Em nota, Eurico fala em 2016 "difícil" para o Vasco, mas com mais estrutura
Presidente cita "irresponsabilidade" e dívidas da gestão Dinamite, faz prestação
de contas e diz que investir no futebol em 2015 era "simplesmente impossível"
Através do site oficial do Vasco, o presidente Eurico Miranda fez um panorama da situação atual do clube. Como já havia feito na entrevista coletiva após o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o mandatário citou a gestão de Roberto Dinamite, falando em "irresponsabilidade" do ex-presidente e das dívidas deixadas, além das condições ruins de espaços físicos de São Januário.
Eurico diz que a gestão Dinamite, no período entre 2008 e 2014, representa 60% da dívida tributária total que o Vasco possui. O mandatário completa que, com o quadro encontrado, era "simplesmente impossível" investir no futebol em 2015. Ele volta a dizer que não existe desculpa para o rebaixamento.
Por fim, Eurico prevê um 2016 ainda "muito difícil", mas com mais estrutura, citando a construção do campo anexo e do prédio do Caprres, com inauguração prevista para abril.
Confira a nota na íntegra:
"Um ano após reassumir a presidência do Vasco, é hora de oferecer ao sócio e torcedor um panorama de como está o seu clube às vésperas de mais um ano. Muitas vezes, a memória é curta, e esquecemos o panorama de um passado recente. Mas basta um mínimo de lembrança para reconhecer que só voltei ao comando do Vasco porque a situação era de risco até para a continuidade de nossa centenária instituição.
Eu poderia começar a prestação de contas por diversos pontos, mas vou explicar detalhadamente a situação financeira herdada para mostrar porque muitas vezes o torcedor questiona o motivo de não termos investido mais no futebol. Era simplesmente impossível.
Situação Financeira
Com mais de 50 anos de Vasco, tendo sido situação ou oposição diversas vezes, e visto momentos difíceis, nada é comparável à realidade de dezembro de 2014, quando assumi.
Todos os vascaínos acompanharam as dificuldades enormes do clube nos anos anteriores, com salários constantemente atrasados, bloqueio de verbas por não recolhimento de impostos, degradação patrimonial, enfim, um quadro terrível que misturava falta de comando e de rumo. O resumo era o seguinte:
Cotas de TV - Todas comprometidas com o pagamento de empréstimos variados a bancos, acordos do passado e penhoras.
Fornecedor de Material - Recurso adiantado até novembro de 2015.
Patrocínio - Toda a verba do patrocinador Tron tinha sido adiantada. A última parcela da Caixa estava bloqueada desde agosto de 2014 por falta de documentação das contrapartidas e certidões.
Sócios - Recursos integralmente cedidos a um banco também por empréstimos.
Tributos - Falta total do recolhimento de impostos .
Campeonato Carioca - Recursos de 2015 e 2016 adiantados para pagar dois meses de salários - agosto e setembro de 2014.
Funcionários e Jogadores - Dívida com os salários de outubro, novembro e décimo terceiro.
Este foi o panorama encontrado. Muitos perguntam porque isso não foi mostrado à época. Simplesmente explicitar esse quadro seria afastar qualquer negócio com o clube. Como alguém vai investir ou confiar numa instituição que não tem condições de honrar compromissos mínimos? Era preciso tocar o clube. Foi o que fizemos.
Desde o primeiro momento buscamos novos recursos. O primeiro ponto foi pagar 14 milhões de reais em impostos para ter as certidões, fechar o contrato com a Caixa e mostrar que o Vasco tinha fôlego.
Buscamos patrocínios, apoios, renegociamos contratos e, com muito sacrifício, chegamos ao meio do ano. Chegamos, mas sem possibilidade de investimentos. Naquele momento a criação do Profut foi fundamental para o Vasco. Vou explicar:
A dívida tributária apurada era de 212 milhões de reais (chegaria a 226 milhões, se não tivéssemos pagos aqueles 14 milhões referentes a 2014).O Vasco foi o primeiro clube a aderir. Com os benefícios da lei - corte dos encargos legais e redução de multas e juros - a dívida caiu para 144 milhões de reais, parcelada em 240 meses. Foi um enorme alívio porque só um acordo com a Receita Federal por falta de pagamento de impostos na antiga administração consumia mais de 1 milhão e 500 mil reais em agosto passado.
Assim, apesar do alívio tributário, o clube que adere ao Profut tem a obrigação de recolher os impostos em dia. É o que estamos fazendo com tudo rigorosamente em dia neste fim de ano.
Em resumo:
Dívida tributária - 226 milhões de reais
Pagamento feito quando chegamos - 14 milhões de reais
Redução por aderir ao Profut - 68 milhões de reais
Dívida parcelada - 144 milhões de reais
A irresponsabilidade foi tão grande em período recente que a origem de toda a dívida tributária do Vasco - retirando juros, encargos e multas - está 60 por cento entre 2008 e 2014. Mas, ao final de um ano, podemos dizer que a dívida tributária do Vasco está novamente equacionada.
Outras Dívidas
Mas a situação ainda é grave em outros segmentos. Desde que assumi fui sendo surpreendido quase que diariamente por novas dívidas. Eram confissões de última hora, inclusive para advogados, acordos judiciais não pagos - o que multiplica a dívida - e todos os fornecedores com atrasos.
Só a negociação com a Cedae chegou a 10 milhões de reais. E mais: também não pagavam os carros pipa, que tanto nos envergonharam no noticiário. Se os funcionários não recebiam, se a água não era paga, não seriam outros fornecedores e ex-jogadores que seriam.
Fomos obrigados a fechar dezenas de acordos para impedir que todas as verbas do Vasco fossem bloqueadas com penhoras. E acordo tem que ser pago, ao contrário do que se fez no passado recente. São jogadores, clubes, membros de comissão técnica. Há dívidas em execução na Fifa, como a do Eder Luis e de Sandro Silva. Nós pagamos 500 mil euros pela aquisição do jogador Felipe Bastos, já que o Vasco tinha sido condenado. Também havia falta de pagamento de " comissões de intermediação ", entre outros absurdos. A lista é enorme e, infelizmente, continua a aparecer. Esses acordos levarão do Vasco uma parcela grande de nosso orçamento em 2016, algo superior a 30 milhões de reais, o que equivaleria a trazer vários jogadores de alto nível.
Hoje, o Vasco está em dia com as suas obrigações. Funcionários e jogadores pagos, incluindo o décimo terceiro salário. Mas o sócio e o torcedor devem saber que 2016, não só pela situação do País, mas pelo quadro ainda grave na área financeira do clube, será de preparação para uma estabilidade maior.
Situação Patrimonial
Quem passou por São Januário no ano passado se assustou com a degradação do patrimônio. A própria eleição foi realizada num ginásio sem piso. Parque Aquático fechado e abandonado; concentração e Pousada do Almirante depredadas, sujeira por toda a parte.
A primeira providência foi limpar São Januário. Eram montanhas de lixo. E não era apenas entulho. Tinha lixo diário jogado nas proximidades do Parque Aquático e da Escola, como vocês podem ver nas fotos abaixo.
A antiga concentração dos profissionais foi depredada. Banheiros quebrados, televisões desaparecidas, camas sumidas. Um horror, como você também pode ver nas fotos. A base do Vasco estava em Itaguaí e a Pousada do Almirante fechada e abandonada.
Nós limpamos São Januário, restabelecemos uma equipe de conservação. A primeira grande reforma foi da Pousada do Almirante, hoje um lugar de alto nível para os jogadores da base do Vasco.
Na sequência, após uma vitoriosa campanha de arrecadação de recursos entre torcedores do Vasco de todo o país, iniciamos a reforma do Ginásio Principal, já pronto e que será inaugurado agora em janeiro na apresentação do novo time do basquete masculino adulto.
São Januário passou a ser o centro do futebol do Vasco. E duas decisões tomadas terão seu resultado nos primeiros meses do ano: a inauguração do campo anexo, que servirá para o treinamento de nossa equipe principal, e o Caprres, o mais moderno centro de saúde do atleta do Brasil. O edifício do Caprres estará pronto já em abril e será motivo de orgulho para todos nós.
Situação Esportiva
Na chamada área olímpica/amadora foi feito um esforço de retomada do remo, da implementação das escolinhas de futsal, das equipes de base do basquete, além de outras iniciativas. Mas só é possível fazer esporte olímpico/amador no Brasil com recursos das diversas lei de incentivo. Determinei a criação de um setor de captação para aproveitamento dessas leis. Para isso precisamos manter a regularidade tributária e, com anos de atraso, estamos buscando recursos que, nos anos de crescimento da economia brasileira, eram bem mais abundantes. Mas, mesmo assim, no início de 2016, voltaremos com uma equipe de basquete adulto masculino, uma das grandes tradições de nosso clube.
No futebol sabíamos da dificuldade do ano devido a impossibilidade de investimentos. Como vocês já viram acima não havia recursos no clube. Mesmo assim, acima da expectativa inicial, fomos campeões cariocas, após 12 anos, e iniciamos a reforma da base. Vale ressaltar o título do estadual sub-17. O início ruim no Campeonato Brasileiro e as restrições orçamentárias levaram rapidamente a uma situação difícil. A reestruturação da equipe aconteceu, a recuperação foi acompanhada por todos, mas não a tempo. Não existe desculpa para o fato, mas o nosso clube precisa tirar a lição para que nunca mais se repita.
O ano de 2016 começa mais estruturado do que 2015, mas ainda será muito difícil. Muito do trabalho iniciado há um ano vai aparecer mais, com uma estrutura bem melhor para São Januário, incluindo o prédio do Caprres e o campo anexo, e um conhecimento amplo dos potenciais e das limitações ainda impostas pelo passado. No primeiro trimestre teremos, finalmente, o programa sócio-torcedor, que será amplo, moderno e a altura de uma torcida de dimensão nacional, que só não foi lançado antes devido a um contrato herdado que nos impedia e que já vinha derivado de um acordo judicial.
Saudações Vascaínas,
Eurico Miranda"
"Um ano após reassumir a presidência do Vasco, é hora de oferecer ao sócio e torcedor um panorama de como está o seu clube às vésperas de mais um ano. Muitas vezes, a memória é curta, e esquecemos o panorama de um passado recente. Mas basta um mínimo de lembrança para reconhecer que só voltei ao comando do Vasco porque a situação era de risco até para a continuidade de nossa centenária instituição.
Eu poderia começar a prestação de contas por diversos pontos, mas vou explicar detalhadamente a situação financeira herdada para mostrar porque muitas vezes o torcedor questiona o motivo de não termos investido mais no futebol. Era simplesmente impossível.
Situação Financeira
Com mais de 50 anos de Vasco, tendo sido situação ou oposição diversas vezes, e visto momentos difíceis, nada é comparável à realidade de dezembro de 2014, quando assumi.
Todos os vascaínos acompanharam as dificuldades enormes do clube nos anos anteriores, com salários constantemente atrasados, bloqueio de verbas por não recolhimento de impostos, degradação patrimonial, enfim, um quadro terrível que misturava falta de comando e de rumo. O resumo era o seguinte:
Cotas de TV - Todas comprometidas com o pagamento de empréstimos variados a bancos, acordos do passado e penhoras.
Fornecedor de Material - Recurso adiantado até novembro de 2015.
Patrocínio - Toda a verba do patrocinador Tron tinha sido adiantada. A última parcela da Caixa estava bloqueada desde agosto de 2014 por falta de documentação das contrapartidas e certidões.
Sócios - Recursos integralmente cedidos a um banco também por empréstimos.
Tributos - Falta total do recolhimento de impostos .
Campeonato Carioca - Recursos de 2015 e 2016 adiantados para pagar dois meses de salários - agosto e setembro de 2014.
Funcionários e Jogadores - Dívida com os salários de outubro, novembro e décimo terceiro.
Este foi o panorama encontrado. Muitos perguntam porque isso não foi mostrado à época. Simplesmente explicitar esse quadro seria afastar qualquer negócio com o clube. Como alguém vai investir ou confiar numa instituição que não tem condições de honrar compromissos mínimos? Era preciso tocar o clube. Foi o que fizemos.
Desde o primeiro momento buscamos novos recursos. O primeiro ponto foi pagar 14 milhões de reais em impostos para ter as certidões, fechar o contrato com a Caixa e mostrar que o Vasco tinha fôlego.
Buscamos patrocínios, apoios, renegociamos contratos e, com muito sacrifício, chegamos ao meio do ano. Chegamos, mas sem possibilidade de investimentos. Naquele momento a criação do Profut foi fundamental para o Vasco. Vou explicar:
A dívida tributária apurada era de 212 milhões de reais (chegaria a 226 milhões, se não tivéssemos pagos aqueles 14 milhões referentes a 2014).O Vasco foi o primeiro clube a aderir. Com os benefícios da lei - corte dos encargos legais e redução de multas e juros - a dívida caiu para 144 milhões de reais, parcelada em 240 meses. Foi um enorme alívio porque só um acordo com a Receita Federal por falta de pagamento de impostos na antiga administração consumia mais de 1 milhão e 500 mil reais em agosto passado.
Assim, apesar do alívio tributário, o clube que adere ao Profut tem a obrigação de recolher os impostos em dia. É o que estamos fazendo com tudo rigorosamente em dia neste fim de ano.
Em resumo:
Dívida tributária - 226 milhões de reais
Pagamento feito quando chegamos - 14 milhões de reais
Redução por aderir ao Profut - 68 milhões de reais
Dívida parcelada - 144 milhões de reais
A irresponsabilidade foi tão grande em período recente que a origem de toda a dívida tributária do Vasco - retirando juros, encargos e multas - está 60 por cento entre 2008 e 2014. Mas, ao final de um ano, podemos dizer que a dívida tributária do Vasco está novamente equacionada.
Outras Dívidas
Mas a situação ainda é grave em outros segmentos. Desde que assumi fui sendo surpreendido quase que diariamente por novas dívidas. Eram confissões de última hora, inclusive para advogados, acordos judiciais não pagos - o que multiplica a dívida - e todos os fornecedores com atrasos.
Só a negociação com a Cedae chegou a 10 milhões de reais. E mais: também não pagavam os carros pipa, que tanto nos envergonharam no noticiário. Se os funcionários não recebiam, se a água não era paga, não seriam outros fornecedores e ex-jogadores que seriam.
Fomos obrigados a fechar dezenas de acordos para impedir que todas as verbas do Vasco fossem bloqueadas com penhoras. E acordo tem que ser pago, ao contrário do que se fez no passado recente. São jogadores, clubes, membros de comissão técnica. Há dívidas em execução na Fifa, como a do Eder Luis e de Sandro Silva. Nós pagamos 500 mil euros pela aquisição do jogador Felipe Bastos, já que o Vasco tinha sido condenado. Também havia falta de pagamento de " comissões de intermediação ", entre outros absurdos. A lista é enorme e, infelizmente, continua a aparecer. Esses acordos levarão do Vasco uma parcela grande de nosso orçamento em 2016, algo superior a 30 milhões de reais, o que equivaleria a trazer vários jogadores de alto nível.
Hoje, o Vasco está em dia com as suas obrigações. Funcionários e jogadores pagos, incluindo o décimo terceiro salário. Mas o sócio e o torcedor devem saber que 2016, não só pela situação do País, mas pelo quadro ainda grave na área financeira do clube, será de preparação para uma estabilidade maior.
Situação Patrimonial
Quem passou por São Januário no ano passado se assustou com a degradação do patrimônio. A própria eleição foi realizada num ginásio sem piso. Parque Aquático fechado e abandonado; concentração e Pousada do Almirante depredadas, sujeira por toda a parte.
A primeira providência foi limpar São Januário. Eram montanhas de lixo. E não era apenas entulho. Tinha lixo diário jogado nas proximidades do Parque Aquático e da Escola, como vocês podem ver nas fotos abaixo.
A antiga concentração dos profissionais foi depredada. Banheiros quebrados, televisões desaparecidas, camas sumidas. Um horror, como você também pode ver nas fotos. A base do Vasco estava em Itaguaí e a Pousada do Almirante fechada e abandonada.
Nós limpamos São Januário, restabelecemos uma equipe de conservação. A primeira grande reforma foi da Pousada do Almirante, hoje um lugar de alto nível para os jogadores da base do Vasco.
Na sequência, após uma vitoriosa campanha de arrecadação de recursos entre torcedores do Vasco de todo o país, iniciamos a reforma do Ginásio Principal, já pronto e que será inaugurado agora em janeiro na apresentação do novo time do basquete masculino adulto.
São Januário passou a ser o centro do futebol do Vasco. E duas decisões tomadas terão seu resultado nos primeiros meses do ano: a inauguração do campo anexo, que servirá para o treinamento de nossa equipe principal, e o Caprres, o mais moderno centro de saúde do atleta do Brasil. O edifício do Caprres estará pronto já em abril e será motivo de orgulho para todos nós.
Situação Esportiva
Na chamada área olímpica/amadora foi feito um esforço de retomada do remo, da implementação das escolinhas de futsal, das equipes de base do basquete, além de outras iniciativas. Mas só é possível fazer esporte olímpico/amador no Brasil com recursos das diversas lei de incentivo. Determinei a criação de um setor de captação para aproveitamento dessas leis. Para isso precisamos manter a regularidade tributária e, com anos de atraso, estamos buscando recursos que, nos anos de crescimento da economia brasileira, eram bem mais abundantes. Mas, mesmo assim, no início de 2016, voltaremos com uma equipe de basquete adulto masculino, uma das grandes tradições de nosso clube.
No futebol sabíamos da dificuldade do ano devido a impossibilidade de investimentos. Como vocês já viram acima não havia recursos no clube. Mesmo assim, acima da expectativa inicial, fomos campeões cariocas, após 12 anos, e iniciamos a reforma da base. Vale ressaltar o título do estadual sub-17. O início ruim no Campeonato Brasileiro e as restrições orçamentárias levaram rapidamente a uma situação difícil. A reestruturação da equipe aconteceu, a recuperação foi acompanhada por todos, mas não a tempo. Não existe desculpa para o fato, mas o nosso clube precisa tirar a lição para que nunca mais se repita.
O ano de 2016 começa mais estruturado do que 2015, mas ainda será muito difícil. Muito do trabalho iniciado há um ano vai aparecer mais, com uma estrutura bem melhor para São Januário, incluindo o prédio do Caprres e o campo anexo, e um conhecimento amplo dos potenciais e das limitações ainda impostas pelo passado. No primeiro trimestre teremos, finalmente, o programa sócio-torcedor, que será amplo, moderno e a altura de uma torcida de dimensão nacional, que só não foi lançado antes devido a um contrato herdado que nos impedia e que já vinha derivado de um acordo judicial.
Saudações Vascaínas,
Eurico Miranda"
globo.com
Jogador de 25 anos que atua pela esquerda se junta ao meia Daniel Carvalho e é
Jhonnatan fala do ano no Paysandu
Goiás acerta contratação de Juninho, lateral ex-Palmeiras e Figueirense
Jogador de 25 anos que atua pela esquerda se junta ao meia Daniel Carvalho e é
o segundo reforço anunciado pelo clube esmeraldino para a temporada de 2016
Juninho é o segundo jogador contratado pelo Goiás para 2016. O lateral esquerdo de 25 anos, ex-Palmeiras e Figueirense, está acertado com a diretoria esmeraldina e se junta ao experiente meia Daniel Carvalho como reforço do Alviverde goiano para a próxima temporada.
Baiano de Salvador, Juninho surgiu em 2009 no Audax, antigo Pão de Açúcar, e posteriormente se transferiu para o Figueirense. Em 2012 foi para o Palmeiras, clube no qual permaneceu por três temporadas, até 2014. Retornou ao Figueira em 2015, onde disputou o último Brasileirão.
Em janeiro deste ano, o jogador viveu um drama. Durante amistoso do Figueirense em preparação para o Campeonato Catarinense, Juninho fraturou o tornozelo esquerdo após levar um carrinho e ficou seis meses parado. O lateral só voltou a ser relacionado em julho.
Juninho chega para uma posição carente no elenco esmeraldino, já que Diogo Barbosa e Rafael Forster, as apostas para o setor em 2015, não conseguiram se firmar. O primeiro deixou o clube ao fim do contrato. O segundo ainda tem vínculo, mas pode ser emprestado em 2016.
globo.com
Jhonnatan fala do ano no Paysandu
e projeta títulos com o Ceará em 2016
Volante agradece pela oportunidade no Papão e quer o acesso à Série A com o Vovô
O ano de 2015 foi um dos mais importantes da carreira do volante Jhonnatan. Com 23 anos, o jogador tomou a decisão, para muitos polêmica, de se transferir do Remo, onde foi revelado, para o maior rival, Paysandu, equipe em que acabou tendo atuações destacadas, sendo importante na campanha da Série B do Brasileiro, com o clube bicolor terminando na sétima colocação, a cinco pontos do acesso. Agora o atleta se prepara para um novo desafio, dessa vez no Ceará, na primeira experiência longe do futebol paraense. De férias em Belém, ele falou do ano no Papão.
- Fiz 50 jogos no ano. Nunca tinha alcançado essa marca. Consegui fazer quatro gols durante o ano, um deles contra o Botafogo, um time de expressão, grande do futebol brasileiro. Tenho certeza que foi o melhor ano da minha carreira. Agradeço ao Paysandu, que me deu oportunidade, abriu a porta. Já tinha um respeito grande pelo Paysandu e, depois de ter vestido a camisa, passei a respeitar ainda mais. Fico agradecido pelo Paysandu ter me proporcionado isso, de abrir outras portas. Agora, só depende de mim – disse, em entrevista ao jornal O Liberal.
Jhonnatan agora buscará o acesso à Série A com o Ceará (Foto: Rafael Barros / cearasc.com)
Polivalente, Jhonnatan costuma ocupar os diversos espaços do campo. Apesar de ser volante de origem, também aparece na frente, como um meia, vez ou outra dentro da área para finalizar e, caso o treinador precise, também atua nas laterais. As características levaram o Paysandu a tentar a renovação de contrato com o jogador, que optou por defender o Ceará no ano que vem.
- Sempre tive objetivos. O primeiro foi que eu consegui jogador nos dois (clubes) grandes (do Pará, Remo e Paysandu). O Paysandu mostrou interesse (na renovação), eu também queria ficar, mas, conversando com a minha família, optei pelo Ceará. Eles fizeram uma proposta boa, também. É um clube que também é grande, do Nordeste, e optei por essa troca. Mas, fico imensamente agradecido pelo Paysandu ter me procurado, ter tentado renovar. Agora vou dar o meu melhor no Ceará para fazer sucesso. Quero dar continuidade na minha carreira e dar voos ainda maiores.
No novo time, Jhonnatan espera conquistar títulos. Em 2016, o Ceará irá disputar, além do Campeonato Cearense, das Copas do Nordeste e do Brasil, além da Série B. Nas vésperas de iniciar uma nova temporada, o volante traça como principal objetivo no Alvinegro cearense o acesso ao Brasileirão.
- O essencial seria voltar com o Ceará para a Série A do Campeonato Brasileiro. Inicialmente, tenho um ano de contrato. Vou buscar o título do Cearense, a Copa do Nordeste, mas principalmente, a disputa do Brasileirão. Seria um ano maravilhoso. A principal conquista é voltar à Série A.
globo.com
"Animado" com o Vila, Victor Bolt é só elogios à torcida: "A maior de Goiás"
Volante de 28 anos projeta luta por títulos em 2016 e cita aspectos de seu futebol. Antes do empréstimo ao Tigre, atleta se apresenta ao Vasco para prorrogar contrato
No que depender de Victor Bolt, a relação com a torcida do Vila Nova tem tudo para ser intensa. Antes mesmo de desembarcar em Goiânia, o volante é só elogios aos torcedores colorados e até já cutuca o arquirrival Goiás. Contratado no início de novembro, Bolt foi o primeiro reforço confirmado pelo Tigre para 2016 e se diz ansioso para vestir logo a camisa do clube. Além disso, projeta um time competitivo e sonha alto nas competições que terá pela frente.
- Estou muito animado, pois sei que vou jogar em um grande time e que é dono da maior torcida do estado. Vamos brigar pelo título do Goianão e pelas primeiras posições na Série B - diz o atleta.
- Estou muito animado, pois sei que vou jogar em um grande time e que é dono da maior torcida do estado. Vamos brigar pelo título do Goianão e pelas primeiras posições na Série B - diz o atleta.
Victor Bolt viu de perto a força da torcida colorada. O jogador de 28 anos defendeu a Portuguesa na última Série C e esteve em campo na partida de ida das quartas de final, quando o Vila bateu a Lusa por 1 a 1 no Serra Dourada com gol de Ramires. Para os vilanovenses que não se recordam, o volante cita as principais características de seu futebol.
- Sou um segundo volante de força física e marcação, mas que sai bastante para o jogo. Gosto de fazer os meias jogarem e até chego à frente para tentar finalizar ou dar passe para os atacantes.
Para ser emprestado ao Vila Nova, Bolt irá renovar contrato com o Vasco até o final de 2017. O volante não deve comparecer ao primeiro dia da pré-temporada do Tigre, marcada para começar em 4 de janeiro, pois terá que se apresentar ao clube carioca antes de embarcar para Goiânia.
- O doutor Eurico (Miranda) quer que todos os jogadores com contrato se apresentem ao Vasco no dia 4. Depois disso, viajo para Goiânia e devo chegar ao Vila no dia 5 ou 6. Meu empresário já está vendo a passagem - revela Bolt, que assinará com o Vila por uma temporada.
- Sou um segundo volante de força física e marcação, mas que sai bastante para o jogo. Gosto de fazer os meias jogarem e até chego à frente para tentar finalizar ou dar passe para os atacantes.
Para ser emprestado ao Vila Nova, Bolt irá renovar contrato com o Vasco até o final de 2017. O volante não deve comparecer ao primeiro dia da pré-temporada do Tigre, marcada para começar em 4 de janeiro, pois terá que se apresentar ao clube carioca antes de embarcar para Goiânia.
- O doutor Eurico (Miranda) quer que todos os jogadores com contrato se apresentem ao Vasco no dia 4. Depois disso, viajo para Goiânia e devo chegar ao Vila no dia 5 ou 6. Meu empresário já está vendo a passagem - revela Bolt, que assinará com o Vila por uma temporada.
globo.com
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