terça-feira, 23 de junho de 2015

SPORT CLUB DO RECIFE

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Números do Sport mostram que liderança não veio por acaso


A pontuação maior que todos os adversários que o Sport ostenta hoje (18) é apenas o fim do caminho que levou os rubro-negros à liderança do Brasileirão na oitava rodada. O time de Eduardo Baptista apresenta bom desempenho em vários fundamentos essenciais para conseguir vitórias, a começar pelo setor ofensivo. O Leão é o segundo time que mais marcou gols. Foram 14 atrás apenas dos 18 do Atlético Mineiro.
Isso se reflete em outros dois aspectos. A média de 4,6 finalizações certas por jogo é levemente superior à do campeonato (4,3) e coloca o time como o sexto que mais acerta a barra dos rivais. Nas assistência para finalização, o meia Diego Souza é o quinto colocado entre todos os jogadores, com 14 servidas aos companheiros.
Nos passes, o Sport também está se saindo bem, com uma média de 341,5 acertos por partida. É maior que a média do Brasileiro, com 317,7. Esse bom índice faz com que os rubro-negros percam pouco a bola. Nesse fundamento é bom estar lá embaixo e o time da Ilha é o segundo que menos perde a bola. Foram 301 vezes até o momento, só atrás da Ponte Preta, que perdeu 284 vezes.
E a perda não é o único fundamento que é bom estar na rabeira em que o líder aparece. O Sport é o time que menos errou cruzamentos, com 76; e o terceiro que menos erra os dribles, sete até agora.
No plano individual, além das assistências para finalização, Diego Souza também se destaca nos cruzamentos, fundamento normalmente dominado por laterais. Ele é o primeiro na estatística, com 13 acertos. O volante Rithely é o sexto que mais acerta passes (358), o quinto em assistências para gol (2) e o segundo melhor desarmador, com 32 botes certos.
Apesar de ter o camisa 21 bem na lista, o acerto na hora de tirar a bola dos adversários tem que ser melhor distribuído no time, pois nesse ponto os rubro-negros estão abaixo do que está sendo feito no Brasileirão. A média de roubadas do time é 16,5 enquanto a do campeonato está em 20.
EXPLICAÇÕES – O bom acerto de passes do time engloba fatores técnicos e táticos. No primeiro entra a qualidade dos jogadores, dois deles fundamentais. Além do já citado Rithely, Wendell evoluiu em relação ao ano passado. No setor defensivo o time tem Renê, o melhor passador do Brasileirão 2014. Isso sem falar em Diego Souza, que não usa tanto a velocidade mas tem organizado mais a equipe.
No aspecto tático entra a compactação, algo já colocado pelo técnico Eduardo Baptista desde que assumiu no ano passado. Com os jogadores mais próximos, a margem de erro diminui. O mapa de calor no jogo com o Vasco, por exemplo, mostra que o time concentra as ações no corredor central e nos dois lado so campo até a linha divisória do gramado. Ou seja, mantém a bola distante de seu gol e consegue usar bem o passe longo na hora de atacar como mostra o bom aproveitamento de Diego Souza nos cruzamentos.
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Líder, técnico analisa fase do Sport com humildade, mas admite: "Há espaço para evoluir"

Em entrevista ao Podcast 45 minutos, Baptista manteve discurso do "jogo a jogo"


Pela primeira vez desde que a Série A passou a ser disputada pelos moldes de pontos corridos, o Sport assumiu a liderança da competição de maneira isolada – antes, havia chegado à ponta da tabela nesta mesma edição do campeonato, mas com pontuação igual a de outros clubes, na 1ª e 3ª rodada. Com 18 pontos, vem mantendo uma surpreendente regularidade, com direito à invencibilidade e a ser a única dentre todas as equipes a figurar no G4 durante todas as rodadas disputadas até aqui.
Com o time em alta, o técnico Eduardo Baptista tem figurado como destaque na campanha rubro-negra aparecendo nos principais sites nacionais e tendo o nome como alvo de debate nas mesas redondas de futebol Brasil afora. Com a serenidade de sempre, o treinador concedeu uma entrevista exclusiva para a edição de número #145 do Podcast 45 minutos, do Diario de Pernambuco.

Confiante, porém mantendo o discurso "pés no chão", Eduardo Baptista afirmou que o Leão ainda tem espaço para evoluir – principalmente no setor ofensivo, como ele mesmo destacou. Mas destacou a convicção no trabalho e na estratégia de encarar cada partida como uma decisão, com humildade e evitando longas projeções, para se manter na parte de cima da tabela. Abaixo, um trecho da entrevista e o link para que o áudio seja ouvido na íntegra. 

O que essa liderança pode mudar no dia a dia do Sport?
Não pode mudar nada. Ela é o resultado de um trabalho, a gente fica satisfeito, mas nada pode mudar. É a mesma simplicidade, a mesma humildade, o mesmo trato com os atletas, o mesmo respeito, o mesmo volume trabalho... Vejo agora até um pouco mais. Os adversários, agora no caso a Chapecoense, vão enfrentar o líder e isso os motiva ainda mais. Então, a palavra de ordem na reapresentação é pés no chão e fazer o que vem fazendo, pois isso nos levou momentaneamente à liderança Serie A, que é algo tão difícil. Às vezes, se fala 'líder da Série A', mas vivemos futebol há muito tempo e com as dificuldades que o Sport enfrenta, ser líder na oitava rodada tem uma representatividade grande.

O que poderia atrapalhar de repente o caminho do Sport?
A gente se policia. A nossa comissão técnica é muito disciplinada, tem profissionais altamente gabaritados, mas vários fatores podem nos atrapalhar. Ano passado, em um momento que talvez não sido tão bom como o de hoje, mas muito próximo, sofremos com muitas lesões e perdemos algumas peças e isso nos atrapalhou. Hoje, temos uma equipe de fisiologia atenta para que isso não se repita. Temos a conversa no dia a dia para não deixar empolgação chegar. Lógico que temos um time altamente concentrado, focado e não é nem preocupação minha, mas em um momento como esse tem que se conversar, estar junto e não achar que chegamos até aqui com facilidade. Faço questão de lembrar toda a trilha para chegar até aqui. E o restante é trabalho e tentar conseguir os resultados, fazendo de cada jogo uma decisão. O que eu falo para a imprensa é a mesma coisa que falo nos vestiários: é fazer de cada jogo uma decisão e ir pontuando e ficando lá em cima.

O Sport pode evoluir mais?
Oscilações acontecem. Fazer os 38 jogos com a mesma intensidade é difícil e logo a gente começa a jogar quarta e domingo de novo e perde um ou outro por cartão, lesão... E as oscilações acontecem. Mas vejo ainda espaço para evolução, sim. O André e o Marlone ainda precisam ganhar ritmo e ainda temos o Hernane, que deve esta semana ter condições de jogo. Ainda temos peças de qualidade para ganhar corpo e evoluir. Vejo espaço para evolução principalmente na parte ofensiva, do meio para frente.

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