quarta-feira, 24 de junho de 2015

SANTA CRUZ FC

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Pelo segundo dia consecutivo, Lelê volta a treinar entre os titulares, no lugar de Renatinho

Santa Cruz treinou no Ademir Cunha na tarde desta quarta-feira, 24, feriado de São João


Os lumes de algumas fogueiras ainda insistiam em reluzir, outras, menos resistentes, já se transformavam em cinzas. Jovens soltavam rojões. Famílias reunidas, celebrando São João. Era o cenário que compunha o caminho até o estádio Ademir Cunha, em Paulista. A paisagem que acompanhou o elenco do Santa Cruz no trajeto do Arruda até o campo paulistano. É que para os tricolores, a tarde desta quarta-feira, 24, foi de trabalho. Nada de feriado. Sem descanso. Em preparação para o confronto com o Sampaio Corrêa, no sábado 27, pela nona rodada da Série B, Marcelo Martelotte comandou um treinamento intenso.

Atividade que contou com o retorno de Marlon, que na terça-feira, 23, havia sido poupado devido a um cansaço muscular. Quem também treinou normalmente foi o goleiro Tiago Cardoso. Depois de voltar a treinar com bola no dia anterior, o ídolo coral deu seguimento à reta final de sua recuperação, após lesões que o deixou no departamento médico desde 22 de novembro do ano passado. O arqueiro, inclusive, demonstrou confiança e segurança, não se furtando em praticar defesas arrojadas.

Com um elenco vasto à disposição, Martelotte dividiu os jogadores em três equipes. No primeiro momento, a movimentação - em apenas metade do campo - contou com as três formações juntas, em atividade que visava, principalmente, a troca de passes. Renatinho, sacado na terça-feira do time titular, seguiu de fora. Lelê voltou a atuar entre os titulares. Apesar de Marlon ter retornado ao treino com bola, o experiente lateral esquerdo Lúcio se manteve na equipe titular.

O time principal, portanto, treinou com a seguinte formação: Nininho, Alemão, Danny Morais e Lúcio; Wellington, Bruninho, Lelê e João Paulo; Anderson Aquino e Nathan.

Superesportes

Santa Cruz precisa melhorar desempenho no primeiro tempo

Dentro da estratégia de recuperação na Série B, o Santa Cruz deve focar um aspecto importante para ganhar mais jogos e, assim, aumentar as suas chances de subir na tabela da Segundona: o desempenho no primeiro tempo. Em oito rodadas, o Tricolor não conseguiu em nenhum momento ir para o intervalo com a vantagem no placar, nem mesmo na única vitória que teve na competição até o momento, o 4×1 sobre o Paraná. Um dado que merece atenção por parte do técnico Marcelo Martelotte.
Ao todo, os corais foram para os vestiários depois dos primeiros 45 minutos ou com o empate no placar ou amargando uma derrota. Assim fica complicar esboçar algum tipo de reação, mesmo contra adversários mais fracos. Se a gente fosse considerar somente os resultados do primeiro tempo, o Santa teria apenas quatro pontos, fruto de quatro empates. Estaria inclusive uma posição abaixo da atual, seria 19º ao invés de ser o 18º.

O fraco desempenho na primeira etapa não é fruto apenas do baixo desempenho do ataque da equipe, que só marcou cinco gols nos 45 minutos iniciais. A defesa é a grande responsável pelas seguidas desvantagens corais nos intervalos da Série B. Dos 15 gols sofridos pelo Santa Cruz em toda a Segundona, 11 ocorreram no primeiro tempo. Um aspecto que com certeza salta aos olhos de qualquer treinador. Quem quer subir de divisão, ou ao menos não cair, não pode dar tantos vacilos logo no começo do jogo.
Só para efeito de comparação, o Náutico, que está em quarto (tem um jogo a menos que Paysandu e América-MG) é o segundo melhor no aspecto intervalo. Somente em uma oportunidade, o Timbu foi para os vestiários com a derrota no placar. Fora isso, foram cinco vantagens parciais e dois empates. Por mais que os alvirrubros não sejam uma equipe perfeita, conseguem se sair melhor em relação aos adversários porque entram mais ligados desde o começo da partida. Talvez fosse o caso do Santa Cruz observar um pouco esse detalhe do jogo se quiser realmente reagir na Série B.
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