Timbu e Cobra Coral medem forças pela primeira vez depois de jogo decisivo na Série B; As duas equipes mantiveram a base de 2015, principalmente o Santa Cruz
O início da edição 2016 do Campeonato Pernambucano foi no domingo, mas é nesta segunda-feira que a competição começa a "pegar fogo" de verdade. É que Náutico e Santa Cruz se enfrentam, às 20h30 (horário do Recife), na Arena Pernambuco, para o primeiro clássico local da temporada - que guarda muitos resquícios dos duros embates travados na última Série B.
Pelo lado do mandante, o Náutico aposta na confiança. Nos dois últimos confrontos, duas vitórias alvirrubras - uma delas dentro do Arruda. O técnico Gilmar Dal Pozzo recomendou à equipe o mesmo espírito guerreiro daquela partida. O recado será facilmente apreendido pela defesa, que é a mesma do ano passado (único desfalque é o goleiro Júlio César, suspenso).
Pelo lado do mandante, o Náutico aposta na confiança. Nos dois últimos confrontos, duas vitórias alvirrubras - uma delas dentro do Arruda. O técnico Gilmar Dal Pozzo recomendou à equipe o mesmo espírito guerreiro daquela partida. O recado será facilmente apreendido pela defesa, que é a mesma do ano passado (único desfalque é o goleiro Júlio César, suspenso).
Do meio para frente, no entanto, o comandante terá mais dificuldade para se fazer entender. Apenas Bergson e Daniel Morais são remanescentes do ano passado. E só o primeiro está garantido. O segundo disputa posição com Thiago Santana. Só se saberá quem atua minutos antes da partida (Dal Pozzo decidiu não divulgar a escalação). Além disso, o meia Renan Oliveira sentiu uma fisgada na coxa e é dúvida para o duelo. Se ele não jogar, provavelmente Caíque Valdívia é o substituto.
Atual campeão pernambucano, o Santa Cruz tem dois obstáculos na estreia. Primeiro, a dificuldade natural de um clássico. Segundo, por ser diante de um time que foi pedra no sapato durante a disputa da Série B de 2015. Mas, após conseguir o objetivo da Série A, a Cobra Coral reencontra o Timbu querendo largar bem no Estadual. E a manutenção da base que conseguiu o acesso é uma carta na manga: dos 11 titulares daquela campanha, dez permaneceram.
O GloboEsporte.com acompanha os lances em Tempo Real.
Náutico: O técnico Gilmar Dal Pozzo preferiu manter em segredo a escalação do Náutico. Como fechou os últimos três treinos e não divulgou o time, não é possível cravar os onze. Mas as dúvidas são pequenas. O Timbu deve ir com: Rodolpho; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; Rodrigo Souza (Eduardinho), Elicarlos, Roni, Renan Oliveira (Caíque Valdívia) e Bergson; Daniel Morais (Thiago Santana).
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Vítor, Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Wellington Cézar, João Paulo, Daniel Costa, Raniel e Lelê; Grafite.
Náutico: O goleiro Júlio César cumpre suspensão por ter sido expulso no último jogo do Náutico no Pernambucano de 2015. O outro desfalque é Rafael Ratão, cuja regularização não saiu a tempo.
Santa Cruz: O técnico Marcelo Martelotte tem cinco desfalques para o jogo: o lateral-direito Lucas Ramon, o lateral-esquerdo Allan Vieira e os atacantes Keno, Arthur e Wallyson. Todos por conta de regularização.
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Aos 38 anos, Fabiano Eller, do
Aos 38 anos, Fabiano Eller, do
Náutico, não pensa em parar de jogar
Zagueiro acredita que ainda consegue render bem dentro de campo e que tem prazer em treinar e jogar e que, por isso, ainda não projeta datas para encerrar a carreira
À medida que um jogador se aproxima dos 40 anos, a pergunta fica mais e mais frequente: "Quando vai parar?". O zagueiro do Náutico Fabiano Eller, aos 38, foi submetido a este questionamento. E afirmou que, apesar da idade já avançada, não pensa em abandonar o futebol e nem projeta uma idade para sair de cena.
A justificativa para prolongar indefinidamente a carreira tem duas principais razões, segundo o zagueiro: a maior delas é o prazer de jogar futebol.
- Eu ainda sou feliz jogando futebol. Gosto de atuar, tenho muito prazer em fazer o que faço. É importantíssimo, em qualquer serviço, que você tenha prazer de trabalhar. Às vezes você é bem remunerado, mas, se não estiver feliz, o serviço não rende.
Em qualquer clube que eu for, vou tentar dar meu melhor, para que, no dia que eu encerre o vínculo, a torcida e a diretoria cheguem em mim, apertem minha mão e digam que fiz a diferença
Fabiano Eller
Eller diz que essa felicidade de jogar, que tantos atletas perdem ao longo da carreira, é o seu grande diferencial. E pode ser verificado no dia a dia.
- Hoje, eu venho treinar e jogar alegre. Tem jogador que, quando tem treino de manhã, por exemplo, reclama que tem que vir. Eu, não. Acordo feliz para vir trabalhar.
O outro fator preponderante para não estabelecer um prazo para pendurar as chuteiras é relacionado ao desempenho.
- Por coincidência, Gil Mineiro veio me perguntar um dia desses até que idade eu iria jogar. Falei que não tinha como garantir, nem como projetar uma data. Vou jogar até onde der. Tenho contrato até abril com o Náutico, espero ficar até o fim do ano. O importante é que vejo que consigo render. No ano passado, aqui no Náutico, fiquei de fora de pouquíssimos jogos. Enquanto render, vou estar jogando.
Por conta da idade e da experiência de quem já passou por grandes equipes do futebol nacional e até internacional, Eller acredita que tem um papel importante no Náutico: o de ser líder.
- Sou um cara vitorioso, tenho uma carreira bonita. Sei que vou ser cobrado pelo que estou fazendo, mas também pelo que já fiz. Então, tenho que dar o exemplo todos os dias. Em qualquer clube que eu for, vou tentar dar meu melhor, para que, no dia que eu encerre o vínculo, a torcida, a diretoria, cheguem em mim, apertem minha mão e digam que fiz a diferença.
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