quarta-feira, 8 de abril de 2015

CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE

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Dois dias depois, Lisca não esquece eliminação no Estadual e destila ironia


Treinador ainda não digeriu derrota para o Salgueiro e, em vez de conceder entrevista, descarregou sua ira no árbitro Gleydson Leite: "Ele é um cyborg"



Duas eliminações precoces no primeiro semestre de 2015, ao que parece, deixou o treinador do Náutico, Lisca, perturbado. Na reapresentação do elenco, após a derrota para o Salgueiro, por 4 a 1, que causou a desclassificação no Pernambucano, o comandante alvirrubro deixou evidente que não digeriu o revés contra o Carcará. Diante dos repórteres que cobrem o dia a dia do clube, ao invés de conceder a tradicional entrevista coletiva, Lisca soltou farpas contra a arbitragem da última partida e a Federação Pernambucana de Futebol. Foram 40 minutos de falatório. Descarregou sua revolta de forma irônica.  
Assim que os primeiros repórteres começaram a entrar na sala de imprensa do clube, antes do treino, o comandante disparou sem precisar ouvir a primeira pergunta:

- Por que não vi nada em relação ao lance mais polêmico da partida (o lance do suposto pênalti de Marcos Tamandaré sobre Renato, que foi marcado e depois de dois minutos, anulado pelo juiz Nielson Nogueira Dias após ser consultado pelo quarto árbitro, Gleydson Leite)? Não vi matéria nenhuma sobre isso...

Sempre que era perguntado sobre outros assuntos, Lisca batia na tecla do lance. Em nenhum momento, o treinador alvirrubro apontou um culpado. Mas ironizou muito o quarto árbitro da partida, Gleydson Leite.

- Eu queria parabenizar a Federação Pernambucana de Futebol pelo fenômeno que é na arbitragem. Gleydson conseguiu ver um lance que nem o árbitro viu. Eu recomendo a FIFA que contactem esse cidadão, porque ele é um cyborg. Um fenômeno. Pernambuco não precisa chamar juízes de fora para apitar o jogo. Temos um fenômeno na arbitragem.

Lisca não parou em momento algum de ironizar Gleydson Leite, nem a Federação Pernambucana de Futebol e o presidente dela, Evandro Carvalho.

- Como ele conseguiu a olho nu ver o que você só consegue ver pela televisão. Ele  viu a cinquenta metros o que o árbitro (Nielson Nogueira) não viu a dez metros. Salmo (Valentim, presidente da comissão de arbitragem) e Evandro (Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol), que falou que foi pênalti no Helder, merecem parabéns.
Globo.com

Uniformizados fazem protesto
violento em frente à sede do Náutico


Cerca de 50 integrantes de organizada param trânsito, soltam rojões, apedrejam carros, intimidam imprensa e exigem renúncia do presidente Gláuber Vasconcelos


Um aniversário para ser esquecido. Enquanto os dirigentes do Náutico comemoravam os 114 anos do clube, cerca de 50 torcedores uniformizados fizeram um protesto regido sob clima de tensão na frente da sede alvirrubra, localizada na avenida Rosa e Silva. Soltando rojões e apedrejando carros e ônibus, os integrantes da torcida organizada tentaram invadir a loja oficial do clube e entoaram gritos de ordem contra a presidência.

Assim que a festa de aniversário Náutico chegou ao fim - com direito a missa e corte do bolo - o barulho começou do lado de fora. Os uniformizados fecharam o trânsito da avenida Rosa e Silva e tumultuaram com gritos de "se não renunciar, a porrada vai comer", pedindo a cabeça do presidente Glauber Vasconcelos.
Glauber não esteve presente nas comemorações porque tirou 30 dias de licença médica. Quem preside o clube de maneira interina é o seu vice, Gustavo Ventura. Os vândalos apedrejaram alguns carros da imprensa presentes no local.

Eles tentaram invadir a loja oficial do clube, na sede, enquanto alguns ex-dirigentes e atuais eram homenageados. Quem saiu para tentar dialogar com os uniformizados foi o ex-jogador e atual auxiliar técnico do Náutico, Kuki, que também era um dos homenageados na festa e, inclusive, cortou o bolo.

Enquanto Kuki tentava o diálogo, já sendo auxiliado pelo ex-diretor Paulo Pontes, duas viaturas da Polícia Militar chegaram no local, e o clima ficou mais ameno com o passar do tempo.

Há quase um mês, mais precisamente no dia 24 de março, os uniformizados também protestaram. Na ocasião, com a permissão dos dirigentes, eles invadiram o centro de treinamento do clube e o campo onde o elenco estava treinando. Entoando palavras de ordem, eles ainda dialogaram de forma dura com o goleiro Júlio César e o meia Pedro Carmona. Também daquela vez, usaram rojões para intimidar os atletas. Desta vez, o alvo foram os próprios diretores.

globo.com


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