Do domínio quase total a um sofrimento perigoso
Foi justo e natural, mas podia ter sido (ainda) mais fácil.
O Sp. Braga, muito melhor que o Groningen em todos os aspetos, venceu a partida e somou segunda vitória em dois jogos, fazendo adivinhar uma fase de grupos promissora na Liga Europa.
A vantagem adquirida cedo parecia anunciar diferença maior no marcador.
Mas a lesão de Arghus, obrigando Paulo Fonseca a lançar Mauro adaptado a central (há uma súbita crise de opções para o eixo da defesa bracarense), retirou alguma segurança ao jogo bracarense.
A partir daí, o domínio foi tão claro -- e o Groningen chegou a acreditar numa alteração dos dados deste jogo.
FICHA DO JOGO
A primeira parte foi quase toda do Sp. Braga.
A equipa portuguesa mostrou ser muito superior ao oitavo classificado da liga holandesa e chegou cedo à vantagem, num belo lance ofensivo concretizado pelo jovem internacional egípcio Hassan (e com participação importante de Alan e Rafa).
Depois do 1-0, as diferenças notaram-se ainda mais.
Os holandeses, macios, não davam mostras de conseguir pressionar e raramente chegaram perto da área bracarense.
A equipa de Paulo Fonseca dominava por completo a partida e estava perto do segundo.
FICHA DO JOGO
Goiano e Djavan, laterais muito ofensivos, davam profundidade às alas. Rui Fonte e Hassan eram avançados com a baliza holandesa sempre na mira.
De tal modo assim foi que Rui Fonte esteve pertíssimo do segundo: a bola bateu no ferro e ainda beijou o solo (ficam dúvidas se terá entrado na totalidade).
O que parecia simples começou a complicar-se
O 2-0, que se justificava pelos 35/40 minutos, não chegou a acontecer e as coisas começaram a complicar-se.
Sobretudo a partir do momento em que Arghus se lesionou. Sem centrais disponíveis no banco, Paulo Fonseca teve que adaptar Mauro.
Perdeu-se alguma solidez defensiva. Os holandeses começaram a acreditar. Linssen quase fez o empate, sobre o intervalo.
Segunda parte em gestão perigosa
Foi mesmo esse o «jogo» bracarense no segundo tempo. O 1-0 era precioso, mas perigoso, porque tangencial.
O Groningen foi começando a atrever-se, o Sp. Braga a retrair-se. O jogo ofensivo dos arsenalistas, tão positivo até aos 40, simplesmente desapareceu no segundo tempo. Ou quase.
O tempo corria a favor do Braga, sim, mas havia que não sofrer golo.
Foi uma segunda parte estranha, feia, de sofrimento e gestão demasiado perigosa.
Mas deu para manter o 1-0. Era o que interessava.
O Sp. Braga, muito melhor que o Groningen em todos os aspetos, venceu a partida e somou segunda vitória em dois jogos, fazendo adivinhar uma fase de grupos promissora na Liga Europa.
A vantagem adquirida cedo parecia anunciar diferença maior no marcador.
Mas a lesão de Arghus, obrigando Paulo Fonseca a lançar Mauro adaptado a central (há uma súbita crise de opções para o eixo da defesa bracarense), retirou alguma segurança ao jogo bracarense.
A partir daí, o domínio foi tão claro -- e o Groningen chegou a acreditar numa alteração dos dados deste jogo.
FICHA DO JOGO
A primeira parte foi quase toda do Sp. Braga.
A equipa portuguesa mostrou ser muito superior ao oitavo classificado da liga holandesa e chegou cedo à vantagem, num belo lance ofensivo concretizado pelo jovem internacional egípcio Hassan (e com participação importante de Alan e Rafa).
Depois do 1-0, as diferenças notaram-se ainda mais.
Os holandeses, macios, não davam mostras de conseguir pressionar e raramente chegaram perto da área bracarense.
A equipa de Paulo Fonseca dominava por completo a partida e estava perto do segundo.
FICHA DO JOGO
Goiano e Djavan, laterais muito ofensivos, davam profundidade às alas. Rui Fonte e Hassan eram avançados com a baliza holandesa sempre na mira.
De tal modo assim foi que Rui Fonte esteve pertíssimo do segundo: a bola bateu no ferro e ainda beijou o solo (ficam dúvidas se terá entrado na totalidade).
O que parecia simples começou a complicar-se
O 2-0, que se justificava pelos 35/40 minutos, não chegou a acontecer e as coisas começaram a complicar-se.
Sobretudo a partir do momento em que Arghus se lesionou. Sem centrais disponíveis no banco, Paulo Fonseca teve que adaptar Mauro.
Perdeu-se alguma solidez defensiva. Os holandeses começaram a acreditar. Linssen quase fez o empate, sobre o intervalo.
Segunda parte em gestão perigosa
Foi mesmo esse o «jogo» bracarense no segundo tempo. O 1-0 era precioso, mas perigoso, porque tangencial.
O Groningen foi começando a atrever-se, o Sp. Braga a retrair-se. O jogo ofensivo dos arsenalistas, tão positivo até aos 40, simplesmente desapareceu no segundo tempo. Ou quase.
O tempo corria a favor do Braga, sim, mas havia que não sofrer golo.
Foi uma segunda parte estranha, feia, de sofrimento e gestão demasiado perigosa.
Mas deu para manter o 1-0. Era o que interessava.
LE: Sp. Braga-Groningen, 1-0 (destaques)
Hassan a concretizar, Rafa a criar
O MOMENTO
A lesão de Arghus
O Sp. Braga era dono e senhor do jogo, o 2-0 adivinhava-se, o Groningen nem se atrevia. Mas muito mudou com a lesão do brasileiro. A equipa perdeu confiança lá atrás, Mauro era um adaptado em dificuldades constantes.
A FIGURA
Hassan
Simples e certeiro no momento da concretização. É isso que se pede a um avançado, ainda por cima em fase tão precoce do jogo (5 minutos), certo?
FICHA DO JOGO
OUTROS DESTAQUES
Rafa
Qualidade e arte. Fundamental no melhor período bracarense, a criar, a desequilibrar, a apoiar. Baixou no segundo tempo, ofuscado com o «apagão» do jogo ofensivo da sua equipa. Mas o que fez no primeiro tempo chegou e sobrou.
Alan
A idade não passa por ele: esteve no lance do golo, foi dos que mais correram no segundo tempo. Importante e estratégico.
Os laterais
Sobretudo Goiano, mas também Djavan, foram fundamentais para dar profundidade ao jogo bracarense.
A lesão de Arghus
O Sp. Braga era dono e senhor do jogo, o 2-0 adivinhava-se, o Groningen nem se atrevia. Mas muito mudou com a lesão do brasileiro. A equipa perdeu confiança lá atrás, Mauro era um adaptado em dificuldades constantes.
A FIGURA
Hassan
Simples e certeiro no momento da concretização. É isso que se pede a um avançado, ainda por cima em fase tão precoce do jogo (5 minutos), certo?
FICHA DO JOGO
OUTROS DESTAQUES
Rafa
Qualidade e arte. Fundamental no melhor período bracarense, a criar, a desequilibrar, a apoiar. Baixou no segundo tempo, ofuscado com o «apagão» do jogo ofensivo da sua equipa. Mas o que fez no primeiro tempo chegou e sobrou.
Alan
A idade não passa por ele: esteve no lance do golo, foi dos que mais correram no segundo tempo. Importante e estratégico.
Os laterais
Sobretudo Goiano, mas também Djavan, foram fundamentais para dar profundidade ao jogo bracarense.
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