Tata Martino teme influência da arbitragem e lamenta atitude de Jara

La Serena (Chile)

A seleção argentina ainda não mostrou o bom futebol que poderia nesta Copa América e, agora, se prepara para encarar a Colômbia nesta sexta-feira, às 20h30 (de Brasília), no estádio Sausalito, em Viña del Mar. O técnico Gerardo Martino enfatizou que teme a influência da arbitragem no duelo e não deixou de comentar a situação ocorrida entre o chileno Jara e o uruguaio Cavani.

“Cada um joga como acha melhor, mas o que espero é que os árbitros façam o que corresponde a eles. Vi erros da arbitragem no jogo de ontem. Não só o que aconteceu com Cavani. Sempre há limites: o que ocorreu ontem não poderia ter passado batido. Tem que ser revisto. Fui uma partida de muita simulação e faltas fortes”, afirmou.

“A atitude de Jara foi lamentável. Nada justifica isso. A reação de Cavani foi mínima. Uma infração dessas deveria ser castigada e não foi. O chileno tentou tirar vantagem da fragilidade de Cavani, devido ao que aconteceu com o pai dele”, completou o treinador.

Tata ainda analisou a seleção colombiana. “Somente no primeiro tempo do jogo contra o Brasil, a Colômbia teve uma predisposição a pressionar um pouco mais, sendo mais agressiva. Mas temos uma ideia sobre a partida e vamos levá-la adiante”, disse.

O volante Javier Mascherano também comentou sobre suas expectativas para o duelo. “A ideia é impor o nosso ritmo de jogo. Eles terão que ir atrás de nós, e não o contrário. Não sei se eles vão nos pressionar muito, mas não vão nos deixar cômodos. A melhor maneira de controlar a partida sem sofrer é tendo a posse de bola”, declarou.

Além disso, o jogador falou sobre o técnico da seleção colombiana, José Pekerman. Eles trabalharam juntos na equipe argentina sub-20 e na Copa do Mundo de 2006. “Tenho muita consideração por ele. Me abriu as portas na seleção há mais de 15 anos. É um formador, me levou para meu primeiro Mundial. Só tenho que agradecê-lo. Não me esqueço que estive lesionado e ele me esperou oito meses”, concluiu.

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