segunda-feira, 4 de abril de 2016

Moda do food truck chega ao Movimento por um Futebol Melhor

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Fut Truck, que vende cerveja e salgadinho, será testado em final da Primeira Liga e expandido com o início do Brasileirão

A moda dos food trucks chegou ao Movimento por um Futebol Melhor, que congrega o programa de sócio-torcedor de 69 clubes brasileiros. O MFM lançou o Fut Truck com o intuito de levar os benefícios do programa dentro ou fora dos estádios ou em pontos de encontro dos fãs em pontos de concentração de torcedores em dias de jogos.
O primeiro teste do programa aconteceu na quarta-feira, na sede do Flamengo, na Gávea, com o Fut Truck postado no local durante o clássico contra o Vasco, realizado em Brasília. No ponto de venda são comercializadas cerveja Brahma e salgadinhos Elma Chips, marca da Pepsico, ambos parceiros do MFM.
“O Fut Truck vem para ser um novo ponto de acesso aos benefícios oferecidos aos sócios-torcedores do Movimento por um Futebol Melhor. Vamos levar os descontos em Brahma e outros produtos aos estádios”, comentou Sandro Leite, gerente de marketing esportivo da Ambev, que comanda o movimento.
No food truck também haverá duas TVs exibindo a partida pela Sky, outra das parceiras do MFM.
A próxima aparição do Fut Truck será na final da Primeira Liga, entre Fluminense x Atlético-PR. O jogo está marcado para o dia 20 provavelmente em Juiz de Fora (MG).
A ideia da Ambev é expandir o programa aproveitando o início do Campeonato Brasileiro, em maio. Inicialmente, o Fut Truck deve ser postado em jogos mais importantes e nos maiores estádios.
A moda do food truck já chegou aos estádios em iniciativas individuais dos clubes.
Desde o início do ano, o Corinthians tem oferecido essa opção no estacionamento de sua arena. No ano passado, o Coritiba lançou o Food Park Coxa-Branca, que oferece alimentação ao torcedor em dias de jogos. Já o estádio do Mineirão iniciou programa semelhante, em área nobre da arena, no início do ano.
Em janeiro, foi a vez de a Ponte Preta realizar o 1º Food Truck Festival. O evento reuniu 20 caminhões de comida e contou com diversas atrações musicais, sorteio de brindes e espaço para crianças. 


maquinadoesporte.uol.



Análise: Ilegalidade precisa ser combatida ao redor das arenas

Duda Lopes critica mercado informal de alimentos oferecidos próximos aos estádios de Corinthians e Palmeiras

Os clubes brasileiros – a agora o Movimento por um Futebol Melhor – têm percebido a importância da alimentação nos estádios. Cada vez mais, o cachorro quente de quinta categoria dá espaço a comidas mais apetitosas. Ainda assim, há um empecilho latente ao redor das arenas: a ilegalidade.
Em São Paulo, o problema é gritante nas duas novas arenas da cidade. Tanto na lateral da Radial Leste quanto na antiga Rua Turiassu, atual Palestra Itália, os ilegais carros de comida funcionam com a maior tranquilidade.
Para o torcedor comum, é uma concorrência quase desleal. Os food-trucks informais são mais baratos e ainda oferecem cerveja, artigo que, por algum motivo desconhecido, ainda é proibido dentro das arenas. Como é costume em diversas arenas pelo Brasil, os torcedores retardam a entrada no estádio para beber nas ruas.
Em nenhum dos estádios, o sistema de alimentação interno é perfeito. A reclamação mais comum está no preço da oferta. Ainda assim, é difícil exigir maior desenvolvimento dessas áreas se a demanda é pequena, mesmo com a alta média de público das duas estruturas. Nesses casos, a concorrência externa não ajuda, apenas afasta as empresas interessadas.
Por sinal, o mesmo vale para os produtos falsificados, vendidos aos montes nas portas das arenas. A existência dos camelôs é quase uma provocação às modernas lojas oficiais.
Para os clubes, resta apenas a pressão às autoridades responsáveis. Além, claro, da noção de que atualmente aquele “clima de antigamente” só é compatível no calor das arquibancadas. Comercialmente, ele deve ficar para trás. 

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