Mark González e Samuel Xavier se recuperam e Sport tem time completo contra Náutico
Principais jogadores participam das atividades e todos os jogadores considerados titulares estão à disposição para jogo ante o Náutico
vavel
Na última partida do Sport, a qual terminou empatada em 2 a 2 contra o River pela Copa do Nordeste, o técnico Paulo Roberto Falcão poupou vários jogadores e deu movimentação física aos jogadores pouco utilizados. No duelo deste fim de semana, a estratégia será diferente.
Todos os jogadores serão utilizados para o Clássico dos Clássicos. O duelo contra o Náutico será realizado às 16 horas do próximo domingo (28), na Ilha do Retiro, em Recife/PE, válido pela quinta rodada do Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano.
As principais novidades do Leão da Praça da Bandeira para o principal confronto da rodada são o goleiro Danilo Fernandes, o lateral-direito Samuel Xavier, os zagueiros Matheus Ferraz e Durval, o volante Serginho, os meias Mark González e Reinaldo Lenis, além do atacante Túlio de Melo. A boa notícia foi principalmente o retorno de Mark González.
O meia chileno se lesionou há 22 dias e desfalcou o time rubro-negro em partidas do Pernambucano e do Nordestão. Inicialmente, o departamento médico do clube deixou claro que González não entraria em campo. Porém, após o meia ser reavaliado e participar normalmente do trabalho técnico no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, o jogador provavelmente vai figurar entre a lista de relacionados e pode entrar em campo no decorrer do Clássico dos Clássicos.
Com isso, as ausências do Sport são o lateral-direito Maicon e o atacante Jonathan Goiano. Lesionados, os dois atletas estão fora do jogo a ser realizado no próximo domingo (28). O técnico Paulo Roberto Falcão tem uma dúvida com respeito à formação inicial. O comandante pode manter o esquema com três volantes ou voltar utilizar a formação com dois volantes e três jogadores na frente. A diferença é que o primeiro esquema tático conduziu o Leão a quatro vitórias.
Dessa forma, a possível escalação inicial do Sport deve contar com os seguintes atletas: Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Serginho, Luiz Antônio (Everton Felipe) e Gabriel Xavier; Reinaldo Lenis e Túlio de Melo. Na tabela de classificação do Campeonato Pernambucano, o Sport ocupa a terceira colocação do Hexagonal, com seis pontos ganhos. O Náutico, por outro lado, ocupa a liderança, com 12 pontos, 100% de aproveitamento.
'Xerifão' do Sport foi craque no basquete e revela: 'Durval de vez em quando ri'
Foram inúmeras as vezes que os torcedores do Sport Clube do Recife viram o zagueiro Matheus Ferraz Pereira subir mais alto que os defensores adversários para testar com força ao gol. Com 1,90m de altura, o paulista de São José do Rio Pardo foi um dos destaques da equipe treinada por Falcão no ano passado e sempre usou a seu favor o fato de ser um dos mais altos do elenco.
Habilidoso no cabeceio, ele também é bom com as mãos. Afinal, quando criança, antes de trilhar a carreira de jogador de futebol, foi um atleta de basquete - ele mesmo garante - dos bons.
"Joguei na minha cidade, dos 10 aos 14 no time da minha cidade que disputava os campeonatos nacionais, os estaduais, tinha uma categoria de base muito boa. Ai, depois, comecei a me dedicar pro futebol. Eu jogava bem, quando eu disputava ganhei de melhor armador, num campeonato que tinha Piracicaba, Bauru, Franca... Não era dos piores, não (risos)", gargalhou o zagueiro, em entrevista exclusiva aoESPN.com.br.
Aos 15 anos, o menino alto saiu de casa para tentar a vida no esporte bretão. Na categoria juvenil, Matheus Ferraz passou por São José e Londrina antes de chegar em seu primeiro grande clube da carreira, o Santos, onde foi revelado para o time profissional pelo técnico Nelsinho Baptista.
DIVULGAÇÃO
Mas o técnico que ele tem mais lembranças positivas é do filho de Nelsinho, Eduardo Baptista, demitido na última quinta-feira do Fluminense. Foi ele quem pediu sua contratação para o Sport e, mais tarde, para o próprio time tricolor carioca.
"Ele é um cara que me ajudou muito. Ele que abriu as portas para mim no momento em que tava voltando de lesão. Eu estava no Boa Esporte, joguei sete jogos no Mineiro, mas a gente tem ambição de chegar longe, né? Cheguei no Sport e aprendi muito com ele taticamente, admirei o trabalho dele. É um treinador muito importante na minha carreira", comentou.
No fim do ano passado, inclusive, Matheus esteve muito perto de trocar Recife pelo Rio de Janeiro. Noticiou-se que, com seu contrato próximo do encerramento, ele teria assinado um pré-vínculo com a equipe das Laranjeiras. De acordo com o próprio zagueiro, isso não foi recebido bem pelos dirigentes leoninos.
"Eu já vinha conversando com o Sport, na época com o Eduardo, e ele já tinha pedido minha renovação. Foi tudo meio lento e ele acabou saindo pro Fluminense. Então, ele entrou em contato comigo, mas foi só por telefone, não veio nada em papel. Eu tinha explicado que tava ouvindo a proposta do Sport e ia ver o que era melhor pra mim", contou.
"Decidi permanecer porque seria melhor para mim. Ai saiu que tinha assinado um pré-contrato e acabou até soando mal com o pessoal do Sport, mas havia negociação como com qualquer jogador em final de temporada. O Fluminense tava querendo, meu empresário tava vendo outras situações, mas preferi renovar com o Sport mesmo", completou.
Zagueiro-artilheiro, mas sempre zagueiro
Autor de cinco gols em 42 jogos pela equipe pernambucana em 2015, Matheus Ferraz é "mortal" no jogo aéreo. Ele, entretanto, afirma não ser mais um daqueles que iniciam nas categorias de base na linha de frente e são deslocados para a zaga por conta da falta de habilidade.
"Sempre fui zagueiro. Na verdade, quando comecei a jogar, quando criança até brincava de atacante. Ai decidi jogar futebol e um treinador na época foi me empurrando para trás e acabei como zagueiro. Mas nunca foi em nenhum time, nem infantil nem juvenil. Quando fui jogar no meu primeiro time, já era zagueiro", disse.
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Sobre os tentos marcados, ele credita ao trabalho duro no dia a dia.
"Característica minha desde juvenil. Sempre treinei bastante bola parada e vem acontecendo e venho ajudando o Sport. São coisas do trabalho", comentou.
Ferraz forma dupla experiente de zaga com o multicampeão Durval, que já conquistou nada mais, nada menos que 19 títulos aos 35 anos. Apesar de ser quieto, o jogador é um dos mais carismáticos do Brasil, esbanjando seriedade e quase nenhum sorriso.
"Ele é um cara muito serio como profissional, mas de grupo, bem bacana e que procura ajudar, fazer o melhor pro grupo e pros companheiros. É um cara que brinca, sim. As pessoas falam que ele não dá risada, mas é que dentro de campo é a maneira dele de ser, de encarar. É um cara que ensina, rodado, ganhou títulos seguidos, passa tranquilidade e experiência. Um privilégio jogar ao lado dele", falou.
Lesão no Japão e tratamento no Corinthians
Após bela passagem pelo Criciúma, na Série A do Campeonato Brasileiro, Matheus Ferraz recebeu a chance de "fazer o pé de meia" com uma proposta irrecusável do Tokyo FC-JAP. Lá, ele logo teve um baque com uma lesão grave no joelho e passou pelo momento mais difícil da carreira.
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"Era a oportunidade profissional e financeira muito boa, só que fiquei dois meses, rompi ligamento e atingiu menisco também. Muito ruim, porque a gente não espera que isso aconteça, mas acabou acontecendo. Ai você pensa se fica no Japão, se volta pro Brasil, se ia voltar a mesma coisa, ia voltar bem... Quando recuperei da lesão tive contato do Sport e de outro time, mas não firmou porque tinha explicado para eles a situação e deram um passo atrás", lamentou.
Mesmo assim, Matheus não desistiu e teve as portas do CT Joaquim Grava abertas a ele para iniciar tratamento intensivo no Corinthians com o próprio médico que dá nome ao Centro de Treinamentos, que o operou.
"Isso foi primordial para que eu me recuperasse bem. Mas nunca pensei em desistir. Sempre pensei que fosse me recuperar e voltar a jogar. O que repensei mesmo foi de jogar no nível em terminei 2014", ressaltou.
"No fim, as coisas terminaram bem", completou.
espn
No meio do caminho, o clássico: Sport e Náutico abrem série de dois confrontos no Estadual
Com hexagonal do título na metade, partida entre rivais ganha força na competição
É a metade do caminho da fase classificatória do PE2016. O fim do turno, o início do returno. Para Náutico e Sport, a hora de medir forças. As próprias forças. Neste domingo, às 16h, os rivais se encontram no primeiro dos dois Clássicos dos Clássicos seguidos do Estadual. Confronto duplo que vale a autoafirmação e até mesmo a classificação à semifinal. O primeiro capítulo será na Ilha do Retiro.
A casa é do Sport, mas o Náutico é quem chega mais embalado. Único time com 100% de aproveitamento no Estadual, o Timbu tem o status de não ter sofrido gols na temporada. Invencibilidade que vem desde o ano passado. São 649 minutos sem ser vazado. Seis jogos inteiros. O desempenho é resultado do entrosamento e de muito trabalho. O quarteto defensivo formado por Rafael Pereira, Fabiano Eller, Ronaldo Alves e Gastón atua junto desde 2015. Estão confirmados para a partida.
Mas há uma preocupação. O setor defensivo, de modo global, não estará 100%. O volante Rodrigo Souza está suspenso. O atleta é um dos principais destaques alvirrubros na temporada. Sai num momento ruim. Gilmar Dal Pozzo, porém, minimiza a ausência. E não foge da responsabilidade. Escala o Náutico pensando em sair vitorioso da Ilha.
A casa é do Sport, mas o Náutico é quem chega mais embalado. Único time com 100% de aproveitamento no Estadual, o Timbu tem o status de não ter sofrido gols na temporada. Invencibilidade que vem desde o ano passado. São 649 minutos sem ser vazado. Seis jogos inteiros. O desempenho é resultado do entrosamento e de muito trabalho. O quarteto defensivo formado por Rafael Pereira, Fabiano Eller, Ronaldo Alves e Gastón atua junto desde 2015. Estão confirmados para a partida.
Mas há uma preocupação. O setor defensivo, de modo global, não estará 100%. O volante Rodrigo Souza está suspenso. O atleta é um dos principais destaques alvirrubros na temporada. Sai num momento ruim. Gilmar Dal Pozzo, porém, minimiza a ausência. E não foge da responsabilidade. Escala o Náutico pensando em sair vitorioso da Ilha.
Ao contrário do Náutico, o Sport já teve seus tropeços na temporada. Um deles, inclusive, em casa: contra o América, na segunda rodada do Estadual. Mas a equipe se levantou. Nos cinco jogos seguintes àquela derrota, quatro vitórias. Duas pelo Nordestão, duas pelo Estadual. Uma delas num clássico, contra o Santa Cruz. Onde havia dúvida, há uma certeza no torcedor rubro-negro: a equipe encontrou o seu caminho.
Nessa trajetória, o clássico é encarado como a oportunidade de reduzir a vantagem que o rival abriu enquanto o rubro-negro tropeçava. A diferença pode até zerar, considerando os dois embates. A vantagem do mando de campo para o capítulo deste domingo não é a única. O técnico Falcão contará com todos os titulares. Todos descansados, já que utilizou os reservas na partida contra o River-PI, quarta, pelo Nordestão. Todos 100% para o clássico.
Nessa trajetória, o clássico é encarado como a oportunidade de reduzir a vantagem que o rival abriu enquanto o rubro-negro tropeçava. A diferença pode até zerar, considerando os dois embates. A vantagem do mando de campo para o capítulo deste domingo não é a única. O técnico Falcão contará com todos os titulares. Todos descansados, já que utilizou os reservas na partida contra o River-PI, quarta, pelo Nordestão. Todos 100% para o clássico.
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