Tricolor do Arruda volta a vencer após duas partidas sem saber o que é vencer
Uma vitória magra, sem um grande futebol, mas suficiente levar o Santa Cruz provisoriamente ao G4 do Campeonato Pernambucano. Diante de um Central que segue sem vencer no Estadual, o Tricolor deixou o esquema com três zagueiros e ganhou por 1 a 0 neste domingo, no estádio Lacerdão. O triunfo foi só construído no segundo tempo da partida, quando Keno, recebendo chance entre os 11 titulares pela primeira vez nesta sua segunda passagem pelo clube, fez o gol solitário, aos 20 minutos.
De volta ao sistema 4-2-3-1 depois da tentativa vã de Marcelo Martelotte encaixar o time no 3-5-2 no jogo passado, contra o Juazeirense, pelo Nordestão, o Santa Cruz, de novo, sentiu a falta de João Paulo, machucado. Em compensação, experimentou um revezamento de posição entre os três homens de meio-campo que, por vezes, confundia a marcação do Central. Num desses desalinhos da retaguarda alvinegra, o Tricolor criou a melhor chance do primeiro tempo, com o zagueiro Henrique salvando um gol certo de Grafite e Marcílio ainda chutando a bola por cima na sequência.
Isso não quis dizer que a Patativa não ameaçou o goleiro Tiago Cardoso. Chegou a começar a partida melhor e Araújo quase abriu o placar, ainda aos cinco minutos. Ele perderia outra oportunidade, até bem mais clara, perto do fim da etapa inicial. Ambas, destaque-se, foram pelo lado direito do time de Recife, falho na marcação com o lateral Lucas Ramon, que substituía Vitor, desgastado fisicamente e vetado do confronto no Luiz Lacerda.
Se o experiente atacante foi a mais perigosa peça do Central no primeiro tempo, o estreante Leandrinho, alternando funções com Keno e Lelê, acabou sendo a principal válvula de escape do Tricolor. Mas, sem atuar desde outubro de 2015, quando estava no futebol sul-coreano, o meia não demorou para sentir a falta de ritmo de jogo. Como consequência, a equipe coral caiu de produção junto dele.
Segundo tempo
Com o Santa Cruz, portanto, voltando a criar pouco, Martelotte resolver tirar Leandrinho já com nove minutos do segundo tempo. Raniel entrou para dar a mobilidade que a equipe teve no início da partida. E conseguiu. Grafite e Allan Vieira poderiam ter inaugurado a contagem, mas foi Keno quem fez 1 a 0, aos 20, aproveitando-se do rebote dado pelo goleiro centralino após chute de Grafite. O Central poderia ter empatado duas vezes. A principal chance foi com o atacante Índio, que havia entrado no segundo tempo. Sozinho, dentro da área, o jogador da Patativa cabeceou nas mãos de Tiago Cardoso.
O Santa Cruz também poderia ter ampliado, mas o goleiro Juninho evitou o pior. Em um mesmo lance, Raniel, Allan Vieira e Bruno Moraes finalizaram, mas a defesa centralina evitou o segundo gol coral. No fim do jogo, o zagueiro Henrique ainda foi expulso após mais uma dura entrada.
Arbitragem
Emerson Sobral teve uma atuação convincente no duelo entre corais e alvinegros. Sem influência alguma no resultado da partida. Ele distribuiu cartões amarelos para os dois lados com o mesmo critério e apitou as infrações corretamente, apesar de dois pênaltis cobrados pela torcida do Santa Cruz em cima de Grafite Everton Sena - no primeiro e segundo tempo, respectivamente. Como ponto falho, apenas o seu posicionamento dentro de campo em alguns momentos, chegando a atrapalhar o andamento de algumas jogadas. Assim como o árbitro, os seus assistentes, Fernanda Colombo e Cleberson Nascimento Leite, também tiveram uma participação efetiva na partida em Caruaru. O segundo anulou um gol impedido do Central, feito por Wanderson Índio.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Lucas Ramon (Everton Sena), Alemão, Leonardo e Allan Vieira; Lucas Gomes, Marcílio, Leandrinho (Raniel), Keno e Lelê; Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Marcelo Martelotte.
Central
Juninho; Gustavo Henrique, Henrique, Vinícius e Everton; Charles Vágner, Daniel (Wanderson Índio), Moisés e Araújo (Jeffinho); Candinho e Giso (Wallason). Técnico: Flávio Barros.
Local: Lacerdão (Caruaru-PE)
Árbitro: Emerson Sobral (PE)
Assistentes: Fernanda Colombo (PE) e Cleberson Nascimento Leite (PE)
Gols: Keno (20`do 2T, Santa)
Cartões amarelos: Moisés, Daniel e Henrique (Central); Grafite, Marcílio e Alemão (Santa Cruz)
Cartão vermelho: Henrique (Central)
De volta ao sistema 4-2-3-1 depois da tentativa vã de Marcelo Martelotte encaixar o time no 3-5-2 no jogo passado, contra o Juazeirense, pelo Nordestão, o Santa Cruz, de novo, sentiu a falta de João Paulo, machucado. Em compensação, experimentou um revezamento de posição entre os três homens de meio-campo que, por vezes, confundia a marcação do Central. Num desses desalinhos da retaguarda alvinegra, o Tricolor criou a melhor chance do primeiro tempo, com o zagueiro Henrique salvando um gol certo de Grafite e Marcílio ainda chutando a bola por cima na sequência.
Isso não quis dizer que a Patativa não ameaçou o goleiro Tiago Cardoso. Chegou a começar a partida melhor e Araújo quase abriu o placar, ainda aos cinco minutos. Ele perderia outra oportunidade, até bem mais clara, perto do fim da etapa inicial. Ambas, destaque-se, foram pelo lado direito do time de Recife, falho na marcação com o lateral Lucas Ramon, que substituía Vitor, desgastado fisicamente e vetado do confronto no Luiz Lacerda.
Se o experiente atacante foi a mais perigosa peça do Central no primeiro tempo, o estreante Leandrinho, alternando funções com Keno e Lelê, acabou sendo a principal válvula de escape do Tricolor. Mas, sem atuar desde outubro de 2015, quando estava no futebol sul-coreano, o meia não demorou para sentir a falta de ritmo de jogo. Como consequência, a equipe coral caiu de produção junto dele.
Segundo tempo
Com o Santa Cruz, portanto, voltando a criar pouco, Martelotte resolver tirar Leandrinho já com nove minutos do segundo tempo. Raniel entrou para dar a mobilidade que a equipe teve no início da partida. E conseguiu. Grafite e Allan Vieira poderiam ter inaugurado a contagem, mas foi Keno quem fez 1 a 0, aos 20, aproveitando-se do rebote dado pelo goleiro centralino após chute de Grafite. O Central poderia ter empatado duas vezes. A principal chance foi com o atacante Índio, que havia entrado no segundo tempo. Sozinho, dentro da área, o jogador da Patativa cabeceou nas mãos de Tiago Cardoso.
O Santa Cruz também poderia ter ampliado, mas o goleiro Juninho evitou o pior. Em um mesmo lance, Raniel, Allan Vieira e Bruno Moraes finalizaram, mas a defesa centralina evitou o segundo gol coral. No fim do jogo, o zagueiro Henrique ainda foi expulso após mais uma dura entrada.
Arbitragem
Emerson Sobral teve uma atuação convincente no duelo entre corais e alvinegros. Sem influência alguma no resultado da partida. Ele distribuiu cartões amarelos para os dois lados com o mesmo critério e apitou as infrações corretamente, apesar de dois pênaltis cobrados pela torcida do Santa Cruz em cima de Grafite Everton Sena - no primeiro e segundo tempo, respectivamente. Como ponto falho, apenas o seu posicionamento dentro de campo em alguns momentos, chegando a atrapalhar o andamento de algumas jogadas. Assim como o árbitro, os seus assistentes, Fernanda Colombo e Cleberson Nascimento Leite, também tiveram uma participação efetiva na partida em Caruaru. O segundo anulou um gol impedido do Central, feito por Wanderson Índio.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Lucas Ramon (Everton Sena), Alemão, Leonardo e Allan Vieira; Lucas Gomes, Marcílio, Leandrinho (Raniel), Keno e Lelê; Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Marcelo Martelotte.
Central
Juninho; Gustavo Henrique, Henrique, Vinícius e Everton; Charles Vágner, Daniel (Wanderson Índio), Moisés e Araújo (Jeffinho); Candinho e Giso (Wallason). Técnico: Flávio Barros.
Local: Lacerdão (Caruaru-PE)
Árbitro: Emerson Sobral (PE)
Assistentes: Fernanda Colombo (PE) e Cleberson Nascimento Leite (PE)
Gols: Keno (20`do 2T, Santa)
Cartões amarelos: Moisés, Daniel e Henrique (Central); Grafite, Marcílio e Alemão (Santa Cruz)
Cartão vermelho: Henrique (Central)
superesportes
Herói em Caruaru, Keno elogia entrega do time e se coloca à disposição para Copa do Nordeste
Atacante foi o autor do gol da vitória do Santa Cruz contra o Central no Lacerdão
Keno nunca teve como principal característica marcar gols. Geralmente ele é o atleta responsável por assistências para que a bola seja empurrada para o fundo do gol. Durante a partida contra o Central, o atacante tentou várias vezes entregar a bola para Grafite marcar, mas ocorreu o contrário - de certa forma -, em Caruaru. Em um lance que o camisa 23 do Santa Cruz estava pronto para balançar as redes de Juninho, a bola sobrou para o camisa 7 após a finalização, que livre marcou o gol da vitória coral.
“Ali, na jogada do gol, pensei que a bola ou iria entrar, ou iria sobrar para mim. Acabou sobrando e marquei”, comentou o artilheiro tricolor da noite, que dedicou o gol ao seu filho.
O gol foi uma espécie de redenção para Keno, que apesar de ter sido o responsável por ter sofrido o pênalti no empate contra o Juazeirense na última semana, tinha sido expulso contra o América com poucos minutos em campo no Estadual. Mesmo com uma boa sequência de jogos, o atacante quer mais. Seu desejo é ajudar o Santa Cruz a sair da atual situação e o atleta crê que a força do elenco coral será fundamental para conquistar pontos diante do Juazeirense, na próxima quarta-feira.
“Independente de quem não entrou, quem tava fora tava dando força para gente. Sabíamos que seria muito difícil e sabíamos que os três pontos era o mais importante. Não podíamos errar mesmo. Contra o Juazeirense, viemos de um empate com eles, mas temos que descansar para podermos irmos bem lá. Tem escolha não, mas temos um grupo muito forte e quem entrar vai bem para voltarmos com uma vitória de lá”, pontuou o atacante.
Se o atleta continuará no time, Martelotte não sinalizou, mas Keno deixou claro que está pronto se for escolhido para atuar entre os titulares na Copa do Nordeste. “Estou disposto sim. Os que estão no departamento médico também estão se tratando para voltar rapidamente. Titularidade é consequência do trabalho”, lembrou o jogador.
“Ali, na jogada do gol, pensei que a bola ou iria entrar, ou iria sobrar para mim. Acabou sobrando e marquei”, comentou o artilheiro tricolor da noite, que dedicou o gol ao seu filho.
O gol foi uma espécie de redenção para Keno, que apesar de ter sido o responsável por ter sofrido o pênalti no empate contra o Juazeirense na última semana, tinha sido expulso contra o América com poucos minutos em campo no Estadual. Mesmo com uma boa sequência de jogos, o atacante quer mais. Seu desejo é ajudar o Santa Cruz a sair da atual situação e o atleta crê que a força do elenco coral será fundamental para conquistar pontos diante do Juazeirense, na próxima quarta-feira.
“Independente de quem não entrou, quem tava fora tava dando força para gente. Sabíamos que seria muito difícil e sabíamos que os três pontos era o mais importante. Não podíamos errar mesmo. Contra o Juazeirense, viemos de um empate com eles, mas temos que descansar para podermos irmos bem lá. Tem escolha não, mas temos um grupo muito forte e quem entrar vai bem para voltarmos com uma vitória de lá”, pontuou o atacante.
Se o atleta continuará no time, Martelotte não sinalizou, mas Keno deixou claro que está pronto se for escolhido para atuar entre os titulares na Copa do Nordeste. “Estou disposto sim. Os que estão no departamento médico também estão se tratando para voltar rapidamente. Titularidade é consequência do trabalho”, lembrou o jogador.
superesportes
Martelotte avalia dois tempos distintos do Santa Cruz, celebra vitória, mas diz: "Longe do ideal"
Treinador disse que retomada do futebol de 2015 não acontecerá tão rapidamente
O técnico Marcelo Martelotte saiu do Larcerdão satisfeito com a vitória. Mas, em parte, com o futebol apresentado pelo Santa Cruz. Enxergou dois tempos distintos do time. No geral, crê que a equipe evoluiu em relação ao último jogo (empate em 1 a 1 com o Juazeirense, em casa, pelo Nordestão). Contudo, é sincero e diz que o futebol do Tricolor está ainda longe do que analisa como ideal, longe, por exemplo, do futebol mostrado na reta final da Série B de 2015.
Martelotte não acha que a retomada do nível técnico do ano passado vai acontecer em um passe de mágica. Pede paciência. “Estamos longe ainda do ideal, mas nem eu esperava que fizéssemos um jogo espetacular de uma hora para outra. Mas foi um bom jogo para a conquista desta vitória”, falou o técnico.
Ao mesmo tempo, o treinador não deixou de comemorar esta sensível melhora. Sobretudo em relação a contestada defesa, que mudou de esquema, mudou de peças (a zaga foi formada pela primeira vez com Alemão e Leonardo) e o Santa Cruz acabou deixando o campo sem ver vazado. “Fomos melhores no sentido de se reagir dentro de campo. A nossa parte defensiva funcionou coletivamente. Tivemos algumas dificuldades no primeiro tempo, mas conseguimos nos defender bem.”
Para Martelotte, a etapa final marcou também uma evolução da equipe como um todo. Em sua avaliação, o placar poderia ter sido até mais elástico a favor do Tricolor. “A gente teve um primeiro tempo ainda abaixo em termos de criação. No segundo, tivemos mais movimentação, achamos mais espaços para jogar, fizemos gols e poderíamos ter vencido com uma margem maior”, pontuou.
Martelotte não acha que a retomada do nível técnico do ano passado vai acontecer em um passe de mágica. Pede paciência. “Estamos longe ainda do ideal, mas nem eu esperava que fizéssemos um jogo espetacular de uma hora para outra. Mas foi um bom jogo para a conquista desta vitória”, falou o técnico.
Ao mesmo tempo, o treinador não deixou de comemorar esta sensível melhora. Sobretudo em relação a contestada defesa, que mudou de esquema, mudou de peças (a zaga foi formada pela primeira vez com Alemão e Leonardo) e o Santa Cruz acabou deixando o campo sem ver vazado. “Fomos melhores no sentido de se reagir dentro de campo. A nossa parte defensiva funcionou coletivamente. Tivemos algumas dificuldades no primeiro tempo, mas conseguimos nos defender bem.”
Para Martelotte, a etapa final marcou também uma evolução da equipe como um todo. Em sua avaliação, o placar poderia ter sido até mais elástico a favor do Tricolor. “A gente teve um primeiro tempo ainda abaixo em termos de criação. No segundo, tivemos mais movimentação, achamos mais espaços para jogar, fizemos gols e poderíamos ter vencido com uma margem maior”, pontuou.
supeesportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário