Treinador espera avanço nas negociações para saber se poderá contar com chileno
Aguirre espera definição sobre Aránguiz para saber se poderá usar o volante contra a Chapecoense | Foto: Alexandre Lops / Inter / Divulgação / CP
O técnico Diego Aguirre revelou nesta sexta-feira que ainda conta com o volante Aránguiz, mas sabe que o jogador interessa a clubes europeus e que existe a possibilidade de ele deixar o clube. O chileno está fora da partida contra a Ponte Preta no domingo por um problema físico, e o treinador aguarda a evolução das negociações para saber se poderá utilizar o meia contra a Chapecoense no dia 2, às 16h, no estádio Beira-Rio.
“Me falaram que está muito perto (de sair). Ou que tem a possibilidade de ele e, talvez algum outro, mas até agora não é uma certeza. É uma possibilidade grande. Se Charles for embora, tudo bem. Senão, vai jogar na partida do outro final de semana no Beira-Rio”, declarou o técnico.
O chileno chegou ao Colorado em 2014 para um período de empréstimo de seis meses. Com a ajuda do empresário Delcyr Sonda, o clube comprou seus direitos federativos por 6 milhões de dólares. O valor teria de ser devolvido ao investidor em cinco parcelas, mas o Inter não fez os pagamentos.
Com a desclassificação no México, o jogador deve ser vendido para quitar a dívida com Sonda. A quantia arrecadada deverá ser dividida igualmente entre o clube e o empresário. Segundo a imprensa europeia, Aránguiz interessa a Manchester City, Bayer Leverkusen, Olympique de Marseille e Chelsea.
Outros jogadores que interessam clubes da Europa são: o goleiro Alisson, o meia Valdívia e o atacante Eduardo Sasha. Desde o começo do ano, a direção afirma que não pretende vender jogadores do grupo, entretanto, a desclassificação na Libertadores pode mudar o planejamento.
“Me falaram que está muito perto (de sair). Ou que tem a possibilidade de ele e, talvez algum outro, mas até agora não é uma certeza. É uma possibilidade grande. Se Charles for embora, tudo bem. Senão, vai jogar na partida do outro final de semana no Beira-Rio”, declarou o técnico.
O chileno chegou ao Colorado em 2014 para um período de empréstimo de seis meses. Com a ajuda do empresário Delcyr Sonda, o clube comprou seus direitos federativos por 6 milhões de dólares. O valor teria de ser devolvido ao investidor em cinco parcelas, mas o Inter não fez os pagamentos.
Com a desclassificação no México, o jogador deve ser vendido para quitar a dívida com Sonda. A quantia arrecadada deverá ser dividida igualmente entre o clube e o empresário. Segundo a imprensa europeia, Aránguiz interessa a Manchester City, Bayer Leverkusen, Olympique de Marseille e Chelsea.
Outros jogadores que interessam clubes da Europa são: o goleiro Alisson, o meia Valdívia e o atacante Eduardo Sasha. Desde o começo do ano, a direção afirma que não pretende vender jogadores do grupo, entretanto, a desclassificação na Libertadores pode mudar o planejamento.
CORREIODOPOVO
Inter reavalia planejamento após eliminação da Libertadores
Clube pode vender jogadores para aliviar folha de pagamento
A delegação do Inter desembarcou em Porto Alegre, após 12 horas dentro do avião, no início da noite dessa quinta-feira. Cabisbaixos, os jogadores foram embora sem conceder entrevistas. Era nítida a tristeza e a decepção. Cerca de 30 torcedores esperaram o grupo e fizeram um protesto. Agora, o clube viverá dias de reavaliações. O trauma precisa ser superado.
A janela
Assim que despachou o Santa Fe e conquistou a vaga na semifinal, o Inter sofreu uma flagrante e evidente desmobilização que durou 45 dias e só acabou às vésperas do primeiro jogo com o Tigres. Alguns jogadores, como D’Alessandro e Sasha, fizeram pequenas cirurgias. Outros, como Alex, resguardaram-se e realizaram algum tipo de treino físico especial. Por fim, houve aqueles que sofreram com lesões, afastando-se por longos períodos dos treinos normais com o resto do grupo.
Mesmo quando tinha mais titulares à disposição, Diego Aguirre — com a concordância dos dirigentes — poupou jogadores. O resultado é que o time, ao longo das dez rodadas do Campeonato Brasileiro que disputou no período, perdeu o ritmo de competição e acostumou-se com as derrotas.
Preparo
Diego Aguirre, quando foi contratado pelo Inter, trouxe a sua equipe de trabalho. O preparador físico Fernando Pignatares veio junto e trouxe métodos de trabalho diferentes dos usuais no Brasil. A bola conviveu com o grupo de jogadores desde o primeiro dia de treinos na pré-temporada, o que agradou. No entanto, o time nunca teve um preparo físico adequado. Em várias partidas, havia uma evidente queda de rendimento a partir de determinado momento.
Contra o Tigres, no Beira-Rio, mesmo estando com um jogador a mais durante boa parte do segundo tempo, o Inter não conseguiu se impor para fazer um placar mais elástico. Em Monterrey, uma semana mais tarde, o time também apresentou uma queda no final e não teve forças para reagir, mesmo após o gol de honra.
Reforços
O Inter fez numerosas e dispendiosas contratações no início da temporada visando reforçar o time para a disputa da Libertadores. Indicados exclusivamente pelos dirigentes (Diego Aguirre mal conhecia alguns deles), Vitinho, Léo, Anderson, Réver e Nilton chegaram para ocupar um lugar no time titular, mas nenhum deles alcançou o objetivo. Alguns foram atrapalhados por lesões, outros pela falta de ritmo. O fato é que nenhum apresentou rendimento satisfatório para contribuir positivamente com o clube na competição. Ou seja, eram reservas com justiça.
Os reforços mais utilizados pelo treinador foram o volante Nico Freitas e o atacante Lisandro López, os únicos que já haviam trabalhado com Aguirre em outros clubes e foram contratados graças à sua indicação.
Cofres mais vazios
O futuro que se descortina para o Inter na temporada não é fácil. Sem a Libertadores e a chance de disputar o Mundial em dezembro, haverá um decréscimo importante nas receitas, agravando as já importantes dificuldades financeiras do clube. Convencer os cerca de 120 mil associados a pagar em dia as suas mensalidades sem o atrativo da Libertadores é um desafio e tanto para os marqueteiros colorados.
Apesar de novamente ter mencionado o já famoso empréstimo de cerca de R$ 40 milhões que o clube negocia há alguns meses, será difícil resistir à tentação de vender jogadores do atual elenco — que, além de irrigar os cofres, aliviaria a folha de pagamento, que bate nos R$ 10 milhões mensais. Aránguiz, Valdívia e Alisson surgem como as principais possibilidades de negócio. Dentro de campo, o Inter disputará o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
A janela
Assim que despachou o Santa Fe e conquistou a vaga na semifinal, o Inter sofreu uma flagrante e evidente desmobilização que durou 45 dias e só acabou às vésperas do primeiro jogo com o Tigres. Alguns jogadores, como D’Alessandro e Sasha, fizeram pequenas cirurgias. Outros, como Alex, resguardaram-se e realizaram algum tipo de treino físico especial. Por fim, houve aqueles que sofreram com lesões, afastando-se por longos períodos dos treinos normais com o resto do grupo.
Mesmo quando tinha mais titulares à disposição, Diego Aguirre — com a concordância dos dirigentes — poupou jogadores. O resultado é que o time, ao longo das dez rodadas do Campeonato Brasileiro que disputou no período, perdeu o ritmo de competição e acostumou-se com as derrotas.
Preparo
Diego Aguirre, quando foi contratado pelo Inter, trouxe a sua equipe de trabalho. O preparador físico Fernando Pignatares veio junto e trouxe métodos de trabalho diferentes dos usuais no Brasil. A bola conviveu com o grupo de jogadores desde o primeiro dia de treinos na pré-temporada, o que agradou. No entanto, o time nunca teve um preparo físico adequado. Em várias partidas, havia uma evidente queda de rendimento a partir de determinado momento.
Contra o Tigres, no Beira-Rio, mesmo estando com um jogador a mais durante boa parte do segundo tempo, o Inter não conseguiu se impor para fazer um placar mais elástico. Em Monterrey, uma semana mais tarde, o time também apresentou uma queda no final e não teve forças para reagir, mesmo após o gol de honra.
Reforços
O Inter fez numerosas e dispendiosas contratações no início da temporada visando reforçar o time para a disputa da Libertadores. Indicados exclusivamente pelos dirigentes (Diego Aguirre mal conhecia alguns deles), Vitinho, Léo, Anderson, Réver e Nilton chegaram para ocupar um lugar no time titular, mas nenhum deles alcançou o objetivo. Alguns foram atrapalhados por lesões, outros pela falta de ritmo. O fato é que nenhum apresentou rendimento satisfatório para contribuir positivamente com o clube na competição. Ou seja, eram reservas com justiça.
Os reforços mais utilizados pelo treinador foram o volante Nico Freitas e o atacante Lisandro López, os únicos que já haviam trabalhado com Aguirre em outros clubes e foram contratados graças à sua indicação.
Cofres mais vazios
O futuro que se descortina para o Inter na temporada não é fácil. Sem a Libertadores e a chance de disputar o Mundial em dezembro, haverá um decréscimo importante nas receitas, agravando as já importantes dificuldades financeiras do clube. Convencer os cerca de 120 mil associados a pagar em dia as suas mensalidades sem o atrativo da Libertadores é um desafio e tanto para os marqueteiros colorados.
Apesar de novamente ter mencionado o já famoso empréstimo de cerca de R$ 40 milhões que o clube negocia há alguns meses, será difícil resistir à tentação de vender jogadores do atual elenco — que, além de irrigar os cofres, aliviaria a folha de pagamento, que bate nos R$ 10 milhões mensais. Aránguiz, Valdívia e Alisson surgem como as principais possibilidades de negócio. Dentro de campo, o Inter disputará o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
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