O Fluminense não queria, mas teve que liberar Marlone para o Sport. A saída do jogador foi contra a vontade da diretoria, mas o meia abriu mão de cerca de R$ 480 mil que tinha para receber do clube para assinar com os pernambucanos. Os valores devidos pelo Tricolor eram referentes a pagamentos de direito de imagem dos seis meses em que defendeu a equipe.
O problema começou com uma questão burocrática. O jogador recebia 80% de seus vencimentos como direito de imagem. Ao todo, Marlone tinha um salário que girava em torno de R$ 100 mil, mas não recebia esse total, já que não estava registrado na carteira de trabalho. Assim, para receber como Pessoa Jurídica ele precisava abrir empresa com CNPJ, mas ele encontrou dificuldades para registrar a papelada necessária. Como consequência, o Fluminense nunca depositou os valores correspondentes dos direitos de imagem.
Ao saber que o clube só o liberaria com uma compensação financeira do Sport, o jogador propôs o acordo para os dirigentes, que prontamente aceitaram, pois não precisariam pagar a dívida e ainda se livrariam dos salários correspondente até o fim do contrato.
Procurado pela reportagem, o vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, evitou comentar o assunto e a saída de Marlone por falta de recursos do clube.
— Recebemos compensação, mas nossa fórmula é assunto interno — limitou-se a dizer.
O dinheiro economizado abre a esperança de que seja possível contratar algum reforço. Os diretores estão mapeando o mercado e o principal alvo é um atacante para a reserva de Fred.
extra.globo.com
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