Ex-técnico do Santa Cruz assegurou ter sido alvo de interesse do Leão, mas também não aceitou vir à Ilha do Retiro porque contrato proposto é de só "oito jogos"
O Sport ouviu mais uma negativa de treinador após a saída de Oswaldo de Oliveira. Desta vez, de Milton Mendes. Em contato com a reportagem do Superesportes, o ex-técnico do Santa Cruz assegurou ter sido procurado pela direção rubro-negra, agradeceu o convite e a lembrança, mas não quis abraçar o projeto porque o contrato proposto é válido apenas até o fim da Série A - já que o clube passará por eleições presidenciais em dezembro. Antes, pelo mesmo motivo, Enderson Moreira (América-MG), Antônio Carlos Zago (Juventude) e Gilson Kleina (Goiás) também haviam recusado propostas do Leão.
Mendes está em Portugal. Mostrou-se lisonjeado com o interesse do Sport, porém ressaltou que o curto vínculo foi o que acabou pesando bastante para que não retornasse ao Recife. “Conversei com eles. Foi uma honra ter uma conversa com eles. Me ofereceram até o final do campeonato, mas eu sou treinador que procuro pautar minha decisões em cima de projetos. Gostaria muito de poder ajudar, mas essa não era a melhor maneira”, falou.
Apesar da negativa, rasgou elogios a estrutura do Leão e procurou manter portas abertas. “Seria uma honra treinar o Sport. É um clube com CT, bem dirigido, bem estruturado, mas não poderia aceitar oito jogos. Procuro sempre fazer trabalho baseados em projetos a longo e médio prazo.”
Milton Mendes, no entanto, preferiu não revelar qual membro da cúpula leonina o procurou. Não quis dizer se o contato partiu do presidente João Humberto Martorelli ou pelo vice de futebol, Arnaldo Barros. “Eu conversei com uma pessoa da direção, mas não vou falar o nome da pessoa. Foi uma pessoa importante”, garantiu.
Campeão da Copa do Nordeste e do Pernambucano pelo Santa Cruz neste ano, Milton Mendes deixou o Arruda ao fim do primeiro turno do Brasileirão, com a equipe na mesma 19ª posição que se encontra atualmente na tabela da competição. Hoje, se atualiza na Europa e aguarda outras propostas. “Estou à espera de alguma coisa mais concreta, mais duradoura.”
Mendes está em Portugal. Mostrou-se lisonjeado com o interesse do Sport, porém ressaltou que o curto vínculo foi o que acabou pesando bastante para que não retornasse ao Recife. “Conversei com eles. Foi uma honra ter uma conversa com eles. Me ofereceram até o final do campeonato, mas eu sou treinador que procuro pautar minha decisões em cima de projetos. Gostaria muito de poder ajudar, mas essa não era a melhor maneira”, falou.
Apesar da negativa, rasgou elogios a estrutura do Leão e procurou manter portas abertas. “Seria uma honra treinar o Sport. É um clube com CT, bem dirigido, bem estruturado, mas não poderia aceitar oito jogos. Procuro sempre fazer trabalho baseados em projetos a longo e médio prazo.”
Milton Mendes, no entanto, preferiu não revelar qual membro da cúpula leonina o procurou. Não quis dizer se o contato partiu do presidente João Humberto Martorelli ou pelo vice de futebol, Arnaldo Barros. “Eu conversei com uma pessoa da direção, mas não vou falar o nome da pessoa. Foi uma pessoa importante”, garantiu.
Campeão da Copa do Nordeste e do Pernambucano pelo Santa Cruz neste ano, Milton Mendes deixou o Arruda ao fim do primeiro turno do Brasileirão, com a equipe na mesma 19ª posição que se encontra atualmente na tabela da competição. Hoje, se atualiza na Europa e aguarda outras propostas. “Estou à espera de alguma coisa mais concreta, mais duradoura.”
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Veja sete desafios que o novo técnico do Sport terá na reta final da Série A
GloboEsporte.com lista algumas das missões que o novo comandante rubro-negro terá que atingir em pouco tempo de trabalho para livrar clube da queda para a Série B
A saída do técnico Oswaldo de Oliveira do Sport para o Corinthians pegou a diretoria de futebol do clube desprevenida na reta final da Série A do Campeonato Brasileiro. Apesar do desempenho ruim, com apenas 37% de aproveitamento, ele não balançava no cargo e era visto dentro do clube como um dos menos culpados pela fase da equipe. A ordem agora é correr contra o tempo para que um novo técnico chegue para comandar o time time no jogo do próximo domingo, contra o Vitória. A missão, no entanto, não será nada fácil de ser cumprida.
Restando oito rodadas e pouco menos de dois meses para a Série A do Campeonato Brasileiro acabar, o GloboEsporte.com fez uma lista de sete desafios que o novo comandante do Leão terá a partir de agora. Veja:
01
AJUSTAR DEFESA
O grande problema do Sport nesta Série A é o sistema defensivo, que é o segundo pior entre os 20 clubes. Já são 48 gols sofridos e muitos deles em erros individuais de jogadores ou falhas coletivas do setor como um todo. Capitão e ídolo do clube, Durval perdeu a posição para Ronaldo Alves, que melhorou o nível da atuação da defesa, mas não tem tido boas atuações nos últimos jogos. O outro titular é Matheus Ferraz, que também tem falhas individuais na conta.
02
MELHORAR ATAQUE
Rogério tem jogado improvisado como centroavante (Foto: Aldo Carneiro/PE Press)
Numa análise fria e geral, o ataque do Sport não é um dos grandes calos da equipe, mas num olhar mais profundo, fica claro que é um setor que vem deixando a desejar. Apesar dos 39 gols marcados nos 30 jogos disputados, o sistema ofensivo vem deixando a desejar nas últimas rodadas. Foram apenas três gols nos últimos seis jogos. Além disso, a equipe não conta com um centroavante de origem titular. Rogério, que é de velocidade, tem jogado na função, e Vinícius Araújo, Edmilson e Túlio de Melo, não agradam.
03
RESOLVER MARCAÇÃO NO MEIO DE CAMPO
Fechando a lista de pendências dentro do time titular, outro problema que o novo treinador do Sport precisará resolver é a marcação no meio de campo. Titular absoluto do time, Rithely tem visto os companheiros se revezarem ao seu lado e nenhum deles agrada. Já passaram pela posição Serginho, Neto Moura, Rodrigo Mancha, Paulo Roberto e Luiz Antônio, que hoje está no Bahia. No jogo contra o São Paulo, na última semana, foram vários chutes de fora da área dos adversários e em um deles saiu o gol.
04
CARGA MOTIVACIONAL
Sport conta com uma psicóloga na comissão técnica (Foto: Lucas Liausu)
O Sport está conseguindo sobreviver fora da zona de rebaixamento da Série A há algum tempo, mas parece um time que já não encontra tantas forças para reagir em momentos de dificuldade. Foi assim contra a Chapecoense na última quarta-feira, por exemplo. Outros jogos recentes que o time sucumbiu diante da pressão foram contra Fluminense, Corinthians e Coritiba. Houve uma recuperação contra Santa Cruz e São Paulo, dando mostras que esse é um tipo de problema que ainda tem jeito.
05
ESTREITAR RELAÇÃO COM A TORCIDA
Arma do Sport em muitos anos, a Ilha do Retiro nesta Série A tem deixado a desejar. Por conta das atuações ruins, os torcedores abandonaram o clube, mas o novo treinador terá logo uma boa oportunidade para fazer a relação voltar a ser boa. No domingo, contra o Vitória, a diretoria fez uma promoção que sócio não paga e é esperado um público bom no estádio. Um triunfo pode trazer os torcedores de volta para o lado do time.
06
FAZER O TIME VOLTAR A SER UM BOM MANDANTE
O jogo contra o Vitória será importante também para que a Ilha do Retiro volte a ser temida pelos adversário em relação aos resultados. Nesta Série A, o Leão tem apenas 57% de aproveitamento jogando em casa, com sete vitórias, cinco empates e três derrotas.
07
CONSEGUIR PONTUAR FORA DE CASA
A missão mais difícil de todas talvez seja esta. O Sport é, historicamente, um visitante que não costuma complicar a vida dos adversários. Nesta Série A, foram apenas duas vitórias longe da Ilha do Retiro, sendo que uma delas no Recife, contra o Santa Cruz. O Leão enfrentará ainda Palmeiras, Grêmio, Atlético-PR e América-MG longe de casa.
globo.com
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