SPORT
Eduardo Baptista comanda treino coletivo com direito a Marlone entre os titulares do Sport
Em treino tático, treinador voltou a demonstrar preocupação com saída de bola do Leão
Pelo segundo dia consecutivo, o técnico Eduardo Baptista focou os trabalhos do Sport em dois aspectos específicos: para a defesa, a saída de bola; para o ataque, a obrigação de marcar o adversário sob pressão. Em meio ao treino da tarde desta quarta-feira, no CT rubro-negro, já era possível identificar indícios de que o meia-atacante Marlone está mesmo ganhando a preferência do treinador em detrimento a Neto Moura. No fim do expediente, Eduardo acabou comandando um treino coletivo novamente com o meia-atacante na equipe principal.
Durante a movimentação inicial, Eduardo Baptista não chegou a montar os 11 titulares. Mas, no trabalho de defesa contra ataque, juntou os titulares em um só lado do campo. Na ocasião, Samuel Xavier, Durval, Matheus Ferraz, Renê, Rithely e Wendel tiveram que sair jogando sob a marcação de Matheus Galdezani, Diego Souza, Maikon Leite, Marlone e André. Por vezes, a dupla Marlone e Maikon era substituída por Neto Moura e Samuel.
Com a bola nos pés, os atletas do setor ofensivo eram orientados pelo treinador a rodar a bola e envolver o adversário esperando o momento certo de finalizar. Os trabalhos visam o duelo contra a Chapecoense, às 16h deste próximo sábado, na Arena Condá, em Chapecó. Na segunda parte do treinamento, Eduardo Baptista resolveu comandar um treino coletivo e, aí sim, ficou claro o time que tem em mente, com: Daniel Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Marlone, Diego Souza e Maikon Leite; André.
Além da possível entrada de Marlone na vaga de Neto Moura, outra alteração certa é o retorno do zagueiro Matheus Ferraz, voltando de lesão, na vaga de Ewerton Páscoa. O Leão volta a trabalhar na manhã desta quinta-feira, novamente no CT. À tarde já embarca rumo a São Paulo, onde trabalhará na sexta-feira pela manhã, no CT da Ponte Preta, e à tarde embarca para Santa Catarina.
Com a bola nos pés, os atletas do setor ofensivo eram orientados pelo treinador a rodar a bola e envolver o adversário esperando o momento certo de finalizar. Os trabalhos visam o duelo contra a Chapecoense, às 16h deste próximo sábado, na Arena Condá, em Chapecó. Na segunda parte do treinamento, Eduardo Baptista resolveu comandar um treino coletivo e, aí sim, ficou claro o time que tem em mente, com: Daniel Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Marlone, Diego Souza e Maikon Leite; André.
Além da possível entrada de Marlone na vaga de Neto Moura, outra alteração certa é o retorno do zagueiro Matheus Ferraz, voltando de lesão, na vaga de Ewerton Páscoa. O Leão volta a trabalhar na manhã desta quinta-feira, novamente no CT. À tarde já embarca rumo a São Paulo, onde trabalhará na sexta-feira pela manhã, no CT da Ponte Preta, e à tarde embarca para Santa Catarina.
Superesportes
Entrevista: presidente adota discurso humilde e diz que líder Sport está "colhendo frutos"
SPORT
Martorelli comemorou momento, mas se mostrou "pés no chão" sobre título da Série A
Um dos principais (senão o principal) responsáveis pela manutenção do técnico Eduardo Baptista no comando do Sport, mesmo após as frustrantes eliminações no Nordestão e no Estadual, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, hoje comemora o resultado de um trabalho a longo prazo. Comemora a atual liderança do clube na Série A, ao mesmo passo em que é comedido nas palavras.
Dividindo os méritos pelo sucesso com gestões passadas, o mandatário evitou ser incisivo quando perguntado sobre um possível título nacional. Adotou um discurso mais humilde, "pés no chão" - bastante semelhante, inclusive, ao do técnico Eduardo Baptista - ao afirmar, por exemplo, que "cada jogo é uma decisão". O presidente falou ainda sobre a possibilidade de negociar atletas hoje em destaque. Leia abaixo a entrevista concedida ao Superesportes, por telefone.
A que o senhor atribui esse bom momento do Sport?
A um conjunto de fatores. É a consolidação de um trabalho que vem sendo realizado há bastante tempo, com uma comissão técnica muito profissional e um trabalho do departamento de futebol com muito planejamento. Estamos colhendo frutos de um trabalho realizado há muito tempo, em outras gestões. Desde Milton Bivar, Gustavo Dubeux, Silvio Guimarães, Luciano Bivar isso vem sendo feito e hoje o Sport está começando a ter seus frutos.
Após o mau início de temporada, o senhor ficou de algum modo surpreso com a arrancada na Série A?
Não fico surpreso. Se você comparar o time da Copa do Nordeste e o do Campeonato Pernambucano ao atual, vai ver que é um time diferente. O elenco na realidade tem 80% da base mantida, mas havia peças importantes que ainda não estavam encaixadas e agora começaram a se encaixar. É a evolução natural do futebol. Sempre insistimos e falamos que o nosso planejamento para 2015 era priorizar a Série A. Priorizamos e vamos continua prioriziando.
Qual o objetivo do Sport: fazer bons campeonatos para vender jogadores ou fazer bons jogadores para fazer bons campeonatos?
Evidentemente estamos abertos a receber qualquer proposta de clubes que tenham o interesse em nossos atletas. Faz parte do futebol o lado financeiro também. Mas, até agora, não temos nenhum tipo de proposta por ninguém. O Sport hoje quer manter seu plantel, mas se houver propostas vamos ponderar o lado financeiro.
O presidente do Sport acredita no título da Série A? E o torcedor Martorelli?
Estamos encarando o campeonato como se cada jogo fosse uma decisão. Temos uma obrigação de colocar o Sport numa posição de 'cabeceira', posição de dianteira e pretendemos alcançar essa posição. Mas o campeonato é longo, estamos apenas no início. Tenho a expectativa, seja como torcedor, seja como dirigente, de que podemos alcançar uma posição bem relevante.
E o que seria uma posição "relevante", presidente?
Relevante é relevante. Ela é tão abrangente. Pode representar G4, sexto ou sétimo lugar... Não podemos fazer disso um jogo de especulação, adivinhação. É um campeonato longo, os times que estão na disputa todos vão ter a sua evolução. Nós temos que fazer o nosso trabalho acreditando que estamos no caminho certo como sempre acreditamos. Apesar de todas as críticas do passado, mantivemos o trabalho como achávamos. Ainda não estamos na reta final que o trabalho pode chegar. O Sport pode render mais. O planejamento estratégico prevê que o Sport dispute as primeiras posições dos campeonatos nacionais e internacionais dentro de um prazo razoável: quatro, cinco anos. Mas já começamos a colher os frutos desse trabalho realizado. O que queremos é continuar fazendo o trabalho sem estarmos preocupados com o imediatismo. É um trabalho a longo prazo, vai dar resultado e é muito provável que nós consigamos chegar em uma posição muito relevante nesta Série A.
A que o senhor atribui esse bom momento do Sport?
A um conjunto de fatores. É a consolidação de um trabalho que vem sendo realizado há bastante tempo, com uma comissão técnica muito profissional e um trabalho do departamento de futebol com muito planejamento. Estamos colhendo frutos de um trabalho realizado há muito tempo, em outras gestões. Desde Milton Bivar, Gustavo Dubeux, Silvio Guimarães, Luciano Bivar isso vem sendo feito e hoje o Sport está começando a ter seus frutos.
Após o mau início de temporada, o senhor ficou de algum modo surpreso com a arrancada na Série A?
Não fico surpreso. Se você comparar o time da Copa do Nordeste e o do Campeonato Pernambucano ao atual, vai ver que é um time diferente. O elenco na realidade tem 80% da base mantida, mas havia peças importantes que ainda não estavam encaixadas e agora começaram a se encaixar. É a evolução natural do futebol. Sempre insistimos e falamos que o nosso planejamento para 2015 era priorizar a Série A. Priorizamos e vamos continua prioriziando.
Qual o objetivo do Sport: fazer bons campeonatos para vender jogadores ou fazer bons jogadores para fazer bons campeonatos?
Evidentemente estamos abertos a receber qualquer proposta de clubes que tenham o interesse em nossos atletas. Faz parte do futebol o lado financeiro também. Mas, até agora, não temos nenhum tipo de proposta por ninguém. O Sport hoje quer manter seu plantel, mas se houver propostas vamos ponderar o lado financeiro.
O presidente do Sport acredita no título da Série A? E o torcedor Martorelli?
Estamos encarando o campeonato como se cada jogo fosse uma decisão. Temos uma obrigação de colocar o Sport numa posição de 'cabeceira', posição de dianteira e pretendemos alcançar essa posição. Mas o campeonato é longo, estamos apenas no início. Tenho a expectativa, seja como torcedor, seja como dirigente, de que podemos alcançar uma posição bem relevante.
E o que seria uma posição "relevante", presidente?
Relevante é relevante. Ela é tão abrangente. Pode representar G4, sexto ou sétimo lugar... Não podemos fazer disso um jogo de especulação, adivinhação. É um campeonato longo, os times que estão na disputa todos vão ter a sua evolução. Nós temos que fazer o nosso trabalho acreditando que estamos no caminho certo como sempre acreditamos. Apesar de todas as críticas do passado, mantivemos o trabalho como achávamos. Ainda não estamos na reta final que o trabalho pode chegar. O Sport pode render mais. O planejamento estratégico prevê que o Sport dispute as primeiras posições dos campeonatos nacionais e internacionais dentro de um prazo razoável: quatro, cinco anos. Mas já começamos a colher os frutos desse trabalho realizado. O que queremos é continuar fazendo o trabalho sem estarmos preocupados com o imediatismo. É um trabalho a longo prazo, vai dar resultado e é muito provável que nós consigamos chegar em uma posição muito relevante nesta Série A.
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