terça-feira, 9 de junho de 2015

Clubes revivem seus rachas ao retomarem poder sobre Brasileiro

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Ao prometer o poder sobre o Brasileiro aos clubes, após 12 anos, a CBF expôs o racha existente entre os cartolas dos times que inviabiliza qualquer movimento de união. Ressurgem discussões entre eles que já duram mais de 20 anos sobre pontos corridos e mata-mata, cotas de tv e ligas.
A confederação sempre teve o poder pelo seu estatuto de definir o formato do Nacional. Mas havia um Conselho Técnico dos times de primeira divisão que decidia, de fato, a fórmula até 2004. Então, o ex-presidente Ricardo Teixeira passou a ignorar os clubes e impôs a manutenção dos pontos corridos.
Mais de dez anos depois, as agremiações recuperam o direito anterior em meio à crise enfrentava pelo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. O presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, sugeriu a criação da liga de times em reunião na confederação. A maioria dos dirigentes, no entanto, não viu clima para liga. “Foi muito superficial'', disse João Humberto Martorelli, do Sport. Petraglia saiu em silêncio.
Outra divisão é entre aqueles que defendem a volta do mata-mata, grupo que estava enfraquecido até agora, e os que querem a permanência dos pontos corridos. Grêmio e Vasco lideravam o movimento pela mudança de fórmula.
O presidente vascaíno, Eurico Miranda, ainda quis esticar a corda das funções do Conselho Técnico. Para ele, o encaminhamento natural é uma discussão de cotas de televisão dentro do grupo. “Não existe. É só nisso que eles pensam'', ironizou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.
Enquanto debatem esses temas, os clubes deixam para o futuro discussões sobre maior participação de fato das agremiações no poder da CBF. Será feita reforma ampla no estatuto, na quinta-fera, na qual só atuam federações. Hoje, as agremiações são minoritárias na eleição em relação às federações, e não participam da decisão sobre mudanças de estatuto.
“Acho que deveríamos ter maior participação. Vai acontecer no futuro'', disse esperançoso Modesto Roma Jr, do Santos. “Será uma evolução natural'', analisou Bandeira de Mello.
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, prometeu que a atuação clubes na entidade crescerá ainda mais com o tempo. Mas disse que nem a inclusão de clubes da Série B na eleição nem aumento do número de votantes foram discutidos.
A confederação já vinha falando em deixar os clubes definirem a fórmula do Brasileiro na atual gestão. Tomou a decisão em um momento em que seu presidente Del Nero é pressionado por investigações norte-americanas que levaram à prisão de seu vice José Maria Marin.
Rodrigo Matos

Marcelo Oliveira desmente contato, mas pode fechar com seu salário antigo


Marcelo Oliveira atendeu ao telefone durante sua caminhada matinal em Belo Horizonte. Ouviu a pergunta direta sobre o contato com o Palmeiras e respondeu: “Não, não tem nada, não!'' Continuou: “Ué, mas o Oswaldo não saiu!'' Ao receber a informação de que o técnico atual não foi demitido, mas o anúncio deve acontecer nas próximas horas, reiterou: “Não tem nada, não!''
Marcelo Oliveira não costuma mentir. Mas…
A fumacinha de que ele será o novo treinador do Palmeiras e que trará com ele o mesmo assistente com quem trabalhava no Cruzeiro espalha-se. O Palmeiras não pagará o mesmo salário do Cruzeiro, em torno de R$ 550 mil. Mas ele é o nome preferido da direção palmeirense e pode acontecer o acerto se Marcelo Oliveira aceitar receber seu salário anterior ao bicampeonato brasileiro. Em dezembro, depois da conquista, o clube mineiro acertou um aumento salarial de 40%.
A confirmação da saída de Oswaldo de Oliveira deve acontecer antes nesta terça-feira. A negociação com Marcelo Oliveira só será concretizada depois da oficialização de o cargo de técnico do Palmeiras estar vago.
pvc

Pressionado, Nobre demite, em média, um técnico a cada três meses em um ano

Oswaldo de Oliveira durou seis meses no Palmeiras. Resistiu praticamente o dobro de tempo que seus antecessores Dorival Júnior e Ricardo Gareca. Em 13 meses, desde a saída de Gilson Kleina, Paulo Nobre demitiu quatro treinadores. Média de um técnico a cada 3,25 meses.
E o que isso mostra? Mostra que o presidente prega a modernidade administrativa, mas sucumbe à pressão de conselheiros, tal qual um cartola da antiga. Como nas outras demissões, era grande a gritaria contra Oswaldo.
Indica também que Nobre não confia muito no planejamento feito por sua diretoria, com aval dele, pois não dá muito tempo para as coisas acontecerem. Com Gareca, o alviverde desandou a contratar conterrâneos do treinador, a pedido dele, mas abortou o projeto argentino. Então, trouxe Dorival, que não comemorou o ano novo no cargo.
Com Oswaldo veio a onda de otimismo que partiu do gabinete do presidente e tomou as arquibancadas, com parte da imprensa como fio condutor.
Mas o sinal verde para um ano de sucesso se transformou em vermelho. Veio a ameaça de brigar apenas para não ser rebaixado no Brasileiro. Três empates e duas derrotas foram suficientes para os corneteiros atacarem e o medo superar a esperança. Depois de 21 contratações para a temporada, a diretoria descobriu que não adiantaria contratar se não mudasse o técnico.
Nobre agora está livre da pressão para trocar de treinador, mas está espremido por outra, a da escolha do substituto. Marcelo Oliveira é naturalmente o nome mais forte, mas existem conselheiros que preferem Cuca. Entendem que não é saudável para o clube ter um técnico que já trabalhou muito tempo com o gerente de futebol, como aconteceu com Marcelo e Alexandre Mattos no Cruzeiro.
Independentemente de quem escolher, o presidente corre o risco de entrar para a história do Palmeiras como um cartola guiado basicamente por dois instintos. Um é o de torcedor capaz de tirar milhões do bolso e colocar no clube, um apaixonado que corneta o time em seu camarote como se estivesse na arquibancada. O outro é o de sobrevivência política, que o fez se alinhar com o ex-presidente Mustafá Contursi e que o deixa vulnerável a pedidos de demissão de treinadores. Essa combinação tem grande potencial para impedir que Nobre seja lembrado como o administrador que planejou, resistiu a pressões e venceu.
Perrone

Corinthians x Joinville teve o pior Ibope do Brasileiro


O Corinthians venceu o Joinville por 1 a 0 em 3 de junho. Pode ser o início de uma recuperação corintiana, após a eliminação na Libertadores e a derrota por 3 a 1 para o Grêmio, no Brasileiro. Mas a torcida do sofá não acreditou. O jogo teve apenas 15 pontos de audiência na Globo. O mesmo que Palmeiras x Asa. Na Band, foram três pontos. Até agora, e a pior audiência do Brasileiro no ano.
As audiências até agora foram:
10/5, DOM, 16h – Cruzeiro x Corinthians com 23 totais (18 na Globo e 5 na Band)
17/5, DOM, 16h – Santos x Cruzeiro com 19 totais (15 na Globo e 4 na Band)
24/5, DOM, 16h – Fluminense x Corinthians com 22 totais (19 na Globo e 3 na Band)
31/5, DOM, 16h – Internacional x São Paulo com 21 totais (16 na Globo e 5 na Band)
3/6, QUA, 22h – Grêmio x Corinthians com 24 totais (20 na Globo e 4 na Band)
6/6, SAB, 22h – Joinville x Corinthians com 18 totais (15 na Globo e 3 na Band)
O fracasso de Joinville x Corinthians é um ponto fora da curva, mas não deixa de ser preocupante. O Corinthians está presente em quatro das cinco maiores audiências do futebol em São Paulo no ano. O jogo contra o Guaraní empatou, por exemplo, com a decisão do Paulistão entre Palmeiras x Santos.
18/2, QUA, 22h – Corinthians x São Paulo com 33 na Globo (não teve futebol na Band)
22/4, QUA, 22h – São Paulo x Corinthians com 32 na Globo
19/4, DOM, 16h – Corinthians x Palmeiras com 31 totais (24 na Globo e 7 na Band)
3/5, DOM, 16h – Santos x Palmeiras com 31 totais (24 na Globo e 7 na Band)
13/5, QUA, 22h – Corinthians x Guaraní na Globo
Em janeiro, o Corinthians teve duas audiências fracas:
17/1, SAB, 16h30 – Corinthians x Bayer Leverkusen com 11 na Globo (não teve futebol na Band)
24/1, SAB, 16h30 – Corinthians x Corinthian Casuals com 7 na Band (não teve futebol na Globo)
Fracas, em termos. A Band conseguir 7 pontos em um sábado à tarde é digno de nota.
PS – ESTE post foi feito com total ajuda de Edu Cesar e o www.papodebola

Menon

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