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Fred marca, Fluminense empata com o Grêmio e se classifica às semis da Copa do Brasil

Foi no sufoco. No melhor estilo "Time de Guerreiros". E com a marca do capitão, artilheiro e ídolo. Fred marcou de cabeça e abriu o placar no primeiro tempo. Bobô empatou no segundo. E terminou assim. O empate por 1 a 1 favoreceu o Fluminense, que contra todos os prognósticos, eliminou o Grêmio na Arena e se classificou para as semifinais da Copa do Brasil, onde terá o Palmeiras como adversário.

O jogo

Como de costume na Arena, o Grêmio começou o jogo imprimindo forte pressão no Fluminense. Com a marcação alta e bastante intensidade, o Imortal tentava aproveitar os clássicos primeiros 15 minutos para resolver a partida. A posse de bola gremista, entretanto, não se traduzia em chances de gol: o primeiro lance de perigo foi do Flu, com Gerson, após tabela com Scarpa que culminou em um toque de letra defendido por Marcelo Grohe.

O Grêmio só respondeu aos 20, quando Galhardo cruzou da direita, e Erazo, sozinho na pequena área, acertou o travessão com um carrinho.

O time de Roger Machado era melhor na partida, e aos 29, Walace cabeceou com perigo para fora. A partir dos 30, entretanto, o jogo mudou. Aos 33, Gerson bateu de fora e Grohe pegou sem sustos. Quatro minutos depois, Cavalieri encaixou em chute colocado de Luan.

Até que aos 39, Marcos Junior fez bela jogada e cruzou na cabeça de Fred, que botou para dentro, sem chances para o goleiro, e abriu o placar. O gol de número 29 em Copas do Brasil fez o capitão tricolor alcançar a vice-liderança da história da competição, empatado com Viola e sete gols atrás de Romário.

O gol fez o Grêmio correr atrás do tempo perdido. Se aproveitando dos inexplicáveis quatro minutos de acréscimo, o time da casa foi para cima e quase empatou. Não fosse o milagre de Diego Cavalieri em cabeçada à queima roupa de Erazo e a partida iria para o intervalo em igualdade.

Na volta para a segunda etapa, as equipes seguiam com as mesmas estratégias. Se o Grêmio tentava se aproveitar novamente dos 15 minutos iniciais e exercia pressão, o Fluminense se ocupava no campo defensivo e saía com velocidade, em transição, para o contra-ataque.

Logo aos dois, Cícero bateu e Grohe fez boa defesa. O time da casa seguia sem criar chances claras. Roger, que já havia lançado Bobô, colocou Fernandinho, tentando explorar o lado direito do Flu, que tinha Jean improvisado na lateral. Os 20 minutos passaram e o treinador trocou Pedro Rocha por Maxi Rodríguez. Aos 25, o uruguaio bateu de longe para grande defesa de Cavalieri.

Com menor posse de bola, o Fluminense respondeu com Fred, de fora da área, com um bico, aos 27. E de tanto martelar, o Grêmio conseguiu marcar: aos 30, Bobô emendou bola rebatida no meio da área em lindo voleio para empatar. Virou pressão. Jogando em casa, o Grêmio não saía do campo de ataque.

Aos 34, Edinho assustou em um balaço de fora. Aos 36, foi a vez de Galhardo, também de fora da área. Aos 38, Fernandinho ganhou de cabeça e Cavalieri fez outra grande defesa.

No escanteio, Erazo subiu mais que todo mundo, mas mandou para fora. No fim, clima quente em campo. Muita reclamações e cartões amarelos. Mas não deu para o Grêmio, contra tudo e todos, o Fluminense se classificou na Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 1 x 1 FLUMINENSE

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 30 de setembro de 2015, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Márcio Eustáquio Santiago (MG)
Renda: R$ 1.598.977,00
Público: 45.751
Cartões amarelos: Walace, Giuliano e Galhardo (Grêmio); Marcos Júnior, Cícero, Diego Cavalieri, Osvaldo, Douglas e Gustavo Scarpa (Fluminense)
GOLS: GRÊMIO: Bobô, aos 29 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Fred, aos 39 minutos do primeiro tempo

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace (Bobô), Edinho, Giuliano e Douglas (Fernandinho); Luan e Pedro Rocha (Maxi Rodríguez)
Técnico: Roger Machado

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Jean (Higor Leite), Gum, Marlon e Léo; Pierre, Cícero, Gérson (Douglas) e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior (Osvaldo) e Fred
Técnico: Eduardo Baptista

espn

São Paulo dá susto no início, mas empata com Vasco reserva e avança tranquilo à semifinal

Um jogo que antes de a bola rolar dava a impressão que seria apenas para "cumprir tabela" ganhou indícios de emoção logo no início e terminou sem surpresas com a classificação tranquila do São Paulo para a semifinal da Copa do Brasil. Com o time reserva, o Vasco lutou, mas ficou no empate com o Tricolor praticamente titular, por 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, no Maracanã. Riascos e Centurión fizeram os gols da partida no Rio de Janeiro.

No duelo de ida das quartas de final, no Morumbi, os paulistas tinham vencido por 3 a 0 e agora na próxima fase vão enfrentar o vencedor de Santos e Figueirense, que jogam nesta quinta, no Pacaembu. Na primeira partida, o time santista venceu por 1 a 0, em Florianópolis.

O confronto desta quarta teve um Vasco, mesmo com seus principais jogadores poupados para o Brasileirão, bem superior no primeiro tempo, diante de um São Paulo desorganizado. O gol do colombiano Riascos, aos 16 minutos, deu esperanças e animou os poucos torcedores cruz-maltinos que compareceram ao Maracanã para uma possível virada.

Depois do intervalo, no entanto, com as substituições feitas, a equipe paulista melhorou e igualou o marcador com o argentino Centurión, aos 16 minutos, e depois controlou o jogo para comemorar uma classificação tranquila para as semifinais.

Vasco reserva é superior no 1º tempo e assuta

Apesar de o técnico Jorginho ter poupado todos os titulares, o Vasco foi melhor do que o adversário durante todo o primeiro tempo. Do outro lado, Juan Carlos Osorio escalou o São Paulo quase com a força máxima que tinha à disposição, deixando apenas o meia Paulo Henrique Ganso no banco.

Jogando com velocidade e "sem nada a perder", depois de ter levado 3 a 0 no Morumbi e agora priorizando a fuga do rebaixamento no Brasileirão, o time carioca pressionou e levou perigo, enquanto os visitantes estavam desorganizados e cometendo erros defensivos. Com isso, Rogério Ceni foi obrigado a fazer duas boas defesas, em cobrança de falta de Anderson Salles e na sequência em uma cabeçada de Riascos.

Mas aos 16 minutos, a justiça foi feita no placar e Riascos balançou a rede. Na jogada, Lucas roubou a bola de Wesley, armou o contra-ataque e deu bom passe para o colombiano chutar duas vezes antes de fazer o gol cruzmaltino.

A partida caiu um pouco de ritmo minutos depois, mas o Vasco foi para o intervalo sendo superior em todos os fundamentos, incluindo seis finalizações contra apenas uma dos paulistas.

Osorio muda, São Paulo iguala e administra

Para a segunda etapa, Osorio tirou Wilder e Lyanco para as entradas dos titulares Ganso e Bruno. As mudanças, junto com uma possível bronca do treinador no vestiário, deram certo e fizeram o São Paulo voltar mais ligado.

O resultado da melhora tricolor pôde ser visto primeiro em um chute de Alexandre Pato, defendido pelo goleiro Jordi. Mas ficou mesmo comprovado aos 14 minutos, quando Centurión empatou o jogo, após desarme de Thiago Mendes, passe de Ganso e boa jogada com assistência de Pato.

O empate dos visitantes esfriou mesmo aquele vascaíno mais esperançoso em uma reação. Com o placar de 1 a 1, o time carioca precisaria fazer 5 a 1 para avançar. Desta forma, o São Paulo apenas administrou o resultado que tinha em mãos. Jorginho aproveitou para fazer experiências em campo e colocou Romarinho, que até deu uma finalização perigosa.

Com o apito final, festa dos classificados são-paulinos e gritos de incentivo da torcida vascaína, que agora foca na tentativa de escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 1 SÃO PAULO

Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de setembro de 2015, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Marcos Welb Rocha de Amorim (BA)
Cartões Amarelos: Riascos (Vasco): Lucão e Thiago Mendes (São Paulo)
Público: 5.674 pagantes (6.237 prsentes)
Renda: R$ 202.390,00
Gols:
VASCO: Riascos, aos 16 minutos do primeiro tempo
SÃO PAULO: Centurión, aos 14 minutos do segundo tempo

VASCO: Jordi; Jean Patrick, Jomar, Anderson Salles e Christiano; Guiñazu, Serginho, Lucas e Emanuel Biancucchi (Romarinho); Herrera (Rafael Silva) e Riascos (Renato Kayser)
Técnico: Jorginho

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Lyanco (Bruno), Rodrigo Caio, Lucão e Reinaldo; Thiago Mendes, Wesley, Carlinhos (Hudson), Wilder (Ganso) e Alexandre Pato; Centurión
Técnico: Juan Carlos Osorio

espn

Em jogão, Palmeiras sofre, mas vence Inter e vai à semifinal da Copa do Brasil

Em um jogaço de cinco gols, cheio de alternativas e chances perdidas para os dois lados, o Palmeiras sofreu muito, mas venceu o Internacional por 3 a 2, nesta quarta-feira, e avançou às semifinais da Copa do Brasil. A partida de ida, no Beira-Rio, havia terminado empatada por 1 a 1.

Parecia que a noite palmeirense seria tranquila no estádio da capital paulista, já que os alviverdes foram para o intervalo ganhando por 2 a 0, gols de Vítor Hugo, logo no início, e Zé Roberto, cobrando pênalti (que foi muito contestado pelos gaúchos).

No entanto, o Inter mostrou brio no segundo tempo, dominou o adversário e arrancou um empate heróico no Allianz Parque. Anderson fez o primeiro, em jogada individual, enquanto Lisando López igualou, completando cruzamento na área.

O 2 a 2 classificava o Inter, mas o jovem volante Andrei Girotto, que havia entrado no segundo tempo, impediu uma tragédia na casa alviverde e, com uma bela cabeçada em cruzamento do argentino Allione, deu a vitória e a vaga ao Palmeiras aos 29 do segundo tempo.

Festa na moderna arena palestrina, que teve 33.991 pagantes e renda de R$ 2.375.335,00.

Na semifinal, o Palmeiras vai encarar o Fluminense, que empatou por 1 a 1 com o Grêmio na Arena e eliminou a equipe gaúcha.

O jogo

Os torcedores mal tiveram tempo para se ajeitar nas cadeiras do Allianz Parque e o Palmeiras já abriu o placar em seu estádio. Logo aos 7 minutos, Zé Roberto cobrou escanteio com perfeição e achou o zagueiro Vítor Hugo livre na área. Como de praxe, ele subiu no terceiro andar e testou firme para o fundo da rede de Alisson, anotando pela sétima vez na temporada.

O gol agitou a massa palmeirense, mas o Inter não se abateu e controlou as ações na sequência. Com uma chuva de cruzamentos na área, os colorados tentavam o empate, mas Fernando Prass afastava o perigo lance após lance.

GAZETA PRESS

Zé Roberto marcou de pênalti

Até que, aos 19 minutos, Robinho sentiu a coxa esquerda e pediu para sair, dando lugar a Rafael Marques. O técnico Argel ordenou a seu time que pressionasse com mais intensidade, e por muito pouco a igualdade não saiu aos 35 minutos, quando, em cobrança de escanteio, Nílton acertou o travessão. Na sobra, Ernando tinha o gol escancarado, mas demorou para chutar e Amaral salvou.

O castigo para os gaúchos veio pouco depois. Aos 38, Alex escorregou e derrubou Lucas na área. Pênalti, segundo o árbitro Wilton Pereira Sampaio, da Fifa. Os visitantes contestaram, reclamaram muito, mas não teve jeito. Na cobrança, Zé Roberto deslocou Alisson e ampliou, para delírio dos torcedores no Allianz Parque.

Na última chance do primeiro tempo, o meia Valdivia, principal destaque do Inter no jogo até então, teve boa chance em cobrança de falta frontal, mas mandou por cima do gol de Fernando Prass. Com isso, o Palmeiras levou a vantagem de dois gols para os vestiários.

Na volta do intervalo, o Inter começou melhor, perdendo ótima chance logo no segundo minuto, quando Lisandro López deu chapéu na área e cruzou, mas ninguém apareceu para completar. O "Verdão" tentou responder com Barrios, que foi lançado por Dudu e tinha tudo para sair cara a cara com Alisson, mas adiantou demais e viu a zaga colorada cortar.

Mas os gaúchos seguiram com a corda toda, e acharam seu gol aos 12, quando Anderson fez a jogada individual, contou com a sorte para passar por Jackson e bateu forte na saída de Prass, animando a pequena torcida colorada no estádio.

O tento deixou o Internacional ainda mais animado e fez o Palmeiras recuar, para desgosto da torcida, que reclamava a cada chegada do clube visitante. Aos 18 minutos, Alex apareceu livre pela esquerda e teve boa oportunidade, mas seu chute saiu fraco, e Fernando Prass agarrou sem dificuldades no meio do gol.

Pouco depois, Réver cabeceou firme em cobrança de escanteio, mas a bola saiu por cima, dando mais um susto nos alviverdes. Aos 23, a massa palestrina já havia perdido de vez a paciência quando Valdivia fez ótima jogada na entrada da área e bateu colocado, mas Prass fez mais uma defesa importante.

Vendo que o adversário dominava, o técnico do Palmeiras, Marcelo Oliveira, tentou mexer no time, tirando Gabriel Jesus, em noite muito ruim, e colocando o argentino Allione. O Inter, porém, seguiu em cima e encontrou o empate logo na sequência: Alex levantou na área, passou por todo mundo e encontrou Lisando López, que só empurrou pra dentro.

Só que não deu tempo de Argel e seus comandados comemorarem. E justamente contando com o "efeito Allione", que havia entrado há pouco no jogo. O meia puxou pela direita e cruzou na medida para Andrei Girotto, que cabeceou forte e colocou os anfitriões novamente na frente. O jovem volante comemorou muito o gol e correu para abraçar Marcelo Oliveira.

A partir daí, o jogo seguiu em ritmo alucinante, com chances para os dois lados e torcedores enlouquecidos de tanto nervosismo. Rafael Marques e Barios perderam chances claras de matar a partida, deixando a torida ainda mais nervosa.

No entanto, o Palmeiras conseguiu segurar o placar e saiu do Allianz Parque classificado, em boa parte graças a uma ótima defesa de Prass em chute de Taiberson, já nos acréscimos.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 3 x 2 INTERNACIONAL

Local: Allianz Parque, em São Paulo-SP
Data: 30 de setembro de 2015, quarta-feira
Horário: 22h (horário de Brasília)
Público: 33.991 pagantes
Renda: R$ 2.375.335,00
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Cartões amarelos: Dudu, Lucas e Amaral (PAL); Alex e Rodrigo Dourado (INT)
GOLS:PALMEIRAS: Vítor Hugo, aos 7, e Zé Roberto, aos 37 minutos do primeiro tempo; Andrei Girotto, aos 29 do segundo tempo
INTERNACIONAL: Anderson, aos 12, e Lisandro López, aos 28 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral (Andrei Girotto), Arouca, Dudu, Robinho (Rafael Marques) e Gabriel Jesus (Allione); Barrio. Técnico: Marcelo Oliveira

INTERNACIONAL: Alisson; William, Paulão, Réver e Ernando (Rafael Moura); Rodrigo Dourado (Taiberson), Nilton, Alex, Anderson (Alisson Farias) e Valdivia; Lisandro López. Técnico: Argel Fucks

espn