segunda-feira, 13 de abril de 2015

Seleção das Quartas de final do PAULISTÃO tem comando de Campeão do Interior e esquema 3-5-2




Deu a lógica nas quartas de finais do Campeonato Paulista, neste final de semana. Os quatro grandes se classificaram


Deu a lógica nas quartas de finais do Campeonato Paulista, neste final de semana. Os quatro grandes se classificaram. São Paulo e Santos foram com relativa tranqüilidade, enquanto Corinthians e Palmeiras sofreram mais. A festa do Interior ficou para o novato Red Bull e oBotafogo se garantiram na Série D do Brasileiro e a Ponte Preta com o título do Interior.

Seleção Futebol Interior da rodada foi armada no esquema 3-5-2 e sob o comando de Guto Ferreira, da Ponte Preta, que quase deu um nó no poderoso Corinthians. Não conseguiu, mas de consolo ficou com o título de Campeão do Interior.

Confira a Seleção Futebol Interior das Semifinais:
Luca Lima roubou a bola da defesa, passou pelo goleiro Roberto e empurrou para as redes.
Luca Lima roubou a bola da defesa, passou pelo goleiro Roberto e empurrou para as redes.
Rogério Ceni (São Paulo);
Eli Sabiá (Botafogo), Ralf (Corinthians) e Pablo (Ponte Preta);
Lucas Lima (Santos), Michel Bastos (São Paulo), Renato Augusto (Corinthians), PH Ganso (São Paulo) e Renato Cajá (Ponte Preta);
Ricardo Oliveira (Santos) e Leandro Pereira (Palmeiras).
Técnico: Guto Ferreira (Ponte Preta)
Rogério Ceni fez duas grandes defesas e abriu o caminho, de falta, para a vitória no Morumbi
Rogério Ceni fez duas grandes defesas e abriu o caminho, de falta, para a vitória no Morumbi
Goleiro: Rogério Ceni (São Paulo)
Fez duas grandes defesas que garantiram o zero a zero no primeiro tempo contra o Red Bull. Aos 44 minutos marcou um golaço de falta, o seu gol de número 127 na carreira. Liderou o time na vitória de 3 a 0 que colocou o Tricolor na semifinal contra o Santos.
Zagueiro: Eli Sabiá (Botafogo)
Não só mostrou eficiência na marcação, como também apareceu bem no ataque. Tanto que logo no começo do jogo cabeceou uma bola em que o goleiro Fernando Prass saiu atrapalhado e trombou com o defensor. E cumpriu à risca as determinações do técnico Régis Angeli.
Zagueiro: Pablo (Ponte Preta)
Fundamental no esquema de marcação armado por Guto Ferreira para segurar o super-Corinthians do técnico Tite. Mostrou força e velocidade na cobertura. E não afinou do pau. Pelo contrário: bateu firme quando foi preciso.
Zagueiro: Ralf (Corinthians)
Responsável pela proteção dos zagueiros corintianos. “Um monstro” como costuma dizer Neto, comentarista da TV Bandeirantes. Ele atua como um terceiro zagueiro na frente da defesa e não deixa passa nada. Nem vento.
Volante: Lucas Lima (Santos)
Mais uma vez comandou o meio-campo do Santos, com muita movimentação, toque de bola preciso e impondo velocidade nos contra-ataques. Como prêmio marcou um gol no final. Sofreu o primeiro pênalti e marcou um golaço – o terceiro – quando roubou de Fabiano, passou pelo goleiro Roberto e empurrou para as redes.
Renato Costa, camisa oito, fez o gol e saiu para comemorar com a Fiel
Renato Costa, camisa oito, fez o gol e saiu para comemorar com a Fiel
Meia: Michel Bastos (São Paulo)
É o “cara” que organiza o time, dita o ritmo do jogo e aparece para dar o último passe para seus companheiros. E ainda costura ir è linha de fundo, mais pela esquerda, para fazer os cruzamentos.
Meia: Renato Augusto (Corinthians)
Desde o primeiro tempo ele buscou o jogo, mesmo porque o sistema de marcação da Ponte Preta mirava as principais atrações do Timão. No final decidiu o jogo, entrando na área e completando uma ajeitada de pivô feita por Vágner Love, que substituiu Guerrero, confirmado com dengue. Mais uma vítima da epidemia que envergonha o país.
Meia: Renato Cajá (Ponte Preta)
Depois de demorar muito para se readaptar ao futebol brasileiro, ano passado, quando voltou do Oriente, ele está diferente em 2015, mais ativo, chamando a responsabilidade pela criação e armação das jogadas. Fez um gol, anulado de forma errada pela arbitragem e que poderia mudar a história do jogo.
Ganso jogou mais livre e participou dos três gols do São Paulo sobre o Red Bull
Ganso jogou mais livre e participou dos três gols do São Paulo sobre o Red Bull
Meia: Paulo Henrique Ganso (São Paulo)
Com liberdade em campo, sem a obrigação de marcar, teve seu nome vaiado ao ser anunciado para o jogo contra o Red Bull. Mas em campo, depois de um começo inseguro, participou dos três gols. Abaixou no primeiro lance, na falta de Rogério Ceni; deu o passe para Alexandre Pato no segundo e marcou, de cabeça, o terceiro, após cruzamento de Michel Bastos.
Atacante: Ricardo Oliveira (Santos)
O “artilheiro pastor” (ele é pastor evangélico), deu de bonzinho e deixou Robinho cobrou o primeiro pênalti que surgiu contra o XV de Piracicaba. Poderia empatar na artilharia com Crislan, do Penapolense, rebaixado. Mas houve outro pênalti no segundo tempo, cobrou com categoria e confirmou a fase “paz e amor”.
Leandro Pereira marcou o gol que deu a vaga ao Palmeiras nas semifinais
Leandro Pereira marcou o gol que deu a vaga ao Palmeiras nas semifinais
Atacante: Leandro Pereira (Palmeiras)
Não é que tenha tido uma grande atuação,mas foi o responsável pelo gol solitário que deu a vaga ao Palmeiras nas semifinais do Paulistão. E o gol saiu depois de articulação de Valdívia, que joga bem, mas muito pouco tempo, e aos 26 minutos do segundo tempo. Ufa!

Técnico: Guto Ferreira (Ponte Preta)
Confirmou suas excelentes qualidades e conhecimentos, baseado no seu extenso trabalho na base do Internacional, de Porto Alegre, e depois sua passagem altamente importante em
Guto Ferreira anulou o Corinthians no primeiro tempo e poderia ter feito história se não fosse prejudicado pela arbitragem
Guto Ferreira anulou o Corinthians no primeiro tempo e poderia ter feito história se não fosse prejudicado pela arbitragem
Portugal, que tem uma escola brilhante de técnicos. Metodicamente ele neutralizou as principais jogadas do timão no primeiro tempo, quando esperava marcar um gol.
Ele até saiu com Renato Cajá, mas foi anulado de forma errada pela arbitragem. No segundo tempo, sofreu muita pressão e agüentou o quanto pode, até sofrer o gol. Mas a Macaca acabou premiada com o título de Campeão do Interior.
Méritos também para Régis Angeli que armou muito bem e comandou com personalidade o Botafogo diante do Palmeiras, que quase teve que ir para os pênaltis para confirmar sua vaga nas semifinais.

futebolinterior.com

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