Num jogo em que poderia ter aproveitado melhor seu momento mais inspirado na partida, o Santa Cruz ficou no 2×2 com o Bahia, pela largada das semifinais da Copa do Nordeste, na noite desta quarta-feira (13), no Arruda. Com esse placar, os pernambucanos precisam vencer na Arena Fonte Nova, no próximo domingo (17), por qualquer placar. Empates por 0x0 e 1×1 classificam os baianos e se o 2×2 for repetido, a definição vai para os pênaltis.
O Bahia oscilava momentos de marcação na primeira linha do Santa Cruz (a defensiva) e no meio de campo, a partir de um 4-1-4-1 bem definido. Dessa forma dificultava a articulação das jogadas do Santa. Mesmo tendo uma saida de jogo mais qualificada com João Paulo e Uillian Correia, os corais não encontravam espaço entre as linhas.
Essa boa marcação transformou-se em gol aos 19 minutos, numa bola mal recuada. Allan Vieira abandonou o posto para evitar que Hernane chegasse na bola mas não conseguiu. O atacante baiano levou a melhor, avançou e rolou para Edgar Junio chutar cruzado. Tiago Cardoso defendeu parcialmente e Hernane, que acompanhou toda jogada, completou para as redes.
Depois do gol, o time visitante recuou o bloco defensivo para o seu campo, mantendo o Brocador no círculo central e os outros nove compactados à frente da área. Os coras tiveram mais a bola, rondaram a área e cruzaram bastante, mas sem finalizar com dificuldade para Marcelo Lomba. Danny Morais chegou a marcar de cabeça numa cobrança de falta mas estava impedido.
Mais uma vez foi preciso a qualidade individual de Keno para tirar o Tricolor do sufoco. Keno puxou da ponta esquerda para o meio, passou por dois adversários e acertou o canto esquerdo de Marcelo Lomba.
O Santa voltou para o segundo tempo sem deixar o Bahia pressionar. Ficou com a bola e com João Paulo mais perto dos atacantes. Em duas oportunidades, Keno e Lelê entraram em velocidade pela esquerda e foram pegos em impedimento. O gol estava maduro e saiu aos 12. João Paulo serviu Grafite, que passou por Marcelo Lomba e mandou rasteiro.
O gol da virada fez o Tricolor recuar um pouco e o Bahia correr atrás do empate. Ficou equilibrado mas como o time visitante já não se defendia com tanta gente os contra-ataques pernambucanos passaram a ter mais perigo. E o terceiro não saía por uma série de erros no passe final ou de quem tinha a responsabilidade. Arthur, por exemplo, recebeu grande cruzamento de Keno e, sozinho, completou para fora.
Daniel Costa, que entrou no lugar do dono do jogo – Keno, para quem ainda tem dúvida – bateu uma falta tirando tinta da trave esquerda, aos 32 minutos. Mas o poder de fogo do Santa caiu sem seu principal jogador. O Bahia, mais na força do que na organização, conseguiu seu gol num lance infantil de Wellington Cézar, aos 38. Depois de um cruzameto a bola ficou quicando na área e volante, que estava em campo há menos de um minuto, errou na hora de pular e, com os braços abertos, meteu a mão na bola.
O lance aconteceu debaixo das barbas do árbitro, que marcou o pênalti sem titubear. Na cobrança, Luisinho soltou uma bomba no ângulo, sem chance para Tiago Cardoso.
ESPIÃO
O técnico do Campinense, Francisco Diá, estava no Arruda observando seus potenciais adversários numa final. O time paraibano, enfrento Sport na outra semifinal nesta quinta. Antes do jogo, apontou que o Santa faria a vantagem em casa. Errou.
O técnico do Campinense, Francisco Diá, estava no Arruda observando seus potenciais adversários numa final. O time paraibano, enfrento Sport na outra semifinal nesta quinta. Antes do jogo, apontou que o Santa faria a vantagem em casa. Errou.
A LEI DO EX
Essa lei é exclusiva do futebol e tem apenas um parágrafo e um artigo que diz que todo ex-jogador, principalmente quando foi destaque no time vai marcar um gol neste time quando enfrentá-lo. Luisinho cumpriu num pênalti bem batido.
Essa lei é exclusiva do futebol e tem apenas um parágrafo e um artigo que diz que todo ex-jogador, principalmente quando foi destaque no time vai marcar um gol neste time quando enfrentá-lo. Luisinho cumpriu num pênalti bem batido.
DÉJÀ VU I
O Santa precisando de um gol. Keno cortou da esquerda para o meio e mandou para as redes. O gol do camisa 11 contra os baianos foi quase um replay do gol da vitória sobre o Ceará, nas quartas. A diferença é que naquela noite ele mandou no ângulo. Desta vez foi no canto baixo.
O Santa precisando de um gol. Keno cortou da esquerda para o meio e mandou para as redes. O gol do camisa 11 contra os baianos foi quase um replay do gol da vitória sobre o Ceará, nas quartas. A diferença é que naquela noite ele mandou no ângulo. Desta vez foi no canto baixo.
DÉJÀ VU II
A cabeça de Grafite não tem muita sorte quando enfrenta o Bahia. No primeiro jogo entre os dois times, também no Arruda, ele levou cinco pontos depois de uma trombada. No primeiro tempo, bateu cabeça com Lucas Fonseca e outro corte. Desta vez pôde continuar, primeiro com uma touca, depois com um curativo mais simples.
A cabeça de Grafite não tem muita sorte quando enfrenta o Bahia. No primeiro jogo entre os dois times, também no Arruda, ele levou cinco pontos depois de uma trombada. No primeiro tempo, bateu cabeça com Lucas Fonseca e outro corte. Desta vez pôde continuar, primeiro com uma touca, depois com um curativo mais simples.
Ficha técnica:
Santa Cruz – Tiago Cardoso; Vitor, Neris, Danny Morais, Allan Vieira (Tiago Costa); Uillian Correia, João Paulo, Lelê; Arthur (Wellington Cézar), Keno (Daniel Costa) e Grafite. Técnico: Milton Mendes
Bahia – Marcelo Lomba; Hayner, Lucas Fonseca (Róbson), Éder e João Paulo; Feijão, Danilo Pires, Juninho; Edigar Junio (Luisinho), Thiago Ribeiro e Hernane (Zé Roberto). Técnico: Doriva.
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