carta feita pelos clubes pedindo a instituição da liga e do campeonato. Ainda será encaixado o campeonato no calendário.
“Entregamos o estatuto para ser instituída a Liga. Não é um ato hostil. Fomos muito bem recebidos. Prometeu uma resposta em 48 horas'', contou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Ele disse que o campeonato terá outro nome, e não Sul-Minas, que ainda será escolhido.
Estiveram na sede da CBF em bloco quase todos os membros fundadores da Liga Sul-Minas, com exceção dos presidentes de Grêmio e Internacional. A ideia é realizar o torneio em paralelo aos Estaduais em uma competição de tiro curto. A competição pode ser aumentada no ano seguinte.
Rodrigo Mattos
-------------------------------------xxxx------------------
Corinthians x Odebrecht? Arquiteto diz que estádio está inacabado
Com Dassler Marques, do UOL , em São Paulo
Conforme o blog antecipou, a Odebrecht deu por encerrada as obras da Arena Corinthians nesta quarta. Apenas uma pequena equipe permanece no local para fazer eventuais ajustes. A decisão, porém, gera polêmica. Anibal Coutinho, arquiteto que projetou o estádio, diz que ela não está pronta.
Ele é um dos sócios da CDC Arquitetos, que, juntamente com a DDG, foi contratada pelo alvinegro em 2011 para acompanhar o cumprimento do projeto arquitetônico do estádio. Sua análise, então, abre a possibilidade de um embate entre Corinthians e construtora. Tanto que o deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), responsável corintiano pela arena, disse ao UOl Esporte que o clube espera os laudos das duas empresas para decidir se assina o Certificado de Aceitação Final.
“Eu não sou engenheiro, por isso o escritório de arquitetura fará a vistoria. Aí sim poderemos dar ou não o aceite. Quando você entrega a obra, existe uma vistoria por uma empresa contratada. A gente pôs ela para fazer a vistoria, então veremos o que falta e se será dado algum desconto (no valor a ser pago pelo clube para a construtora) ou se será feito mais para frente”, declarou Andrés ao UOL Esporte. O clube também vai contratar uma empresa para analisar se o contrato foi cumprido nas demais áreas, que fogem do âmbito arquitetônico.
Coutinho afirmou, na contramão do que declara a construtora, que a arena ainda é incapaz de arrecadar todas as receitas previstas.
“Não adianta entregarem o centro de convenções (última grande etapa que a Odebrecht afirma ter construído) se o lado de fora está naquele estado lastimável. O estádio está impossibilitado de gerar grande parte de suas receitas, fora a bilheteria, pelo aspecto de obra permanente e por causa do processo lento de destruição de sua imagem”, afirmou Coutinho.
Ele sustenta que os constantes atrasos na conclusão da obra, além de impedirem que o clube usasse espaços importantes para arrecadar dinheiro, afugentaram possíveis investidores. Isso porque os interessados não tinham certeza de quando as instalações que interessavam a eles ficariam prontas.
“Não tenho interesse em polemizar com a construtora porque não me cabe esse papel. O que me cabe em contrato com o Corinthians, no qual Odebrecht é interveniente e anuente, é acompanhar a evolução da obra”, afirmou Coutinho.
Em julho, ele enviou um relatório ao clube informando que mais de uma centena de itens ainda precisava ser feita pela construtora. Por sua vez, a Odebrecht afirmou em nota enviada ao blog que finalizou os trabalhos e que eles “ficaram dentro do valor contratual acordado com o Corinthians, de R$ 985 milhões”.
Porém, há no clube quem entenda que serviços que não teriam sido feitos deixaram a obra num valor inferior ao combinado.
“O foco não é financeiro, não estamos nesse momento questionando nenhuma cifra, nem desconfiando da idoneidade da construtora. Estamos apenas exigindo que o projeto seja feito de acordo com o que foi contratado e pago. A análise da obra só pode ser feita à luz desse contrato”, declarou o arquiteto.
O blog mostrou nesta quarta que várias partes do entorno da arena estão diferentes em relação previsto no projeto original.
Em sua nota, a Odebrecht sustenta que modificações foram feitas em sintonia com o clube. “O escopo das obras foi estabelecido de comum acordo com o Corinthians ao longo da construção, respeitando os ajustes ou modificações de especificações previstas no contrato e definidas pelo clube como aquelas necessárias para o pleno funcionamento da arena, cuja aceitação vem sendo comprovada pela torcida e pelos sucessivos recordes de público”, diz a Odebrecht.
Mais uma vez, Coutinho tem posição divergente. “Estranho que o Corinthians seja invocado como elemento que tenha modificado o contrato sendo que o contratante é o fundo imobiliário (que administra a arena). Só o fundo pode autorizar modificações no contrato em forma de aditivo”, disse ele.
Leia abaixo, na íntegra, nota enviada ao blog pela Odebrecht.
“A Construtora Norberto Odebrecht (CNO) esclarece que concluirá hoje (ontem), dia 30 de setembro, as obras de acabamento do Centro de Convenções da Arena Corinthians, finalizando assim os trabalhos que ficaram dentro do valor contratual acordado com o Sport Club Corinthians Paulista, de R$ 985 milhões.
O Escopo das obras foi estabelecido de comum acordo com o SCCP ao longo da construção, respeitando os ajustes ou modificações de especificações previstas no contrato e definidas pelo clube como aquelas necessárias para o pleno funcionamento da Arena, cuja aceitação vem sendo comprovada pela torcida e pelos sucessivos recordes de público.
A CNO desmobilizou o seu efetivo na Arena Corinthians e permanece no local apenas uma pequena equipe de empresas especializadas, que finaliza uma área de vitrine na entrada principal do lado oeste, além de realizar outros ajustes em algumas áreas que já tiveram obras concluídas.''
-------------------------------------xxxx----------------------
Com trapalhadas do apito, Palmeiras passa pelo Inter e enfrenta o Flu nas semifinais da Copa do Brasil! São Paulo empata com o Vasco e também avança!
Palmeiras 3 x 2 Internacional
Olha, até que não está faltando emoção no Campeonato Brasileiro deste ano, disputado pelo maldito sistema de pontozzz corridozzz.
Mas nada como uma boa rodada de mata-mata para a gente lembrar como é o verdadeiro futebol, não é mesmo?
Jogos emocionantes em São Paulo e em Porto Alegre, enquanto o confronto do Rio de Janeiro já estava praticamente decidido.
Na capital paulista, Palmeiras e Internacional fizeram um duelo eletrizante.
A equipe da casa fechou o primeiro tempo com um 2 a 0 conquistado até que com certa tranquilidade.
Porém… o segundo tento alviverde saiu numa penalidade completamente inexistente assinalada pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio.
E esse erro da arbitragem acabou influenciando diretamente no resultado do confronto, já que o Inter chegou a empatar a partida em 2 a 2 (resultado que o classificaria), mas acabou levando o gol da eliminação logo na sequência.
Mas é bom ressaltar que os palmeirenses também reclamam do apito, alegando possíveis irregularidades nos dois gols colorados.
Enfim, a fase da arbitragem brasileira é mesmo horrenda.
E, enquanto medidas urgentes não forem tomadas, mais confrontos importantes serão atrapalhados pelos “Homens de Preto”.
Paciência…
Na próxima fase, o Palmeiras encara o Fluminense.
Vasco 1 x 1 São Paulo
O primeiro tempo do Tricolor diante do Vasco chegou até a preocupar os são-paulinos.
Afinal, além de ter ido para o intervalo perdendo por 1 a 0, o time do Morumbi não mostrava nem um pouco de vontade em campo.
Mas, na etapa complementar, Juan Carlos Osorio colocou Paulo Henrique Ganso na partida, o São Paulo melhorou e ainda conseguiu terminar o jogo com um empate: 1 a 1.
Agora, o Tricolor espera o vencedor de Santos x Figueirense para saber quem enfrenta nas semifinais da Copa do Brasil.
Grêmio 1 x 1 Fluminense
Com uma partida muito boa de seu sistema defensivo, principalmente de Diego Cavalieri, o Fluminense conseguiu segurar o empate em 1 a 1 com o Grêmio e está nas semifinais da Copa do Brasil.
Já será efeito da chegada de Eduardo Baptista?
Ele já mostrou no Sport que entende do riscado, hein?
Miton Neves
---------------------------------------------xxxxx----------------------------
Basta de choro!
Agora é a Copa do Brasil que está manchada.
O Inter se sente “esbulhadado” depois de ser eliminado pelo Palmeiras num jogo em que fez dois gols indiscutivelmente irregulares por pé alto e impedimento e no qual sofreram um em pênalti polêmico, que existiu para muitos (para mim, por exemplo) e não existiu para outros tantos.
O presidente colorado diz que o Inter está sendo prejudicado também no Brasileirão.
Ah, é?
Então por que ele trocou de técnico?
O show de incoerências chega ao absurdo.
O ótimo goleiro Alísson chega a dizer que o Inter foi melhor nos dois jogos, quando foi claramente inferior no Beira-Rio.
Diz mais:
“Foi bom para calar a boca de muito babaca, tem muita gente com voz que está falando muito mal do nosso grupo. Fizemos uma partida digna da equipe que temos. Jogadores que não vinham dando resultado deram resultado agora. Tivemos muitas chances e não fizemos”, afirmou.
Ora, bolas, se havia jogadores que “não vinham dando resultado”, tinham razão os “babacas”.
Ora, bolas, se havia jogadores que “não vinham dando resultado”, tinham razão os “babacas”.
Fato é que ninguém mais sabe perder.
E os verdadeiros babacas passam até a achar que corintiano torce pelo Palmeiras por ser paulista, esquecido de que nem o gauchismo, muito mais acentuado que qualquer outro sentimento regional no Brasil, faz um colorado torcer pelo Grêmio.
É choro mesmo!
Desses de botar em DVDs, sem esquecer do pé alto de Anderson e do impedimento de Rodrigo Dourado.
O pênalti?
Bem, Alex escorrega e cai em em cima de Lucas que se levantava para pegar a bola e ficar na cara do gol.
Questão de interpretação.
Questão de interpretação.
Se o péssimo assoprador de apito fosse desonesto teria anulado os dois lances do Inter.
O pior é que, com mais calma, no dia seguinte, neguinho confere, percebe que estava errado e nem se desculpa.
juca kfouri
------------------------xxxx-----------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário