terça-feira, 16 de junho de 2015

MOÇAMBOLA - MOÇAMBIQUE


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“Mambas” defrontam Seychelles no sábado


CAN-Interno 2016
A selecção moçambicana de futebol, os “Mambas”, viaja hoje, terça-feira, até à Beira onde defrontará, no sábado, a equipa das Seychelles em jogo da primeira “mão” da primeira eliminatória de acesso ao CAN-Interno Ruanda-2016. Os Mambas vão estar sob o comando técnico de Hélder Muianga, mais conhecido nos meandros futebolísticos por Mano-Mano, que substitui João Chissano, demitido no domingo do cargo de seleccionador nacional.
Mano-Mano será auxiliado Manuel Balói, conforme anunciou ontem, segunda-feira o presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat.
Na “operação Seychelles” fazem parte da pré-convocatória 20 jogadores: os guarda-redes César e Joaquim; os defesas Chico, Edmilson, Gerson, Norberto, Reinildo, Zé Luís, Dito e Rito; os médios Cremildo, Ussama, Gildo, Hagy e Diogo; e os avançados Isac, Luís Miquissone, Mário e Sonito.



“Mambas” recebidos em família na Beira


UMA calorosa recepção em família caracterizou ontem a chegada da Selecção nacional de futebol, no Aeroporto Internacional da Beira, onde sábado próximo, recebe no ‘’caldeirão’’ a sua congénere das Ilhas Seychelles para as eliminatórias do CAN-interno que terá lugar em 2016, no Ruanda.  
A aeronave que transportou a equipa nacional aterrou na Beira com uma hora de atraso em relação à hora prevista, atraso que nem chegou a interferir na festa de recepção dos atletas da selecção nacional.
Logo às primeiras horas do dia, centenas de pessoas deslocaram-se ao Aeroporto Internacional da capital de Sofala para transmitirem o seu afecto aos ‘’Mambas’’.
Mesmo com alguns ressentimentos devido ao desaire do passado domingo, no Estádio Nacional do Zimpeto, foi notória a ansiedade dos presentes em querer que a equipa consiga uma vitória no próximo sábado, tal como alguns dísticos faziam crer.
Facto curioso é que na altura em que os dignitários, nomeadamente o secretário permanente provincial, Ricardo Nhacuongue, o administrador da Beira, José Cuela, o esposo da governadora provincial, Amad Chababe, bem como o presidente da Associação Provincial de Futebol, Fernando Dias, entre outros responsáveis aguardavam pela saída dos ‘’Mambas’’ alguns jogadores começaram a sair pela porta traseira do avião o que foi prontamente corrigido pelo protocolo tendo estes regressado à aeronave.
Depois de descerem pela porta da frente onde os dirigentes os aguardavam, todos os jogadores, técnicos e dirigentes percorreram a placa, cumprimentando a população que com cânticos e danças vincavam o nome do baptismo da Selecção nacional bem como apelavam para a vitória no sábado diante das Seychelles.
RETRIBUIR COM VITÓRIA MOMED HAGY
PELA forma como fomos recebidos, com muito calor e amor, certamente que como jogadores temos que nos aplicar para que no sábado possamos retribuir esta manifestação com uma vitória. Foi fantástica a forma como fomos recebidos. Maravilhoso. Depois da derrota do domingo cabe-nos agora trabalharmos para que possamos trazer de volta a confiança junto dos moçambicanos, amantes do desporto e do futebol, em particular. Esta confiança deve ser depositava em nós para que possamos vencer os outros jogos que nos esperam nas duas frentes.
SACUDIR A PRESSÃO MANO-MANO
MANO-MANO, o treinador que vai orientar a Selecção nacional neste desafio, afirmou que acima de tudo precisavam deste calor, afecto e encorajamento depois do desaire de domingo, no Zimpeto.
“O que encontrámos na Beira constitui mais um tónico para levantarmos a moral dos jovens jogadores que vão jogar sábado diante das Seychelles. Sabemos que teoricamente estamos acima do nosso adversário além de que jogamos em casa por isso temos que jogar para ganhar, pois com uma vitória podemos sacudir a pressão que neste momento pesa sobre a equipa. Estamos a trabalhar com um grupo maravilhoso e que merecia ter um bom arranque para o CAN bem como também merece ter início vitorioso para o CAN-Interno (CHAN). Contudo, obrigado Beira por esta recepção calorosa para estes jovens que têm mais uma missão nacional no próximo sábado”.
LUTAR PELO TRIUNFO DIOGO
DEPOIS desta recepção bastante comovente não resta outra coisa senão lutarmos por uma vitória no próximo sábado. Estamos cientes disso embora não possamos subestimar o nosso adversário. Estamos em casa e queremos a vitória e esperamos que isso aconteça. Estou feliz por esta recepç


Qualificação para o CAN 2017: “Mambas” perdem três pontos em casa


Em casa, no estádio nacional do Zimpeto, neste domingo (14), a selecção nacional de Moçambique foi incapaz de cumprir a sua obrigação e perdeu três importantes pontos na qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2017, com a modesta selecção ruandesa. Agora, para manter o objectivo de voltar a uma fase final do CAN sete anos depois, é obrigatório não perder os restantes dois jogos como anfitrião, um deles contra o Gana que reafirmou o seu estatuto de favorito no grupo H, goleando as Ilhas Maurícias.
Materializando a sua promessa de jogar para ganhar, João Chissano montou uma equipa ofensiva, sem abdicar do seu habitual 4-3-3, porém, com apenas um médio defensivo em vez dos dois trincos de partidas anterior.
Mas ainda os “Mambas” não tinham começado a jogar o seu futebol quando o Ruanda, no 3º minuto, chegou à baliza de Ricardo pela primeira vez e fez o único golo da partida.
Jogada de insistência, Jacques, na lateral direita, cruzou para o centro da área onde Ernest Sugira aproveitou a apatia de Mexer e Zainadine, e a hesitação do guarda-redes moçambicano, para cabecear para o fundo das redes.
Os adeptos, a maioria ainda se estava a sentar nas bancadas do estádio, aplaudiram, procurando galvanizar os “Mambas”. Afinal ainda havia muito tempo para empatar e dar a volta ao marcador.
E os pupilos de João Chissano até pegaram na bola e foram à procura da igualdade. À passagem do minuto 12, Dominguez, com um passe magistral, colocou a bola nos pés de Josemar, que passou por um contrário e rematou por cima da baliza de Eric.
Aos 19 minutos, na marcação de um livre no flanco esquerdo, Ronny cruzou para a cabeça de Sonito que cabeceou para uma defesa incompleta de Eric, mas na recarga Reginaldo rematou e a bola ao lado.
Com dois médios criativos, Dominguez e Josemar, as jogadas de ataque sucediam-se mas quando os ruandeses ganhavam a bola, e saiam em contra-ataque, Jumisse não chegava para segurar o meio- campo.
À passagem do minuto 29, Clésio, depois de receber o esférico de Josemar, passou por dois adversários e rematou forte para, mais, uma grande defesa de Eric.
Três minutos depois, Dominguez, com um passe teleguiado, isolou Sonito, mas este rematou cruzado e a bola passou a escassos centímetros do poste esquerdo de Eric.
O irlandês Johnny McKinstry vinha para não perder e a táctica incluía queimar tempo, fingindo lesões e arrastando reposições de bola, como reconheceu o próprio no final da partida.
"Vencer fora em África é muito difícil, mesmo as grandes selecções têm dificuldade em fazê-lo. O Ruanda não teve bons resultados fora nos últimos dois anos. Por isso sabíamos que teríamos que defender como leões hoje e fizemos isso. Marcámos na nossa primeira oportunidade e nos últimos minutos ainda tivemos mais duas a três oportunidades de aumentar (...) Moçambique é uma boa equipa por isso estamos satisfeitos por vir aqui e ganhar os três pontos".
Faltou Dominguez
Assim que soou o apito inicial da 2ª parte, os “Mambas” voltaram ao ataque. Depois de uma excelente triangulação com Dominguez, Josemar tentou servir Sonito no centro, mas Olivier, que entretanto entrou para o lugar do lesionado Eric, conseguiu cortar o lance. Mas o baixinho avançado voltou a ganhar a bola e serviu Clésio que, na passada, rematou contra a muralha defensiva ruandesa.
O Ruanda, em contra-ataque, continuava a criar perigo. No minuto 51, depois de uma perda de bola de Josemar, Mugiraneza lançou Haruna que, do meio da rua, rematou, passando o esférico ao lado da baliza de Ricardo Campos.
Apercebendo-se de que estava a perder a batalha na zona intermediária, João Chissano tirou Josemar, lançou Luís, e depois trocou Reginaldo por Diogo.
De bola parada Moçambique voltou a criar perigo. Ronny serviu Sonito, na transformação de um livre, mas o avançado chutou, mas a bola passou ao lado da baliza.
Perto do minuto 90, Bizimana ganhou o esférico no meio-campo, galgou terreno até a grande área e rematou e a bola passou ao lado da baliza de Ricardo Campo.
Depois foi o inconsequente tudo por tudo mas, além da pontaria e frieza no ataque, faltou a magia de Dominguez.
"Pusemos tudo o que tínhamos em campo para desfeitear a defesa do Ruanda mas eles estiveram muito fechados desde o princípio dificultaram-nos ao máximo. Não conseguimos fazer o golo apesar de termos tido oportunidades flagrantíssimas”, afirmou João Chissano, após o apito final, mas não deixa de sonhar com o apuramento. “O Ruanda é uma selecção que, mesmo na sua casa, está ao nosso alcance”, prognostica o seleccionador nacional.
A 4 de Setembro, Moçambique vai defrontar as Ilhas Maurícias e, mais do que ganhar, deve golear para poder rivalizar com o Gana que lidera o grupo após golearem os mauricianos por 7 a 1.



Classificação



12ª Jornada
DataHoraVisitadoVisitante
23-06-201516:00Chibuto-F. Beira
23-06-201516:00Desp. Maputo-1º Maio Quelimane
23-06-201516:00Desportivo Nacala-Costa do Sol
23-06-201516:00F. Nampula-F. Nacala
23-06-201516:00F. Quelimane-Maxaquene
23-06-201516:00HCB Songo-ENH Vilankulo
23-06-201516:00Liga Muçulmana-F. Maputo


11ª Jornada
DataHoraVisitadoVisitante
30-05-201515:00ENH Vilankulo2 - 1F. Quelimane
02-06-201515:001º Maio Quelimane2 - 2HCB Songo
02-06-201515:00F. Beira3 - 0Desportivo Nacala
02-06-201515:00Maxaquene0 - 0F. Nampula
03-06-201515:00F. Nacala3 - 1Liga Muçulmana
03-06-201515:00F. Maputo1 - 1Chibuto
03-06-201515:00Costa do Sol2 - 1Desp. Maputo

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