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O Corinthians completa 105 anos de existência nesta terça-feira. Dia de comemorar as glórias do clube, homenagear os ídolos e ressaltar os valores que acompanham o clube desde a sua fundação. Para o torcedor, porém, poucas coisas importam mais que o próximo jogo e o time atual. No caso alvinegro, sobram motivos para comemorar.
Confira, abaixo, 5 boas notícias para o Corinthians e sua torcida no aniversário de 105 anos do clube:
1 - Liderança
O primeiro motivo é óbvio. O Corinthians é o líder do Campeonato Brasileiro com 46 pontos em 21 rodadas, contra 42 do vice-líder Atlético-MG. É muito. Em 2011, por exemplo, o time também era o primeiro colocado a essa altura da competição, mas à época tinha só dois pontos de vantagem para São Paulo e Vasco, que o seguiam de perto à época.
A vantagem na tabela tem tudo a ver com o que se vê em campo. O Corinthians vem de quatro vitórias seguidas e não perde há 13 rodadas consecutivas. Em um Brasileiro com muita alternância e pouca regularidade dos clubes, Tite e companhia têm conseguido manter um padrão acima da média.
2 - Desacreditados em alta
O time titular do Corinthians conta com jogadores que, meses ou até semanas atrás, dariam arrepios na torcida.
Felipe, por exemplo, começou o ano como uma bomba relógio. As falhas em 2014 geravam desconfiança na torcida e na diretoria, que às vésperas da pré-Libertadores apostou no veterano Edu Dracena para minimizar o problema. O jovem zagueiro surpreendeu, se firmou e hoje forma uma dupla segura com Gil.
Vagner Love, mais recentemente, passou por situação parecida. Contratado a peso de ouro, passou meses sem convencer, chegou a ser afastado para recuperar a forma e estava no banco até a lesão de Luciano. Na nova chance, foi às redes, convenceu e parece pronto para ser o 9 que o Corinthians precisa.
3 - Passou (quase) ileso na janela de transferências
O começo do mercado da bola foi tumultuado para o Corinthians, que perdeu Guerrero e Emerson para o Flamengo, viu Fábio Santos se mudar para o México e Petros fechar com o Bétis. Elias, Renato Augusto, Gil, Felipe e Luciano estiveram perto de seguir o mesmo caminho, o que poderia frustrar qualquer plano de Tite.
Só que nada aconteceu. O treinador sobreviveu à primeira debandada com uma reconstrução surpreendente da equipe e viu a diretoria manter as demais estrelas até o fim da janela europeia, quase totalmente encerrada na última segunda – só está aberta na Inglaterra e em outros mercados menores.
4 - Eliminação da Copa do Brasil
Sim, você não leu errado. A fase do Corinthians é tão boa que até o fracasso na competição mata-mata pode cair bem para o clube. Eliminado pelo Santos nas oitavas da Copa do Brasil, o time do técnico Tite pode focar seus esforços apenas no Campeonato Brasileiro.
Além de evitar desgaste emocional, o Corinthians ainda ganha tempo livre. Por conta da eliminação, o clube terá seis semanas de trabalho completas enquanto rivais se digladiam em jogos disputados às quartas e quintas.
É um desafogo para um elenco que apontou, no primeiro semestre, o desgaste físico como um dos vilões da traumática eliminação na Libertadores, para o modesto Guaraní do Paraguai. Não por acaso, Tite brigou para entrar com time misto no confronto com o Santos e lançou reservas no segundo jogo, depois de ter perdido o primeiro por 2 a 0 na Vila Belmiro.
5 – Ataque passou a funcionar
Tite foi campeão mundial sem um ataque vibrante. Pelo contrário. O melhor Corinthians dos últimos anos era bem armado e frio no ataque. Sabia como ninguém abrir 1 a 0 e manter o domínio do jogo sem se expor. O time atual, ao contrário, só cresceu quando passou a marcar mais gols.
Não que o futebol seja extremamente ofensivo, mas o Corinthians que lidera o Brasileirão tem mais vocação para a artilharia. Nas 12 primeiras rodadas do torneio, o time balançou as redes adversárias em 12 oportunidades. Média exata de um tento por partida. Foi o suficiente para incluir a equipe no G4, grupo dos quatro times que iriam para a Copa Libertadores da América no ano que vem. Porém, na última posição.
A transformação ofensiva da equipe aconteceu a partir da 13ª jornada, com a vitória de 3 a 0 sobre o Flamengo no Maracanã. A partir daí, o time marcou 21 vezes em nove rodadas. A média subiu para 2,3 gols/jogo. Foi o suficiente para levar o Corinthians para o topo da classificação do Brasileirão com folga de quatro pontos em relação ao Atlético-MG, vice-líder.
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