A virada para baixo e o jejum como visitante não incomodam o volante Wendel ao ponto de transformar isso numa obsessão. Pelo menos foi isso que o jogador deixou a entender na entrevista coletiva no aeroporto, pouco antes do embarque da delegação do Sport para enfrentar o Coritiba, na próxima quarta-feira (2), pela 22ª rodada do Brasileirão.
Para ele, o Sport perdeu fazendo bons jogos e é nisso que ele se agarra para voltar a vencer. “Isso não preocupa porque no meu entendimento o time vem fazendo bons jogos. Nas partidas que perdeu também. Claro que lig um pouco o alerta porque o que estamos fazendo hoje não é suficiente”, explicou.
E para quem espera que esse algo mais seja mudar alguma coisa no sistema de jogo, já bem estudado e analisado pelos rivais, não é nada disso. O veterano quer mais volume e intensidade. “Meu entendimento é não mudar a forma, não é achar que está tudo errado. O grupo tem que continuar empenhado e a comissão técnica trabalhando da mesma forma que estave desde o começo do ano. Temos lutar um pouco pouco mais e se isso acontecer vejo grandes possibilidades de voltarmos a vencer”, disse.
E a condição de único time a não vencer como visitante? Nisso Wendel não tem uma teoria formada, tanto que levantou mais o aspecto comportamental do que técnico, tático e físico. “Pode ser psicológico. Em alguns jogos saímos na frente mas não conseguimos segurar. Para mim a equipe se sente mais segura em casa, ao lado do torcedor”, arriscou.
Mesmo com esse bloqueio ele não acredita que os rubro-negros vão deixar de jogar fora por conta disso. Até porque ele não diferencia o objetivo quando entra em campo na Ilha, Arena Pernambuco, Ressacada ou Maracanã. “Faltam vários jogos até o fim do campeonato e quando formos jogar fora o Recife temos que esquecer e não colocar tanta pressão. Jogando com empenho a vitória virá naturalmente”.
NA PAZ
A saída de Wendel do time titular foi logo após o empate por 0x0 com o Cruzeiro. Aliás, uma situação na substituição dele naquela partida deu margem a especulações de que o relacionamento com o técnico Eduardo Baptista – os dois tiveram uma rápida discussão a respeito da substituição do meia Diego Souza. O volante garantiu que está tudo na paz.
A saída de Wendel do time titular foi logo após o empate por 0x0 com o Cruzeiro. Aliás, uma situação na substituição dele naquela partida deu margem a especulações de que o relacionamento com o técnico Eduardo Baptista – os dois tiveram uma rápida discussão a respeito da substituição do meia Diego Souza. O volante garantiu que está tudo na paz.
“Não teve briga, não teve discussão. Foi Eduardo que me bancou de 2014 para 2015. Creio que este ano estou conseguindo apresentar um bom futebol mas temos um elenco forte e Mancha deu conta do recado”, contou.
Apesar de encarar com naturalidade ele admite que nesta temporada vem tendo suas melhores apresentações com a camisa vermelha e preta. “Quando saí vinha fazendo minhas melhores apresentações pelo Sport. Mesmo com a derrota fiz uma boa partida e uma sequência boa com vitórias vai ajudar a ficar”, enfatizou.
blog do torcedor
Nenhum comentário:
Postar um comentário