No Santa, Grafite emplaca o golaço da rodada do Brasileirão pela segunda vez
O segundo gol do Santa Cruz na goleada sobre o Cruzeiro, anotado por Grafite, foi eleito pela CBF como o mais bonito da 3ª rodada da Série A. Foi a segunda vez que o camisa 23 do tricolor foi eleito, pois já tinha vencido a votação na rodada de abertura. E foi realmente um golaço, ganhando a disputa do zagueiro Bruno Rodrigo e tocando com extrema categoria na meta de Fábio.
O gol do Grafa teve 51% dos votos, segundo a enquete promovida na página oficial da confederação no facebook, numa disputa Guilherme (30%) e Bruno Henrique (19%), ambos do Corinthians, na goleada sobre a Ponte.
Cassio Zirpoli
Classificação da Série A 2016 – 4ª rodada
Em apenas quatro rodadas no Brasileiro, sete pontos já separam tricolores e rubro-negros. Enquanto o Santa empatou com a Chapecoense, fora, o Sport perdeu do Corinthians, em casa. Apesar da saída da liderança – agora dividida entre os arquirrivais Grêmio e Internacional -, os corais se mantêm no G4, ganhando em casa e empatando fora. Pontuando sempre até aqui. Focando o objetivo inicial do clube, já são cinco pontos de vantagem sobre o Z4.
Lá, na zona de rebaixamento, o time leonino seguem afundando, agora na lanterna. Somente uma grande combinação de resultados pode tirá-lo já na próxima rodada. Para tanto, teria que vencer o seu jogo, fora de casa, e torcer por empates de Figueirense, América e Cruzeiro e derrota do Atlético-PR. Por sinal, o jogo em questão é justamente o clássico local, num choque de contrastes com o cenário bem mais favorável ao Santa.
A 5ª rodadas dos representantes pernambucanos:
01/06 (21h00) – Santa Cruz x Sport (Arruda)
Histórico com mando coral: 2 vitórias do Santa, 3 empates e 4 vitórias do Sport
Histórico com mando coral: 2 vitórias do Santa, 3 empates e 4 vitórias do Sport
Confrontos pernambucanos na Série A (1971-2015)
20 – Clássico dos Clássicos
17 – Clássico das Emoções
13 – Clássicos das Multidões
20 – Clássico dos Clássicos
17 – Clássico das Emoções
13 – Clássicos das Multidões
Cassio Zirpoli
Lanterna, Sport perde do Corinthians e tem seu pior início nos pontos corridos
Quatro jogos, um empate, três derrotas e apenas um gol. Lanterna. O início do Sport em 2016 já é o pior do clube na era dos pontos corridos da Série A, em pontos, colocação e gols marcados. Consolida a má preparação para a competição, com um futebol sem consistência desde os primeiros torneios do ano, estadual e regional. No âmbito nacional, com uma demanda técnica muito maior, o time rubro-negro vem sendo inofensivo ofensivamente.
Contra o Corinthians, fez um bom primeiro tempo, e só. No calor das 11h, gastou logo todo todo o fôlego. Teve algumas boas chances, incluindo uma bola no travessão de Edmílson – de tão contestado, acabou tendo uma estreia decente, bem acima do antecessor. O aplauso no intervalo era justo. Até ali.
2007 – 4 pontos, 7 gols (13º)
2008 – 5 pontos, 3 gols (10º)
2009 – 2 pontos, 5 gols (18º)
2012 – 5 pontos, 3 gols (11º)
2014 – 7 pontos, 5 gols (6º)
2015 – 8 pontos, 9 gols (2º)
2016 – 1 ponto, 1 gol (20º)
2008 – 5 pontos, 3 gols (10º)
2009 – 2 pontos, 5 gols (18º)
2012 – 5 pontos, 3 gols (11º)
2014 – 7 pontos, 5 gols (6º)
2015 – 8 pontos, 9 gols (2º)
2016 – 1 ponto, 1 gol (20º)
Na segunda etapa, o campeão brasileiro, inteiro, esperou o erro do Leão para matar o jogo. Aconteceu, com Everton Felipe cercado por três e errando o passe no meio-campo. Segundos depois Lucca já estava cabeceando sem chances para Magrão, então com duas grandes defesas. O golaço de Marquinhos Gabriel logo na sequência só consolidou o óbvio, que não haveria reação, 2 x 0.
Antes do primeiro gol vale destacar a passividade de Oswaldo de Oliveira, que podia ter dado fôlego ao time. Só mexeu em desvantagem. Cabisbaixo, o time não conseguiu mais finalizar – Diego Souza esteve bem abaixo. Por sinal, esse abatimento precoce deixa o Sport em alerta máximo. Na vez anterior em que não venceu na largada o rendimento se manteve, com a última colocação. É cedo para este paralelo? Talvez. Sem reforços, talvez seja difícil é dizer outra coisa…
Cassio Zirpoli
Santa Cruz empata com a Chapecoense e pontua pela quarta vez consecutiva
O Santa Cruz esteve perto da vitória em Chapecó. Vencia até os 38 minutos do segundo tempo, quando Lucas Gomes empatou de cabeça. A torcida tem o direito de lamentar o resultado, mas precisa ficar consciente que, em três temporadas, fazer o resultado na Arena Condá não é uma tarefa fácil. Organizado, o time da Chapecoense usufrui bastante do seu mando de campo, essencial para a surpreendente sequência na elite nacional.
Portanto, o gosto amargo do 1 x 1 tende a passar a rápido, com o tricolor, na verdade, consolidando uma excelente arrancada, vencendo em casa e empatando fora. Apesar do cenário com o inédito confronto valendo a liderança, o objetivo seguia o mesmo para ambos: a permanência. Da partida na fria noite catarinense, também foi possível fazer outras observações. Uma delas, a eficiência do ataque, com 10 dos 11 gols do time. Finalizou pouquíssimo, apenas duas vezes na barra. Contudo, num lance repetido e esperado saiu o gol, um cruzamento de Keno para Arthur.
Jogar por uma bola? Bem trabalhada, ok.
O outro ponto vai para uma situação também evidente, mas que acabou um pouco relegada devido aos resultados iniciais: reposição. O time do Santa está encaixado, o esquema está claro, sem tanta posse de bola, mas com muita marcação e contragolpes. Porém, a cada desgaste, Milton Mendes precisa fazer malabarismos para tentar manter a estrutura, podendo levar bastante pressão (o que ocorreu). Terminar o jogo com 5, 6 atacantes, vários deles desempenhando outras funções, pode até parecer uma saída brilhante. Também pode ser um grito por reforços, essenciais para manter a pegada do time, pontuando.
Cassio Zirpoli
A 4ª classificação da Segundona 2016
Duas vitórias em casa, duas derrotas fora. O Náutico goleou o Sampaio Corrêana arena, confirmando o mando mais uma vez. Assim, voltou a subir na classificação. Até agora, o clube vive uma gangorra, natural na Série B. Para consolidar uma arrancada, só em caso de um bom resultado fora. Hoje, com seis pontos, voltou a ficar pertinho do G4, a um de distância. Na verdade, cinco clubes somam sete, um deles o Bahia, próximo adversário alvirrubro
1ª rodada – 15º (0 pt)
2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
No G4, um carioca, um goiano, um catarinense e um gaúcho.
A 5ª rodada do representante pernambucano
21/05 (19h15) – Bahia x Náutico (Fonte Nova, em Salvador)
21/05 (19h15) – Bahia x Náutico (Fonte Nova, em Salvador)
Cassio Zirpoli
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Bomba relógioO técnico Oswaldo Oliveira já está fazendo esforço para disfarçar o constrangimento com o time do Sport. Sob seu comando, apenas um gol marcado. A fragilidade do ataque é impressionante, a equipe erra todas as triangulações para se aproximar da área e é facilmente marcada pelos adversários. Se não vierem reforços rapidamente, ele vai entregar o boné.
Walter > O goleiro corintiano Walter mostrou ontem por quê colocou o até então intocável Cássio no banco do Corinthians. Nas vezes em que foi exigido, trabalhou com precisão, fazendo defesas seguras e ótimas saídas de gol. E ainda teve sorte na bola na trave chutada pelo estreante Edmilson. Mas todo bom goleiro tem sorte.
Magrão, de sempre > O Sport perdeu, mas a torcida saiu satisfeita com o goleiro que tem. Magrão mostrou mais uma vez que é quase insuperável nas jogadas em que os adversários entram com a bola dominada e ele sai do gol para fazer a defesa. Em duas oportunidades, parou o Corinthians. Só não conseguiu evitar os gols de Lucca e Marquinhos Gabriel, arremessos de extrema dificudade para qualquer goleiro.
Baixo nível > O Flamengo venceu a Ponte Preta, por 2x1, em Campinas, mas o que chamou a atenção foi o descontrole do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Melo. Durante o jogo, fez gestos obscenos para um torcedor flamenguista, que, da arquibancada, gritava em direção aos camarotes criticando a equipe. No final do confronto, ele ainda discutiu com um apresentador de tevê que o censurou pela atitude.
A bíblia tricolor > João Caixeiro, enfim, mandou o livro do Santa Cruz para a gráfica. A publicação está dividida em três volumes com 400 páginas, cada. São mais de 20 anos desde que o trabalho começou a ser idealizado entre ele e o também ex-presidente Aristófanes de Andrade. Cerca de 600 exemplares já estão comercializados.
Alto risco > Com as equipes tendo campanhas opostas na Série A do Campeonato Brasileiro, os ânimos entre as torcidas deve ficar mais acirrado para o Clássico das Multidões da próxima quarta-feira, no Arruda.
Marcio Cruz-Folha de Pernambuco
Clássico de opostos
Um no pelotão de cima. Outro na lanterna. Um invicto há 17 partidas. Outro que não vence há oito jogos. Um marcando gols em todas rodadas da Série A. Outro com apenas um gol nos últimos sete encontros. São alguns detalhes de Santa Cruz e Sport, adversários bem antagônicos e que voltam a se enfrentar amanhã.
Mas apesar de a balança pender para o tricolor, algo que não acontecia há um bom tempo, o duelo não são favas contadas. Nem pelo fator casa também ser favorável aos corais. Até pelas últimas partidas de ambos. Independentemente dos resultados.
O Santa somou quatro pontos contra Cruzeiro e Chapecoense. Mas jogando mal. Verdade que segue sendo letal. Com incrível aproveitamento ofensivo. Mas até pela queda de produção, basicamente pela falta de opções no banco, ainda não pode se gabar diante do arquirrival.
Mesmo com o Sport definhando. Caindo literalmente pelas tabelas, embora tenha mostrado evolução no primeiro tempo diante do Corinthians. Afinal, é um clássico. Com favorito. Mas ainda clássico.
por Carlyle Paes Barreto
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