quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CBF decide acabar com jogos às 11h de domingo e estuda novo horário

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Horário não será mais utilizado a partir da 32ª rodada. Entidade diz que decisão é por "precaução" e cogita usar partidas pela manhã durante todo Brasileirão de 2016


Uma das grandes novidades no Campeonato Brasileiro deste ano, as partidas às 11h de domingo deixarão de ser realizadas em breve. Após reunião nesta quarta-feira, na sede da CBF, com médicos e dirigentes da entidade, ficou decidido que o horário não será mais utilizado a partir da 32ª rodada. Os últimos confrontos na faixa matinal serão Flamengo x Joinville e Avaí x Vasco, pela 29º rodada, no próximo domingo, e São Paulo x Vasco e Ponte Preta x Coritiba, pela 31ª rodada, no próximo dia 18 de outubro. O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, ainda anunciou que está em estudo um novo horário ainda para esta edição, mas dificilmente será nas manhãs.

A alta temperatura no horário gerou várias reclamações de jogadores, dirigentes e técnicos de equipes que aturam às 11h de domingo, mas, segundo a CBF, não houve reclamações formais dos clubes. A vitória por 3 a 0 do Goiás em cima do Joinville, pela 27ª rodada, chegou a ter 44ºC de sensação térmica no Serra Dourada (vídeo acima). Entretanto, segundo Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol, nenhum jogo no horário representou risco aos atletas. Mesmo com parada técnica nos dois tempos, a CBF entendeu que era o momento de não utilizar mais as manhãs de domingo para marcar seus jogos.

- Pelos resultados obtidos, baseados nos índices internacionais, em nenhum dos jogos houve algum índice que pudesse significar risco aos atletas. Foram mantidos os jogos já programados, das rodadas do dia 4 e do dia 18. Foi estendida a parada médica para hidratação e para o resfriamento dos atletas, mas isso em qualquer jogo que estiver com mais de 28º, de três minutos em cada tempo. Serão só esses jogos às 11h que estão programados. Vamos continuar monitorando de todos os jogos do campeonato - afirma Jorge Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol.
A gente não esperava o sucesso que foi, e se for interessante, vamos ampliar"
Manoel Flores, diretor de competições da CBF, sobre possibilidade de usar horário durante todo Brasileirão 2016
Segundo Pagura, em todas as partidas é feito uma avaliação de acordo com o índice WBGT, sigla em inglês para Wet-bulb globe temperature, ou temperatura do globo bulbo molhado. A escala mede o estresse corporal no calor e não depende apenas da temperatura. É considerado índice de risco quando atinge 30º, e de acordo com Jorge, tal número não foi atingido sequer na partida disputada no Serra Dourada. 
Ao todo, já foram disputadas 30 partidas no horário. Quem mais atuou foi a Ponte Preta, que fez seis partidas na faixa e ainda fará mais uma. Fluminense e Atlético-MG foram as equipes que menos jogaram nas manhãs de domingo: apenas uma vez cada. A média de público do horário é maior do que o número geral do campeonato: 24.131 pagantes contra 17.234. O segundo e o terceiro melhores públicos da competição são de jogos nas manhãs de domingo: a vitória do São Paulo por 3 a 1 em cima do Coritiba e o triunfo do Atlético-MG por 1 a 0 no Joinville. Diante dos números, a CBF deve manter o horário em 2016 e estuda até utilizá-lo em mais partidas.
- Foi um tremendo sucesso. Do ponto de vista da competição, vamos sentir falta do horário. Representou uma média de público bem acima da média do campeonato. Não houve reclamações formais, pelo contrário, tivemos muitos pedidos dos clubes para jogar às 11h. Foi uma finalização de algo muito positivo. Tudo é possível, se for interessante para o campeonato, acho que sim (ter mais de dois jogos às 11h). A gente tem uma sorte de ter campeonato que é majoritariamente no inverno, apesar de no Brasil o inverno ser subjetivo. A gente consegue trabalhar esses horários diferentes. A gente não esperava o sucesso que foi, e se for interessante, vamos ampliar - analisou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores.
POSSIBILIDADE DE NOVO HORÁRIO
Ao mesmo tempo em que decretou o fim das partidas às 11h de domingo, a CBF anunciou que estuda novos horários para o campeonato. Até o momento, a tabela tem datas e horários definidos apenas até a 31ª rodada. Segundo Manoel Flores, a entidade deve divulgar ainda nesta semana as outras rodadas, e há possibilidade de um novo horário ser utilizado.
- Poderia, sim. A gente está caminhando para uma média de público interessante. Ficamos muito felizes com o horário das 11h. O que fazer agora que o horário não existe mais? Vamos ver como substituir esse horário. De repente um horário alternativo. Não temos a decisão tomada ainda, mas é algo que está sendo estudado e talvez seja usado ainda este ano - comentou Manoel.

Segundo o diretor de competições da CBF, o novo horário não será ainda mais cedo. Manoel, entretanto, não soube precisar sobre qual faixa do dia as partidas seriam encaixadas. A entidade, com o auxílio da Comissão Nacional de Médicos do Futebol, avaliará as partidas até o fim do ano e poderá, inclusive, concluir que em 2016 o Brasileirão poderá ter jogos às 11h de domingo durante todo o campeonato.

- Os campeonatos que temos como referência utilizam 12, 13 horários diferentes, e isso é benéfico para o produto. Quando a gente resolveu implementar o horário das 11h foi pensando no produto e tivemos resultados interessantes. Não houve prejuízo, houve questão de adaptação. Foi numa decisão em conjunto que tomamos uma precaução. Vamos analisar até o fim do campeonato para ter uma base maior de dados para o ano que vem. Quem sabe a gente consegue medir e constatar que não haverá risco de manter um horário desse para o campeonato inteiro, mas isso tudo com base em dados - declarou Manoel.
Globo.com


De Mané a R10: veja contratações 
que foram da euforia à frustração

Confira a lista de grandes craques que, assim como Ronaldinho Gaúcho no Flu, 
não corresponderam à expectativa da torcida e deixaram o clube em pouco tempo


Semanas de negociação, acerto salarial, assinatura de contrato e destaque nos jornais do país e do mundo. Euforia pela contratação de um nome de peso? Não, frustração. Na noite da última segunda-feira, Ronaldinho Gaúcho e Fluminense decidiram rescindir o contrato do jogador após 80 dias, pouco mais de dois meses. O meia não foi o primeiro a frustrar os planos de clubes e torcidas. Confira abaixo a lista com alguns nomes que deram um banho de água fria em muita gente:
Garrincha, no Corinthians (1966) e Flamengo (1968/1969) – no Corinthians, Mané foi contratado para ser a alegria do povo, mas não foi. Durante sete meses, Garrincha jogou 13 partidas e marcou apenas dois gols. Pelo Flamengo, o craque esteve presente em 15 jogos, marcando quatro vezes em quatro meses.   

Maradona, no Newell’s Old Boys (1993/1994)
 – após sair brigado da Espanha com os dirigentes do Sevilla, Maradona retornou ao seu país de origem para defender o Newell’s Old Boys, mas não por muito tempo. O craque argentino esteve no clube durante seis meses e atuou somente em cinco partidas oficiais.  
Bebeto, Donizete e Gonçalves, no Cruzeiro (1997) – contratados pelo Cruzeiro para a disputa do Mundial Interclubes, não renderam e a Raposa acabou perdendo a final para o Borussia Dortmund, da Alemanha, por 2 a 0. Pelo time Celeste, Bebeto jogou oito partidas marcando oito gols. Já o Pantera e o zagueiro, também não renderam o esperado na única partida pela equipe mineira. 
Tulio Maravilha, no Fluminense (1999) – após ter sido campeão do Rio-São Paulo com o Botafogo em 1998, Túlio chegou às Laranjeiras. O atacante estreou com vitória, mas durou pouco tempo no Tricolor. Em cinco meses, foram 26 jogos e 12 gols marcados. 
Zetti, no Fluminense (2000) – não muito diferente de Ronaldinho Gaúcho, o goleiro durou apenas três meses nas Laranjeiras. Em 28 partidas, o goleiro sofreu 35 gols. Bicampeão mundial pelo São Paulo, o jogador chegou com status no Tricolor, que era comandado por Parreira, mas não vingou e deu lugar a Diogo.
Denilson e Alex, no Flamengo (2000) - Denilson pertencia ao Real Betis e foi emprestado ao Flamengo para a disputa da Copa João Havelange. Sem sucesso, atuou por 18 partidas e marcou quatro gols. Alex também não foi bem. Vestiu a camisa rubro-negra em 12 oportunidades e balançou por três vezes as redes. Os jogadores ainda viram o Vasco ser campeão daquele campeonato.
Vampeta, no Flamengo (2001) – "O Flamengo finge que me paga, e eu finjo que jogo". A frase dita pelo ex-volante, que ainda repercute nos dias de hoje, foi o retrato da passagem do jogador pela equipe carioca, que alegou não adaptação ao time. Vampeta disputou 16 jogos e marcou apenas uma vez.
Paulo Nunes, no Corinthians (2001) – mesmo com o troféu do Paulistão daquele ano na sua galeria de títulos, o atacante teve passagem curta e bastante conturbada no Timão, sendo ameaçado até de morte. Durante seis meses, defendeu a equipe paulista por 25 jogos com apenas quatro gols marcados. Paulo passou a maior parte do tempo na reserva de Ewerton.
Rivaldo, no Cruzeiro (2004) – o pentacampeão mundial ficou pouco mais de um mês na Raposa. Após passagem ruim no Milan, o jogador voltou ao Brasil e fez apenas 11 jogos com a camisa celeste marcando dois gols. Deixou o Cruzeiro antes mesmo do término do Campeonato Mineiro. Segundo o jogador, sua saída foi em solidariedade a Luxemburgo, na época treinador do time mineiro, demitido.
Jardel, no Palmeiras (2004) – chegou em maio ao Verdão. Sem condições de entrar em campo, ficou treinando em separado do elenco. Após o falecimento de sua avó, pediu à diretoria para acompanhar o enterro no Ceará e desapareceu. Sua passagem pelo alviverde durou dois meses e nunca estreou pelo time paulista. 
Pedrinho, no Fluminense (2006) – no Palmeiras, Pedrinho teve bom rendimento no Brasileirão daquele ano, mas se machucou e foi vendido ao futebol árabe. Voltou no mesmo ano ao Fluminense, onde jogou apenas dezoito partidas, marcando somente um gol. Voltou a se lesionar e foi dispensado em dezembro daquele ano. 
Adriano, no Atlético-PR (2014) – o badalado Imperador chegou como principal contratação para a temporada, mesmo ficando mais de dois anos sem jogar. Em pouco mais de três meses, marcou apenas um gol em quatro partidas. 
globo.com

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