Sport, Náutico, Santa Cruz, América, Central e Salgueiro iniciam corrida pelo título estadual
Agora é pra valer! De domingo (31) ao dia 8 de maio, a bola rola pelo título da 102ª edição do Campeonato Pernambucano, que promete ser uma das mais equilibradas de toda a história. Certeza de fortes emoções para seis torcidas. Central e América passaram pelo “purgatório” do Primeiro Turno e agora vão desfrutar do “paraíso” do Hexagonal do Título ao lado do Trio de Ferro (Náutico, Santa Cruz e Sport) e Salgueiro, que só estreiam no Estadual em sua reta final.
O Santa entra em campo para defender o título conquistado na temporada passada, enquanto o Náutico tenta acabar com um incômodo jejum de 11 anos sem sentir o sabor de dar uma volta olímpica. Maior campeão pernambucano da história, o Sport vai em busca de ampliar a sua hegemonia com a 41ª taça. Já o América, dono de seis troféus, quer ser novamente protagonista da festa, algo que não acontece desde 1944. Para Central e Salgueiro, os dois interioranos no hexagonal, o sonho é o da primeira faixa de campeão – ambos foram vice uma vez, em 2007 e 2015, na ordem.
O regulamento do Pernambucano 2016 é idêntico ao do ano passado. Primeiro, as seis equipes se enfrentam entre si, em partidas de ida e volta. Os quatro melhores avançam aos mata-matas semifinais (o 1º colocado encara o 4º, enquanto o 2º terá pela frente o 3º). Dois confrontos definem os finalistas. O saldo de gols é critério de desempate nas fases decisivas.
Como de praxe nas últimas décadas, o favoritismo é dividido entre o Trio de Ferro, com os demais postulantes ao título correndo por fora. Náutico, Santa Cruz e Sport mantiveram os técnicos que terminaram a temporada passada: Gilmar Dal Pozzo, Marcelo Martelotte e Paulo Roberto Falcão, na ordem. América e Salgueiro têm comandantes conhecidos dos pernambucanos: Charles Muniz e Sérgio China, respectivamente. Já o Central aposta no emergente Flávio Barros.
Os corais mantiveram a base do time que conquistou o acesso à Série A do Brasileiro em 2015 – a exceção é o atacante Luisinho, que se transferiu para o Bahia. Para lutar pelo bicampeonato pernambucano, a diretoria coral contratou nove atletas, alguns velhos conhecidos da torcida, como o lateral-esquerdo Tiago Costa e o atacante Keno. O técnico Marcelo Martelotte vai também em busca de seu segundo título no Estadual – foi campeão com o próprio tricolor em 2013 (no ano passado, o treinador era Ricardinho).
O Sport foi o que passou por maior reformulação em relação à temporada passada. Como perdeu os principais destaques de 2015, a diretoria rubro-negra precisou ir ao mercado de forma agressiva. Dez atletas foram contratados até agora (nos próximos dias devem chegar mais três), incluindo três estrangeiros: os colombianos Reinaldo Lenis (atacante) e Oswaldo Henríquez (zagueiro), além do chileno Mark González (meia). O clube ainda repatriou dois atletas que estavam no Exterior, o lateral-direito Maicon (ex-Livorno-ITA) e o atacante Johnathan Goiano (ex-Daegu-COR).
No Náutico, a palavra de ordem é “cautela”. Com a menor folha salarial entre os três grandes da Capital, os alvirrubros fizeram contratações dentro de sua realidade financeira. Por isso, a aposta foi em jogadores jovens, que queiram usar o clube como vitrine. Foram dez reforços, entre eles o lateral-direito Walber, os volantes Rodrigo Souza e Fernando Pires, e os atacantes Roni e Rafael Ratão.
América e Central chegam para o campeonato apostando na estrela de velhos conhecidos da torcida pernambucana. O periquito tem no atacante Carlinhos Bala o seu principal destaque, enquanto a Patativa aposta no meia Araújo. No Salgueiro, atual vice-campeão, a força mais uma vez está no conjunto comandado por Sérgio China.
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