Luxa blinda maior investimento do Cruzeiro e quer transformá-lo em atleta
Giorgian De Arrascaeta chegou ao Cruzeiro no início do ano por US$ 4 milhões (cerca de R$ 12 milhões à época) com uma incumbência: ser o protagonista na vaga deixada por Éverton Ribeiro. Sete meses depois, ele se tornou o protegido do treinador, sobretudo pela pressão criada sobre ele. Agora reserva do bicampeão brasileiro, o uruguaio trabalha para se tornar um "atleta de futebol", de acordo com Vanderlei Luxemburgo.
Com as cores do bicampeão brasileiro, o camisa 10 disputou 27 partidas, todas na condição de titular. Agora, ele recebe cuidados da diretoria e da comissão técnica para se recuperar. Na rodada passada, diante do São Paulo, ele ficou no banco de reservas e nem sequer entrou em campo. Neste domingo, contra o Sport, a expectativa é que o atleta permaneça entre os suplentes.
Preocupado com a pressão sobre o apoiador, Luxa explica o que tenciona fazer com a ausência de Giorgian De Arrascaeta da equipe. A expectativa do treinador é que o meia-atacante alcance o ápice físico.
"Não é blindagem. O Arrascaeta é jogador com talento, agora falta o atleta. A origem é de um clube pequeno. Temos de fazer com que ele mantenha talento, e a gente torne o Arrascaeta um atleta para suportar alto nível, tomando porrada. Ele será preparado para se tornar um atleta. A base física dele não é preparada, ele sente. Ele fará diferença. Daqui a pouco, ele será solução no Cruzeiro, e será grande jogador do Cruzeiro", declarou.
Nos 27 jogos que fez com as cores do Cruzeiro, o camisa 10 balançou as redes adversárias em seis oportunidades e distribuiu quatro assistências. Apesar da pressão sobre o seu futebol, ele é um dos destaques nestes quesitos.
Uol
Ídolo mirim, goleiro do Fla volta após recuperação em silêncio de fratura
Paulo Victor voltará a defender o Flamengo após quase dois meses de recuperação por fratura na perna direita. O camisa 48 do Rubro-negro, ídolo da torcida, teve a ausência lamentada nos recentes jogos do Campeonato Brasileiro - ainda que o jovem César tenha deixado boa impressão na vitória sobre o Goiás na última rodada. Na maioria das apresentações, o reserva mostrou nervosismo e fez a expectativa da torcida pelo retorno do silencioso Paulo Victor aumentar.
O tempo fora de ação expôs um Paulo Victor tranquilo e longe dos holofotes. Sem alarde, ele compareceu aos jogos no Maracanã e registrou os trabalhos na academia do Flamengo nas redes sociais. Longe dos campos neste período, perdeu contato com parte da torcida que mais o segue. O goleiro ainda é quem mais vende camisas para o público infantil.
Agora com a concorrência de Paolo Guerrero, Paulo Victor terá que recuperar espaço entre os torcedores - sejam eles os de menor ou de maior idade. Ainda que não tenha o mesmo potencial de marketing do peruano, o camisa 48 segue como peça importante do clube principalmente entre o público mirim. Dentro de campo, também é fundamental para ajudar a manter o momento de crescimento do time no Campeonato Brasileiro.
Fora da equipe desde a metade de junho, quando fraturou a fíbula da perna direita durante treinamento, o goleiro retoma posição em fase melhor da equipe. Após largada ruim no Brasileirão, o time dá sinais de melhora. Não foi somente o momento do time que mudou. Além de ganhar Guerrero como companheiro, Paulo Victor perdeu um de seus melhores amigos no elenco.
Eduardo da Silva voltou ao Shakhtar Donetsk-UCR e deixou o atleta "orfão", sem os conselhos do veterano que se tornaram comuns. Ainda assim, Paulo Victor volta ao gol rubro-negro com total confiança da comissão técnica e do elenco. O reserva César resumiu após o jogo contra o Goiás: "Paulo tem uma qualidade imensa. Fico feliz que ele esteja voltando".
Na 11ª colocação, com 19 pontos, o Flamengo entra em campo às 16h deste domingo. O adversário é o Santos, que terá que enfrentar um Maracanã lotado. A força das arquibancadas é só mais um detalhe para agitar o retorno de Paulo Victor ao Flamengo.
uol
Aposta de Roger no Grêmio estreia contra Ronaldinho e só pensa no Maracanã
William Schuster terá uma estreia inesquecível nos titulares do Grêmio. Como se não bastasse a chance de jogar como titular pela primeira vez desde que foi contratado, o meia precisará enfrentar o Maracanã lotado e empolgado pelo brilho de outro companheiro de posição: Ronaldinho Gaúcho.
Ex-ídolo do time de Porto Alegre, o meio-campista também vestirá a camisa do Fluminense pela primeira vez neste sábado (1), no Rio de Janeiro.
Schuster precisará atuar por causa da lesão inesperada de Giuliano. O meia titular e referência na equipe gremista teve dores e nem treinou na última quinta-feira.
"Significa muito, seria um sonho. Pode ser utilizada essa palavra, sonho. Venho no banco faz três jogos, com aquela gana de entrar. E estou tendo agora a chance, em um cenário especial, imagino que vai estar cheio. Levo para o lado da motivação, a torcida adversária, para o lado positivo, para colaborar com os meus companheiros", disse o jogador em entrevista coletiva.
Schuster teve carreira no Paraguai e estava no Novo Hamburgo até o fim do Estadual. Depois disso, chegou a ficar um tempo sem atuar, mas foi contratado a pedido de Roger.
Além de Giuliano, o Grêmio também não contará com a presença de Marcelo Oliveira. O lateral esquerdo só corre no gramado por causa de uma lesão na coxa.
O Grêmio vive momento instável no campeonato e, nos últimos cinco jogos, teve duas derrotas, duas vitórias e um empate, colocando a equipe na 6ª colocação, com 27 pontos.
uol
Vasco aposta todas as fichas em 'mata-mata' particular para fugir da queda
A hora é agora. É com este pensamento que o Vasco encara as cinco próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, consideradas fundamentais na luta para permanecer na Série A.
Em penúltimo lugar, o time tem pela frente adversários diretos na parte de baixo da tabela. O primeiro compromisso, contra o Joinville, por exemplo, ganhou tanta importância que até a vaidade do presidente Eurico Miranda ficou de lado e o jogo do dia 9 de agosto foi remarcado para o Maracanã, estádio que o dirigente havia dito que não mandaria mais suas partidas.
Em seguida, o Cruzmaltino pega Santos (15º / fora), Coritiba (19ª / casa), Goiás (17º / fora) e Figueirense (16º / casa).
A esperança no "mata-mata" particular está depositada nos nove dias que o time terá de preparação até o início da jornada. A situação, inclusive, tem sido usada para justificar os insucessos recentes.
"Uma coisa que vocês (jornalistas) não acompanham: estou no Vasco há 38 dias e jogamos dez vezes, não conseguimos parar para treinar", declarou o técnico Celso Roth, que avaliou o período de agora sem jogos:
"Agora vamos ter aí nove dias para trabalhar. Nesse ritmo que estamos, precisamos dar uma descansada e recomeçar. Não é só o problema físico, é o psicológico. Estamos com Brasileiro e Copa do Brasil ao mesmo tempo".
Nesta sexta-feira a equipe retoma os treinamentos com portões fechados e sem entrevistas coletivas por ordem da diretoria.
uol
SP renegocia comissão de R$ 18 mi em contrato da Under Armour
O São Paulo já está inadimplente com a Far East, empresa apontada como comissionada na intermediação do acordo com a Under Armour pelo fornecimento de material esportivo até 2020. Depois do contrato de comissão avaliado em R$ 18 milhões não passar pelo conselho deliberativo, o clube agora comunicou a empresa comissionada que não tem condições de repassar o pagamento e tenta renegociá-lo. A disputa que pode acabar na Justiça.
A Far East é representada pelo empresário norte-americano Jack Banafsheha e fechou contrato de comissionamento em 15% do valor total do acordo de cinco anos entre São Paulo e Under Armour, avaliado em R$ 122 milhões – foram R$ 6 milhões em luvas, R$ 15 milhões anuais em aporte financeiro e R$ 8,2 milhões anuais em material. O acordo prevê comissão de 15% sobre todos os repasses da Under Armour ao clube.
Do montante, o São Paulo já recebeu luvas e um adiantamento de R$ 10 milhões ainda em dezembro de 2014, além dos pagamentos de 2015 – os R$ 15 milhões anuais são pagos em quatro parcelas. O clube já deveria ter repassado à Far East a comissão sobre os valores recebidos, mas não encaminhou qualquer verba.
Por definição da diretoria, é tarefa agora do CEO Alexandre Bourgeois, contratado pelo presidente Carlos Miguel Aidar em junho, renegociar com a Far East o pagamento da comissão. A tentativa é reduzir a participação de 15% ou ampliar o prazo de pagamento da comissão. O São Paulo, no entanto, não sabe como a empresa comissionada receberá a tentativa de renegociação e admite que, caso não consiga chegar a um acordo, o caso pode acabar na Justiça.
O São Paulo passa por momento financeiro delicado e não consegue abrir mão da completa receita vinda da Under Armour neste momento. O clube tem dívida avaliada em R$ 277 milhões entre empréstimos bancários, débitos trabalhistas, passivo fiscal e pagamentos atrasados a fornecedores e prestadores de serviço.
"Se o São Paulo não vender nenhum jogador até o fim de agosto, não terá dinheiro em setembro para pagar jogadores, empregados, fornecedor de alimento, conta de luz e conta de água", falou um dirigente do clube que pediu para não ser identificado.
O contrato de comissão à Far East não foi incluído pelo presidente do conselho deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ex-vice-presidente do clube, nas últimas reuniões. O conselho entende que a comissão paga foi excessiva e ainda não aprovou o acordo, que por isso não pode ser executado.
uol
Nobre diz que queria renovação e explica saída de Valdivia do Palmeiras
No próximo dia 17 de agosto Valdivia termina seu contrato com o Palmeiras e deixa o clube – o chileno acertou com o Al Wahda, dos Emirados Árabes. O alviverde chegou a fazer proposta para mantê-lo, mas o acordo ficou distante. Em entrevista o UOL Esporte, o presidente palmeirense Paulo Nobre disse que gostaria que o meia tivesse ficado, mas mostrou tranquilidade ao explicar a saída.
"Gostaria muito que ele continuasse, até encerrasse a carreira aqui, e fizemos uma proposta dentro do que julgávamos coerente para a permanência. Agora, você precisa respeitar o lado do jogador, veio uma proposta provavelmente irrecusável do mundo árabe, e ele tem todo direito de aumentar o pé de meia. Esse dinheiro, quando surge, as pessoas precisam entender: palmeirenses somos nós, eles são profissionais, por mais que gostem do Palmeiras ou de outro clube. Quando essas propostas surgem, precisa encarar isso com naturalidade", disse o mandatário.
Valdivia tem um histórico conturbado nos últimos anos com a camisa do Palmeiras – sofreu muitas lesões e acabou ficando de fora de mais de 50% dos jogos. Nobre falou sobre o assunto, elogiando o profissionalismo do meia, e se mostrou contente com o trabalho do departamento médico do clube – foi ali que o chileno se preparou para a campanha na Copa América, na qual foi um dos destaques no título conquistado por sua seleção.
"Na minha presidência ele teve um comportamento que honestamente não posso recriminar. Teve suas contusões e se tratou. Acho também que ele deu uma das maiores provas de que o departamento do Palmeiras é muito bom, olha como jogou a Copa América (foi um dos principais destaques da competição). Foi aqui que se recuperou (Valdivia começou o ano lesionado e só entrou em campo já na reta final da primeira fase do Paulista). Fiquei muito feliz com a conquista da Copa América pelo Chile".
O Palmeiras, atualmente, não tem sofrido com a ausência de Valdivia – é o terceiro colocado no Brasileirão; Robinho, o atual titular na posição, tem seis gols e dez assistências, aparecendo como uma das principais forças ofensivas de Marcelo Oliveira. Nesse cenário, Nobre fez uma avaliação da trajetória do chileno com a camisa alviverde.
"Diria que talvez, nesse século 21, depois do Marcos, que é incontestável, o Valdivia foi um dos jogadores que teve muita relevância, amado e odiado ao mesmo tempo pela torcida – amor e ódio estão muitos próximos", finalizou.
O Palmeiras volta a campo neste domingo, quando recebe o Atlético-PR no Allianz Parque às 11h.
uol
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