Depois de criticar ao Jogo Extra abertamente a escolha do Fluminense por fechar o treino nesta quinta-feira, deixando a dúvida se Ronaldinho Gaúcho vai jogar ou não no sábado contra o Grêmio, o presidente da Viton 44, Neville Proa, revelou que Assis foi em busca de mais dinheiro para o contrato de seu irmão. O empresário ainda contou que não tem influência alguma nos vencimentos que o craque vai ganhar no Tricolor.
— Esses caras ganham muito dinheiro. E se o Fluminense contratou o Ronaldinho é porque tem condição de pagar. Tiveram aqui para tentar tirar mais um pouco aqui. O irmão dele chegou na fábrica para tentar ganhar alguns “merréis” pela presença do Ronaldinho. Absurdo, rapaz. Estamos num mundo maluco — disse à Rádio Brasil.
Injetando cerca de R$ 15 milhões anualmente no Fluminense e com contrato até o fim do ano, Neville deu a entender que em 2016 vai retirar todos os investimentos no futebol.
— A finalidade desse patrocínio é única e exclusivamente para aumentar nossas vendas. Nossas vendas só funcionam quando o povo tem dinheiro. A situação nacional está uma droga, não é para mim não, mas para o Brasil inteiro. Em todos os setores. Está tudo um absurdo. Estamos aguardando dias melhores. Mas na minha cabeça hoje nem pensar ano que vem — disse.
Por fim, Proa voltou a criticar o anti-marketing feito pelo Fluminense em relação a estreia ou não de Ronaldinho e confirmou que isso prejudica sua marca, em relação à exposição.
— Me prejudica. Tudo aquilo que o clube possa fazer, e a finalidade é essa, de colocar o nosso nome para aumentar nossa divulgação ao público carioca obrigatoriamente teria que acontecer. Mas, infelizmente, o pessoal não entende isso. Estão ganhando um dinheiro que pagamos e o resto que se dane. Não é preciso nem falar — concluiu.
/extra.globo.
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