Neris e Danny Morais cumpriram suspensão automática, volante ainda está fora ainda por causa de tendinite e meia sofre ainda com quadro de caxumba
Nas últimas tentativas de escapar do quase certo rebaixamento, o Santa Cruz enfrenta o Corinthians na próxima quarta-feira, na Arena Pantanal - para onde vendeu o seu mando de campo. Para o jogo em Cuiabá, o técnico Doriva vai voltar a contar com a sua zaga ideal: formada por Neris e Danny Morais, que estavam suspensos e já vão deixar o Recife para se integrar ao elenco. Não vai ter a volta do volante Derley à equipe. Improvável, a do meia Matías Pisano.
Vetado do jogo com o Flamengo, no Pacaembu, Derley se recupera de uma tendinite nas duas pernas, mais grave na esquerda. O cabeça de área foi vetado pelo departamento médico novamente e a tendência é que Jadson continue mesmo entre os titulares.
O argentino Pisano é quem tem bem menos chances de voltar. Embora tenha cumprido suspensão automática na derrota por 3 a 0 para o rubro-negro carioca, o meia está ainda com quadro de caxumba, diagnosticado na última quarta-feira, e deve ser resguardado, já que o período de incubação da virose é de 14 a 17 dias. Arthur, portanto, seguiria ocupando o seu lugar. Com os retornos de Neris e Danny, Luan Peres e Wellington são novamente relegados à reserva. Luan tem chances, porém, de atuar na lateral esquerda, já que Allan Vieira foi expulso e cumprirá suspensão. Vitor e Roberto também brigar pela vaga na posição.
Vetado do jogo com o Flamengo, no Pacaembu, Derley se recupera de uma tendinite nas duas pernas, mais grave na esquerda. O cabeça de área foi vetado pelo departamento médico novamente e a tendência é que Jadson continue mesmo entre os titulares.
O argentino Pisano é quem tem bem menos chances de voltar. Embora tenha cumprido suspensão automática na derrota por 3 a 0 para o rubro-negro carioca, o meia está ainda com quadro de caxumba, diagnosticado na última quarta-feira, e deve ser resguardado, já que o período de incubação da virose é de 14 a 17 dias. Arthur, portanto, seguiria ocupando o seu lugar. Com os retornos de Neris e Danny, Luan Peres e Wellington são novamente relegados à reserva. Luan tem chances, porém, de atuar na lateral esquerda, já que Allan Vieira foi expulso e cumprirá suspensão. Vitor e Roberto também brigar pela vaga na posição.
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Doriva volta a citar carência no elenco, mas diz que esperava mais do Santa Cruz na Série A
Mesmo com grupo sem muito "lastro" para a elite, treinador achava que aproveitamento do time poderia ser melhor a nove rodada do fim do campeonato
O treinador Doriva voltou a falar da “falta de lastro” do atual elenco do Santa Cruz para disputar uma Série A de Brasileiro. Embora evite culpabilizar os atletas diretamente pelo encaminhado rebaixamento do Tricolor, já havia tecido o mesmo tipo de comentário após a derrota para o Palmeiras. É fato que o comandante sabia dessa carência no grupo antes de assumir a equipe, na segunda rodada do returno. Mas, praticamente sem ter recebido reforços, o problema acabou se agravando no decorrer do campeonato. Ainda assim, o técnico diz que não imaginava que a equipe coral vivesse um momento tão crítico a nove rodadas do fim da competição.
Para não cair, o Santa precisa agora de 85,1% de aproveitamento, ou seja, tem de ganhar oito das nove partidas que tem pela frente para chegar a 47 pontos na tabela e ultrapassar a margem histórica para permanência na elite, de 46 pontos. Doriva vislumbrava um cenário bem melhor para o Tricolor ao fim desta 29ª rodada. “Não tem como esperar uma coisa dessa. O que me motivou a vir trabalhar no Santa Cruz foi o fato de poder mobilizar todos os atletas, conseguir organizar a equipe, fazer bons jogos, vencer os jogos e sair dessa situação. Bons jogos até temos feito, mas os resultados não estão vindo. O aproveitamento não é bom, não é satisfatório, porém é a realidade que a gente está vivendo.”
A busca pela permanência poderia ser bem mais palpável caso ele tivesse recebido mais reforços da diretoria (os únicos foram os meias Mazinho e Wágner - ambos reservas). Doriva não esconde que o planejamento feito para a se jogar a Primeira Divisão foi falho, endossando um discurso pregado pelo atacante Grafite. “Acontecem erros. Não poderia prever isso e eu não estava aqui no início (da temporada). A gente sabe que a Série A exige alto nível. Você tem que ter um elenco muito forte porque os jogos são difíceis, não se ganha de qualquer jeito. Tem que ter jogadores de peso, jogadores com lastro nesta competição”, pontuou.
Para não cair, o Santa precisa agora de 85,1% de aproveitamento, ou seja, tem de ganhar oito das nove partidas que tem pela frente para chegar a 47 pontos na tabela e ultrapassar a margem histórica para permanência na elite, de 46 pontos. Doriva vislumbrava um cenário bem melhor para o Tricolor ao fim desta 29ª rodada. “Não tem como esperar uma coisa dessa. O que me motivou a vir trabalhar no Santa Cruz foi o fato de poder mobilizar todos os atletas, conseguir organizar a equipe, fazer bons jogos, vencer os jogos e sair dessa situação. Bons jogos até temos feito, mas os resultados não estão vindo. O aproveitamento não é bom, não é satisfatório, porém é a realidade que a gente está vivendo.”
A busca pela permanência poderia ser bem mais palpável caso ele tivesse recebido mais reforços da diretoria (os únicos foram os meias Mazinho e Wágner - ambos reservas). Doriva não esconde que o planejamento feito para a se jogar a Primeira Divisão foi falho, endossando um discurso pregado pelo atacante Grafite. “Acontecem erros. Não poderia prever isso e eu não estava aqui no início (da temporada). A gente sabe que a Série A exige alto nível. Você tem que ter um elenco muito forte porque os jogos são difíceis, não se ganha de qualquer jeito. Tem que ter jogadores de peso, jogadores com lastro nesta competição”, pontuou.
SUPERESPORTES
Grafite critica planejamento do Santa
e diz que "problema começa de cima"
Atacante evita jogar a toalha na briga do Tricolor contra o rebaixamento para a Série B, mas reconhece situação complicada e promete luta do elenco até a última rodada
Ídolo da torcida e líder do time. As duas alcunhas dão ao atacante Grafite a moral suficiente para tocar em feridas abertas com o tempo nesta temporada no Santa Cruz. Neste domingo, depois de mais uma derrota na Série A, desta vez para o Flamengo, o camisa 23 foi questionado sobre a situação da equipe no Brasileirão e criticou bastante o planejamento que o clube adotou para a disputa do torneio nacional. Sem papas na língua, o artilheiro coral deixou claro que, na sua opinião, os problemas não se resumem ao campo e começam na parte de cima do clube.
- Tivemos um primeiro semestre muito gratificante e um segundo com muita coisa errada. Tudo errado. Desde lá de cima até chegar em campo. Planejamento, recrutamento... Estamos pagando por isso. Sabemos que a Série A é difícil e complicada. O futebol é ingrato e pune quem não se planeja e não se prepara. A nossa realidade é bem difícil por tudo que acontece dentro e fora de campo.
- Tivemos um primeiro semestre muito gratificante e um segundo com muita coisa errada. Tudo errado. Desde lá de cima até chegar em campo. Planejamento, recrutamento... Estamos pagando por isso. Sabemos que a Série A é difícil e complicada. O futebol é ingrato e pune quem não se planeja e não se prepara. A nossa realidade é bem difícil por tudo que acontece dentro e fora de campo.
Grafite em campo na derrota para o Flamengo (Foto: Miguel Schincariol / Estadão Conteúdo)
Ainda sem jogar a toalha, Grafite reconhece a situação difícil do Santa Cruz para se manter na Série A do Campeonato Brasileiro, mas fala pelo grupo e promete uma luta intensa até a última rodada.
- Está difícil se manter na Série A. Vamos honrar a essa camisa e fazer o nosso melhor. A rapaziada é gente boa e não merece isso.
Depois de perder para o Flamengo, o Santa Cruz agora viaja para Cuiabá, onde vai enfrentar o Corinthians na Arena Pantanal. O Tricolor é o mandante, mas justamente por conta da questão financeira, vendeu o jogo para um empresário da cidade.
Depois de perder para o Flamengo, o Santa Cruz agora viaja para Cuiabá, onde vai enfrentar o Corinthians na Arena Pantanal. O Tricolor é o mandante, mas justamente por conta da questão financeira, vendeu o jogo para um empresário da cidade.
GLOBO.COM
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