Jesus: «Seremos equipa com muita qualidade ofensivamente»
Treinador do Sporting gostou do que viu mas quer alguns aperfeiçoamentos
Jorge Jesus, treinador do Sporting, após o empate 2-2 com o Ajax Cape Town, com triunfo leonino nas grandes penalidades:
«É normal os jogos serem complicados nesta altura da pré-época. Para aquilo que queríamos, que era fazer deste jogo treino um jogo de preparação, penso que foi muito bom. Os jogadores estão a adaptar-se a um clube novo e ideia nova de jogo»
«É um processo de aprendizagem e evolução»
«Amanhã vamos encontrar mais dificuldades, com uma equipa que tem o mesmo treinador já da época passada, com mecanismos bem definidos, e que vai colocar-nos muito mais dificuldades do que as de hoje. Estes dois jogos têm um grau de dificuldade mais elevado do que os que fizemos em Portugal e servem para corrigirmos algumas situações».
«Onde houve mais dificuldade foi no aspeto defensivo, e mais na segunda parte. A última linha defensiva da equipa tem vindo a trabalhar com menos tempo e tiveram algumas dificuldades de coordenação, mas é normal. Temos de perceber o que aconteceu para corrigir, e aproveitar as coisas boas que fizemos em termos ofensivos».
«Vamos ser uma equipa com muita qualidade ofensivamente. Há alguns aperfeiçoamentos que temos que fazer, o que é natural»
«Uma coisa é estar num clube há três semanas, outra era estar há seis anos»
«É normal os jogos serem complicados nesta altura da pré-época. Para aquilo que queríamos, que era fazer deste jogo treino um jogo de preparação, penso que foi muito bom. Os jogadores estão a adaptar-se a um clube novo e ideia nova de jogo»
«É um processo de aprendizagem e evolução»
«Amanhã vamos encontrar mais dificuldades, com uma equipa que tem o mesmo treinador já da época passada, com mecanismos bem definidos, e que vai colocar-nos muito mais dificuldades do que as de hoje. Estes dois jogos têm um grau de dificuldade mais elevado do que os que fizemos em Portugal e servem para corrigirmos algumas situações».
«Onde houve mais dificuldade foi no aspeto defensivo, e mais na segunda parte. A última linha defensiva da equipa tem vindo a trabalhar com menos tempo e tiveram algumas dificuldades de coordenação, mas é normal. Temos de perceber o que aconteceu para corrigir, e aproveitar as coisas boas que fizemos em termos ofensivos».
«Vamos ser uma equipa com muita qualidade ofensivamente. Há alguns aperfeiçoamentos que temos que fazer, o que é natural»
«Uma coisa é estar num clube há três semanas, outra era estar há seis anos»
Ajax Cape Town-Sporting, 2-2, 2-4 gp: erros de aluno novo
Leão com cunho de Jesus, mas ainda em fase de afinações
O Sporting qualificou-se para a final do Torneio da Cidade do Cabo ao bater o Ajax da mesma cidade no desempate por grandes penalidades (4-2), depois de um empate 2-2 no tempo regulamentar. Uma primeira parte em que já se notou o cunho de Jorge Jesus, com uma equipa de tração à frente, mas ainda com dificuldades nas transições defensivas. Uma lacuna que se acentuou na segunda parte, com a entrada dos novos centrais. Na decisão das grandes penalidades, valeu ao leões um Rui Patrício inspirado a encaminhar a equipa para a final.
Confira a FICHA DO JOGO
A nova versão do Sporting 2015/16 entrou em campo distribuído num 4x4x2, com João Mário ao lado de Adrien no meio-campo e André Martins mais adiantado, com liberdade de movimentos no apoio direto a Slimani. Um primeiro onze mais rotinado, com nove jogadores portugueses, sete provenientes da formação de Alcochete. Com um ritmo ainda lento, típico da pré-época, os leões até entraram bem no jogo, com mais posse de bola e a explorar bem os corredores, com Gelson Martins e Carlos Mané a procurarem zonas interiores e deixando espaço para João Pereira e, sobretudo, Jefferson, subirem pelas alas.
Foi assim que surgiu o primeiro golo, aos 19 minutos, com Mané a combinar com André Martins que, por sua vez, abriu na ala para a subida de Jeferson que cruzou para Mané encostar. Simples e eficaz. Os leões tinham mais posse de bola e jogavam com as linhas bem adiantadas, com uma defesa em linha ainda nitidamente em fase de afinações. Os passes longos do Ajax para as costas da defesa foram colocando muitos problemas a Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo. Uma falha, duas falhas, três falhas, com Rui Patrício, em boa forma, a evitar o golo do empate até ao intervalo. Uma primeira parte em que Jefferson, Gelson Martins e Adrien deram boas indicações e um Slimani um pouco perdulário na frente, a desperdiçar oportunidades para os leões chegarem ao intervalo com uma vantagem mais confortável para as experiências que aí vinham.
Mais dificuldades nas transições defensivas
Jorge Jesus fez seis alterações de uma assentada no início do segundo tempo e mais três nos minutos que se seguiram, ficando apenas Rui Patrício e Adrien em relação ao onze inicial. Muitas alterações que colocaram em maior evidência o problema nas transições defensivas. O Ajax não conseguia criar problemas vindo de trás, mas quando colocava a bola na frente, a defesa do Sporting mostrava muitas dificuldades. O empate chegou numa grande penalidade discutível, com Naldo a fazer um corte em carrinho, acabando por tocar na bola, de forma involuntária, com o braço. Lolo empatou e o Sporting demorou uma eternidade a reagir, numa altura em que praticava um futebol bem mais incaracterístico, sem conseguir profundidade no ataque.
Um mau passe de Carrillo permitiu mais uma transição rápida do Ajax, Ciani encolheu-se e Cale fez o 2-2. Faltavam pouco mais de dez minutos para o final e o Sporting estava em risco de falhar a final deste torneio. Foi a altura de Téo Gutiérrez mostrar-se, quebrando a apatia com uma bomba que valeu a Jaakkola a defesa da noite. O Sporting jogava com dois colombianos no ataque e o recém-chegado apresentou-se de forma vistosa. Mas o empate acabou por chegar num lance de bola parada, na sequência de um pontapé de canto marcado por Iuri Medeiros, que Rúben Semedo, que tinha rendido Adrien, transformou em golo. Alívio. A decisão ficava adiada para a lotaria das grandes penalidades.
Rui Patrício, que já tinha estado em destaque com boas decisões na primeira parte, voltou a ser figura, com três defesas que encaminharam os leões para a final de domingo.
Um primeiro teste aberto que já permitiu notar-se o cunho de Jorge Jesus, mas ainda com muito trabalho pela frente, principalmente nas transições defensivas.
Confira a FICHA DO JOGO
A nova versão do Sporting 2015/16 entrou em campo distribuído num 4x4x2, com João Mário ao lado de Adrien no meio-campo e André Martins mais adiantado, com liberdade de movimentos no apoio direto a Slimani. Um primeiro onze mais rotinado, com nove jogadores portugueses, sete provenientes da formação de Alcochete. Com um ritmo ainda lento, típico da pré-época, os leões até entraram bem no jogo, com mais posse de bola e a explorar bem os corredores, com Gelson Martins e Carlos Mané a procurarem zonas interiores e deixando espaço para João Pereira e, sobretudo, Jefferson, subirem pelas alas.
Foi assim que surgiu o primeiro golo, aos 19 minutos, com Mané a combinar com André Martins que, por sua vez, abriu na ala para a subida de Jeferson que cruzou para Mané encostar. Simples e eficaz. Os leões tinham mais posse de bola e jogavam com as linhas bem adiantadas, com uma defesa em linha ainda nitidamente em fase de afinações. Os passes longos do Ajax para as costas da defesa foram colocando muitos problemas a Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo. Uma falha, duas falhas, três falhas, com Rui Patrício, em boa forma, a evitar o golo do empate até ao intervalo. Uma primeira parte em que Jefferson, Gelson Martins e Adrien deram boas indicações e um Slimani um pouco perdulário na frente, a desperdiçar oportunidades para os leões chegarem ao intervalo com uma vantagem mais confortável para as experiências que aí vinham.
Mais dificuldades nas transições defensivas
Jorge Jesus fez seis alterações de uma assentada no início do segundo tempo e mais três nos minutos que se seguiram, ficando apenas Rui Patrício e Adrien em relação ao onze inicial. Muitas alterações que colocaram em maior evidência o problema nas transições defensivas. O Ajax não conseguia criar problemas vindo de trás, mas quando colocava a bola na frente, a defesa do Sporting mostrava muitas dificuldades. O empate chegou numa grande penalidade discutível, com Naldo a fazer um corte em carrinho, acabando por tocar na bola, de forma involuntária, com o braço. Lolo empatou e o Sporting demorou uma eternidade a reagir, numa altura em que praticava um futebol bem mais incaracterístico, sem conseguir profundidade no ataque.
Um mau passe de Carrillo permitiu mais uma transição rápida do Ajax, Ciani encolheu-se e Cale fez o 2-2. Faltavam pouco mais de dez minutos para o final e o Sporting estava em risco de falhar a final deste torneio. Foi a altura de Téo Gutiérrez mostrar-se, quebrando a apatia com uma bomba que valeu a Jaakkola a defesa da noite. O Sporting jogava com dois colombianos no ataque e o recém-chegado apresentou-se de forma vistosa. Mas o empate acabou por chegar num lance de bola parada, na sequência de um pontapé de canto marcado por Iuri Medeiros, que Rúben Semedo, que tinha rendido Adrien, transformou em golo. Alívio. A decisão ficava adiada para a lotaria das grandes penalidades.
Rui Patrício, que já tinha estado em destaque com boas decisões na primeira parte, voltou a ser figura, com três defesas que encaminharam os leões para a final de domingo.
Um primeiro teste aberto que já permitiu notar-se o cunho de Jorge Jesus, mas ainda com muito trabalho pela frente, principalmente nas transições defensivas.
Fejsa: «Treinar para que o próximo jogo seja melhor»
Médio sérvio do Benfica em declarações à SportTV
Fejsa, médio sérvio do Benfica, à SportTV, após empate do Benfica 0-0 com a Fiorentina (4-5 nos penáltis):
«Demos o nosso máximo. Este é o segundo jogo e acaho que vamos melhorando sempre mais, jogo a jogo. Temos de treinar e espero que o próximo jogo seja melhor e que consigamos ganhar»
«Agora, vamos ter um dia para para descansar e vamos falar com o treinador para discutir o que correu bem e mal neste jogo e o que podemos melhorar»
«É sempre assim. Quero agradecer a todos os que cá vieram apoiar-nos»
«Demos o nosso máximo. Este é o segundo jogo e acaho que vamos melhorando sempre mais, jogo a jogo. Temos de treinar e espero que o próximo jogo seja melhor e que consigamos ganhar»
«Agora, vamos ter um dia para para descansar e vamos falar com o treinador para discutir o que correu bem e mal neste jogo e o que podemos melhorar»
«É sempre assim. Quero agradecer a todos os que cá vieram apoiar-nos»
Benfica-Fiorentina, 0-0 (4-5 gp): empate justo, derrota nos penáltis
Luisão foi expulso por acumulação mas a águia manteve o equilíbrio
Deu empate nos 90 e isso foi justo, mas o jogo talvez pedisse golos.
Ao segundo jogo, o Benfica de Rui Vitória não perdeu nos 90 mas só empatou, perante a Fiorentina de Paulo Sousa.
Nos penáltis a Fiorentina venceu 4-5 (vitórias dois pontos para a Fiorentina, derrota um ponto para o Benfica).
Os primeiros nove foram certeiros, Carcela permitiu defesa ao décimo.
Nos 90 minutos do jogo jogado, Luisão foi expulso por acumulação, após travar em falta Ilicic (talvez o jogador mais perigoso da turma italiana).
Mesmo assim, o Benfica resistiu e manteve-se, com dez, equilibrado no jogo (Fejsa foi para central, Cristante entrou para o meio-campo, sendo Jonathan o sacrificado).
VEJA O AO MINUTO DO JOGO
Foi uma primeira parte agitada para um jogo em fase ainda tão precoce da pré-temporada.
Houve oportunidades para os dois lados, com o Benfica próximo de marcar através de um remate de Jonathan Rodriguez, que obrigou Sepe a defesa apertada.
Mas a Fiorentina também criou perigo, com Marcos Alonso muito perto do golo quase, quase no intervalo, obrigando Júlio César a defesa atenta.
VEJA O AO MINUTO DO JOGO
Foram as principais ocasiões de uma primeira parte com seis remates do Benfica e cinco da Fiorentina.
Rui Vitória voltou a usar um onze sem reforços mas, com Lima de saída, optou pela titularidade de Jonathan Rodriguez, dando assim a oportunidade ao jovem avançado uruguaio de entrar pela primeira vez num onze do Benfica.
Jonas e Gaitán fizeram boas combinações, mas não houve quem concretizasse.
No lado italiano, Ilicic foi o mais perigoso (teve o golo nos pés em mais do que uma ocasião), Marcos Alonso podia ter chegado lá, mas a Fiorentina, com mais jogos que o Benfica, ainda deu sinais de estar apenas a arrancar.
Já nos descontos, Bagadur quase fazia autogolo, ao cortar de cabeça, mas foi canto.
Empate justo, mas podia ter havido golos.
Nos penáltis, a águia não teve sorte.
Ao segundo jogo, o Benfica de Rui Vitória não perdeu nos 90 mas só empatou, perante a Fiorentina de Paulo Sousa.
Nos penáltis a Fiorentina venceu 4-5 (vitórias dois pontos para a Fiorentina, derrota um ponto para o Benfica).
Os primeiros nove foram certeiros, Carcela permitiu defesa ao décimo.
Nos 90 minutos do jogo jogado, Luisão foi expulso por acumulação, após travar em falta Ilicic (talvez o jogador mais perigoso da turma italiana).
Mesmo assim, o Benfica resistiu e manteve-se, com dez, equilibrado no jogo (Fejsa foi para central, Cristante entrou para o meio-campo, sendo Jonathan o sacrificado).
VEJA O AO MINUTO DO JOGO
Foi uma primeira parte agitada para um jogo em fase ainda tão precoce da pré-temporada.
Houve oportunidades para os dois lados, com o Benfica próximo de marcar através de um remate de Jonathan Rodriguez, que obrigou Sepe a defesa apertada.
Mas a Fiorentina também criou perigo, com Marcos Alonso muito perto do golo quase, quase no intervalo, obrigando Júlio César a defesa atenta.
VEJA O AO MINUTO DO JOGO
Foram as principais ocasiões de uma primeira parte com seis remates do Benfica e cinco da Fiorentina.
Rui Vitória voltou a usar um onze sem reforços mas, com Lima de saída, optou pela titularidade de Jonathan Rodriguez, dando assim a oportunidade ao jovem avançado uruguaio de entrar pela primeira vez num onze do Benfica.
Jonas e Gaitán fizeram boas combinações, mas não houve quem concretizasse.
No lado italiano, Ilicic foi o mais perigoso (teve o golo nos pés em mais do que uma ocasião), Marcos Alonso podia ter chegado lá, mas a Fiorentina, com mais jogos que o Benfica, ainda deu sinais de estar apenas a arrancar.
Já nos descontos, Bagadur quase fazia autogolo, ao cortar de cabeça, mas foi canto.
Empate justo, mas podia ter havido golos.
Nos penáltis, a águia não teve sorte.
Borussia Mönchengladbach-FC Porto, 2-1: erros azuis ditam má fortuna
Entrada em falso ditou derrota diante dos alemães
O FC Porto iniciou a segunda fase da pré-temporada com uma derrota diante do Borussia Mönchengladbach, terceiro classificado da última edição da Bundesliga, numa partida em que os erros individuais penalizaram a formação azul e branca.
FICHA MÖNCHENGLADBACH-FC PORTO
Após dois triunfos confortáveis, diante de Fortuna Sittard (1-5) e Duisburgo (2-0), o estágio na Alemanha marca um elevar da fasquia e medir de forças com emblemas mais cotados no panorama do futebol europeu.
Julen Lopetegui apresentou um onze com quatro médios puros e isso ofereceu à equipa capacidade na posse de bola, mas retirou-lhe explosão e capacidade de decisão no último terço do terreno.
Aboubakar encaixou nos centrais adversários e Tello procurou, constantemente, desequilibrar partindo do flanco esquerdo, numa fórmula que raramente foi eficaz durante os primeiros 45 minutos.
Acresce a tudo isto erros graves do ponto de vista defensivo, como o de José Angel no lance do primeiro golo, e um aproveitamento total dos alemães que, sem justificarem, construíram uma tranquila vantagem de dois golos.
Pelo meio, Aboubakar ainda chamou Sommer, guarda-redes dos alemães, a jogo com um remate de primeira que acabou por ser o melhor esboço portista durante o primeiro tempo.
Aboubakar sabe o caminho para o golo
Os dragões promoveram alterações para a etapa complementar e a equipa respondeu afirmativamente com um golo nos instantes iniciais de Aboubakar, dando a melhor sequência a uma boa iniciativa de Silvestre Varela no flanco direito.
O golo deu ânimo à formação de Julen Lopetegui que continuou a jogar mais próxima da área adversária, mas não foi capaz de efetivar os sustos que, ocasionalmente, foram pairando sobre a área contrária.
A equipa subiu linhas e expôs-se do ponto de vista defensivo, permitindo saídas rápidas aos germânicos como aconteceu no lance em que Herrmann apareceu na cara de Casillas para uma grande intervenção do internacional espanhol.
O Mönchengladbach deixou de gerir o jogo para focar-se (apenas) no resultado e foi congelando o ritmo, saindo para o ataque apenas em explosões dos seus homens mais adiantados.
Sucederam-se as substituições e o ritmo de jogo, obviamente, ressentiu-se e inviabilizou uma recuperação portista.
Primeira derrota azul e branca da pré-temporada, perante um adversário que enquadrou três remates na baliza e marcou dois golos. Fica uma boa capacidade de resposta à adversidade, mas, sobretudo, uma exposição ao erro que pode ser fatal.
FICHA MÖNCHENGLADBACH-FC PORTO
Após dois triunfos confortáveis, diante de Fortuna Sittard (1-5) e Duisburgo (2-0), o estágio na Alemanha marca um elevar da fasquia e medir de forças com emblemas mais cotados no panorama do futebol europeu.
Julen Lopetegui apresentou um onze com quatro médios puros e isso ofereceu à equipa capacidade na posse de bola, mas retirou-lhe explosão e capacidade de decisão no último terço do terreno.
Aboubakar encaixou nos centrais adversários e Tello procurou, constantemente, desequilibrar partindo do flanco esquerdo, numa fórmula que raramente foi eficaz durante os primeiros 45 minutos.
Acresce a tudo isto erros graves do ponto de vista defensivo, como o de José Angel no lance do primeiro golo, e um aproveitamento total dos alemães que, sem justificarem, construíram uma tranquila vantagem de dois golos.
Pelo meio, Aboubakar ainda chamou Sommer, guarda-redes dos alemães, a jogo com um remate de primeira que acabou por ser o melhor esboço portista durante o primeiro tempo.
Aboubakar sabe o caminho para o golo
Os dragões promoveram alterações para a etapa complementar e a equipa respondeu afirmativamente com um golo nos instantes iniciais de Aboubakar, dando a melhor sequência a uma boa iniciativa de Silvestre Varela no flanco direito.
O golo deu ânimo à formação de Julen Lopetegui que continuou a jogar mais próxima da área adversária, mas não foi capaz de efetivar os sustos que, ocasionalmente, foram pairando sobre a área contrária.
A equipa subiu linhas e expôs-se do ponto de vista defensivo, permitindo saídas rápidas aos germânicos como aconteceu no lance em que Herrmann apareceu na cara de Casillas para uma grande intervenção do internacional espanhol.
O Mönchengladbach deixou de gerir o jogo para focar-se (apenas) no resultado e foi congelando o ritmo, saindo para o ataque apenas em explosões dos seus homens mais adiantados.
Sucederam-se as substituições e o ritmo de jogo, obviamente, ressentiu-se e inviabilizou uma recuperação portista.
Primeira derrota azul e branca da pré-temporada, perante um adversário que enquadrou três remates na baliza e marcou dois golos. Fica uma boa capacidade de resposta à adversidade, mas, sobretudo, uma exposição ao erro que pode ser fatal.
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