Pelas "vitórias do passado" e por título inédito do Nordestão, Santa Cruz encara o Campinense
O Amigão foi palco do início do ressurgimento tricolor no cenário Nacional, em 2011
Passado, presente e futuro do Santa Cruz vão estar entrelaçados na final da Copa do Nordeste. Local da decisão deste domingo contra o Campinense, marcada para as 16h, o Amigão foi o palco do início do ressurgimento do time no cenário nacional, em 2011. Diante do Treze, o Tricolor arrancara um empate em 3 a 3 após começar perdendo por 2 a 0. Improvável reação que permitiu que um empate sem gols no duelo de volta, no Arruda, tirasse o clube do andar mais baixo do futebol brasileiro, uma Série D onde agonizou por três anos. Hoje, o contexto é outro. De retorno à Série A em 2016, a equipe coral busca agora no mesmo estádio o ponto mais alto de sua curva ascendente.
Assim como está previsto para este domingo, uma multidão coral se fez presente no Amigão em 2011. No meio de tanta gente em preto, branco e vermelho, Diogo Nascimento e Bruno Voss poderiam imaginar que, cinco anos depois, voltariam ao estádio. O que talvez não passasse pelas cabeças deles são as circunstâncias vividas pelo Santa Cruz. De uma final inédita de Nordestão. Da chance de poder levar depois a países vizinhos do Brasil as cores tricolores, já que o título regional garante participações também inéditas nas duas próximas edições da Copa Sul-Americana.
Assim como está previsto para este domingo, uma multidão coral se fez presente no Amigão em 2011. No meio de tanta gente em preto, branco e vermelho, Diogo Nascimento e Bruno Voss poderiam imaginar que, cinco anos depois, voltariam ao estádio. O que talvez não passasse pelas cabeças deles são as circunstâncias vividas pelo Santa Cruz. De uma final inédita de Nordestão. Da chance de poder levar depois a países vizinhos do Brasil as cores tricolores, já que o título regional garante participações também inéditas nas duas próximas edições da Copa Sul-Americana.
Em 2011, o sofrimento deles, dos outros presentes no estádio, além dos outros milhares de torcedores corais, era para deixar os porões lancinantes do futebol país. Naquele 9 de outubro, não havia uma cabeça na arquibancada de visitante do Amigão sob a qual não rondasse o temor de ver o time mais um ano na Quarta Divisão. Agora, o sofrimento da torcida será para a consolidação como força regional. Sofrimento porque a pequena vantagem construída no duelo em casa com o Campinense e a atuação segura do adversário levam a crer que este novo jogo em Campina Grande será novamente com contornos dramáticos.
"A gente está num panorama diferente. É um momento histórico para o clube. Um momento de conseguir vaga numa competição internacional", exalta Diogo. Do alto de seus 26 anos, tem a chance de ver in loco a maior conquista dos 102 anos do Santa Cruz. Momento para ser dividido com outros 2 mil privilegiados que garantiram ingressos antecipadamente, no Recife.
"A gente está num panorama diferente. É um momento histórico para o clube. Um momento de conseguir vaga numa competição internacional", exalta Diogo. Do alto de seus 26 anos, tem a chance de ver in loco a maior conquista dos 102 anos do Santa Cruz. Momento para ser dividido com outros 2 mil privilegiados que garantiram ingressos antecipadamente, no Recife.
Entre eles também estará Marcos Paulo Vasconcelos. Que, se não estava na “decisão” contra o Treze, ajudou o Santa a chegar lá, quando, também na Paraíba, mas na capital João Pessoa, apoiou o time na partida contra o Alecrim-RN, pela estreia da Série D de 2011. “Esse título de domingo é para consagrar essa evolução. E se ganhar, é festa até chegarem os jogadores”, brinca. Brincadeira misturada com seriedade. Embora não se arrisque a dizer que o título da Copa do Nordeste é obrigação, guarda na memória a crença de que a Paraíba traga, novamente, bons ventos ao Santa.
Adversário
Sem dizer como, o treinador Antônio Diá promete um Campinense mais ofensivo se comparado ao primeiro jogo da final contra o Santa Cruz, no Recife. O comandante, então, não descartou mudanças de peças na equipe rubro-negra e disse que pode acionar “jogadores que vão mais para cima”. A Raposa não tem nenhum desfalque para a decisão em Campina Grande.
Campinense-PB
Glédson; Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Leandro Sobral, Magno, Filipe Ramon e Roger Gaúcho; Raul e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor, Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, João Paulo (Leandrinho), Lelê, Keno e Arthur; Grafite. Técnico: Milton Mendes.
Local: Estádio Amigão (Campina Grande-PB)
Horário: 16h
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA)
Sem dizer como, o treinador Antônio Diá promete um Campinense mais ofensivo se comparado ao primeiro jogo da final contra o Santa Cruz, no Recife. O comandante, então, não descartou mudanças de peças na equipe rubro-negra e disse que pode acionar “jogadores que vão mais para cima”. A Raposa não tem nenhum desfalque para a decisão em Campina Grande.
Campinense-PB
Glédson; Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Leandro Sobral, Magno, Filipe Ramon e Roger Gaúcho; Raul e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor, Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, João Paulo (Leandrinho), Lelê, Keno e Arthur; Grafite. Técnico: Milton Mendes.
Local: Estádio Amigão (Campina Grande-PB)
Horário: 16h
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA)
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