Brasil e Colômbia duelam pela terceira vez em um ano, dessa, vez, em uma situação totalmente desesperadora ao time cafetero; Seleção poderá selar sua vaga
Brasil
Colômbia
BRASIL : JEFFERSON; DANIEL ALVES, MIRANDA, DAVID LUIZ, FILIPE LUIS; FERNANDINHO, ELIAS, WILIAN, PHILLIPE COUTINHO, NEYMAR; TARDELLI. TÉCNICO: DUNGA.
COLÔMBIA: OSPINA; ZUNIGA, ZAPATA, MURILLO, ARMERO; SANCHEZ, VALENCIA, CUADRADO, RODRIGUEZ; BACCA, FALCAO. TÉCNICO: JOSÉ PEKERMAN.
ÁRBITRO: ENRIQUE OSSES, COM CARLOS ASTROZA E MARCELO BARRANZA (CHI)
O Grupo C chega à sua segunda rodada com um grande clássico do futebol mundial. Na capital Santiago, Brasil e Colômbia prometem fazer um jogo ofensivo e com fortes emoções.
Atual líder do Grupo C após vencer o jogo de estreia na cidade deTemuco, o time brasileiro sofreu para bater o Peru, de virada, por 2 x 1, com um show de Neymar, no jogo individual e uma partida bem valente do time peruano. Dessa maneira, uma vitória pode carimbar a vaga nacional para a próxima fase.
Já a equipe colombiana está em maus lençóis. O forte time cafetero não correspondeu as expectativas e perdeu para a Venezuela, na estreia, na cidade de Rancagua. Esse revés pode custar caro, já que mais uma derrota, eliminaria o time colombiano.
Para mostrar que há vida além de Neymar
O impressionante jogo de Neymar contra o Peru deixou a dúvida sobre todos que acompanham futebol de qual o real potencial brasileiro, já que a dependência do camisa 10 pode pesar numa hora.
Com o retorno de Phillipe Coutinho, recuperado de contusão, e sem nenhum contundido ou suspenso, o treinador brasileiro poderá usar o melhor que tem. Comparando com o jogo de estreia, Fred poderá ceder sua vaga para o jogador do Liverpool.
Na coletiva desta terça-feira, Dunga disse que não precisa mudar o seu jeito de jogar, porque não é por um jogo mal jogado que tudo está acabado.
"Não existe isso. Em nenhum lugar, o chefe demite todo mundo só por uma tarde errada. Vamos e temos consciência de que temos mais a dar e iremos melhorar durante o torneio."
Com apenas uma possível mudança, o Brasil irá à campo com: Jefferson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz, Filipe Luis; Fernandinho, Elias, Wilian, Phillipe Coutinho, Neymar; Tardelli.
Um super ataque que precisa produzir
Um dos melhores ataques do mundo ainda não disse à que veio. Esse é o time colombiano, que conta com super nomes, como Falcao, James, Cuadrado, Teo, Bacca, mas vem decepcionando nos últimos jogos.
Prova disso foi a sua estreia contra a Venezuela, com muitos erros, pouca produção ofensiva e errando demais na defesa, a Colômbia sucumbiu e mostrou que sua defesa é tão problemática, quanto afalta de gols de seu ataque.
Questionado sobre a pressão que passa, José Pekerman se disse tranquilo, já que o bom futebol irá aparecer contra o Brasil e durante o torneio.
"Sabemos da nossa situação, mas tem muito torneio pela frente. Treinamos melhor e vamos demonstrar isso. Temos certeza que nosso jogo vai se encaixar e para isso, temos grandes jogadores, como James Rodriguez e Falcao. Confiamos neles."
Sendo assim, Perkerman deverá por em campo a mesma equipe que não conseguiu vencer o time venezuelano, com Ospina; Zuniga, Zapata, Murillo, Armero; Sanchez, Valencia, Cuadrado, Rodriguez; Bacca, Falcao.
Com arbitragem de Enrique Osses, auxiliado por Carlos Astroza e Marcelo Barraza, todos do Chile, são os responsáveis pela partida. Com início às 21 horas, horário de Brasília.
vavel
Com Coutinho à disposição, Dunga faz suspense sobre a escalação do Brasil
Recuperado de uma contusão na coxa esquerda, o meia Philippe Coutinho já está à disposição de Dunga para a partida contra a Colômbia, na noite desta quarta-feira, pela segunda rodada do grupo C da Copa América. O técnico, no entanto, evitou confirmar a escalação da Seleção Brasileira para a partida.
“O Philippe Coutinho se recuperou e foi integrado ao grupo. Vamos decidir a equipe no treinamento de hoje”, comentou Dunga, pouco antes de comandar uma atividade fechada à imprensa no Estádio Monumental, em Santiago.
Segundo o treinador, a decisão de liberar a entrada dos jornalistas apenas nos 15 minutos finais do treinamento do Brasil serve apenas como privacidade, e não para atrapalhar o planejamento colombiano para o jogo.
“O princípio não é esconder. Todo o mundo quer tranquilidade para realizar o seu trabalho. Em alguns momentos, é bom ter o calor da torcida, a imprensa perto. Em outros, é melhor ter um ambiente calmo para focar no treino. É como em um trabalho qualquer: quando muitas pessoas estão caminhando e falando ao mesmo tempo, você se concentra menos”, justificou Dunga.
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Recuperação na estreia é vista na Seleção como sinal de maturidade
O primeiro jogo oficial da Seleção Brasileira após o histórico fracasso na última Copa do Mundo começou da pior maneira, com falha gritante e gol sofrido. Desta vez, a partida não acabou com derrota por 7 a 1 ou choro convulsivo, e o triunfo por 2 a 1 sobre o Peru foi visto como sinal de maturidade.
“Alguns já terem tido essa experiência ajudou”, disse Dunga, referindo-se à participação no Mundial de 2014, marcada por lágrimas abundantes. “O que a gente tenta passar no dia a dia é que, quando as coisas não andarem como a gente deseja, não podemos mudar a postura e temos que continuar dentro do planejado.”
Para o treinador, foi mais ou menos o que aconteceu após a desastrada jogada do gol peruano – com erro de David Luiz e espécie de assistência de Jefferson a Cueva. “Sempre é difícil sair atrás e se recuperar. Como nem sempre é possível sair na frente, é preciso criar alternativas para buscar o resultado”, comentou.
Jefferson apresentou visão parecida. Sem em nenhum momento criar justificativas para sua falha na estreia verde-amarela na Copa América, o goleiro valorizou especialmente a reação rápida. Dois minutos após a pane do sistema defensivo, o placar já estava empatado em Temuco.
“Já no intervalo, a gente mesmo falou que eu mesmo falhei. Foi um lance muito rápido. Quando o David cortou para o meio, a bola sobrou para mim. Talvez, se tivesse caído mais à esquerda, eu teria dado o chutão. Mas acontece para a gente aprender. O mais importante foi que o time voltou ao jogo logo em seguida e fez partida segura. O emocional está bom”, disse o arqueiro.
Ainda assim, foi necessário que Neymar aparecesse de maneira extremamente decisiva para tirar o Brasil do sufoco. A equipe de Dunga chegou à virada com um gol de cabeça do atacante e uma bonita assistência dele para Douglas Costa. O gol da vitória foi marcado só nos acréscimos da etapa final.
“A Seleção Brasileira não joga em função do Neymar. Ao contrário. Ele chama a responsabilidade. Está aí a diferença. Jogamos sem o Neymar contra o México e fizemos uma grande partida. Ele chama a responsabilidade pela confiança que tem, mas temos outros que podem fazer a diferença a qualquer momento”, apostou Jefferson.
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