quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Grafite aprova vinda de reforço de renome ao Santa Cruz para dividir atenções e responsabilidades

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Atacante lamentou falta de acerto do Tricolor com argentino Maxi Biancucchi



Grafite é principal referência do time do Santa Cruz até o momento. É o único jogador de respaldo internacional no ainda reduzido plantel coral. Para a disputa da temporada 2016, em que o clube volta a disputar uma Série A do Brasileiro, o atacante aprova a vinda de um reforço de igual ou parecido gabarito ao seu ara compartilhar atenções dos adversários e responsabilidades com ele. 

"Acho que seria importante, seria muito benéfico e ia trazer muitas vantagens. Dividiria as atenções. Hoje, sou o grande nome da equipe. Quando falam em Santa Cruz, lembram primeiramente do meu nome pelo que já fiz. Se visse outro jogador desse nível para dividir responsabilidades, acho que ia ser importante, sem contar também a qualidade que ele ia dar dentro de campo", falou Grafite. 

Biancucchi
Esta peça poderia ter sido Maxi Biancucchi. Mas as negociações do clube com o atacante acabaram dando errado. Grafite chegou a lamentar o não acerto com o argentino. "Até a semana passada, vi que o Biancucchi estava com praticamente certo. É uma pena, porque é um jogador que ia acrescentar muito. É um jogador que tem uma qualidade indiscutível. Se não deu certo, creio que a diretoria está trabalhando com outro nome", falou. Porém, apesar da vontade de trazer esta peça de renome, o clube não pretende fazer grandes investimento neste primeiro semestre.

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Santa Cruz desiste de contratar Maxi Biancucchi e empresário dispara contra vice-presidente coral

Cúpula tricolor não era unânime em relação à vinda do argentino, que tem um salário muito alto para ser pago neste primeiro semestre e poderia ter custo-benefício baixo


O argentino Maxi Biancucchi não vem mais para o Santa Cruz. Com parte da cúpula coral contra a contratação do primo de Messi desde o início das tratativas, o clube resolveu dar fim da contratação do atacante nesta quarta-feira. A alegação da desistência é que jogador demandaria um investimento muito alto para este primeiro semestre, com grandes chances de um baixo custo-benefício.

"A gente está vendo outros nomes. Pelas características dele, pelo salário alto, Biancucchi está seguindo a vida dele e nós a da gente", declarou o vice-presidente coral, Constantino Júnior. 
A negativa do clube tricolor gerou insatisfação do empresário do jogador, Régis Marques Chedid, que disparou contra Constantino em sua conta pessoal na rede social Twitter."Esse vice do Santa Cruz deve ser aquele cara que não põe a mão no bolso para nada, mas adora um microfone."

Em conversa com o Superesportes, o agente disse que nunca negociou nada com o dirigente, mas sim com Bruno Rêgo, colaborador da gestão. "O problema é que o vice do Santa Cruz não quer, pois quem estava fazendo (a negociação) era Bruno Rêgo e tem uma ponta de ciúmes aí", disse. "Esse outro (Constantino) caiu de paraquedas", emendou. Constantino Júnior, por sua vez, não quis repercutir as declarações.

A negociação ganhou força ainda em dezembro, quando a sondagem chegou ao jogador, à época de férias no Paraguai. Ali, com sinal verde do empresário e também do Bahia, que detém os seus direitos econômicos, bastava um "sim" do atacante para a transferência ser concretizada. Maxi viria por empréstimo, com salários divididos entre os dois tricolores. Ainda assim, a direção considerou estes valores eram muito altos.

Com 31 anos, Maxi Biancucchi acumula passagens por Flamengo, Cruz Azul (México), Olímpia (Paraguai), além da dupla Vitória e Bahia. Em 2015, o atacante participou de 52 partidas pelo Tricolor de Aço, sendo 46 como titular da equipe. Fez um total de 15 gols, consagrando-se vice-artilheiro do time na temporada - atrás apenas de Kieza, com 29.

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Reforços, metas para 2016, foco e favoritismo: Martelotte dá primeira coletiva da temporada

Treinador não quer que o grupo coral perca o foco das competições do primeiro semestre por causa da disputa da Série A do Brasileiro, que só começa em maio


Mesmo com o Santa Cruz de volta à elite do Campeonato Brasileiro neste ano, o técnico Marcelo Martelotte prefere não pensar ainda em Série A. Freia a empolgação do retorno à Primeira Divisão para que o time não desvio o foco das competições do primeiro semestre, como o Pernambucano e a Copa do Nordeste. Nesta terça-feira, após o seu primeiro trabalho no campo com o grupo em 2016, o treinador coral deu também a sua primeira coletiva. Além de ter tocado neste tema, analisou o plantel atual, a falta de peças de mais renome. Sem indicar posições, também falou de reforços, traçou metas e rechaçou qualquer tipo de favoritismo no estadual e regional. Confira a entrevista, em tópicos:

Análise do atual plantel
Alguns jogadores eu conheço, outros são apostas, no sentido que tínhamos já boas informações deles. De uma maneira geral, são jogadores que tiveram algum tipo de indicação minha, mas que não necessariamente tenha trabalhado comigo.

Importância da manutenção da base titular
Para mim é bem mais leve ter mantido base. Vendo programas esportivos, todo mundo é unânime que o melhor reforço é manter a base, principalmente para um clube que não tem condição de montar um time a cada ano. É bem satisfatório ter conseguido manter uma boa base do time que terminou a temporada passada. Foi um grande acerto da diretoria. Agora, é procurar reforçar e ter um nível ainda maior que o de 2015.

Falta de jogador de mais renome
A gente sabe que o torcedor, de um modo geral, avalia muito o nome, o que foi feito pelo atleta até hoje, a  carreira, o currículo. Para nós, muitas vezes vale a característica do jogador, a vontade do jogador de trabalhar em um nível de exigência. É importante todo esse tipo de análise.

Reforços
Os reforços estão sendo contratados com muita cautela... Lógico que existem necessidades no nosso grupo. Internamente, temos conversado para resolver estas questões e ter um elenco completo durante a pré-temporada.

Por enquanto, nada de Série A
Hoje, na primeira conversa que tive com o grupo, falei que precisamos deixar de euforia por estar na Primeira Divisão, que é um campeonato que não tem como antecipar e só começa em maio. Não tem como pensar em Série A. Temos que nos concentrar no Pernambucano e na Copa do Nordeste. A partir do momento que o Santa Cruz subiu, pareceu que diminuiu a importância dessas duas competições, mas não.

E a motivação pessoal por treinar na Série A?

Na Primeira Divisão, trabalhei como interino do Santos por quase um turno inteiro (em 2010) e depois tive uma passagem pelo Náutico (em 2013). Lógico que é motivante para qualquer profissional disputar o melhor campeonato do Brasil, mas é preciso se voltar para a nossa realidade de momento, que é o Pernambucano e a Copa do Nordeste.

Favoritismo no primeiro semestre?
Não acho que o Santa Cruz seja favorito. Lógico que vem de um título pernambucano e, normalmente, se coloca o campeão passado como favorito. Mas o time não era favorito no ano passado e, normalmente, tem sido campeão quando não é favorito. Existe dificuldade para todo mundo. Vamos ter times do interior já vindo em ritmo de competição e não vejo favoritismo no Pernambucano e muito menos na Copa do Nordeste, que abrange mais equipes de tradição e que precisam ser respeitadas. O Santa está neste grupo que quer ser campeão, mas não pode ser taxado como favorito.

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