segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

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Santa Cruz está prestes a confirmar amistoso com o Flamengo e deve reeditar Taça Chico Science

Time carioca deve jogar com os corais em 21 ou 24 de janeiro, em local ainda indefinido


O Santa Cruz está prestes a acertar um amistoso contra o Flamengo para a sua pré-temporada. Prevista para 21 ou 24 de janeiro, a partida deverá ser oficializada ainda nesta segunda-feira por ambos os clubes. Com local ainda não definido, o confronto entre corais e rubro-negros cariocas irá valer pela segunda edição da Taça Chico Science, criada pelo Tricolor em 2015.

Como havia sido antecipado pelo Superesportes na semana passada, o Santa Cruz estava já perto de fechar o amistoso diante de uma “equipe de grande porte do país”, segundo palavras do gerente de futebol Ataíde Macedo. Em contato com a reportagem, o vice-presidente do Tricolor, Constanino Júnior, ainda não detalha a negociação com o Flamengo, tampouco se constará no contrato alguma divisão de renda do jogo com o clube carioca.

Devido às condições do gramado do Arruda, ainda também não se sabe o estádio que receberá este amistoso. Mas a ideia é que seja mesmo no Nordeste, já que o Flamengo estará em uma digressão na região, onde deve enfrentar o Ceará, ou dia 21, ou 24.

Caso o Fla encare o Ceará no dia 21 e o Santa no 24, haverá um impasse. Isso porque na segunda data, um domingo, era quando o Sport imaginava jogar a Taça Ariano Suassuna. Como a Polícia Militar não permitiria dois jogos simultâneos no Recife, um dos dois rivais pernambucanos teria que atuar no sábado, 23 de janeiro.

O elenco do Santa Cruz se reapresenta nesta segunda-feira. Na semana seguinte, segue para fazer a sequência da pré-temporada em Chã Grande, agreste de Pernambuco. Sem ter conseguido fechar a sua preparação para 2016 em Miami, nos Estados Unidos, o Flamengo, por sua vez, volta de férias na próxima quarta. No dia seguinte, o grupo viaja para Mangaratiba, no Rio de Janeiro, e só deixa as alojações de luxo do Resort Portobello em 19 de janeiro.

Frente ao time do Rio de Janeiro, o Santa buscará o primeiro título da Taça Chico Science. Em 2015, a equipe coral empatou em 1 a 1 com o lituano Zalgiris Vilnius e perdeu o jogo nos pênaltis (11 a 10). Além da derrota, ficou como saldo negativo também o troféu dado para o vencedor, estampado com o trechos trocados de duas músicas de Science, tricolor homenageado e falecido em 1997. Na ocasião, o público foi de apenas 5.011 torcedores, visto que a partida acabou acontecendo numa quinta-feira e foi contra um adversário desconhecido.  

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Presidente marcará reunião para discutir CT do Santa Cruz


Uma das promessas de campanha do presidente Alírio Moraes, o centro de treinamento do Santa Cruz pode começar a andar a partir de 2016. De acordo com o mandatário coral, uma reunião será marcada com a comissão patrimonial para discutir o futuro do CT.
“É um grande desafio. Precisamos conversar com a comissão patrimonial. É uma reunião forma que exige pauta e agenda. Acredito que acontece nos primeiros dias de janeiro”, disse.
Alírio tem pressa para tocar a obra, que ele considera importante para o Santa Cruz alcançar outro patamar no cenário nacional. “Temos que sair da inércia. Vamos juntar esforços e andar o mais rápido”.
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Santa larga na frente, mas tem que administrar favoritismo


Por ter mantido boa parte da sua base de 2015 e por ter uma mercado mais ativo até agora, o Santa Cruz começa a atual temporada na frente dos principais rivais no Pernambucano e no Nordestão. A equipe do técnico Marcelo Martelotte contará já no início de ano com praticamente o mesmo entrosamento que levou o Tricolor ao acesso para a Série A no ano passado. Podemos considerar favorito? Sim, mas isso não significa necessariamente que os títulos irão vir para o Arruda. Para vencer, os corais terão que não só continuar com o trabalho que estão fazendo como administrar o favoritismo.
Ser favorito não é apenas ser apontado como o mais arrumado no começo de ano, mas também o que sofrerá maior pressão por conquistas. Lidar com isso será uma tarefa dos tricolores, que não poderão mais correr por fora. O Santa Cruz começa como protagonista, e como tal é o time a ser batido. É um cenário novo em comparação com o Pernambucano e a Série B do ano passado.
Além disso, os corais possuem o selo Série A em 2016. Foi uma conquista importante, mas que também traz muitas responsabilidades. O Tricolor não tem o direito de ir mal no primeiro semestre, sob o risco de cair na desconfiança da torcida.
Mas contar com o favoritismo no início de temporada não traz só responsabilidades para o Santa Cruz. O status também pode servir para a equipe coral se impor diante dos seus adversários. É fazer valer o fato de estar na primeira divisão e de começar mais arrumado para controlar os adversários. Não é tão fácil quanto na teoria, mas é possível. Só cabe aos tricolores dosarem bem o fato de serem favoritos.
Autor: Thiago Wagner

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