quinta-feira, 20 de outubro de 2016

NÁUTICO - Givanildo Oliveira lembra das dificuldades em enfrentar a Luverdense, mas espera superação

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"Joguei lá três vezes e é complicado. Felizmente é à noite, porque de dia ninguém aguenta", foi assim que o técnico Givanildo Oliveira conseguiu encontrar alguma vantagem na longa viagem até Lucas do Rio Verde, local da partida contra a Luverdense nesta sexta-feira. Tirando o calor, que não será um adversário desta vez, o treinador só encontrou dificuldades, mas não ficou se lamentando. Espera que o time saiba superar todo obstáculo que encontrar no seu caminho.

"Temos uma viagem de ônibus que são seis horas. Mas tudo para mim é superação. Eles têm que superar. Não tem esse negócio de estar cansado. Sentiu alguma lesão é outra coisa. Tem que vencer o cansaço. Tem hora que é preciso para ficar entre os quatro que pode dar esse lugar no tão sonhado no G4", discursou.

Nas duas últimas visitas do treinador ao time do Mato Grosso, dois resultados antagônicos. Em 2015, na início do 2º turno da Série B, como agora, o América-MG, time que comandava, venceu por 2 a 1. Já em 2014, com a mesma equipe, uma derrota por 1 a 0. Resultados que o treinador recorda, mas não se guia. A história é outra.

"Eu me lembro de uma que ganhamos com o América-MG mas não posso estar me guiando com o que aconteceu. São times diferentes e temos que brigar por vitórias fora de casa", comentou o treinador.

Histórico do Náutico

Contra o Luverdense em casa o Náutico tem três vitórias. Curiosamente todas por 1 a 0. Fora de casa são apenas dois jogos e o histórico era ótimo até o confronto do ano passado. O Timbu tinha vencido por 2 a 0 em 2014, mas a partida foi na Arena Pantanal. Ano passado foi diferente e o Alvirrubro perdeu em Lucas do Rio Verde, primeiro jogo que disputou na cidade, por 5 a 1.

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Igor Rabello faz alerta para jogos fora de casa e minimiza mudanças ofensivas no Náutico

Zagueiro alvirrubro acredita que o time não sentirá saída de Rony e Vinícius


Após assumir a posição na defesa, Igor Rabello vem sendo um dos destaques alvirrubros na Série B. Ao lado de Rafael Pereira vem fazendo uma grande dupla de zaga e o time viu sua média de gols sofridos cair vertiginosamente. Mesmo com pouco tempo, o defensor já entendeu a dinâmica da competição e reconheceu que nesta reta final não há espaço para tropeços.
 "Acho que todos os jogos serão difíceis. Não é porque é o Luverdense que será mais fácil. Temos que entrar concentrados. Contra o Bragantino foi muito difícil e eles estavam sempre em busca da bola parada. Fora de casa vai ser difícil ganhar, mas tenho confiança no grupo que vamos conseguir sair bem de lá (em Lucas do Rio Verde)", comentou.
 Com as ausências de Rony e Vinícius, o técnico Givanildo Oliveira foi forçado a realizar duas mudanças. As primeiras que teve que fazer no setor ofensivo. Algo que pode mudar muito o time por conta das características diferentes os atacantes, mas que Igor acredita que não será problema. 
 "É a primeira vez que muda no ataque com o Givanildo. Acho que não mudar em nada porque Renan e o Mamute têm qualidade como o Vinícius e o Rony. Eles vão querer mostrar qualidade e vai dar tudo certo."

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Rodrigo Souza relembra ano no Náutico, comenta parceria com Givanildo e permanência em 2017

Volante é o único jogador do meio de campo que começou o ano como titular


A boa fase do Náutico passa pelo meio de campo. Isso ficou claro assim que Givanildo Oliveira mudou o esquema e decidiu povoar o setor ao invés de ter três atacantes. A partir desta mudança o Náutico não sabe nem o que é empatar. São só vitórias. Passa despercebido que a participação de Rodrigo Souza também foi essencial. O volante tem papel importante na marcação e ainda chega bem ao ataque quando necessário. O gol contra o Paraná foi a prova desta dupla função. Chegou ao gol como elemento surpresa. Um novo momento para quem foi apontado como o melhor jogador do Náutico no início da temporada e quase perdeu o ano por conta de lesão.

Em menos de um ano no Náutico, Rodrigo passou pela mão de três treinadores no CT Wilson Campos. Gilmar Dal Pozzo, Alexandre Gallo e Givanildo Oliveira. Givanildo e Dal Pozzo ele já conhecia há muito tempo e isto facilitou o seu entendimento do sistema. Com Gallo, ele teve o azar de sofrer uma lesão grave no tornozelo e perdeu muito tempo fora de campo. Momentos diferentes e que ele soube caracterizar cada treinador pelo aspecto tático. 

“No trabalho, acho que entre os três teve bastante diferença. O Gilmar prezava muito pela posse de bola, pelo toque e gostava da marcação mais alta e agressiva. O Gallo, com quem joguei poucas partidas, gostava de mais velocidade e espaço curto. Com o Givanildo é mais baseado na técnica e no toque de bola”, comentou.

A parceria com Givanildo Oliveira já deu bons frutos no passado. Em 2015, o volante conseguiu colocar o América-MG na Série A ao lado do técnico pernambucano. Agora, com a camisa alvirrubra, o feito pode ser repetido e, segundo Givanildo, seria a primeira vez que ele teria um mesmo jogador em acessos consecutivos. Algo que o atleta espera que ocorra, até porque enxerga muitas semelhanças com o trabalho vitorioso que foi feito em Belo Horizonte. 

“O trabalho dele é igual como foi ano passado lá (em Minas Gerais) e está sendo aqui neste ano. O grupo também é bem parecido. Bem mesclado. A diferença é que aqui é um pouco mais jovem. O América era um pouco mais experiente. Mas os dois grupos são muito bons. Os jovens aqui têm dado conta do recado. É só ver o que Joazi, Igor (Rabello), Jefferson Nem e o Rony estão fazendo. Essa é a diferença do grupo do ano passado com esse”, analisou Souza.

Por pouco a parceria com Givanildo não ocorre. Contra o Brasil de Pelotas, em partida válida pela 11ª, o volante sofreu uma falta que o tirou por mais de dois meses da equipe. Rompeu os ligamentos do tornozelo e quase tem que fazer cirurgia. Situação que poderia ter lhe tirado do restante da temporada, mas que por sorte, e pelo bom trabalho de recuperação, não ocorreu.

“Não pensei que tinha acabado a temporada. Apesar do susto ter sido grande, ainda consegui voltar para o jogo, mas vi que não tinha condições. Na hora não me assustou tanto. Depois que o sangue esfriou, as dores foram mais fortes e no exame vimos que tinha o risco de operar. Graças a Deus não passou disso. Os médicos deixaram claro que com o tratamento tinha solução. Tenho que agradecer aos fisioterapeutas e sabia que se seguisse tudo certo daria para pegar alguns jogos”, lembrou.

Quando voltou ao time, encontrou o meio de campo diferente. João Ananias estava recuperado de lesão e voltou a ser peça chave na frente da defesa. A dupla começou a atuar junta assim que Givanildo assumiu o time e o entrosamento não parecia ser problema. A amizade formada nos vestiários facilitou a vida dentro de campo. “João é um excelente volante e que ajuda bastante a parte defensiva. Ele tem um carinho muito grande pela torcida e desde que cheguei criamos uma amizade. Acompanhei de perto a recuperação dele e já ficamos amigos. Isso está refletindo agora dentro de campo”, comentou.

Série A em 2017?
O assunto no CT Wilson Campos não é outro. Garantir o acesso é primordial. É assim que Rodrigo Souza e todo o elenco alvirrubro pensam. Talvez desta vez o volante possa jogar a Série A após conquistar o acesso. Algo que não ocorreu com o América-MG neste ano. O interesse na sua permanência existe. Porém, é algo que o atleta não quer pensar no momento. “Espero que eu fique. Já tivemos algumas conversas, mas por enquanto não quero pensar nisso. Acaba atrapalhando um pouco o rendimento. Conversei com meu empresário sobre isso e só quero voltar a pensar no assunto quando tivermos garantido o acesso. Vamos focar aqui no objetivo.”

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